terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

 

Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Integrantes do Consea tomaram posse nesta terça-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. Evento marca a luta pelo combate à fome no país e a reinstalação do Conselho, extinto por Bolsonaro em 2019

Ricardo Stuckert

Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Foto: Ricardo Stuckert

Com o compromisso de trazer de volta a comida para o prato das famílias brasileiras e retirar o país do Mapa da Fome, o governo Lula retomou nesta terça-feira, 28, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no Brasil.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto e marca o retorno de uma das principais ferramentas do governo federal no combate à fome e à miséria. O Consea, extinto por Bolsonaro em 2019, foi essencial para que o Brasil saísse do Mapa da Fome, em 2014.

Durante a solenidade, que também empossou os conselheiros do Consea e a presidenta da entidade, a nutricionista Elisabetta Recine, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que nunca imaginou que o Brasil voltasse a falar sobre a fome.

“Quando eu desci a rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2011, achei que nunca mais iria falar de fome no Brasil, nem que a massa salarial do povo brasileiro estaria caindo e que o salário mínimo não aumentaria. Sonhei isso e ainda acredito que é possível. Para minha surpresa, 13 anos depois, o país está pior. Eu acredito piamente que podemos voltar a fazer esse país a sorrir, de barriga cheia. O Brasil pode voltar a ser o país que nós sonhamos”.

Lula elogiou o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, por possuir um dos mais significativos instrumentos de participação popular e pessoas determinadas no Consea para ajudar a reconstruir o país.

Macêdo lamentou: “De todos os problemas enfrentados no Brasil, que não são poucos, sem dúvida o mais revoltante, vergonhoso e criminoso é o da fome”.

“Revoltante porque somos um dos maiores produtores mundiais de alimentos, com terras e clima que parecem ter sido desenhados para a agropecuária sustentável. Porque temos recursos mais do que suficientes para garantir a segurança alimentar e nutricional de nosso povo, e ainda assim temos milhões de pessoas passando fome, nesse momento, no Brasil.”

O ministro disse que ainda ser vergonhoso o Brasil ter retornado ao Mapa da Fome, após Lula tê-lo tirado dessa situação e estruturado o maior programa de segurança alimentar e nutricional do mundo, com a ajuda do talento e dedicação de tantos que, no governo ou na sociedade civil, levaram a cabo essa tarefa monumental, muitos dos quais estão aqui hoje nesta solenidade.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, também participou da solenidade e lembrou o desmonte das políticas públicas dos últimos quatro anos e como isso se refletiu na volta do Brasil à fome e à insegurança alimentar.

“O primeiro ato do governo anterior foi a extinção de vários instrumentos da democracia. O Consea foi um deles e, com isso, se quebrou o pacto federativo, a relação integrada que havia com os estados, municípios e com a sociedade. Com o ato de hoje, temos o Consea de volta e essa reintegração para tirar, de novo, o Brasil do mapa da fome”.

Leia também: Combate à fome é prioridade, por Zeca Dirceu

Direito humano à alimentação

Elisabetta Recine, presidenta do Consea, falou sobre o direito humano à alimentação e os desafios enfrentados durante a pandemia da Coovid-19. Ela também destacou a diversidade da sociedade civil que participa do Consea e a importância de defender a biodiversidade e o patrimônio alimentar no país.

“Está na ordem do dia o debate sobre os sistemas alimentares, do âmbito internacional ao local. A devastação ambiental, a geração de desequilíbrios, de desigualdades, os danos à saúde humana. Vamos precisar, urgentemente, articular combate à fome, à pobreza, à obesidade, com a crise climática. Transferir renda, gerar emprego, valorizar salário mínimo, garantir terra e território. O Brasil inspirou inúmeros países, não apenas com seus programas, mas com sua proposta de governança participativa e intersetorial. Temos certeza que a volta do país ao cenário de negociação e cooperação internacional é extremamente comemorada. Continuaremos a contribuir com a sociedade civil de diferentes países que se inspiraram e que vão se inspirar no Consea e no Sisan”.

Competências do Consea

Compete ao Consea assessorar o presidente da República na formulação de políticas e na definição de diretrizes para a garantia do direito humano à alimentação, e integrar as ações governamentais com vistas ao atendimento da parcela da população que não dispõe de meios para prover suas necessidades básicas, em especial, ao combate à fome.

A Medida Provisória (MP) que recompõe o Conselho foi assinada pelo presidente Lula no dia 1º de janeiro, na cerimônia de posse. Ele é composto por representantes do governo e da sociedade civil organizada, como agricultores familiares, pescadores, comunidades tradicionais e povos indígenas, camponeses e pesquisadores. Na nova configuração, integra a estrutura da Secretaria-Geral, cujo foco está exatamente em promover a participação dos movimentos organizados da sociedade civil na formulação e no acompanhamento de políticas públicas para diferentes setores.

História

Criado em 1993 pelo presidente Itamar Franco, o Consea foi revogado dois anos depois e substituído pelo programa Comunidade Solidária na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Ao chegar à Presidência em 2003, Lula restabeleceu o Consea e iniciou um período de intensa participação social na construção de políticas na área de segurança alimentar.

Em 2019, Jair Bolsonaro fez da desativação do Consea um de seus primeiros atos oficiais.

No governo Lula, o Consea está lotado no Ministério da Secretaria Geral da Presidência da República e é composto por 60 membros titulares e seus respectivos suplentes, dos quais dois terços representam a sociedade civil e um terço representa o governo federal.

Ouça o boletim da Rádio PT:

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Foto: Ricardo Stuckert

Assista a cerimônia completa de recriação do Consea abaixo:

Mapa da Fome

A volta do Brasil ao Mapa da Fome foi uma das mais drásticas consequências do desmonte de políticas públicas nos últimos quatro anos pelo governo Bolsonaro. Uma pesquisa realizada em 2021-2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) demonstrou uma grave escalada da fome no Brasil no período, quando em 2022, 33,1 milhões de brasileiros não tinham suas necessidades alimentares básicas atendidas, ou seja, passavam fome, e seis em cada dez brasileiros (58,7% da população) conviviam com algum grau de insegurança alimentar.

Esse quadro dramático instalou-se apenas oito anos após o Brasil sair do Mapa da Fome da ONU, em 2014, depois de reduzir em 82% a população de brasileiros considerados em situação de subalimentação, de acordo com relatório da Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O reconhecimento internacional foi resultado de políticas públicas adotadas, desde 2003, pelos governos Lula e Dilma Rousseff, com forte atuação do Consea.

Da Redação, com informações do Palácio do Planalto

Integrantes do Consea tomaram posse nesta terça-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. Evento marca a luta pelo combate à fome no país e a reinstalação do Conselho, extinto por Bolsonaro em 2019

Ricardo Stuckert

Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Foto: Ricardo Stuckert

Com o compromisso de trazer de volta a comida para o prato das famílias brasileiras e retirar o país do Mapa da Fome, o governo Lula retomou nesta terça-feira, 28, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no Brasil.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto e marca o retorno de uma das principais ferramentas do governo federal no combate à fome e à miséria. O Consea, extinto por Bolsonaro em 2019, foi essencial para que o Brasil saísse do Mapa da Fome, em 2014.

Durante a solenidade, que também empossou os conselheiros do Consea e a presidenta da entidade, a nutricionista Elisabetta Recine, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que nunca imaginou que o Brasil voltasse a falar sobre a fome.

“Quando eu desci a rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2011, achei que nunca mais iria falar de fome no Brasil, nem que a massa salarial do povo brasileiro estaria caindo e que o salário mínimo não aumentaria. Sonhei isso e ainda acredito que é possível. Para minha surpresa, 13 anos depois, o país está pior. Eu acredito piamente que podemos voltar a fazer esse país a sorrir, de barriga cheia. O Brasil pode voltar a ser o país que nós sonhamos”.

Lula elogiou o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, por possuir um dos mais significativos instrumentos de participação popular e pessoas determinadas no Consea para ajudar a reconstruir o país.

Macêdo lamentou: “De todos os problemas enfrentados no Brasil, que não são poucos, sem dúvida o mais revoltante, vergonhoso e criminoso é o da fome”.

“Revoltante porque somos um dos maiores produtores mundiais de alimentos, com terras e clima que parecem ter sido desenhados para a agropecuária sustentável. Porque temos recursos mais do que suficientes para garantir a segurança alimentar e nutricional de nosso povo, e ainda assim temos milhões de pessoas passando fome, nesse momento, no Brasil.”

O ministro disse que ainda ser vergonhoso o Brasil ter retornado ao Mapa da Fome, após Lula tê-lo tirado dessa situação e estruturado o maior programa de segurança alimentar e nutricional do mundo, com a ajuda do talento e dedicação de tantos que, no governo ou na sociedade civil, levaram a cabo essa tarefa monumental, muitos dos quais estão aqui hoje nesta solenidade.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, também participou da solenidade e lembrou o desmonte das políticas públicas dos últimos quatro anos e como isso se refletiu na volta do Brasil à fome e à insegurança alimentar.

“O primeiro ato do governo anterior foi a extinção de vários instrumentos da democracia. O Consea foi um deles e, com isso, se quebrou o pacto federativo, a relação integrada que havia com os estados, municípios e com a sociedade. Com o ato de hoje, temos o Consea de volta e essa reintegração para tirar, de novo, o Brasil do mapa da fome”.

Leia também: Combate à fome é prioridade, por Zeca Dirceu

Direito humano à alimentação

Elisabetta Recine, presidenta do Consea, falou sobre o direito humano à alimentação e os desafios enfrentados durante a pandemia da Coovid-19. Ela também destacou a diversidade da sociedade civil que participa do Consea e a importância de defender a biodiversidade e o patrimônio alimentar no país.

“Está na ordem do dia o debate sobre os sistemas alimentares, do âmbito internacional ao local. A devastação ambiental, a geração de desequilíbrios, de desigualdades, os danos à saúde humana. Vamos precisar, urgentemente, articular combate à fome, à pobreza, à obesidade, com a crise climática. Transferir renda, gerar emprego, valorizar salário mínimo, garantir terra e território. O Brasil inspirou inúmeros países, não apenas com seus programas, mas com sua proposta de governança participativa e intersetorial. Temos certeza que a volta do país ao cenário de negociação e cooperação internacional é extremamente comemorada. Continuaremos a contribuir com a sociedade civil de diferentes países que se inspiraram e que vão se inspirar no Consea e no Sisan”.

Competências do Consea

Compete ao Consea assessorar o presidente da República na formulação de políticas e na definição de diretrizes para a garantia do direito humano à alimentação, e integrar as ações governamentais com vistas ao atendimento da parcela da população que não dispõe de meios para prover suas necessidades básicas, em especial, ao combate à fome.

A Medida Provisória (MP) que recompõe o Conselho foi assinada pelo presidente Lula no dia 1º de janeiro, na cerimônia de posse. Ele é composto por representantes do governo e da sociedade civil organizada, como agricultores familiares, pescadores, comunidades tradicionais e povos indígenas, camponeses e pesquisadores. Na nova configuração, integra a estrutura da Secretaria-Geral, cujo foco está exatamente em promover a participação dos movimentos organizados da sociedade civil na formulação e no acompanhamento de políticas públicas para diferentes setores.

História

Criado em 1993 pelo presidente Itamar Franco, o Consea foi revogado dois anos depois e substituído pelo programa Comunidade Solidária na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Ao chegar à Presidência em 2003, Lula restabeleceu o Consea e iniciou um período de intensa participação social na construção de políticas na área de segurança alimentar.

Em 2019, Jair Bolsonaro fez da desativação do Consea um de seus primeiros atos oficiais.

No governo Lula, o Consea está lotado no Ministério da Secretaria Geral da Presidência da República e é composto por 60 membros titulares e seus respectivos suplentes, dos quais dois terços representam a sociedade civil e um terço representa o governo federal.

Ouça o boletim da Rádio PT:

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Foto: Ricardo Stuckert

Assista a cerimônia completa de recriação do Consea abaixo:

Mapa da Fome

A volta do Brasil ao Mapa da Fome foi uma das mais drásticas consequências do desmonte de políticas públicas nos últimos quatro anos pelo governo Bolsonaro. Uma pesquisa realizada em 2021-2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) demonstrou uma grave escalada da fome no Brasil no período, quando em 2022, 33,1 milhões de brasileiros não tinham suas necessidades alimentares básicas atendidas, ou seja, passavam fome, e seis em cada dez brasileiros (58,7% da população) conviviam com algum grau de insegurança alimentar.

Esse quadro dramático instalou-se apenas oito anos após o Brasil sair do Mapa da Fome da ONU, em 2014, depois de reduzir em 82% a população de brasileiros considerados em situação de subalimentação, de acordo com relatório da Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O reconhecimento internacional foi resultado de políticas públicas adotadas, desde 2003, pelos governos Lula e Dilma Rousseff, com forte atuação do Consea.

Da Redação, com informações do Palácio do Planalto

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Zé Gotinha está de volta: Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação

 

Zé Gotinha está de volta: Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação

Durante a solenidade, realizada na Unidade Básica de Saúde nº 1, em Brasília, Lula recebeu a vacina de reforço bivalente contra a Covid-19

Ricardo Stuckert

Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação nesta segunda, 27. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram na tarde desta segunda-feira, 27, em Brasília, o Movimento Nacional pela Vacinação.

O evento contou com a presença da primeira dama, Janja Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do maior símbolo da vacinação no Brasil, o Zé Gotinha.

Durante a solenidade, pessoas idosas e Lula receberam a vacina de reforço bivalente contra a Covid-19. No presidente da República, a vacina foi aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é médico.

Lula parabenizou a ministra Nísia Trindade por sua trajetória e lembrou que o Brasil já foi o país campeão mundial de vacinação. Ele pediu para a sociedade brasileira não acreditar no negacionismo.

“Agora nós temos uma ministra da Saúde preocupada com a saúde nesse país. A nossa ministra Nísia Trindade, que era presidenta da Fiocruz, foi convidada por mim para ser ministra porque o histórico dela fazia com que acreditássemos no compromisso, no caráter e no conhecimento dela para cuidar da saúde do povo mais pobre desse país. O Brasil era o país mais respeitado no mundo pela sua capacidade e qualidade das nossas enfermeiras e enfermeiros”.

O presidente também destacou a importância da vacinação contra a paralisia infantil, caxumba, sarampo e lembrou a imunização contra a Gripe H1N1, em 2010, nos governos do PT, quando em três meses o país vacinou 80 milhões de pessoas: “Muito mais do que o que foi vacinado nos dois anos de pandemia da Covid-19”.

“Hoje, não é um gesto apenas para dizer que vamos ter vacina para todas as pessoas. Vamos ter vacinas em nossos postos espalhados pelo país inteiro. Não acreditem no negacionismo. É importante garantirmos a vacinação para evitarmos desgraças maiores na vida da gente. Não querer tomar vacina é um direito de qualquer um, mas tomar vacina é um gesto de responsabilidade e garantias para a sua família. A vacina é garantia de vida, é ser solidário, é gostar e preservar a vida”.

Cobertura de todas as vacinas

O Movimento Nacional pela Vacinação prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o secretário-geral do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, Lula deverá receber a dose de uma das vacinas do Plano Nacional de Imunização para dar o exemplo de que o governo Lula defende a ciência e incentiva a população a se proteger contra doenças por meio dos imunizantes.

“Estamos vivendo um novo paradigma de respeito à saúde da população. O governo incentivará ao máximo as campanhas de vacinação lançadas pelo Ministério da Saúde, que apoiará todas as iniciativas de estados e municípios neste sentido”, garante Swedenberger Barbosa.

A campanha de vacinação tem o objetivo prioritário de aumentar as coberturas vacinais, abandonada no governo de Bolsonaro. Desde o golpe em 2016 contra Dilma Rousseff, o Brasil enfrenta queda na cobertura vacinal, situação culminada com a omissão criminosa, como apontou a CPI da Covid no Senado, na compra de vacinas contra o Coronavírus, o que teria salvado centenas de milhares de vidas.

O desmonte bolsonarista cortou, ainda, R$ 3,3 bilhões do orçamento da Saúde para 2023. Como vacinação nunca foi prioridade de Bolsonaro, o Brasil sofre com a volta de doenças até então erradicadas como sarampo e poliomielite, no caso infantil, e uma nova onda de Covid-19, quando a compra de imunizante já deveria estar acertada. O Instituto Butantã informou não haver nenhum contrato assinado pela gestão do ministro Marcelo Queiroga para a compra de imunizantes para o Programa Nacional de Imunização em 2023.

coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, celebra o lançamento da campanha de vacinação no Brasil com o governo Lula e destaca que o movimento é uma conquista para o povo brasileiro.

“Hoje é um dia de felicidade para os profissionais de saúde e para a sociedade, que nestes últimos dois anos lutou para que tivéssemos vacina no braço e comida no prato”.

Ouça Eliane Cruz:

Reforço contra a Covid-19

Nesta segunda-feira, teve início a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.

Também será intensificada a campanha contra a Influenza no mês de abril, antes da chegada do inverno, quando as baixas temperaturas levam ao aumento dos casos de doenças respiratórias. Haverá, ainda, ação de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.

“Estamos diante de um cenário de baixas coberturas. Foi atacada a confiança da nossa população nas nossas vacinas. É fundamental retomar a rotina de vacinação para evitarmos epidemias de doenças, inclusive, já controladas”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

No lançamento do movimento, a ministra exaltou o papel do SUS e a importância na defesa da vida por meio da vacinação.

“Vacina é vida, vacina é SUS. Vamos proteger nossas vidas. Agora é o momento em defesa da vida, de união e da reconstrução. Viva o SUS e a volta do Zé Gotinha”.

Ouça o boletim da Rádio PT sobre o Movimento Nacional de Vacinação:

Confira o calendário de vacinas aqui.

Assista o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, na íntegra, abaixo:

Da Redação

Lula reinstala Conselho de Segurança Alimentar nesta terça-feira

 

Lula reinstala Conselho de Segurança Alimentar nesta terça-feira

Consea volta a funcionar com os mesmos integrantes que o compunham quando o maligno o extinguiu, em 2019. Para celebrar o retorno, banquetaços foram realizados em todo o Brasil nesta segunda (27)

Rafael Zart/MDS

Retomada do Consea é prova do compromisso de Lula com uma mesa farta para todos os brasileiros (Foto: Rafael Zart/MDS)

Órgão essencial para que o Brasil saísse do Mapa da Fome, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) volta a funcionar nesta terça-feira (27). 

Em cerimônia marcada para as 11h, no Palácio do Planalto (a transmissão do evento será disponibilizada abaixo pouco antes do início), o presidente Lula assina o decreto que reinstala o conselho com os mesmos membros que o integravam em 1º de janeiro de 2019, quando foi extinto por Jair Bolsonaro.

O resultado da falta de compromisso de Bolsonaro com o combate à fome é amplamente conhecido: o Brasil voltou ao Mapa da Fome, tendo hoje 33 milhões de pessoas famintas e mais da metade de sua população em insegurança alimentar.

LEIA TAMBÉM: Saiba como Lula vai tirar o Brasil do Mapa da Fome de novo

Com a reinstalação do Consea, a Presidência da República volta a contar com a assessoria da sociedade civil nas ações de combate à fome e promoção da alimentação de qualidade no Brasil. Os membros ajudam a construir e a monitorar a execução de políticas públicas voltadas para esse tema.

“O Consea é um espaço que reúne a sociedade civil e diferentes setores do governo. Isso faz com que o governo tenha uma oportunidade única, que é chegar mais perto de uma diversidade de realidades, de problemas, mas também de soluções”, explicou, em entrevista à TV Fórum (assista no fim da matéria), a presidenta do Consea, a nutricionista e professora da Universidade de Brasília (UnB) Betta Recine.

Segundo Recine, que é também integrante do Painel de Especialistas de Alto Nível do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da ONU, o Consea será formado por 20 integrantes do governo e 40 membros da sociedade civil, incluindo representantes dos povos indígenas, da população negra, das pessoas em situação de rua, dos catadores de materiais recicláveis e de gente do campo e da cidade, entre outros.

Banquetaço em todo o Brasil

Para celebrar a retomada das atividades do Consea, diversas organizações sociais realizaram, nesta segunda-feira (27), um banquetaço em mais de 40 cidades do Brasil.

O primeiro Banquetaço Nacional ocorreu justamente em 27 de fevereiro de 2019, como forma de protesto contra a extinção do Consea. 

Agora, conselheiros, pesquisadores, cozinheiros, chefs de cozinha, plantadores, coletores, ativistas e artistas se juntaram, mais uma vez, para distribuir refeições e informações, mas em um clima de festa e celebração. 

A história do Consea

Criado em 1993 pelo presidente Itamar Franco, o Consea foi revogado dois anos depois e substituído pelo programa Comunidade Solidária na gestão de Fernando Henrique Cardoso. 

Ao chegar à Presidência em 2003, Lula restabeleceu o Consea e iniciou um período de intensa participação social na construção de políticas na área de segurança alimentar. 

Em 2019, Jair Bolsonaro fez da desativação do Consea um de seus primeiros atos oficiais.

Da Redação, com Palácio do Planalto e MST

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Gleisi: Sem definir política de preços da Petrobras, desoneração dos combustíveis deve ser mantida

 

Gleisi: Sem definir política de preços da Petrobras, desoneração dos combustíveis deve ser mantida

“A política de preços atual, implantada pelo golpe, faz o povo pagar em dólares por gasolina e diesel que são produzidos aqui no Brasil em reais. A tal PPI sempre foi inflacionária e só favorece a indecente distribuição de lucros e dividendos da Petrobrás”, afirma a presidenta do PT

Reprodução

"Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha", afirma a presidenta do PT. Imagem: Reprodução

A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta sexta-feira, 24, em seu perfil do Twitter, que a desoneração nos combustíveis deve ser mantida enquanto o governo não mudar a política de preços da Petrobrás.

“Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobrás. Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”, advertiu ela.

Para Gleisi, “a política de preços atual, implantada pelo golpe, faz o povo pagar em dólares por gasolina e diesel que são produzidos aqui no Brasil em reais. A tal PPI sempre foi inflacionária e só favorece a indecente distribuição de lucros e dividendos da Petrobrás. Isso também tem de mudar”.

PPI: o que é e quando começou a dolarização dos combustíveis

“Nosso desafio é equilibrar uma política de preços mais justa com a geração de caixa necessária para retomar e impulsionar os investimentos da Petrobrás, fundamentais para o crescimento da economia, geração de empregos e de oportunidades. Isso também será possível a partir de abril”, afirmou.

Para Gleisi, “impostos não são e nunca foram os responsáveis pela explosão de preços da gasolina que assistimos desde o golpe e no governo Bolsonaro/Guedes. Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”.

Da Redação