sábado, 26 de junho de 2010

PROGAMAÇÃO DO ARRAIÁ BABAÇÚ COM PIQUÍ

Organização da Associação Cultural e Folclórica de Anápolis
Dia 29/06/2010
Grupo de Folia de Reis (João Cassiano)
Henrique Moreno ou Pedro Paulo
Flor de Maracujá-Quadrilha (Boa Vista)
Forrozão com Beth Maranhão e Antônio Medeiros

Dia 30/06/2010
Grupo de Folia do Sr. OTACÍLIO (Do Novo Paraíso)
Quadrilha: Chão Goiano (De Goiânia)
Bumba-Boi

Local: Praça Bom Jesus
Anápolis-GO

Sábado 26 de Junho

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VIVA SÃO JOÃO!!!

Hoje é dia de São João!
Tem quadrilha, pipoca e quentão!




Campanha para atrair Jovens e Adultos para os estudos
Gerência de EJA realiza campanha para atrair jovens e adultos
Considerando-se os primeiros oito dias de inscrições, a procura caiu em relação ao mesmo período de semestres anteriores. Foram 11.851 interessados para o primeiro semestre de 2009 e 6.896 para o semestre seguinte. Para o próximo, até o momento, apenas 5.144 candidatos telefonaram para o Telematrícula.
Com o slogan “Sempre é tempo de recomeçar”, a campanha permanente faz parte das ações desencadeadas em 2008, para incentivar jovens e adultos que não frequentaram a escola na época apropriada para a idade a concluir os estudos. A campanha inclui uma corrente por email, cuja mensagem pede a colaboração de toda a comunidade:
“Chegou a hora de fazermos uma verdadeira corrente solidária. Se você conhece alguém que não concluiu os estudos, ou mesmo nunca frequentou a escola, incentive a matrícula na Educação de Jovens e Adultos. As inscrições na rede pública de ensino podem ser feitas pelo telefone 156 – opção 2, de 14 de junho a 4 de julho. Contribua para vencermos este desafio”.
A EJA no DF
A evasão é um dos principais problemas da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. No DF, em média, dos 60 mil matriculados, 20 mil abandonam os estudos a cada semestre. O enfrentamento da situação vem sendo discutido no âmbito do Fórum EJA-DF, em parceira com a Secretaria de Educação, a Universidade de Brasília e o Sindicato dos Professores do Distrito Federal.
O principal motivo da desistência de jovens e adultos que freqüentam a EJA são as próprias características desta clientela. Basicamente, são pessoas que trabalham de segunda a sábado, recebem salários baixos e têm a responsabilidade de sustentar ou, pelo menos, colaborar com a manutenção da família. Em razão desta realidade, sobra pouca energia para que consigam persistir nos estudos.
Para combater a evasão, a Secretaria de Educação vem adotando uma série de medidas. Entre elas, desde o começo deste ano, em uma iniciativa pioneira, estudantes de EJA do DF contam com material didático próprio, distribuído gratuitamente.
Ao todo, são 1.103.310 exemplares, incluindo livros textos para professores e cadernos de atividades para estudantes. A maior parte é destinada aos componentes curriculares do 2º e 3º segmentos (língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história, geografia, inglês, arte, literatura, física, química, biologia, sociologia e filosofia). Estudantes do 1º segmento recebem um livro texto sobre Brasília.
Outra medida, com a meta de reduzir a evasão, é o investimento na formação continuada dos professores. Neste semestre, a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE) está promovendo um curso específico para docentes que atuam em EJA. As aulas tratam, principalmente, da concepção de currículo em EJA, dos eixos de aprendizagem e das práticas de avaliação.
Serviço
Inscrições de novos estudantes para a Educação de Jovens e Adultos
Período: até 4/7, pelo Telematrícula 156 – opção 2, das 7h às 21h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 18h, aos sábados, domingos e feriados. A ligação é gratuita.
Pré-requisitos: para cursar o Ensino Fundamental na EJA é preciso ter idade mínima de 14 anos para ingresso e de 15 para conclusão. Para o Ensino Médio, a idade mínima exigida é de 17 anos para ingresso e de 18 para conclusão. O 1º segmento de EJA corresponde aos anos iniciais do Ensino Fundamental (1 º ao 5º) e tem duração de dois anos. O 2º segmento compreende os anos finais (6º ao 9º) e também tem duração de dois anos. O 3º e último segmento corresponde ao Ensino Médio e pode ser feito em um período de 1,5 ano.
No momento da ligação, deverão ser informados:
- nome completo do estudante,
- data de nascimento (dia, mês e ano),
- nome completo da mãe,
- endereço completo da residência ou do local de trabalho, com o CEP-Código de Endereçamento Postal.
Obs.: os interessados podem optar por estudar em uma instituição próxima à residência ou ao trabalho. Por isso, é fundamental ter em mãos o endereço correto do local, principalmente o Código de Endereçamento Postal (CEP). Ao informar o endereço errado para o atendente, incluindo equívoco em relação ao CEP, o interessado corre o risco de ser encaminhado para uma instituição de ensino muito distante e acabar ficando sem vaga em uma mais próxima.
Divulgação dos resultados
A relação dos contemplados será divulgada a partir de 16/7, das seguintes maneiras:
- por carta;
- pelo Telematrícula 156 – opção 2.
- no site www.matricula.df.gov.br.
- nas Diretorias Regionais de Ensino;
- na instituições de ensino que oferecem EJA.
Efetivação de matrícula
A simples inscrição e a confirmação do resultado não garantem a vaga. A matrícula deverá ser efetivada de 19 a 23/7, na secretaria da instituição de ensino para a qual o interessado será encaminhado. É nesta ocasião que o novo estudante escolhe quais disciplinas pretender cursar. Quem não efetivar a matrícula perderá a vaga.
Saiba mais:
www.matricula.df.gov.br
www.forumeja.org.br/df

Protagonismo Comunitário na 9ª Oficina para Inclusão Digital

Tecnologia são pessoas
Ontem falamos sobre ações colaborativas e zonas de vizinhança no bailux,produzimos um blog para tornar visível as várias iniciativas de conhecimentos compartilhados em projetos colaborativos a partir de práticas ja existentes nas comunidades,falamos da metodologia da falta e gambiarras que fazem visíveis a criatividade do coletivo,a sala se transformou em um lab de relações presenciais onde cada participante da oficina era um facilitador e um facilitado na busca de respostas às quesões relacionadas aos seus projetos locais,o grupo tinha um demanda por elaboração de projetos e nesta vivencia ficou uma percepçao de que a partir de práticas autonomas e solidárias se pode ter um mapeamento dos desejos que a comunidade em si cria e na motivaçaõ de algo que faz sentido para ela, se busca nas competencias ja existentes em uma rede de vizinhos a concretização de projetos e idéias.Um dos participantes tinha longa experiencia e gestão e elaboração de projetos, o que mobilizou o grupo no sentido de trocas continuadas e em rede sobre este tema.
no vamo q vamo,bailux

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Assentamento Santana Monsenhor Tabosa, Ceará, na RedeCCom

O Assentamento Rural de Santana, fundado a partir da política de reforma agrária do INCRA, está situado no Município de Monsenhor Tabosa no Sertão do Ceará, Nordeste brasileiro. No Assentamento os trabalhadores rurais tecem uma maneira peculiar de organização da produção e da vida cotidiana, mantendo a propriedade coletiva da terra e uma produção organizada a partir do trabalho coletivo e individual.
http://www.assentamentosantanamt.blogspot.com/
Escola Família Agrícola Dom Fragoso, 17 de novembro de 2009.
Saudações!!!
Nós alunos da EFA DOM FRAGOSO viemos através dessa carta contar que esse curso de informática está nos possibilitando obter novos conhecimentos sobre os meios de comunicação em especial a internet, que pode ser usada para divulgação das nossas experiências de trabalho, nossas artes e cultura.

Estamos aprendendo não só a importância dos computadores, mas também como manuseá – los de forma educativa. Vimos nas aulas a origem do computador e como monta-los, os periféricos de entrada e de saída o hardware que é a parte física do computador e o software que é a parte lógica. Com as turmas da EFA e das comunidades, fizemos apresentações em forma de dramatização do auto diagnóstico, onde vimos um pouco da realidade das comunidades, a parte cultural , social, gênero, educação e saude. Estamos aprendendo a diferença do Windows proprietário para o Linux. É importante lembrarmos que em cada aula nós fazemos uma reflexão para a nossa vida. No domingo a noite tivemos uma socialização de apresentações culturais. Ontem nós partimos para a parte da gestão e juntos estamos criando as normas de funcionamento da casa digital Frei Tito, que possibilitará o acesso da inclusão digital por nós camponeses e camponesas.

Notícias da 9ª Oficina para Inclusão Digital

mudança na programação

A atividade Carta de Brasília – espaço da Sociedade Civil, ocorrerá às 9h, no dia 24/06, quinta-feira, na sala 6, do Centro de Eventos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC). A discussão foi adiada a pedido da sociedade civil

Ao vivo

Assista agora plenária sobre o programa Telecentros.BR na TV Serpro: http://www.tv.serpro.gov.br/ na 9ª Oficina para Inclusão Digital.

Grupo cultural fecha primeiro dia do evento

Foto: Paulo Negreiros

O Grupo Se Estrelo e o Fuá do Terreiro animou o público ao fim das atividades do primeiro dia da 9 Oficina Digital. Idealizado pelo publicitário pernambuco, Tico Magalhães, há seis anos o grupo se uniu com a proposta de criar um identificador cultural em Brasília. Tico é radicado em Brasília e com os colegas de grupo criou seu próprio mito e leva em suas apresentações elementos do cerrado para o imaginário popular. Criou também um som próprio, uma batida de tambor peculiar batizada pelo grupo de Samba Pisado.

Formado por importantes tradições, principalmente os Maracatus e o Cavalo-Marinho, o Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro traz um novo circo de rua, unindo o terreiro e o picadeiro numa singular e moderna brincadeira – uma manifestação original de grande importância para renovação da cultura popular brasileira.


Presidente da Dataprev faz balanço da Oficina

Foto: Paulo NegreirosDurante a cerimônia de abertura da 9ª Oficina para Inclusão Digital, Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, órgão responsável pela coordenação do Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, fez um balanço da história da Oficina. “Em 2000 foi iniciada uma onda de estruturação de políticas públicas de inclusão digital no País. No ano seguinte o governo, junto com várias organizações, entrou neste debate e daí nasceu a iniciativa”.

Rodrigo demonstrou satisfação com a realização do evento e com o público, que já tinha mais de 1220 inscritos até o dia da abertura. “Este momento representa uma vitória por tudo aquilo que já foi conquistado e por tudo aquilo que ainda será realizado no que se refere à inclusão digital no Brasil”.

Governo assina termo de cooperação com telecentros

Foto: Paulo Negreiros

O Governo Federal assinou nesta terça-feira, durante a abertura da 9ª Oficina para Inclusão Digital, o primeiro termo de cooperação técnica do programa Telecentros.BR com as instituições selecionadas.

Participaram da assinatura do memorando representantes das 63 entidades que tiveram suas propostas aprovadas. As instituições escolhidas receberão equipamentos de informática, novos e recondicionados, mobiliário, conexão à internet banda larga, cursos de formação e bolsas para monitores, que serão selecionados entre moradores da própria comunidade.

A coordenadora executiva do Telecentros.BR no Ministério do Planejamento, Cristina Mori, disse que este momento foi resultado das outras oito oficinas realizadas até hoje. “Discutimos bastante nessas nove edições. Os telecentros sempre reivindicaram apoios e enfim conseguimos coordenar e organizar apoiadores e entidades para viabilizar uma rede que sustente os telecentros. Esse foi apenas o pontapé inicial. Espero que esse memorando seja apenas o começo para a inserção de outros projetos de sucesso”, explicou.

O coordenador-geral de acompanhamento de projetos especiais do Ministério das Comunicações, Carlos Roberto Paiva, revelou que o ministério pretende encontrar meios para que todos os telecentros do Brasil, não apenas os participantes do projeto, possam ser agraciados com bolsas para monitores. “Essa é uma oportunidade de tentarmos diminuir o gargalo de pessoal, que é um dos maiores problemas enfrentados pelos telecentros no Brasil”, disse Carlos Roberto. Reportagem: Jirlan Biazatti.

Plano de banda larga vai ampliar concorrência, diz Telebrás

Foto: Paulo NegreirosO presidente da Telebrás, Rogério Santanna, afirmou nesta terça-feira, 22, que o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) vai ampliar a concorrência no mercado de internet de alta velocidade, hoje dominado por cinco grupos – Oi, Net/Embratel, Telefônica, CTBC e GVT, que juntos são responsáveis por 94,6% dos acessos.

“Vamos oferecer a rede para que outras empresas possam oferecer o serviço mais barato e estabelecer um padrão de qualidade. Nosso objetivo é disponibilizar a rede de fibra óptica da Eletrobras e da Petrobras para que pequenos provedores vendam o serviço ao consumidor final por até R$ 35. Nos lugares onde não houver empresas interessadas, nós vamos oferecer diretamente”, disse Santanna, durante plenária na 9ª Oficina para Inclusão Digital, em Brasília.

Segundo o presidente da Telebrás, o PNBL, cuja meta é expandir de 11,9 milhões para cerca de 40 milhões o número de domicílios com esse tipo de conexão até 2014 a um preço máximo de R$ 35, já provoca efeitos positivos para os consumidores. “Algumas empresas já anunciaram que vão ampliar o serviço para mais municípios e já baixaram os preços para os usuários”.

O investimento total no PNBL é estimado em R$ 13,5 bilhões, incluindo desonerações tributárias, programas de pesquisa e desenvolvimento, capitalização da Telebrás, aquisição de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional com condições diferenciadas e linhas de crédito para micro, pequenos e médios prestadores de serviços de telecomunicações e lan houses.

Rogério Santanna também falou sobre as críticas que o governo vem recebendo por entrar no mercado de banda larga. Segundo ele, o real motivo da polêmica é a possibilidade da convergência digital dos serviços de comunicação. “Uma série de recursos que são muitos rentáveis vão deixar de ser. Os interessados querem proteger seu mercado e é daí que vem a reação ao plano. Esse é o grande debate que iremos enfrentar”, afirmou. Reportagem: Fabrício Zago.

“Banda larga é cara e muito lenta”, diz assessor da Presidência

Foto: Cezar AlvarezMercado bastante irregular, que privilegia poucas regiões do país, com um serviço caro e muito lento. Essa foi das conclusões da plenária do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na 9ª Oficina para Inclusão Digital, nesta terça-feira, em Brasília.

“A política de comunicação não pode ser exclusividade do Estado, mas o Estado deve fazer a regulação com todos os seus instrumentos. O Brasil tem uma banda larga para poucos, concentrada, cara e muita lenta. Temos que melhorar o serviço e incentivar a competição para baixar o preço para os consumidores”, afirmou Cezar Alvarez, assessor da Presidência da República na área de inclusão digital.

De acordo com o plano de gestão da Telebrás, empresa responsável pelo PNBL, serão interligadas ao sistema esse ano Brasília, Recife, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Natal, Belo Horizonte, São Paulo, Palmas, Aracaju, Goiânia, Maceió, São Luís, Teresina, Vitória, João Pessoa e outras 100 cidades do Nordeste e Sudeste.

A relação dos municípios que serão atendidos pelo PNBL esse ano será definida pelo Fórum Brasil Conectado, que será instalado nesta quarta-feira, 23, em Brasília, com 50 representantes do governo, sociedade e iniciativa privada. Reportagem: Fabrício Zago.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Amigos e parceiros
Vamos ficar muito felizes em celebrar com vcs mais essa conquista!
bjos
Jane e PIMzada

9ª Oficina para Inclusão Digital.

Oficinas de produção de conteúdo em educação à distância e educação previdenciária, debate sobre lixo eletrônico, palestras sobre ações do CNPq e nuvens livres, ações do Ministério da Cultura e do programa Gesac do Governo Federal. Estas são algumas das atividades do primeiro dia da 9ª Oficina para Inclusão Digital, que acontece na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC), em Brasília. O evento começa nesta terça, 22, com mais de 1,2 mil inscritos, a partir das 11h. À tarde, às 14h20, a programação fica por conta da plenária do Plano Nacional de Banda Larga, com as presenças do presidente da Telebrás, Rogério Santanna, e do assessor especial da Presidência da República para inclusão digital, Cezar Alvarez. A abertura oficial está marcada para às 17h.

Debate sobre o Marco Civil da Internet

Posted by admin on junho 21st, 2010 — Posted in Sem categoria

Há necessidade ou não de um marco civil para a internet? Como deve ser feita a guarda de registros? Até onde vai a responsabilidade dos provedores sobre a retirada de conteúdo de sites e blogs? Essas e outras questões serão tema do debate sobre o Marco Civil da Internet, na próxima quinta-feira, 24, às 11h, na 9ª Oficina para Inclusão Digital. O debate contará com a participação de Sérgio Amadeu da Silveira, sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e professor da pós-graduação da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero.

Planejamento de projetos comunitários

A organização da 9ª Oficina para Inclusão Digital preparou uma oficina para pessoas interessadas em implantar projetos de inclusão digital em suas comunidades. A atividade abordará o planejamento e a apresentação de projetos para captação de recursos, apoios e parcerias junto aos setores público e privado. Na oficina, que será realizada no dia 23 de junho, às 14h20, serão oferecidas dicas para a formulação do projeto, apresentação dos resultados e prestação de contas após a execução.

Sampa.org e a inclusão digital

Um projeto referência. Essa é a melhor definição para o Sampa.org, um dos organizadores da 9ª Oficina para Inclusão Digital. O projeto nasceu em 2000, por meio de uma articulação do Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes (IFF) com sindicatos, instituições de ensino e entidades da sociedade.

A idéia do Sampa.org era realizar um projeto para aproximar a comunidade de instituições de inclusão social e oferecer não só esporte e lazer mas também processos educacionais e profissionalizantes. Foi por causa do Sampa.org que nasceu também o conceito de telecentro no Brasil, hoje referência para outras políticas públicas municipais e federais. Um local gratuito, com conexão à web com acesso livre, que formasse monitores/educadores garantindo a produção de conteúdo.

Em 10 anos de projeto, o Sampa.org prestou consultoria para vários projetos em outros estados, foi premiado pelo Itaú/Unicef e ficou entre os três finalistas do prêmio Betinho de cidadania. Além disso, elegeu o único conselheiro brasileiro da Somos@Telecentro, Maurício Falavigna, diretor-executivo do Sampa.org.

Em sua trajetória, o projeto enfrentou diversas dificuldades. “Há dez anos, os equipamentos eram mais caros e era difícil convencer as comunidades e o governo. Hoje isso não acontece, o desafio de agora é a formação dos monitores e a banda larga”, afirma Falavigna. Para o diretor, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), um dos destaques da 9º Oficina, é fundamental para a inclusão digital plena e para que o benefício não seja somente para a população em geral mas também para produtores de conteúdo.

Falavigna afirma que as oficinas de inclusão digital são fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas. Os resultados desse trabalho estão cada vez mais visíveis nas crescentes políticas públicas espalhadas pelo Brasil e, principalmente, nos projetos federais, como o Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID) e o Telecentros.Br. “As oficinas são um grande espaço de interlocução entre governo e sociedade civil, construindo conjuntamente um ambiente muito democrático”, afirma.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cultura e Diversidade na VII Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Festival Rural Contemporâneo




Começa hoje (16) em Brasília a VII Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Festival Brasil Rural Contemporâneo. Organizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Feira é um grande encontro de sabores, cheiros, cores, formas e sotaques. A diversidade do Brasil em altíssima concentração, reunindo, no mesmo lugar, um pouco dos mercados públicos existentes no Brtasil, como o de Fortaleza, Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Belo Horizonte, mais a Feira de São Cristovão no Rio, a Feira de Caruaru e o mercado São José no Recife.
Milhares de pequenos agricultores, comerciantes e artesãos vendendo todo tipo de produto, de todos os cantos do país.
A agricultura familiar é hoje a grande responsável pelo que chega à nossa mesa. Este segmento produz 70% do feijão, 34% do arroz, 87% da mandioca, 46% do milho, 38% do café, 58% do leite, 50% das aves e 59% dos suínos do país.
A programação cultural segue a qualidade e a diversidade da Feira, oferecendo atrações como Paulinho da Viola, Monarco, Lenine, Alceu Valença, Teatro Mágico, Silvério Pessoa, Otto, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Cláudio Rabeca, Siba, Coco Raízes de Arcoverde, Armandinho, Dodô e Osmar, Wander Wildner, Boi de Maracanã, Bule Bule e as Sambadeiras do Recôncavo, Maracatu Estrela de Ouro, entre muitas outras.
Transporte gratuito para a Concha Acústica, local do evento, saindo da rodoviária do Plano
Site oficial da Feira: http://www.mda.gov.br/feira2010/
Hoje a noite é de Paulinho da Viola e Monarco, ícones da Portela.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Maria Lúcia Leal recebe Menção Honrosa por poesia sobre os 50 anos

Coordenado pela Academia de Escritores de Brasília, concurso nacional premia escritores por poemas em comemoração ao aniversário da cidade
Thássia Alves - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Nascida na região de Canudos na Bahia, Maria Lúcia Leal mora em Brasília desde os 14 anos. A adolescência e a juventude na nova capital acompanharam as transformações políticas e culturais da cidade. O olhar da coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Violência, Exploração Sexual e Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes/UnB) sobre a cidade foi retratado na poesia Brasília: 50 anos de voo, que recebeu Menção Honrosa no concurso nacional Brasília Poética, coordenado pela Academia de Escritores de Brasília.
“Acompanhei todas as fases políticas de Brasília e o que isso significou para a minha geração”, conta. Para a professora, a poesia e a cultura são ferramentas para mudanças do pensamento social. “Tínhamos um corpo idealista que pensava em um novo mundo. Acreditávamos que teríamos aqui uma nova sociedade, sem preconceito e com um novo start de contemporaneidade”, lembra.
O texto premiado apresenta uma Brasília inquieta. “Quando falo sobre os ‘traços de arquitetura popular’, refiro-me aos monumentos que foram erguidos pelas mãos do povo. A ideia é mostrar uma cidade viva”, explica. (Leia a integra da poesia abaixo).
A professora escreve poesias desde 1984. O trabalho resultou em um acervo com 300 textos. “Estou na fase de reler e compilar esse material”, afirma. A intenção é selecionar aproximadamente 30 poesias para serem publicadas em um livro que deve estar pronto até o final do ano. “Com o prêmio, entendi que está na hora de publicá-las”, afirma.
“Procuro descrever sentimentos de transformações políticas e sociais e as relações humanas. Quando estou muito ligada a uma luta social isso acaba refletido em meus textos. Assim represento o cotidiano da vida”, conta.
O concurso é iniciativa do Instituto Dom Barreto, sediado em Teresina no Piauí. Os premiados foram “Ode a Brasília”, de Éder Rodrigues, de Belo Horizonte (MG); “Lívido concreto”, de Paulo Henrique Costa Longuinho, de Brasília (DF) e “Candanga”, de Paulo José Cunha, de Brasília (DF).
BRASÍLIA – 50 ANOS DE VÔO
Reta curvilíneaPoética de seu destino.Movimenta-se por dentroEm carreatas de lutas.Traços de arquitetura popular.Inquietações são seus eixosCultura se manifesta libertáriaSíntese de habitantes!De norte a sul, leste a oeste.Ideias circulam...Formam corpo idealistaQue se lançam na nave BrasíliaSem preconceito!Gênese da nova sociedade.Pegue esse vooEssa viagem é concreta!
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência. Maria Lúcia Leal recebe Menção Honrosa por poesia sobre os 50 anos
Coordenado pela Academia de Escritores de Brasília, concurso nacional premia escritores por poemas em comemoração ao aniversário da cidadeThássia Alves - Da Secretaria de Comunicação da UnB

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Nascida na região de Canudos na Bahia, Maria Lúcia Leal mora em Brasília desde os 14 anos. A adolescência e a juventude na nova capital acompanharam as transformações políticas e culturais da cidade. O olhar da coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Violência, Exploração Sexual e Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes/UnB) sobre a cidade foi retratado na poesia Brasília: 50 anos de voo, que recebeu Menção Honrosa no concurso nacional Brasília Poética, coordenado pela Academia de Escritores de Brasília.
“Acompanhei todas as fases políticas de Brasília e o que isso significou para a minha geração”, conta. Para a professora, a poesia e a cultura são ferramentas para mudanças do pensamento social. “Tínhamos um corpo idealista que pensava em um novo mundo. Acreditávamos que teríamos aqui uma nova sociedade, sem preconceito e com um novo start de contemporaneidade”, lembra.
O texto premiado apresenta uma Brasília inquieta. “Quando falo sobre os ‘traços de arquitetura popular’, refiro-me aos monumentos que foram erguidos pelas mãos do povo. A ideia é mostrar uma cidade viva”, explica. (Leia a integra da poesia abaixo).
A professora escreve poesias desde 1984. O trabalho resultou em um acervo com 300 textos. “Estou na fase de reler e compilar esse material”, afirma. A intenção é selecionar aproximadamente 30 poesias para serem publicadas em um livro que deve estar pronto até o final do ano. “Com o prêmio, entendi que está na hora de publicá-las”, afirma.
“Procuro descrever sentimentos de transformações políticas e sociais e as relações humanas. Quando estou muito ligada a uma luta social isso acaba refletido em meus textos. Assim represento o cotidiano da vida”, conta.
O concurso é iniciativa do Instituto Dom Barreto, sediado em Teresina no Piauí. Os premiados foram “Ode a Brasília”, de Éder Rodrigues, de Belo Horizonte (MG); “Lívido concreto”, de Paulo Henrique Costa Longuinho, de Brasília (DF) e “Candanga”, de Paulo José Cunha, de Brasília (DF).
BRASÍLIA – 50 ANOS DE VÔO
Reta curvilíneaPoética de seu destino.Movimenta-se por dentroEm carreatas de lutas.Traços de arquitetura popular.Inquietações são seus eixosCultura se manifesta libertáriaSíntese de habitantes!De norte a sul, leste a oeste.Ideias circulam...Formam corpo idealistaQue se lançam na nave BrasíliaSem preconceito!Gênese da nova sociedade.Pegue esse vooEssa viagem é concreta!
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia 12 de Junho, dia mundial contra o trabalho infantil



















Serviço Social fará mobilização na Estrutural neste sábado. Objetivo é chamar atenção contra exploração
Érica Montenegro - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Na Estrutural, uma das cidades mais pobres do Distrito Federal, o dia mundial (12/06) contra o Trabalho Infantil será lembrado com muita brincadeira. O evento “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil" está sendo organizado pelo Programa de Educação Tutorial do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (PET/SER UnB) e deve reunir cerca de 400 crianças da comunidade em uma manhã de rodas de conversa, concursos infantis, apresentações culturais e oficinas de atividades lúdicas.

"Estamos começando o trabalho de resgate de direitos na Estrutural, este evento será para chamar a atenção da comunidade, marcar nossa presença ali", explica Maria Lúcia Leal, professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília. A ação será realizada de 8h às 13h, na praça lado do Centro de Referência da Assistência Social.

As atividades do PET da UnB na Estrutural começaram há apenas dois meses, a idéia é criar um Projeto de Extensão que envolva crianças e adolescentes com idades entre 5 e 16 anos. As atividades serão estratégicas para mantê-los longe do trabalho, das drogas e da violência. "Queremos levar a cultura de direitos para os meninos e meninas", afirma a professora Maria Lúcia Leal.

De acordo com ela, o primeiro passo é fazer com que crianças, jovens e adultos percebam que o trabalho no lixão não é natural. "As famílias devem valorizar os estudos e as brincadeiras", aponta. "Assim começa o círculo de resgate da cidadania".

Os organizadores pretendem reunir 400 crianças e jovens na manhã de atividades deste sábado (12/06). Além do PET do Serviço Social, o evento está sendo organizado com a colaboração da Associação Viver, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (SEDEST), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e diversas outras instituições governamentais e não governamentais no âmbito do DF.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil na Cidade Estrutural - Dia 12/06

Programação
8h
Abertura
9h
Oficina de confecção de brinquedos populares. (auditório)
Oficina sexo seguro (sala 1)
Roda de conversa: o processo de gestar e parir e os direitos
das mulheres. (gestantes devem vir de bermuda) (sala 2)
Oficina treinamento em Perna de pau (estacionamento em
frente ao CRAS)
Break Expressação (palco)
10h
Teatro Viver (auditório)
Teatro Política na Escola (auditório)
Forró (tenda)
Oficina com o bicicleta livre (traga sua bicicleta)
Teatro Expressação (palco)
DJ Expressação (carreta)
11h
Palestra: Saúde e Trabalho Infantil (sala 1)
Terapia Comunitária (sala 2).
Oficina de Diversidade Sexual (auditório)
Capoeira Expressação (praça)
12h30
Premiação e Encerramento
Atividades que durarão todo o evento:
Vôlei (pista principal)
Grafite (pista principal)
Expressação (praça)
Brinquedos – Piscina de bolinha, Castelo e Cama elástica (praça)
Mãos que criam (tenda)
Pintura de rosto (tenda)
Museu das drogas (praça)
Campanha de Vacinação contra a poliomelite (Hall do CRAS)
Cidade Estrutural
12 de junho 8h às 13h
ao lado do restaurante comunitário

Colaboradores
EducaVida
Departamento de Enfermagem / FS/ UnB
Bicicleta Livre
Jovem de Expressão
Expressação
Mãos Que Criam

Realização
Amigos do Vôlei
Associação Viver
Centro de Saúde da Cidade Estrutural / SES
Comissão de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil do DF/ CEPETI
Conselho de Tutelar da Cidade Estrutural
DRE/GUARÁ – SE
Decanato de Extensão – UnB
A Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica (DAIA) / DEG / UnB
DISAT / SES
Fórum de Monitoramento Social da Cidade Estrutural
Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil do DF
Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – FNPETI
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS
Núcleo de Estudos da Infância e Juventude - NEIJ /CEAM / UnB
Organização Internacional do Trabalho – OIT/ONU
PET/SER/UnB
Política na Escola – UnB
Projeto Roda Vida o Circo - FAC
Promotoria da Infância e Juventude – MPDFT
Rede Comunitária de Comunicação/Escola de Comunicação Comunitária – RedeCCom/ECCom
SEDEST / Subsecretaria de Assistência Social / CRAS Estrutural
SEDEST / Subsecretaria de Assistência Social / CREAS Estrutural
Valor Ambiental

DEZ RAZÕES PELAS QUAIS A CRIANÇA NÃO DEVE TER A OBRIGAÇÃO DE TRABALHAR

1- Crianças ainda não têm seus ossos e músculos
completamente desenvolvidos. Correm maior risco de
sofrer deformações dos ossos, cansaço muscular e prejuízos
ao crescimento e ao desenvolvimento, dependendo do
ambiente e condições de trabalho a que forem submetidas.
2 - A ventilação pulmonar (entrada e saída
de ar dos pulmões) é reduzida; por isso, crianças têm
maior freqüência respiratória,
o que provoca maior absorção de substâncias tóxicas e
maior desgaste do que nos adultos, podendo, inclusive,
levar à morte.
3 - Crianças têm maior frequência cardíaca que os adultos
para o mesmo esforço (o coração bate mais rápido
para bombear o sangue para o corpo) e, por isso, ficam
mais cansadas do que eles, ainda que exercendo a
mesma atividade.
4 - A exposição das crianças às pressões do mundo do
trabalho pode provocar diversos sintomas, como por
exemplo, dores de cabeça, insônias, tonteiras, irritabilidade,
dificuldade de concentração e memorização,
taquicardia e, conseqüentemente, baixo rendimento
escolar. Isso ocorre mais facilmente nas crianças porque o
seu sistema nervoso não está totalmente desenvolvido.
Além disso, essas pressões podem causar diversos problemas
psicológicos, tais como medo, tristeza e insegurança.
5 - Crianças têm fígado, baço, rins, estômago e intestinos
em desenvolvimento, o que provoca maior contaminação
pela absorção de substâncias tóxicas.
6 - O corpo das crianças produz mais calor
que o dos adultos quando submetidos a trabalhos pesados,
o que pode causar, dentre outras coisas, desidratação e
maior cansaço.
7 - Crianças têm a pele menos desenvolvida, sendo mais
vulneráveis que os adultos aos efeitos dos agentes físicos,
mecânicos, químicos e biológicos.
8 - Crianças possuem visão periférica menor que a do
adulto, tendo menos percepção do que acontece ao seu
redor. Além disso, os instrumentos de trabalho e os equipamentos
de proteção não foram feitos para o tamanho de
uma criança. Por tudo isso, ficam mais sujeitas a sofrer
acidentes de trabalho.
9 - Crianças têm maior sensibilidade aos ruídos que os
adultos, o que pode provocar perdas auditivas mais intensas
e rápidas.
10 - O trabalho infantil provoca uma tríplice exclusão: na
infância, quando perde a oportunidade de brincar, estudar
e aprender; na idade adulta, quando perde oportunidades
de trabalho por falta de qualificação profissional; na
velhice, pela conseqüente falta de condições dignas de
sobrevivência.
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Contatos
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Fonte: Cartilha " Saiba Tudo sobre Trabalho Infantil" - Ministério do Trabalho e Emprego (http://www.mte.gov.br/trab_infantil/cartilha_trabalho_infantil/default.html)
DENUNCIE O TRABALHO INFANTIL

RedeCCom no Fórum EJA DF

REUNIÃO AMPLIADA do GTPA Fórum EJA/DF

DATA- 12/06/10
LOCAL - EAPE -Escola de Aperfeiçoamento dos Profissonais de Educação (907 Sul) - Antiga Escola Normal de Brasília, ao lado do Elefante Branco
HORÁRIO - 8h30 início/ 12h30 término
PAUTA - 1) - Agenda Territorial de EJA - estratégias de ação
2) - Agenda de mobilização para o 2º semestre

Vamos fazer um lanche COLETIVO. Traga sua contribuição!!!!

domingo, 6 de junho de 2010

Prática, demagogia e cinismo


Por Pedro César Batista

A melhor forma para educar os mais jovens é o exemplo dos mais velhos e, principalmente, das pessoas que possuem uma vida pública. Mais vale uma greve do que uma dúzia de lições, dizia Lenin, personagem histórico que foi destroçado pela mídia a serviço do lucro e egoísmo dominante.

O que verificamos é uma inversão total dos valores. Costuma-se ouvir certos discursos repletos de mentiras e promessas. Principalmente da mídia que cumpre um papel criminoso, controlando as informações segundo o que pode ou não dar lucros. Modelos distantes da realidade da maioria da população são propagados pela mídia. São falas sem eco, sem sustentação na realidade. Isso se repete em salas de aula, em igrejas e em muitas famílias, mas é na gestão do Estado que se verificam as maiores contradições.

Muitos religiosos falam em nome de Deus e de Jesus, mas praticam a usura e a avareza. Usa-se a bíblia para justificar atos, esquecendo-se que somente a prática pode justificar e educar para a fraternidade e a solidariedade. Na contramão disso a história mostra as guerras, massacres e violências praticadas em nome desses dogmas.

No caso daqueles que exercem cargos públicos, eletivos ou efetivos, a situação é mais assustadora. Primeiro, esquecem-se que são empregados da sociedade. Usam os bens e recursos públicos como se fossem privados. Uns, aproveitam para acumular riquezas, outros, independente da função, buscam qualquer nível de poder.

A violência praticada pelo Estado contra os mais pobres assegura a impunidade da prática cotidiana dos mais poderosos. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, cita como uma de suas principais obras o massacre praticado pela polícia militar carioca. Em um ano mais de 1500 pessoas foram assassinadas pelas balas dos agentes responsáveis pela segurança pública, como se essa fosse a função da PM e dos governantes.

Apesar disso, verifica-se que a sociedade fortaleceu seu controle. Desde a última eleição municipal, em 2008, foram cassados 119 prefeitos e, desde 2003, 2179 servidores perderam o emprego por praticarem a corrupção. Importante conquista que precisa avançar criando as condições para a revogabilidade dos eleitos, antes da realização de uma nova eleição. Pratica realizada na Venezuela com Hugo Chaves, assegurando efetivamente a democracia. Apesar disso, a mídia propaga que nesse país há uma ditadura, enquanto em terras verde-amarelas lutar, como os Sem Terras fazem, torna-se crime nos discursos de jornalistas e políticos inescrupulosos.

Aproximam-se mais uma eleição e veremos discursos demagógicos e cínicos de muitos candidatos. Muitos desses personagens são conhecidos da população, que, por desinformação e alienação política, termina (re)elegendo muito deles. Figuras que poderiam usar óleo de peroba diariamente tamanha a cara-de-pau que possuem, pois o lugar que deveriam estar é na prisão.

É preciso rever a prática em todos os níveis. Construir uma relação verdadeiramente humana, capaz de não achar normal a demagogia e o cinismo que verificamos diariamente em muitos lugares. É preciso praticar a indignação e solidariedade, construindo novas práticas políticas e verdadeiramente humanas.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Inscrições abertas para a 9ª Oficina para Inclusão Digital

Estão abertas as inscrições para a 9ª Oficina para Inclusão Digital. Este ano, o evento será realizado em Brasília, entre os dias 22 e 24 de junho, no Centro de Eventos e Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CET/CNTC). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site http://www.oficina.inclusaodigital.gov.br.

O evento ocorre no momento em que governo, sociedade e iniciativa privada discutem a implantação do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL), cujo objetivo é universalizar a internet de alta velocidade para cidadãos, instituições do governo, entidades da sociedade civil e empresas, de modo a promover oportunidades, desconcentrar renda e incorporar os cidadãos hoje excluídos desse serviço. A meta é expandir de 11,9 milhões para cerca de 40 milhões o número de domicílios com esse tipo de conexão até 2014.

A oficina é organizada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (SLTI/MP), em conjunto com o Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, atualmente coordenado pela Dataprev, e pelas instituições Sampa.org, RITS (Rede de Informações para o Terceiro Setor), Cidadania Digital, Coletivo Digital, Projeto Saúde & Alegria e IPSO (Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos).

Organização da 9ª Oficina para Inclusão Digital

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bárbara Freitag lança Capitais Migrantes e Poderes Peregrinos

Obra que conta "a história de vida" da Cidade Maravilhosa será lançada nesta terça, no Auditório da Reitoria


Celso Silva Fonseca - Especial para a UnB Agência

Bárbara Freitag, socióloga de reconhecido mérito acadêmico pela proficiência das pesquisas realizadas e pelas obras publicadas, agora nos apresenta sua nova obra Capitais Migrantes e Poderes Peregrinos: o caso do Rio de Janeiro (Ed. Papirus). Bárbara, professora emérita da Universidade de Brasília que se notabilizou pelos estudos realizados no campo da política educacional brasileira, serviu-se do aparato teórico e metodológico construído nos diversos estudos realizados nas universidades alemãs e brasileiras para debruçar-se em novo campo de pesquisa: as teorias da cidade. Em 2006, publicou a obra Teorias da Cidade, coedição da Papirus com a Biblioteca Nacional.

A obra Capitais Migrantes é resultado de pesquisa integrada, desenvolvida na Universidade de Brasília com apoio do CNPq, durante o período 2000 a 2008. Constitui-se de um estudo denso, fruto de compulsão documental de fôlego e reflexões de diuturnas horas. O exercício da escrita e a disciplina da escritora permitiram a elaboração de um texto leve, fluente, no qual o leitor espacializa-se em cenários históricos, políticos e sociológicos com olhos curiosos e, ao término do parágrafo, agradecido pela explicação e correção das informações.

Capitais Migrantes apresenta a história de vida do Rio de Janeiro. Digo história de vida porque a leitura nos faz sentir o pulsar do dia a dia dos habitantes e da cidade numa relação de contrários e consortes, numa comunhão confessa e inconfessa dos senhores do poder e, também, nos odores, sabores e dissabores dos homens na construção e na defesa de suas vidas. Ao longo da obra, nós, “leitores cariocas” – o leitor torna-se cidadão do Rio de Janeiro por artimanha da autora –, recepcionamos a transferência da capital de Salvador para nossa cidade. Igualmente, recepcionamos D. João VI e a família real.

A primeira recepção em meados do século XVIII e a segunda nos primórdios do século XIX transfiguram o Rio de Janeiro. As mudanças ocorrem na arquitetura das construções, nas ruas e calçamentos, mas igualmente ocorrem no vestuário, na linguagem, nas perspectivas e, até mesmo, nas ilusões dos homens. O Rio de Janeiro vai tornando-se Reino Unido; o Rio de nascença americana alça voo para compartir fronteiras europeias, agora metrópole e sede de Reino. Com fôlego juvenil avançamos nas páginas e presenciamos atônitos, admirados e até mesmo alienados à Proclamação da Independência e ao Golpe da Maioridade. Para alguns desses atos, nós, cidadãos do Rio de Janeiro, fomos convidados, para outros, ignorados. Ou melhor, algumas pessoas foram convidadas e outras, a maioria, sequer foram lembradas. Bárbara nos mostra que, na esfera do poder, os cidadãos, nós, habitantes do Rio, valemos pouco. Não raramente, não valemos nada.

Nesse intervalo de atos, o Rio adquiriu conteúdos e suplementos, ganhou novos adereços e matizes, suas esquinas e avenidas respiraram outros ares e os homens aspiraram outros patamares. Afinal, D. Pedro II distribuía benesses para a aristocracia burocrática e política e simpatias para os demais cidadãos. Eis que nos surpreendemos com nova proclamação, agora a da República. Muitos perguntaram por que, o que houve? Aqueles que a fizeram muito bem sabiam porque a faziam. A República era a chave da porta de entrada ao poder para os novos senhores. A seguir, num intervalo de 37 anos, novas escaramuças, articulações, rearticulações e presenciamos a trama do Estado Novo.

O Rio de Janeiro vestiu todas as fardas exigidas pelas circunstâncias, sua personalidade urbana foi sendo maquiada conforme as cores do poder vigente, e os seus homens, os que pisavam o seu solo e os que sobre ele trafegavam em seus veículos, foram mimetizando essas trânsfugas realidades. Muitos resquícios, reminiscências e lembranças se registraram em sua alma e seu corpo, o Rio de Janeiro tornou-se unidade de diversidades, conjunto de pares e ímpares, tornou-se também litoral visto pelos olhos da serra. Muitos homens, embora excluídos, apinharam-se no morro para ainda continuarem no Rio.

Por fim, aconteceu, não foi possível impedir, a capital foi transferida para Brasília. Houve desconsolo e muito desconforto. Houve desolação. O Rio de Janeiro respirou fundo, arregaçou as mangas e prosseguiu. Cumpre, hoje, o destino que nós, moradores do Rio e de todo o País, estamos a lhe conferir.

A leitura da obra Capitais Migrantes, de autoria da professora Bárbara Freitag, é inadiável.

*Celso Silva Fonseca é professor do Departamento de História da UnB.