quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Pterossauros desenvolveram voo tão eficiente quanto de algumas aeronaves

 

• Asas formadas por membrana

e sustentadas pelo prolongamento

do quarto dedo

 

• Protopatágio (membrana que

se estende do início da asa à

ligação com o corpo) presente

 

• Músculos adaptados e

desenvolvidos para melhorar o

bater das asas durante o voo

 

• Ossos pneumáticos

(ocos por dentro)

Pterossauros da formação

Solnhofen, na Alemanha, cerca

de 150 milhões de anos atrás


Fonte: PNAS, Pterosaurs evolved a muscular wing-body junction providing

multifaceted flight performance benefits: Advanced aerodynamic smoothing,

sophisticated wing root control, and wing force generation,

https://doi.org/10.1073/pnas.2107631118


A composição dessas estruturas nos pterossauros,

como revelado por luz

fluorescente, era de tecido

muscular (em rosa)

O fóssil de pterodáctilo BSP

1937I18 do museu de Munique,

na Alemanha, analisado sob

luz fluorescente

Nos morcegos e aves,

quando presentes, essas

estruturas são formadas

por pelos ou penas,

respectivamente

Voo

A evolução do voo nos animais vertebrados começa nos

pterossauros, há cerca de 160 milhões de anos. Nem todas

as espécies tinham capacidade de voar longas distâncias,

mas nos pterossauros mais derivados algumas características

adaptadas ao voo estavam presentes:

Carenagem (ou canoa) de flape

Assim como algumas aeronaves, os pterossauros possuíam

estruturas na base das asas conhecidas como canoas que

reduziam a resistência do ar e melhoravam o voo

Pterossauros desenvolveram voo tão eficiente

quanto de algumas aeronaves

Análise com laser revela estruturas semelhantes às chamadas

canoas de flape dos aviões, que reduzem a resistência do ar

e melhoram o desempenho; morcegos e aves também

possuem essas estruturas