quarta-feira, 23 de junho de 2010

Notícias da 9ª Oficina para Inclusão Digital

mudança na programação

A atividade Carta de Brasília – espaço da Sociedade Civil, ocorrerá às 9h, no dia 24/06, quinta-feira, na sala 6, do Centro de Eventos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC). A discussão foi adiada a pedido da sociedade civil

Ao vivo

Assista agora plenária sobre o programa Telecentros.BR na TV Serpro: http://www.tv.serpro.gov.br/ na 9ª Oficina para Inclusão Digital.

Grupo cultural fecha primeiro dia do evento

Foto: Paulo Negreiros

O Grupo Se Estrelo e o Fuá do Terreiro animou o público ao fim das atividades do primeiro dia da 9 Oficina Digital. Idealizado pelo publicitário pernambuco, Tico Magalhães, há seis anos o grupo se uniu com a proposta de criar um identificador cultural em Brasília. Tico é radicado em Brasília e com os colegas de grupo criou seu próprio mito e leva em suas apresentações elementos do cerrado para o imaginário popular. Criou também um som próprio, uma batida de tambor peculiar batizada pelo grupo de Samba Pisado.

Formado por importantes tradições, principalmente os Maracatus e o Cavalo-Marinho, o Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro traz um novo circo de rua, unindo o terreiro e o picadeiro numa singular e moderna brincadeira – uma manifestação original de grande importância para renovação da cultura popular brasileira.


Presidente da Dataprev faz balanço da Oficina

Foto: Paulo NegreirosDurante a cerimônia de abertura da 9ª Oficina para Inclusão Digital, Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, órgão responsável pela coordenação do Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, fez um balanço da história da Oficina. “Em 2000 foi iniciada uma onda de estruturação de políticas públicas de inclusão digital no País. No ano seguinte o governo, junto com várias organizações, entrou neste debate e daí nasceu a iniciativa”.

Rodrigo demonstrou satisfação com a realização do evento e com o público, que já tinha mais de 1220 inscritos até o dia da abertura. “Este momento representa uma vitória por tudo aquilo que já foi conquistado e por tudo aquilo que ainda será realizado no que se refere à inclusão digital no Brasil”.

Governo assina termo de cooperação com telecentros

Foto: Paulo Negreiros

O Governo Federal assinou nesta terça-feira, durante a abertura da 9ª Oficina para Inclusão Digital, o primeiro termo de cooperação técnica do programa Telecentros.BR com as instituições selecionadas.

Participaram da assinatura do memorando representantes das 63 entidades que tiveram suas propostas aprovadas. As instituições escolhidas receberão equipamentos de informática, novos e recondicionados, mobiliário, conexão à internet banda larga, cursos de formação e bolsas para monitores, que serão selecionados entre moradores da própria comunidade.

A coordenadora executiva do Telecentros.BR no Ministério do Planejamento, Cristina Mori, disse que este momento foi resultado das outras oito oficinas realizadas até hoje. “Discutimos bastante nessas nove edições. Os telecentros sempre reivindicaram apoios e enfim conseguimos coordenar e organizar apoiadores e entidades para viabilizar uma rede que sustente os telecentros. Esse foi apenas o pontapé inicial. Espero que esse memorando seja apenas o começo para a inserção de outros projetos de sucesso”, explicou.

O coordenador-geral de acompanhamento de projetos especiais do Ministério das Comunicações, Carlos Roberto Paiva, revelou que o ministério pretende encontrar meios para que todos os telecentros do Brasil, não apenas os participantes do projeto, possam ser agraciados com bolsas para monitores. “Essa é uma oportunidade de tentarmos diminuir o gargalo de pessoal, que é um dos maiores problemas enfrentados pelos telecentros no Brasil”, disse Carlos Roberto. Reportagem: Jirlan Biazatti.

Plano de banda larga vai ampliar concorrência, diz Telebrás

Foto: Paulo NegreirosO presidente da Telebrás, Rogério Santanna, afirmou nesta terça-feira, 22, que o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) vai ampliar a concorrência no mercado de internet de alta velocidade, hoje dominado por cinco grupos – Oi, Net/Embratel, Telefônica, CTBC e GVT, que juntos são responsáveis por 94,6% dos acessos.

“Vamos oferecer a rede para que outras empresas possam oferecer o serviço mais barato e estabelecer um padrão de qualidade. Nosso objetivo é disponibilizar a rede de fibra óptica da Eletrobras e da Petrobras para que pequenos provedores vendam o serviço ao consumidor final por até R$ 35. Nos lugares onde não houver empresas interessadas, nós vamos oferecer diretamente”, disse Santanna, durante plenária na 9ª Oficina para Inclusão Digital, em Brasília.

Segundo o presidente da Telebrás, o PNBL, cuja meta é expandir de 11,9 milhões para cerca de 40 milhões o número de domicílios com esse tipo de conexão até 2014 a um preço máximo de R$ 35, já provoca efeitos positivos para os consumidores. “Algumas empresas já anunciaram que vão ampliar o serviço para mais municípios e já baixaram os preços para os usuários”.

O investimento total no PNBL é estimado em R$ 13,5 bilhões, incluindo desonerações tributárias, programas de pesquisa e desenvolvimento, capitalização da Telebrás, aquisição de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional com condições diferenciadas e linhas de crédito para micro, pequenos e médios prestadores de serviços de telecomunicações e lan houses.

Rogério Santanna também falou sobre as críticas que o governo vem recebendo por entrar no mercado de banda larga. Segundo ele, o real motivo da polêmica é a possibilidade da convergência digital dos serviços de comunicação. “Uma série de recursos que são muitos rentáveis vão deixar de ser. Os interessados querem proteger seu mercado e é daí que vem a reação ao plano. Esse é o grande debate que iremos enfrentar”, afirmou. Reportagem: Fabrício Zago.

“Banda larga é cara e muito lenta”, diz assessor da Presidência

Foto: Cezar AlvarezMercado bastante irregular, que privilegia poucas regiões do país, com um serviço caro e muito lento. Essa foi das conclusões da plenária do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na 9ª Oficina para Inclusão Digital, nesta terça-feira, em Brasília.

“A política de comunicação não pode ser exclusividade do Estado, mas o Estado deve fazer a regulação com todos os seus instrumentos. O Brasil tem uma banda larga para poucos, concentrada, cara e muita lenta. Temos que melhorar o serviço e incentivar a competição para baixar o preço para os consumidores”, afirmou Cezar Alvarez, assessor da Presidência da República na área de inclusão digital.

De acordo com o plano de gestão da Telebrás, empresa responsável pelo PNBL, serão interligadas ao sistema esse ano Brasília, Recife, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Natal, Belo Horizonte, São Paulo, Palmas, Aracaju, Goiânia, Maceió, São Luís, Teresina, Vitória, João Pessoa e outras 100 cidades do Nordeste e Sudeste.

A relação dos municípios que serão atendidos pelo PNBL esse ano será definida pelo Fórum Brasil Conectado, que será instalado nesta quarta-feira, 23, em Brasília, com 50 representantes do governo, sociedade e iniciativa privada. Reportagem: Fabrício Zago.

Um comentário:

  1. Estar de parabéns o governo Brasileiro., por esta iniciativa, afinal o nosso Brasil precisa de projetos como esse para que o povo de uma camada humilde tenha acesso a internet, pois só com a informatização,tecnologia, o qual se refere este projeto., que é, a banda larga, o país mostra o que é democracia diante desta inclusão digital., avançando e ajudando também as lan houses que são pequenos empreendores e prestadores de serviços. Presidente Lula, Presidente da Telebrás Rogerio Santana só temos a parabeniza-los e agradecelos.

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