sexta-feira, 25 de outubro de 2013



Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013

Prorrogadas até o dia 01 de novembro de 2013 as inscrições para o Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013, que tem por objetivo ampliar o acesso à informação, à leitura e ao livro.
Serão selecionadas 100 (cem) propostas e cada uma delas receberá um prêmio de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais) brutos.
O Edital dá a oportunidade para que as instituições, ou pessoas físicas responsáveis por Bibliotecas Comunitárias, ou Pontos de Leitura, apresentem uma proposta dentro de um dos 6 (seis) eixos abaixo relacionados:
Eixo 1 – Ação Cultural - manutenção de ações culturais regulares, ou criação de novas ações culturais voltadas para a dinamização dos espaços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 2 – Aquisição de Bens – aquisição de acervo, mobiliário e equipamentos para a qualificação dos espaços e serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 3 – Serviços – organização e tratamento do acervo e, informatização dos serviços de controle e empréstimo dos livros da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 4 – Formação de pessoal – capacitação de funcionários e gestores para atividades específicas no campo da leitura, da biblioteconomia e da gestão de espaços culturais, com vistas a qualificação dos serviços prestados pela Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 5 – Mobilização – ações de envolvimento e mobilização da comunidade na gestão da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 6 – Manutenção – manutenção do espaço e dos serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura
- Anexo I: Formulário de Inscrição Pessoa Física – Preenchimento no Sistema Salic Web
- Anexo II: Formulário de Inscrição Pessoa Jurídica - Preenchimento no Sistema Salic Web
- Anexo III: Declaração de Funcionamento (PF) – Deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e inserido no Sistema Salic Web durante o processo de inscrição
- Anexo IV: Declaração de Funcionamento (PJ) - Deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e inserido no Sistema Salic Web durante o processo de inscrição
- Anexo V: Roteiro de Projeto Técnico - Preenchimento no Sistema Salic Web
- Anexo VI: Formulário de Recurso – Para recurso, deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e inserido no Sistema Salic Web durante o processo de inscrição
- Anexo VII: Declaração Item 14.1 do Edital - Deve ser preenchido, impresso, assinado pelo proponente e enviado pelo Correio somente pelas Instituições selecionadas, conforme item 14.1 do edital.
Dúvidas devem encaminhadas para o e-mail: editalbc2013@bn.br.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013


Cursos rápidos e gratuitos, no Museu Vivo da Memória Candanga


cursos rápidos e gratuitos, no Museu Vivo da Memória Candanga Lugar de patrimônio, história e arte popular, o Museu Vivo da Memória Candanga reforça sua vocação para o incentivo e a preservação dos saberes e fazeres com uma série de cursos, todos gratuitos. São atividades nas áreas de: tecelagem, costura, gravura, cerâmica, papel e meio ambiente. Esse último direcionado aos 5Rs que compõem a maneira política e ecologicamente correta do bem viver: reciclar, reutilizar, reduzir, repensar e recusar. OFICINAS GRATUITAS EM NOVEMBRO E DEZEMBRO Várias linguagens da expressão artística e artesanal em cursos rápidos e gratuitos, no Museu Vivo da Memória Candanga Lugar de patrimônio, história e arte popular, o Museu Vivo da Memória Candanga reforça sua vocação para o incentivo e a preservação dos saberes e fazeres com uma série de cursos, todos gratuitos. São atividades nas áreas de: tecelagem, costura, gravura, cerâmica, papel e meio ambiente. Esse últimodirecionado aos 5Rs que compõem a maneira política e ecologicamente correta do bem viver: reciclar, reutilizar, reduzir, repensar e recusar. Cada um em sua dinâmica, os cursos terão carga horária variada, distribuídas em encontros semanais, em horário matutino e vespertino, em dias úteis ou aos sábados, nas casas-oficinas do Museu Vivo da Memória Candanga. As atividades desta etapa se iniciam em novembro e seguem até dezembro, retornando em 2014 com novas turmas e ampliação das linguagens oferecidas. Para o ano que vem ainda se realizarão oficinas nas áreas de audiovisual, reciclagem de vidro, madeira e de outros aspectos relacionados ao meio ambiente. Indicados para jovens e adultos, os cursos marcam parceria entre o GDF e o Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, que trabalha na implantação de Centros Vocacionais Tecnológicos. Espaços de promoção de ações que fortalecem os saberes culturais por meio de atividades de iniciação e aperfeiçoamento. A ideia é que a produção qualificada de artefato cultural indique caminhos profissionais e contribua com a geração de renda ao aprendiz, morador do Distrito Federal e Entorno, promovendo ainda a identificação e valorização da cultura da região. Os vários cursos selecionados serão ministrados por profissionais de reconhecida experiência na área, professores preparados para disseminar conhecimento ao mesmo tempo em que se prontificam a trocar experiências com os demais envolvidos nas atividades. Tecelagem São muitos os tipos e as finalidades do tear. O chamado Tear de Pente Liço, por exemplo, é apropriado para a confecção de tapetes, mantas, panôs, cortinas, chales, bolsas e almofadas, entre outros produtos. O curso deste tipo de tear será coordenado pela tecelã Guaraciaba da Silva Monteiro e é indicado para pessoas que tenham o nível intermediário na tecelagem. Também indicado para nível intermediário, a artesã Nilde França vai trabalhar com Tear de Pedal (padronagem).A meta é a exploração da tecelagem artesanal neste tipo de tear que propicia a exploração de padrões diversos como: desenhos, formas, e listras no tecido. Os que querem conhecer essa tradicional forma de confecção têxtil também podem optar pela oficina de Teares Básicos.Ana Izaura Rodriguesvai apresentar aos alunoso histórico da tecelagem; contextualização cultural, classificação e nomenclatura; conhecimento de fios e fibras, urdidura e trama; pontos, amostra de pontos; possibilidades plásticas e acabamento para múltiplos teares. Dos mais complexos aos mais simples, como o tear de pregos. Costura Criativa As variadas formas de cortar e costurar estarão em destaque no curso Recorte e Costura. Em aulas práticas e teóricas, Rosângela Moreira da Silva Buerger vai trabalhar as principais noções de modelagem, corte e costura. Os participantes vão aprender a escolher e comprar um tecido, prepará-lo, cortá-lo e confeccionar uma peça. Gravura Cologravura é a modalidade alternativa de gravura que será enfocada no curso Gravura e suas Possibilidades, no qual a artista plástica Nana de Sousa vai explorar matrizes construídas com materiais não convencionais como: barbante, papel alumínio, papelão, gesso e acrílico. Cerâmica Uma das mais tradicionais oficinas do Museu Vivo da Memória Candanga é a do Barro. Em funcionamentohá mais de vinte anos, sob coordenação do professor e ceramista Nicodemos Farias, é hoje referencia no Distrito Federal e Entorno, atendendo toda a demanda de queima, consultoria, manutenção e construção de fornos. Neste sentido, é natural que nessa etapa de novas atividades o curso de cerâmica receba várias demandas. Artista plástica e fotógrafa, Nádia Bacin vai trabalhar o Desenvolvimento de Peças Cerâmicas. Apaixonada pela argila, Nádia pretende apresentar, aos alunos de nível intermediário, etapas da construção de peças; do conceito inicial ao acabamento de produtos utilitários, decorativos ou artísticos. Especialista em cultura visual, com mais de 20 anos de prática com a cerâmica, Paulo de Paula vai coordenar uma classe destinada a trabalhar Massas Cerâmicas e Fornos. A ideia é reunir pessoas sem experiência com argila para juntos compreenderem todo o processo de produção e queima de peças. Paulo de Paulatambém vai conduzir curso de iniciação a Engobes e Vidrados. Engobe é a camada de argila branca ou colorida usada para tornar a superfície cerâmica mais lisa. Vidrados são substancias vitrificáveis usadas para impermeabilizar e/ou decorar, assim como o verniz. Além de ensinar essa técnica, o professor pretende fazer com que o aluno tenha conhecimentos teóricos sobre o assunto. A oficina do barro também será o espaço onde o professor John Du vai ensinar técnicas de modelagem para pessoas que queiram aperfeiçoar o saber. O curso Modelagem e Torno – Avançado vai dar ao participante a oportunidade de planejar, criar e confeccionar peças utilitárias, artísticas ou decorativas, utilizando modelagem manual. Já os que têm conhecimento básico poderão se inscrever no curso de Modelagem e Torno – intermediário a ser coordenado pelo professor Nilton Dionísio do Couto. Também conhecido como Zinho, o mestre pretende que o aluno participe das sete etapas do processo, indo desde a identificação dos equipamentos e ferramentas, ao preparo da argila, modelagem, estruturação de peças, o acabamento, a secagem e queima. Há também curso destinado a aqueles que pretendem se inteirar sobre a técnica. Quem vai ministrar Modelagem e Torno – Iniciação é Silvio da Silva Santos. Ele pretende que o aluno compreenda as muitas etapas do processo cerâmico indo do preparo da argila a modelagem manual, em torno elétrico até o processo final de acabamento, secagem e queima. Meio Ambiente: Repensar, Recusar, Reciclar, Reutilizar e Reduzir Maria Cecilia Segré vai ministrar para iniciantes o curso denominado 5Rs. O foco é a sustentabilidade e os inscritos serão motivados a Repensar, Recusar, Reciclar, Reutilizar e Reduzir, por meio da fabricação de papel, do tingimento natural de tecidos, de formas alternativas de encadernação, fabricação de luminárias a partir de sobras vegetais e da confecção de utilidades domesticas a partir de materiais descartados. Ainda dentro dos preceitos da maneira ecológica e politicamente correta de viver, a professora Edna Farah Siqueira também vai conduzir uma turma batizada 5Rs. Nela, o público vai trabalhar formas de Repensar, Recusar, Reciclar, Reutilizar e Reduzir focados nos resíduos orgânicos, sobretudo no reaproveitamento alimentar. Papel Pessoas com habilidade para lidar com papel poderão se inscrever nos cursos de Cartonagem. Em duas etapas, professora Eugenia Brandão vai trabalhar em dois módulos distintos. O primeiro abordando questões introdutórias como: processo criativo, desenhos, técnicas, moldes e material. Na segunda etapa entram questões da prática deste fazer como: construção de caixas, capa de livros, suporte para lápis, joias e até encadernação. Ainda na seara do papel, o Museu Vivo da Memória Candanga oferece a oficina de Papel Reciclado e Fibra Pura. A professora Márcia Nogueira pretende capacitar o participante por meio de explanação teórica e exercícios práticos, em técnicas de desenvolvimento e produção de papel artesanal utilizando aparas de papel e fibra de sisal. Todas as oficinas são gratuitas e os interessados devem efetuar suas inscrições de preferência pessoalmente na Casa Marrom, do Museu Vivo da Memória Candanga, na Via Epia Sul, lote D, de segunda a sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Também é possível inscrever-se pelos telefones: 3301- 3590 e 3327-4405, mas neste caso a vaga só será efetivada caso não surjam interessados requerendo-as pessoalmente. Mais Informações: 61- 3301-3590/ 3327-4405 Serviço: TECELAGEM Tear de Pente Liço Intermediário De 04 a 20 de novembro 2ª a 6ª-feira 9h às 12h e das 14h às 17h 72 horas aula 06 vagas Professora: Guaraciaba Monteiro Tear de Pedal (padronagem) Intermediário De 02 a 20 de dezembro 2ª a 6ª. 14h às 17h 45 horas/aula 06 vagas Professora: Nilde França Teares Básicos Iniciação De 08 de novembro a28 de dezembro 6ª-feiras e sábados 14h às 17h 45 horas/aula 10 vagas Professora Ana Izaura Serviço: COSTURA Utilização de Tecidos – Recorte e Costura Iniciação De 05 de novembro a 24 de dezembro 3ª e 5ª feira 9h às 12h 45 horas/aula 08 vagas Professora: Rosangela Buerger Serviço: GRAVURA Gravuras e suas Possibilidades Iniciação De 04 de novembro a 23 de dezembro Segundas-feiras 9h às 12h 24 horas/aula 10 vagas Professora: Nana de Souza Serviço – CERÂMICA Desenvolvimento de peças Cerâmicas Intermediário De 04 de novembro a 11dezembro. 2ª e 4ª feiras 09h às 12h e das 14h às 17h 72 horas/aula 10 vagas. Professora: Nadia Bacin. Massas cerâmicas e Fornos Iniciação De 05 de novembro a 19 de dezembro 3ª e 5ªfeira 09h às 12h 45 horas/hora 15 vagas Professor: Paulo de Paula Engobes e Vidrados Iniciação De 06 de novembro a 21 de dezembro 4ª e Sábado 14h às 17h 45 horas/aula 10 vagas Professor: Paulo de Paula Cerâmica – Modelagem avançada Avançado De 05 de novembro a 23 de dezembro 3ª e 5ª feiras 14 h às 17h 45 horas/aula 15 vagas Professor : John Du Modelagem e Torno Intermediário De 04 de novembro a 09 de dezembro 2ª, 4ª e 6ª feiras 9h às 12h 45 horas/aula 10 vagas Professor: Nilton Dionísio do Couto (Zinho) Modelagem e Torno Iniciação De 05 de novembro a 12 de dezembro 3ª e 5ª Das 9h às 12h e das 14h às 17h 72 horas/aula 10 vagas Professor: Silvio da Silva Santos Meio Ambiente Serviço: Repensar, Recusar, Reciclar, Reutilizar e Reduzir 5R – RECICLAR, REUTLIZAR, REDUZIR, REPENSAR E RECUSAR Iniciação De 04 de novembro a 15 de dezembro 2ª, 4ª, 5ª e 6ª feiras 14h às 17h 72 horas/aula 15 vagas Professora: Mª Cecília Segré. 5R – RECICLAR, REUTLIZAR, REDUZIR, REPENSAR E RECUSAR Iniciação De 04 de novembro a 15 de dezembro 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feiras Das 9h às 12h 72 horas/aula 20 vagas Professora: Edna Farah Siqueira Serviço: PAPEL Cartonagem I Intermediário De 06 a 29 de novembro 4ª e 6ª 9h às 12h 21 horas/aula 15 vagas Professora: Eugenia Brandão Cartonagem II Intermediário De 04 a 21 de dezembro 4ª e 6ª feiras 9h às 12h 21 horas/aula 15 vagas Professora: Eugenia Brandão Papel Reciclado e de Fibra Pura Iniciante De 04 de novembro 10 de dezembro 2ª, 3ª e 5ª feiras 9h às 13h 69 horas/aula 15 vagas Professora: Márcia Nogueira.

terça-feira, 22 de outubro de 2013


Oficina de Teatro de graça para jovens de Santa Maria/DF, Estrutural/DF, Brasília/DF e Paranoá/DF

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A Associação Artística Mapati, seleciona nova turma ainda em 2013, composta de jovens entre 16 a 29 anos, cuja famílias ganhem até 4 (quatro) salários mínimos e que sejam residentes nas regiões administrativas de Santa Maria/DF, Estrutural/DF, Brasília e Paranoá/DF para participarem de oficina de iniciação teatral com mensalidade franca patrocinada pelo Fundo de Apoio a Cultura – FAC.
O pré-requisito é gostar de arte e ter compromisso.
O início será imediato e são 20 (vinte) vagas para cada região administrativa.
Interessados devem encaminhar e-mail para:

domingo, 20 de outubro de 2013

É preciso entender as redes e as ruas

Confira trechos da entrevista com Laymert Garcia dos Santos, professor de Sociologia da Unicamp, na edição 127 de Fórum. Para ele, o conflito de classes, em escala global, começa a acontecer no meio digital
Por Glauco Faria e Igor Carvalho
“O caso Snowden é o último elo de uma cadeia que vem vindo de várias outras que já entenderam o enorme potencial das redes, de politizar as questões simplesmente pela circulação dos fluxos de informação. Por quê? Porque se o Estado e o mercado podem saber tudo sobre a população, explorando isso do ponto de vista do controle, por outro lado os movimentos também podem.” A ponderação é de Laymert Garcia dos Santos, doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Paris VII e professor titular do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, e remete à importância de se debater o funcionamento das redes e sua relação com as ruas, algo que veio à tona com as manifestações de junho no Brasil.
Para Laymert, o advento do Wikileaks fez com que se prestasse mais atenção sobre quais informações as elites gostariam que não fossem reveladas. “O conflito de classes, em escala global, começa a acontecer nas redes, porque existe uma política de controle e hierarquização da informação nas redes, e, do outro lado, há gente trabalhando para a desobstrução dos canais”, afirma. “E isso é democracia, porque se você começa a fazer todo o fluxo de informação passar, as pessoas ficam sabendo o que os de cima não querem que elas saibam.” Confira abaixo trechos da entrevista, que está na edição 127 de Fórum.
Fórum – Dentro dessa sua ideia de entender o digital como o futuro e remetendo um pouco às manifestações. Nós tínhamos esse setor do Gil, com o Juca Ferreira, no governo Lula, que tinha esse entendimento muito claro do papel da tecnologia aliada à cultura. Mas as manifestações também não mostraram para certos setores que estão analógicos demais? Ou seja, nossos partidos de esquerda, muitos sindicatos e movimentos sociais não tratam desse tema ainda.
Laymert – Concordo plenamente com a análise que você faz, tem uma questão que para mim é complicada, a incapacidade que governos do PT tiveram em lidar com a questão da mídia. De certo modo, ela permaneceu intocada, até quando houve momentos em que alguma coisa de mais forte poderia ter sido feito, quando a Globo fez uma aposta errada no mercado financeiro e entrou em uma situação de crise. Ali havia um flanco aberto, mas o governo Lula foi lá e bancou, sem colocar condições.
Isso continua até hoje. Em parte, isso se deve ao fato de a esquerda brasileira nunca ter feito a crítica de fundo da mídia. E nem da tecnologia. A posição de esquerda de partidos, sindicatos etc. é de que os meios são neutros e tudo depende de quem se apropria dessa técnica e, portanto, quando chegar o momento de a esquerda estar no poder, se faz uma inversão de signos. Isso é o máximo que a esquerda pensou sobre essa questão, e há muitos anos venho pensando e batalhando por um outro entendimento, porque não é possível você considerar a tecnologia como algo meramente instrumental, quando ela modifica completamente todos os tipos de relação. A tecnologia, sobretudo depois da virada cibernética, mudou a vida, o trabalho e a linguagem. Ou seja, mudaram as relações. Nessas condições, se você não fizer uma crítica de fundo, vai acabar fazendo aquilo que critica em seu adversário, vai fazer isso achando que colocou um conteúdo de esquerda, mas as práticas serão as mesmas. Assim, vai ser tão manipulatório e antidemocrático quanto antes e, de certo modo, desconhecendo o próprio potencial que a tecnologia traz.
Por exemplo, voltando um pouco, há uma questão que me espantou, que mostra como se pode ao mesmo tempo estar no jogo não sabendo que se está no jogo. Nas grandes manifestações, em junho, todo mundo se volta para o Estado para ver qual será a reação deste Estado. A Dilma vai para a televisão e faz uma proposta de uma Assembleia Constituinte específica para a reforma política. Ela deu uma resposta política que era absolutamente crucial, porque respondeu a uma demanda de poder dos movimentos nas ruas, com algo que ampliava a participação em poder, já não seria o Congresso o ator principal dessa operação. E foi interessantíssimo, bastante elucidativo, porque, ao fazer essa proposta, os conservadores e a classe política inteira se mobilizaram para boicotá-la, primeiro para transformá-la em um plebiscito para que nada acontecesse. Esses setores estão no seu papel, quem não está em seu papel são os manifestantes, que pediam mais poder e, quando você tem a autoridade máxima do Estado acenando e dizendo: “Vamos nessa?”, o outro lado não responde. Não houve manifestações para isso e nem um entendimento sobre o que significava esse gesto. Ouvi gente dizendo: “Ah, mas era um cálculo político”. Não importa. As ruas emitiram um sinal, e a Dilma emitiu um outro sinal em resposta num sentido de ampliação da democracia como nunca havia acontecido. Os setores da direita imediatamente souberam ler o que estava em jogo, e os manifestantes não souberam. Por quê? Despolitização? Não souberam avaliar? O que aconteceu? Isso me fez pensar que as reivindicações do movimento são restritas, de certa maneira têm um certo fôlego, que não é muito grande, e sendo atendidas algumas reivindicações, você consegue esvaziar. De qualquer maneira, se perdeu uma oportunidade naquele momento, havia uma abertura para uma potência, que não se concretizou.
Para mim, essa perda de oportunidade diz muito sobre a leitura de campos de forças e do entendimento sobre o que é este jogo de forças. Em relação às novas tecnologias, para o PT, para os sindicatos e movimentos sociais, ainda não caiu a ficha da sua importância e que isso pode ser trabalhado de uma outra lógica, colocando em xeque políticas de controle global. O caso Snowden é o último elo de uma cadeia que vem vindo de várias outras que já entenderam o enorme potencial das redes, de politizar as questões simplesmente pela circulação dos fluxos de informação. Por quê? Porque se o Estado e o mercado podem saber tudo sobre a população, explorando isso do ponto de vista do controle, por outro lado os movimentos também podem, e isso o Wikileaks começou a fazer, a prestar atenção sobre quais informações os super-ricos querem suprimir. O conflito de classes, em escala global, começa a acontecer nas redes, porque existe uma política de controle e hierarquização da informação nas redes, e, do outro lado, há gente trabalhando para a desobstrução dos canais. E isso é democracia, porque se você começa a fazer todo o fluxo de informação passar, as pessoas ficam sabendo o que os de cima não querem que elas saibam. É o que está acontecendo com o Snowden de novo. Isso a própria tecnologia permite como a lógica de funcionamento em rede auxilia na distribuição da informação. O que as pessoas não entendem de jeito nenhum é que a informação é a diferença que faz a diferença, e também é o valor do capitalismo contemporâneo.
Quando a informação se tornou valor, e isso começou na década de 1970, a questão se colocou: “Como ganhar dinheiro com a informação?”. Porque a informação não tinha preço. Foi reelaborada e inventada uma coisa que se chama direito de propriedade intelectual, que não é só uma extensão do direito autoral e do direito de invenção da propriedade industrial, é muito mais do que isso. É o que alguns especialistas chamam de “a última enclosure”, o último cercado que começou na Inglaterra com o começo do capitalismo, quando se cercou a terra. Agora vamos criar um que vai cercar essa unidade mínima que é a diferença que faz a diferença, para garantir a exploração desse valor como unidade mínima, e, ao mesmo tempo, com um alcance global. A lógica das redes, de seu funcionamento e aperfeiçoamento, é colaborativa, e, sendo colaborativa, ela escapa, é da sua própria lógica que as informações circulem. Se não circulam é porque começam a colocar gargalos para cercar e fazer a captura dentro do sistema que permite que isso vire uma propriedade. A esquerda ainda não entendeu o alcance que isso tem como luta política. Se pegarmos, por exemplo, esse sistema anglo-americano de espionagem, porque são americanos, mas os ingleses estão acoplados, como eles chamam as primeiras operações por meio desses sistemas? Vão dar os nomes das primeiras batalhas imperialistas, tanto dos EUA quanto da Inglaterra. Por quê? Porque começou, em outro plano, um outro tipo de imperialismo, e se você não estiver preparado para lutar neste outro plano, como vai perceber o que está em jogo? Existe uma guerra, hoje, no mundo digital, mas  é real também porque a dimensão virtual da realidade é tão real quanto a física. Mas a ficha ainda não caiu que esse conflito está lá, e é claro que isso precisa ser entendido, se tornar uma questão política de ponta. Ainda não vi as pessoas se mobilizando para defender o marco regulatório da internet; inclusive, se a gente fizer isso, ou vier a fazer num futuro próximo, vamos ser modelo para outros países que estão com o mesmo problema. Mas precisamos fazer.
Não se faz democracia sem informação, e a maneira de fazer democracia atualmente é expondo, para os ricos, aquilo que eles fazem para o resto da população. Se eles podem fazer tudo e levantar tudo sobre a população, e estão o tempo inteiro se protegendo e protegendo essa informação, sobretudo para destruir aquilo que não deve ser conhecido, os caras que aparecem, de certa maneira, e levantam esse movimento, mostram como essa lógica de captura funciona, estão trabalhando para uma desobstrução de canais, algo absolutamente fundamental. Só pela desobstrução de canais e por uma luta entendendo o que é a propriedade intelectual e o que é fechar a informação para uma apropriação é que você vai poder lutar no futuro, porque não se pode mais voltar para trás. Quando se observa a geração de agora, de 20 anos, eles não conseguem nem lembrar, aliás, nem conseguem saber o que é o mundo sem internet. Nós também não. Algum de nós consegue viver sem internet? Claro que não.
Parte da esquerda ainda não percebeu o potencial politizador que se encontra nas redes (Foto Igor Carvalho)
Fórum – Esse campo, esse fluxo das redes, já se constituiu num campo de batalha para as grandes potências, para o grande capital também, mas muita gente, inclusive da esquerda, ainda não captou isso. A gente pode dizer hoje que as redes e as novas tecnologias são essa nova expressão da luta de classes, só que ninguém enxergou ainda?
Laymert – Não é que há um determinismo tecnológico, não é essa a questão, se essas máquinas existem é porque as forças produtivas se desenvolveram a ponto de criar essas máquinas. Mas elas colocam a luta política em outro patamar, e esse outro patamar não pode mais deixar de ser levado em conta porque a luta vai se passar lá. Não só lá, mas não é possível entender as ruas hoje, no Brasil e em outros países, sem entender o binômio redes e ruas, com suas especificidades. O modo como o movimento se dá nas redes não é exatamente o mesmo que se dá nas ruas, a relação rede-rua é que tem de ser pensada junto, na sua articulação, e isso é política. Chamo isso de tecnopolítica porque não é mais possível pensar a política sem a tecnologia junto. Estamos vendo agora na política internacional, em que se discute aquilo que se passa nas redes.
Fórum – Mas ela ainda é excludente…
Laymert – Claro que é excludente, e se você quiser expandir a democracia política no país, tem de ter banda larga pra todo mundo e com preço acessível, mas tem de ser uma política de Estado. Já devia haver uma diretriz nesse sentido, porque o acesso às comunicações no Brasil é muito caro, não só a banda larga como a telefonia celular é extremamente cara para uma qualidade ruim, a relação qualidade-preço é absurda, e isso revela que existe muito caminho para ser trilhado aqui. É preciso garantir o acesso para a população, mas também trabalhar a educação digital dessas pessoas, e acho que foi isso que o Gil sacou, que podia fazer uma relação entre riqueza cultural e um povo sem acesso. O mais importante é abrir canais novos, e o potencial que a pessoa tem na periferia encontra uma maneira de realizar aquilo, não se torna só um consumidor de uma cultura que vem de cima para baixo. É uma diferença enorme. E até a dependência em relação à mídia velha vai sendo cada vez menor.
Fórum – Em relação à educação, existe também a questão do trabalho imaterial, que começa a ganhar importância; não sei se é possível isolar, mas como isso modifica a luta dos trabalhadores, dos sindicatos e como entra a questão educacional nesse sentido?
Laymert – A virada cibernética começou nos anos 1950 nos laboratórios, e nos anos 1970, as máquinas inteligentes começaram a entrar, com os computadores pessoais, em todos os setores, na vida social, na produção, em tudo. Houve uma alteração que é crescente, e cada vez mais profunda, da vida e do trabalho das pessoas, afetou o modo como se trabalhava, instaurando o que muitos chamam, inclusive, de crise da sociedade de trabalho. Porque as máquinas começaram a substituir não só a força física, como era no século XIX, com as máquinas a vapor substituindo quem fazia a força motora, mas passou a fazer todo tipo de trabalho que não é o de invenção, que a máquina não é capaz de criar ela própria. Fora esse trabalho, a substituição do trabalhador pela máquina é cada vez maior, tanto que vemos, desde que isso começou, um paradoxo enorme no qual todos os governos do mundo dizem que precisam aumentar o nível de emprego, e fomentam políticas que substituem os humanos pelas máquinas. Você diz o tempo todo que vai lutar pelo aumento do emprego e, ao mesmo tempo, implanta uma política que elimina o trabalhador e põe uma máquina no lugar dele.
Claro que não é culpa das máquinas, e sim das relações sociais, pois se elas ocupam o lugar dos humanos, eles poderiam ser liberados e preparados para fazer o trabalho que elas não podem fazer. Mas esse desenvolvimento é usado contra o trabalhador, fazendo com que antes ele fizesse uma greve por melhores condições de trabalho e depois da era cibernética, que ele pedisse pelo amor de Deus pra trabalhar. Essa mudança é o que os especialistas chamam de crise da sociedade do trabalho. Hoje a precarização é tal que você luta para manter o seu trabalho. Ao mesmo tempo, essa nova situação cria condições para que outro tipo de trabalho possa acontecer, de caráter colaborativo, escapando dessa lógica.
É necessário que os sindicatos, os trabalhadores discutam isso, quais são as positividades que podem ajudar para não transformar isso em um ludismo, uma briga contra a máquina. Por outro lado, tem de haver uma educação que já integre essa frente de transformação digital porque o mundo se transformou em algo no qual a dimensão digital é incontornável, e é preciso que a população seja educada pra isso. Qual o problema principal depois que você consegue o acesso? É que é necessário ter uma educação para que, dentro daquele fluxo gigantesco de informações, você possa ter parâmetros para discriminar a informação que vai ser boa para você. Não é só o acesso físico, se não tiver critério para se politizar dentro disso, por exemplo, você vai usar a máquina como uma televisão. Usa 1% dela, e no que ela tem de pior.
A íntegra da entrevista na edição 127 de Fórum. Nas lojas da Livraria Cultura.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013


Coletivo Fora do Eixo e Mídia Ninja serão debatidos por duas comissões

Publicação: 18/10/2013 

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) promoverá audiência pública para debater o papel do Coletivo Fora do Eixo (FdE) e da Mídia Ninja (Narrativas Independentes Jornalismo e Ação). Marcada para 3 de dezembro, a audiência será realizada em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), conforme proposta do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) aprovada pela CE nesta quarta-feira (16).

O FdE reúne coletivos culturais em todo o país e tem na Mídia Ninja um braço para a área de comunicação colaborativa.

Durante os protestos realizados em junho em todo o país, a Mídia Ninja ganhou atenção pela cobertura das manifestações, por meio de vídeos e fotos, em tempo real, utilizando principalmente celulares, notebooks e tablets. Randolfe observou que as duas organizações estão sendo bastante %u201Ccriminalizadas%u201D e julgou que essa é mais uma razão para o debate sobre sua atuação.

Um dos convidados é Pablo Capilé, fundador do FdE, além de Bruno Torturra, que integra a Mídia Ninja. Entre outros, serão ainda chamados Ivana Bentes, professora de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Cláudio Prado, produtor cultural e teórico da contracultura e da cultura digital; e Rodrigo Savazoni, jornalista e integrante do Fórum da Cultura Digital Brasileira.

Além dos conflitos entre a Mídia Ninja e as forças de segurança durante os protestos que se registram desde junho, os dois coletivos estiveram no centro de debates na internet sobre as novas formas de organização social baseadas em colaboração. O Fora do Eixo, por exemplo, foi criticado por falta de transparência em suas atividades, inclusive do ponto de vista financeiro, já que trabalha com verbas de incentivos culturais, e por não remunerar convenientemente artistas que participaram de eventos e festivais. Esta última crítica partiu principalmente da cineasta Beatriz Seigner. No auge dos protestos, registraram-se também reclamações de ex-integrantes do coletivo sobre o caráter pouco democrático da vida nas comunidades, que incluiria pressão psicológica com vistas a certas linhas de trabalho, comportamento e relações.

As críticas foram rebatidas por Capilé, que tem ressaltado o caráter alternativo e inovador do Fora do Eixo em contraposição aos meios convencionais de produção, divulgação e realização de espetáculos. O coletivo opera com uma moeda própria e troca de recursos entre as unidades espalhadas por vários estados. Sobre a convivência nas casas do FdE, Capilé vê como normal o fato de que nem todos tenham apreciado a experiência.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013


TAANTEATRO OFICINA RESIDÊNCIA - TTOR internacional 2014 PERFORMANCE & PENSAMENTO

Inscrições Abertas
TAANTEATRO OFICINA RESIDÊNCIA - TTOR internacional 2014
PERFORMANCE & PENSAMENTO
 
16 de fevereiro a  1 de março de 2014
 
  
 
 
Coordenação: Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek
Em 2014, a Taanteatro Companhia abre novamente sua sede rural em São Lourenço da Serra (SP/Brasil) e oferece um programa de imersão nas artes performáticas. Além de introduzir à abordagem taanteatro, a nova edição da TTOR explora as relações criativas entre a performance e o pensamento.  Visa potencializar a presença cênica por meio de ações que ampliam os limites do corpo estandardizado por códigos de expressão cotidiano e artística.
Performance: cada participante criará uma performance solo sob orientação dos ministrantes.  Com frequencias os participantes, ao retornar aos seus lugares de origem, dão continuidade a esses trabalhos.
Pensamento: conexão do trabalho criativo com desdobramentos reflexivos dos temas performance & micropolítica  e o performer como xamã contemporâneo.
 Abordagens teórico-criativas taanteatro:
Tensões - Ent(r)e - Pentamusculatura e Ecorporalidade – Ezquizopresença - Eterno Originar - Metacoreografia – Ecoperformance - Mitologia (Trans)pessoal.
Abordagens prático-criativas taanteatro :
MAE (Mandala de Energia Corporal) – Caminhada - Rito de Passagem - Dança Butoh  - Esforço - Taan Yoga Massagem - Esqueleto-Automassagem com Bastão.
 Fundada em 1991, em São Paulo, a Taanteatro Companhia colabora com a evolução das artes cênicas contemporâneas por meio de processos criativos, reflexivos e didáticos. A singularidade de suas encenações teatrocoreográficas em torno de artistas e poetas como Artaud, Lautréamont, Nietzsche, Pessoa, Kahlo, Carrol, Beckett e Shakespeare foi reconhecida pelaimprensa em função de sua "ousadia e inovação", sua "marcante beleza visual", seu "grande trabalho de intérprete" e "apuro gestual”. O taanteatro investiga a comunicação cênica como processo dinâmico e energético a partir do princípio tensão. Interdisciplinar, plurimedial e transcultural, identifica-se com a vertente do teatro pós-dramático, em que a realidade intensiva do corpo ganha função central.
Público alvo Dançarinos, atores, performers. Profissionais e estudantes de outras áreas do conhecimento interessados em um trabalho intenso de resgate, ampliação  e efetuação de seu potencial expressivo.
Datas TTOR 2014: 16/02 a 01/03/2013 - Chegada: 15/02, Partida: 02/03
Carga horária total: 110 horas
Idiomas: Português, Espanhol, Inglês, Alemão, Francês.
Inscrições: envie e-mail com Carta de Intenção e Currículo Vitae.
Investimento e formas de pagamento:  entre em contato
Hospedagem: Em 2 casas. Quartos para 2 e 3 pessoas. Fotos
Número de vagas: 12
Materiais de estudo: Livros de Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek
Taanteatro: Rito de Passagem , Taanteatro: MAE - Mandala de Energia Corporal
Fotos:  TTOR 2014  - TTOR 2009 – TTOR 2008
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013


Vem aí a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação


Companheiras e companheiros da luta pela democratização da comunicação,
Aproxima-se a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, e com ela, a necessidade de organizarmos atividades em torno da campanha Para Expressar a Liberdade em todo o país.
Na XVII Plenária do FNDC, que reuniu mais de uma centena de delegad@s e observador@s em Brasília em setembro, foi definido que a semana compreendida entre os dias 13 e 20 de outubro será de intensificação de atividades em torno de nosso principal instrumento de luta, o Projeto de Lei da Mídia Democrática.
Já temos informações de atividades programadas em Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, e devemos nos inspirar nestas atividades para programar outras em todos os estados.

Como atividade preparatória, sugerimos que no próximo dia 5/10, quando a Constituição de 1988 completa 25 anos, façamos nacionalmente uma agitação nas redes sociais em torno dos pontos não regulamentados no que se refere à comunicação. Nas redes e na página da Campanha (www.paraexpressaraliberdade.org.br) serão divulgados memes e artes para ampla difusão. 

Segue abaixo uma lista de sugestões de atividades que podem ser realizadas durante a semana:

- Exibição de vídeos em locais públicos: Codel do Marco Regulatório, Levante sua Voz, vídeos do Freenet sobre Marco Civil da Internet, Democratize já!;

- Eventos abertos com música, rádios e TVs caseiras ao vivo em locais públicos, aulas públicas e afins;

- Montagem de pontos de coleta do Projeto de Lei em espaços públicos de grande movimento: ruas e praças movimentadas, rodoviárias, faculdades e manifestações;
- Realização de debates em universidades e sindicatos, abordando questões relacionadas ao Marco Regulatório e sua relação com temas emergentes, como as manifestações de junho, cobertura da imprensa, greves e paralisações, marco civil da internet, direito de resposta, concentração dos meios e TVs públicas, entre outros.
É fundamental que as atividades realizadas sejam informadas previamente e posteriormente relatadas por email ao FNDC (secretaria@fndc.org.br e imprensa@fndc.org.br), o que permitirá que tenhamos ação e divulgação bem articuladas para seguirmos avançando na luta por uma regulamentação verdadeiramente democrática das comunicações. Na medida em que forem sendo estruturadas as agendas nos estados, elas serão divulgadas em nossos sites e redes.

Boas atividades a todos e todas!

Campanha Para Expressar a Liberdade