quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Rede Comunitária e Arca das Letras inauguram produtora de TV com Pontos de Cultura no norte de Minas Gerais

Arca das Letras implanta 42 bibliotecas em Minas Gerais
O Ministério do Desenvolvimento Agrário vai entregar 40 bibliotecas do Programa Arca das Letras para comunidades indígenas do povo Xacriabá, em São João das Missões. Uma biblioteca vai para a comunidade quilombola Buriti do Meio, de São Francisco e outra para uma comunidade de agricultura familiar de Luislândia. Todos os municípios estão localizados no norte de Minas Gerais.

Os eventos de entrega das bibliotecas vão ocorrer nos dias 28 e 29 de janeiro, quando também serão realizadas oficinas de formação de moradores das comunidades como agentes de leitura. Eles são voluntários e ficarão responsáveis pelas bibliotecas, pelo empréstimo dos livros e pelo incentivo à leitura em suas comunidades.

Em São João das Missões, as atividades serão realizadas na manhã da próxima sexta-feira (28), reunindo os moradores e agentes de leitura das comunidades indígenas na Aldeia Indígena do Mata Fome – sede da Reserva Xacriabá. Esta ação é feita em parceria com a prefeitura municipal, que fabricou os móveis-bibliotecas (arcas) e realizou as consultas nas comunidades indígenas para verificar o interesse pela biblioteca e identificar os assuntos que os moradores têm mais interesse para formação dos acervos.

As bibliotecas das comunidades de São Francisco e de Luislândia serão entregues na manhã de sábado (29), em evento na Produtora de TV Cultuarte, em São Francisco (Centro), quando também serão capacitados os agentes de leitura, inaugurada a Unidade Comunitária de Comunicação da Cultuarte e lançado o programa piloto de TV Arca das Letras e Pontos de Cultura, produzido em parceria pela Rede Comunitária de Comunicação, Pontos de Cultura do Norte/Noroeste de Minas, Ponto de Cultura CinePoesia da TV Geraes de Montes Claros. Apresentações culturais do Boi de Reis de São Francisco e da Sussa da Comunidade Buriti do Meio estão programadas para comemorar a chegada das novas bibliotecas. Terá também almoço comunitário da culinária solidária Comida de Folia e Fava com Torresmo de Das Neves, do Buriti do Meio.

Em São Francisco já funcionam 12 bibliotecas do Programa Arca das Letras. A prefeitura está participando ativamente da parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário no acompanhamento dos trabalhos dos agentes de leitura para o bom funcionamento das bibliotecas.

O Arca das Letras, criado em 2003, já implantou 8.040 bibliotecas, formou mais de 17 mil agentes de leitura e distribuiu mais de 2 milhões de livros em todo o Brasil. O projeto de incentivo à leitura abrange um milhão de famílias de agricultores familiares, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pescadores. Só em janeiro de 2011 são 95 novas bibliotecas entregues para comunidades rurais do Pará, Maranhão e Minas Gerais.

Em Minas Gerais já foram implantadas 660 bibliotecas do Programa Arca das Letras e formados mais de 1.300 agentes de leitura. Eles emprestam os livros, ajudam nas atividades escolares dos moradores e incentivam a leitura, contribuindo para melhorar os índices educacionais e apoiando as ações culturais no campo.

O Arca das Letras congrega uma rede de parcerias que viabiliza os recursos e as condições de instalação das bibliotecas em comunidades rurais. Entre os parceiros estão o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC), prefeituras municipais, governos estaduais, editoras, artistas e as Delegacias Federais do MDA nos estados.

Programação:

28 de janeiro de 2011 – sexta-feira – São João das Missões/MG

9h: Capacitação de 80 Agentes de Leitura das comunidades indígenas.

12h: Solenidade de entrega de 40 bibliotecas rurais Arca das Letras e diplomação dos agentes de leitura.

Local: Sede da Reserva Indígena Xacriabá – Aldeia Brejo do Mata Fome

29 de janeiro de 2011 – sábado – São Francisco/MG

9h: Capacitação de quatro Agentes de Leitura de São Francisco e de Luislândia.

11h: - Solenidade de entrega das bibliotecas rurais Arca das Letras para comunidade quilombola Buriti do Meio, de São Francisco, e para a comunidade de agricultura familiar de Luislândia, seguindo da diplomação dos agentes de leitura.

- Inauguração da Unidade Comunitária de Comunicação da Produtora de TV CULTUARTE/Pontos de Cultura do Norte/Noroeste de Minas/Rede Comunitária de Comunicação

- Lançamento do Programa Piloto de TV Rede Comunitária Arca das Letras e Pontos de Cultura

- Apresentações Culturais do Boi de Reis de São Francisco MG e da Sussa do Buriti do Meio

12h30: Almoço Comunitário/Culinária Solidária : Comida de Folia e Fava com Torresmo de Das Neves, do Buriti do Meio (São Francisco)

Local: Produtora de TV Cultuarte – Centro.

Convite

O Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Secretaria de Reordenamento Agrário, convida Vossa Senhoria para os eventos de entrega de 40 Bibliotecas Rurais do Programa Arca das Letras, para comunidades indígenas da etnia Xacriabá de São João das Missões/MG, no dia 28 de janeiro, e 2 bibliotecas para comunidades de São Francisco e Luislândia, no dia 29 de janeiro, em São Francisco/MG.

PROGRAMAÇÃO

28 de janeiro de 2011 – sexta-feira – São João das Missões/MG

9h: Capacitação de 80 Agentes de Leitura das comunidades Indígenas.

12h: Solenidade de entrega 40 bibliotecas rurais Arca das Letras e diplomação dos agentes de leitura.

Local: Sede da Reserva Indígena Xacriabá – Aldeia Brejo do Mata Fome


29 de janeiro de 2011 – sábado – São Francisco/MG

9h: Capacitação de 4 Agentes de Leitura de São Francisco e de Luislândia.

11h: - Solenidade de entrega das bibliotecas rurais Arca das Letras para comunidade quilombola Buriti do Meio, de São Francisco, e para a comunidade de agricultura familiar de Luislândia, seguindo da diplomação dos agentes de leitura.

- Inauguração da Unidade Comunitária de Comunicação/Produtora de TV CULTUARTE/Pontos de Cultura do Norte/Noroeste de Minas/Rede Comunitária de Comunicação

- Lançamento do Programa Piloto de TV Rede Comunitária Arca das Letras e Pontos de Cultura

- Apresentações Culturais do Boi de Reis de São Francisco MG e da Sussa do Buriti do Meio

12h30: Almoço Comunitário/ Culinária Solidária: Comida de Folia e Fava com Torresmo de Das Neves, do Buriti do Meio (São Francisco)

Local: Produtora de TV Cultuarte – Centro.

APOIO: Ministério da Educação-FNDE / Delegacia Federal do MDA-MG / Prefeitura Municipal de São João das Missões / Povo Indígena Xacriabá / Prefeitura Municipal de São Francisco / Rede Comunitária de Comunicação / Ponto de Cultura CinePoesia da TV Geraes de Montes Claros / Pontos de Cultura do Norte e Noroeste de Minas /Cultuarte Produtora de TV de São Francisco / ONG Preservar/ Comunidade Quilombola Buriti do Meio de São Francisco.


Rede Comunitária e Arca das Letras inauguram produtora de TV com Pontos de Cultura no norte de Minas Gerais

Arca das Letras implanta 42 bibliotecas em Minas Gerais
O Ministério do Desenvolvimento Agrário vai entregar 40 bibliotecas do Programa Arca das Letras para comunidades indígenas do povo Xacriabá, em São João das Missões. Uma biblioteca vai para a comunidade quilombola Buriti do Meio, de São Francisco e outra para uma comunidade de agricultura familiar de Luislândia. Todos os municípios estão localizados no norte de Minas Gerais.

Os eventos de entrega das bibliotecas vão ocorrer nos dias 28 e 29 de janeiro, quando também serão realizadas oficinas de formação de moradores das comunidades como agentes de leitura. Eles são voluntários e ficarão responsáveis pelas bibliotecas, pelo empréstimo dos livros e pelo incentivo à leitura em suas comunidades.

Em São João das Missões, as atividades serão realizadas na manhã da próxima sexta-feira (28), reunindo os moradores e agentes de leitura das comunidades indígenas na Aldeia Indígena do Mata Fome – sede da Reserva Xacriabá. Esta ação é feita em parceria com a prefeitura municipal, que fabricou os móveis-bibliotecas (arcas) e realizou as consultas nas comunidades indígenas para verificar o interesse pela biblioteca e identificar os assuntos que os moradores têm mais interesse para formação dos acervos.

As bibliotecas das comunidades de São Francisco e de Luislândia serão entregues na manhã de sábado (29), em evento na Produtora de TV Cultuarte, em São Francisco (Centro), quando também serão capacitados os agentes de leitura, inaugurada a Unidade Comunitária de Comunicação da Cultuarte e lançado o programa piloto de TV Arca das Letras e Pontos de Cultura, produzido em parceria pela Rede Comunitária de Comunicação, Pontos de Cultura do Norte/Noroeste de Minas, Ponto de Cultura CinePoesia da TV Geraes de Montes Claros. Apresentações culturais do Boi de Reis de São Francisco e da Sussa da Comunidade Buriti do Meio estão programadas para comemorar a chegada das novas bibliotecas. Terá também almoço comunitário da culinária solidária Comida de Folia e Fava com Torresmo de Das Neves, do Buriti do Meio.

Em São Francisco já funcionam 12 bibliotecas do Programa Arca das Letras. A prefeitura está participando ativamente da parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário no acompanhamento dos trabalhos dos agentes de leitura para o bom funcionamento das bibliotecas.

O Arca das Letras, criado em 2003, já implantou 8.040 bibliotecas, formou mais de 17 mil agentes de leitura e distribuiu mais de 2 milhões de livros em todo o Brasil. O projeto de incentivo à leitura abrange um milhão de famílias de agricultores familiares, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pescadores. Só em janeiro de 2011 são 95 novas bibliotecas entregues para comunidades rurais do Pará, Maranhão e Minas Gerais.

Em Minas Gerais já foram implantadas 660 bibliotecas do Programa Arca das Letras e formados mais de 1.300 agentes de leitura. Eles emprestam os livros, ajudam nas atividades escolares dos moradores e incentivam a leitura, contribuindo para melhorar os índices educacionais e apoiando as ações culturais no campo.

O Arca das Letras congrega uma rede de parcerias que viabiliza os recursos e as condições de instalação das bibliotecas em comunidades rurais. Entre os parceiros estão o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC), prefeituras municipais, governos estaduais, editoras, artistas e as Delegacias Federais do MDA nos estados.

Programação:

28 de janeiro de 2011 – sexta-feira – São João das Missões/MG

9h: Capacitação de 80 Agentes de Leitura das comunidades indígenas.

12h: Solenidade de entrega de 40 bibliotecas rurais Arca das Letras e diplomação dos agentes de leitura.

Local: Sede da Reserva Indígena Xacriabá – Aldeia Brejo do Mata Fome

29 de janeiro de 2011 – sábado – São Francisco/MG

9h: Capacitação de quatro Agentes de Leitura de São Francisco e de Luislândia.

11h: - Solenidade de entrega das bibliotecas rurais Arca das Letras para comunidade quilombola Buriti do Meio, de São Francisco, e para a comunidade de agricultura familiar de Luislândia, seguindo da diplomação dos agentes de leitura.

- Inauguração da Unidade Comunitária de Comunicação da Produtora de TV CULTUARTE/Pontos de Cultura do Norte/Noroeste de Minas/Rede Comunitária de Comunicação

- Lançamento do Programa Piloto de TV Rede Comunitária Arca das Letras e Pontos de Cultura

- Apresentações Culturais do Boi de Reis de São Francisco MG e da Sussa do Buriti do Meio

12h30: Almoço Comunitário/Culinária Solidária : Comida de Folia e Fava com Torresmo de Das Neves, do Buriti do Meio (São Francisco)

Local: Produtora de TV Cultuarte – Centro.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Territórios da Cidadania do Maranhão recebem 43 bibliotecas Arca das Letras

O Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário vai implantar 43 bibliotecas em comunidades rurais dos municípios Governador Nunes Freire, Buriti Bravo e Chapadinha,
integrantes dos Territórios da Cidadania Alto Turi e Gurupi, Cocais e Baixo Parnaíba, no Maranhão. As atividades vão acontecer nos dias 25, 26 e 27 de janeiro nos respectivos municípios, onde também serão capacitados 86 agentes de leitura, moradores das comunidades que ficarão responsáveis pelo empréstimo dos livros e pelo incentivo à leitura.
A equipe técnica do Programa Arca das Letras e da Delegacia Federal do MDA no Maranhão vai aos municípios promover as oficinas de formação de agentes de leitura e as solenidades de entrega das bibliotecas às comunidades.

A entrega das bibliotecas às comunidades do Maranhão é resultado da parceria com as Prefeituras Municipais, com os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, o Instituto Territorium e a Empresa Agrofort que fabricou os móveis-bibliotecas chamados de arcas, onde são acondicionados os livros.
O Programa Arca das Letras teve início em 2003 e já implantou 8.040 bibliotecas, capacitou mais de 17 mil agentes de leitura e distribuiu mais de 2 milhões de livros, utilizados para incentivar a leitura junto a um milhão de famílias de agricultores familiares, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pescadores.

No Estado do Maranhão já foram implantadas 384 bibliotecas do Programa Arca das Letras e formados mais de 800 agentes de leitura, que atuam de forma voluntária em suas comunidades e vêm contribuindo para melhorar os índices educacionais e de leitura de seus municípios e ajudando as ações culturais se desenvolverem.
O Arca das Letras congrega uma rede de parcerias que viabiliza os recursos e as condições de chegada das bibliotecas nas comunidades rurais. Entre os parceiros estão o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC), prefeituras municipais, governos estaduais, editoras, artistas e o Programa Luz para Todos do Ministério de  Minas e Energia.

Programação

25 de janeiro de 2011 – terça-feira – Governador Nunes Freire/MA

9h: Capacitação dos Agentes de Leitura

12h: Solenidade de entrega de 10 das bibliotecas rurais Arca das Letras e

diplomação dos agentes de leitura.

Local: Paróquia da Igreja Católica

Endereço: Rua da Paz, 558 - Centro

26 de janeiro de 2011 – quarta-feira – Buriti Bravo/MA

9h: Capacitação dos Agentes de Leitura

12h: Solenidade de entrega de 17 das bibliotecas rurais Arca das Letras e

diplomação dos agentes de leitura.

Local: Auditório da Câmara de Vereadores

Endereço: AV. Máximo Ferreira S/N

27 de janeiro de 2011 – quinta-feira –Chapadinha/MA

9h: Capacitação dos Agentes de Leitura

12h: Solenidade de entrega de 16 das bibliotecas rurais Arca das Letras e

diplomação dos agentes de leitura.

Local: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Chapadinha

Endereço: Rua Ananias Albuquerque, 625 – Centro

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

MINISTÉRIO DA CULTURA RENOVA TODA A SUA EQUIPE

Ministra Ana de Hollanda anuncia secretários e presidentes de vinculadas

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, define a equipe com que vai implementar as políticas culturais do governo da presidenta Dilma Rousseff. São duas as mudanças estruturais. Uma é a criação de uma Secretaria da Economia Criativa. “Não é possível ignorar, neste início do século XXI, a importância da economia da cultura para a construção de uma nação desenvolvida. Por isso, decidimos criar uma estrutura que possa pensar todas as potencialidades desta área no Brasil”, afirma a ministra.

A segunda alteração é a unificação das atuais Secretaria de Cidadania Cultural e Secretaria da Identidade e Diversidade na nova Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural. “A nova secretaria terá áreas específicas para cuidar de cada tema, mas ganhará em eficiência por meio da integração das políticas voltadas ao cidadão, que antes eram executadas em secretarias diferentes”, explica a ministra.

A seguir, os nomes escolhidos pela ministra:

Scretário Executivo: Vitor Ortiz, secretário da Cultura das cidades gaúchas de Viamão (1997/2000), Porto Alegre (2002/2004) e São Leopoldo (2009/2010). Foi diretor da Funarte e diretor de relações institucionais da Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL e gerente da Gerência Regional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro.

Secretário de Articulação Institucional: Roberto Peixe, designer, arquiteto e gestor cultural, foi secretário de Cultura de Recife de 2001 a 2008. Antes, havia sido Secretário do Patrimônio Cultural e Turismo da cidade de Olinda, em 1995. A partir de 2009, assumiu o cargo de Coordenador Geral de Relações Federativas e Sociedade da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, e passou a coordenar a elaboração e implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC).

Secretária do Audiovisual: Ana Paula Santana, advogada, especialista em relações internacionais e gestão do entretenimento. Entrou na SAV em 2002 como estagiária. Depois, foi para a coordenação internacional da SAV e para a área de fomento a programas e projetos audiovisuais. Foi chefe de gabinete e, depois, Diretora de Programas e Projetos Audiovisuais, cargo que ocupava até agora.

Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural: Marta Porto, mestre em Ciências da Informação pela UFMG, especialista em políticas de comunicação, cultura e investimento social privado. Consultora de entidades e organizações multilaterais como a UNICEF. Foi Diretora de Planejamento e Coordenação Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte (1994/96) e Coordenadora Regional do Escritório da UNESCO do Rio de Janeiro (1999/ 2003).

Secretária da Economia Criativa: Cláudia Leitão, doutora em Sociologia pela Université de Paris V, é professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Sociedade da Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde lidera o Grupo de Pesquisa sobre Políticas Públicas e Indústrias Criativas. Foi Secretária da Cultura do Estado do Ceará no período de 2003 a 2006.

Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura: Henilton Menezes, produtor cultural e consultor para elaboração de projetos. Foi gerente da área de cultura do Banco do Nordeste, sendo responsável pela criação e desenvolvimento do Programa BNB de Cultura, edital de patrocínios culturais e pela instalação da rede de centros culturais da estatal. É secretário de Fomento e Incentivo à Cultura desde o início de 2010.

Secretário de Políticas Culturais: Sérgio Mamberti, ator e dramaturgo, foi secretário de Artes Cênicas; de Música; e de Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. Em 2008, assumiu a presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte).

Presidente da Fundação Biblioteca Nacional: Galeno Amorim, jornalista e escritor, foi secretário de Cultura de Ribeirão Preto na gestão do então prefeito Antonio Pallocci. Presidiu o Comitê Executivo do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e no Caribe e participou da criação do Plano Nacional do Livro e Leitura. É diretor do Observatório do Livro e da Leitura e consultor internacional de políticas na área.

Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa: Emir Sader, formado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Aposentou-se como professor de sociologia. Passou a ser professor da UERJ, onde trabalha, nos cursos de Políticas Públicas e História. Autor, entre outros, de “A nova toupeira”, e organizador de “Latinoamericana – Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe”, ganhador do Prêmio Jabuti como o melhor de não-ficção do ano.

Presidente da Fundação Cultural Palmares: Eloi Ferreira, ex-ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) em 2010. Antes, havia ocupado a secretaria-adjunta da Seppir e coordenado a equipe organizadora da 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

Presidente da Fundação Nacional de Artes: Antonio Grassi, ator, diretor e produtor, cursou Ciências Sociais na UFMG. Foi secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, além de presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro e presidente da Funarte. Atuou como assessor especial do Governo do Estado de Minas Gerais. Ocupava, até agora, o cargo de gerente executivo regional da TV Brasil no Rio de Janeiro.

Presidente do Instituto Brasileiro de Museus: José do Nascimento Jr, formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DEMU/Iphan). Preside o Ibram desde a criação da autarquia, em janeiro de 2009.

Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Luiz Fernando de Almeida, arquiteto. Lecionou na área durante 16 anos. Atuou em projetos de Desenvolvimento Urbano e de Habitação na Companhia Metropolitana de Habitação, na Empresa Municipal de Urbanização e na Câmara Municipal de São Paulo. É presidente do Iphan desde 2006.

Diretor-Presidente da Agência Nacional do Cinema: Manoel Rangel. A Ancine é dirigida em regime de colegiado por uma diretoria composta de um Diretor-Presidente e três Diretores, com mandatos não coincidentes de quatro anos. Rangel dirige a autarquia neste mesmo cargo desde dezembro de 2006, é cineasta, formado pela Universidade de São Paulo (1999). Foi presidente da Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2001/2002) e assessor especial do ministro Gilberto Gil (2004/2005), quando coordenou o grupo de trabalho sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e audiovisual no Brasil.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

200 anos do Arraial de São Sebastião de Mestre D'Armas em Planaltina DF

Olá Pessoal,
Sábado dia 22 a partir das 9 hs da manhã realizaremos  A Festa Cultural , evento em comemoração aos 200  anos do Arraial de São Sebastião de Mestre D'Armas com várias atividades e apresentações culturais

Participem...
Divulguem...
Amigos do Centro Histórico de Planaltina

MDA e Ministério da Pesca avaliam integração de políticas

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, recebeu nesta quarta-feira,19, a ministra da Pesca, Ideli Salvatti, para avaliar o desenvolvimento de políticas públicas integradas entre os dois ministérios. A ministra ressaltou a importância do trabalho entre os dois ministérios que permita a construção de projetos entre as cadeias produtivas ligadas à agricultura familiar e pesca. "É possivel estender a orientação técnica que o MDA presta aos agricultores para os pescadores, pois as cadeias produtivas estão muito próximas", comentou a ministra Ideli Salvatti.

O ministro Afonso Florence ressaltou que a integração das políticas públicas é o princípio que deve ordenar as ações no MDA. "Nosso desafio neste governo é implementar a terceira geração dos programas voltados para a agricultura familiar através da integração de programas com outros ministérios. Isso vai permitir a expansão do público a ser beneficiado além do aproveitamento de estruturas e programas utilizados por governos estaduais e prefeituras". O ministro também considerou relevante adequar a legislação vigente para permitir esta integração entre os programas em áreas como o cooperativo, a infra-estrutura, a assistência técnica, a capacitação e pesquisa.

Ao final, o ministro Florence informou que o ministério vai estudar a viabilidade de incluir a produção do pescado em programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e compra de produtos para a Alimentação Escolar.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pontos de coleta e Parceria Cruz Vermelha e Corpo de Bombeiros no DF

A Cruz Vermelha Brasileira - Brasília, diante do quadro trágico  da situação das chuvas no Rio de Janeiro, convoca os (as) Voluntários (as) e Comunidade do DF.

A Cruz Vermelha Brasileira - Brasília está se organizando para desencadear a campanha de auxílio aos Estados afetados pelas Chuvas.
Estamos acertando junto às autoridades locais as formas de transporte das doações, bem como os pontos de coleta.
Provavelmente teremos uma convocação de Voluntários (as) para se deslocarem ao Rio de Janeiro. Já podem adiantar os contatos para ficarem de sobre-aviso na nossa sede, 3361-6904 ou pelo próprio site.
Juntem-se a nós!

Notícias - Comunicados/Convocação

Pontos de coleta e Parceria Cruz Vermelha e Corpo de Bombeiros

Informamos a parceria do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, na pessoa do Coronel Márcio de Souza Matos, Comandante Geral com a Cruz Vermelha Brasileira. Com a parceria agora temos os seguintes pontos de coleta:

Quartel do Corpo de Bombeiros da Asa Sul;

Quartel do Corpo de Bombeiros da Asa Norte;

Quartel do Corpo de Bombeiros de Taguatinga;

Quartel do Corpo de Bombeiros ao lado do Palácio do Planalto;;

Sorveteria Palazzo (706/707 Norte), próximo ao CEUB;

Sede da Cruz Vermelha Brasileira - SCLRN 715, Bloco C, Loja 25.

Informamos que estaremos recebendo apenas os itens a seguir:

Material de limpeza;

Material de higiene pessoal;

Itens não perecíveis (cestas básicas);

Água.

Não receberemos roupas, calçados ou semelhantes.
Solicitamos a apresentação de nossos voluntários que possuem capacitação em primeiros socorros, médicos, enfermeiros, pessoal da saúde, pois enviaremos uma equipe para o Rio de Janeiro.

Precisamos da comunidade do Distrito Federal urgentemente de um galpão para depósito/triagem e um carro para transporte, do tipo caminhão para a coleta das doações.

Convocamos os Voluntários para auxiliarem na Sede. Segunda a sexta de 8 às 19 h e sábado de 8 às 12 h.

Nossos contatos: 3361-6904, 3967-3363 e pelo site http://www.cvbb.org.br/.

Juntem-se a Nós!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Secretário de Cultura do DF prioriza parcerias com UnB

UnB Agência
A Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal e a Universidade de Brasília vão estabelecer nas próximas semanas um protocolo de cooperação para o desenvolvimento de políticas para a área. Em visita ao reitor José Geraldo de Sousa Júnior, o secretário Hamilton Pereira propôs a assinatura de convênios e acordos de cooperação técnica entre as duas instituições para promover a cultura no DF.

"A UnB pode dar uma contribuição estruturante para o desenvolvimento de políticas públicas na cidade", disse Hamilton. "Quero me colocar como um interlocutor da Universidade no processo de reconstrução das políticas culturais". Segundo o secretário, serão dois os projetos prioritários dessa parceria: a comemoração dos 50 anos da UnB e o Festival Latino-Americano de Arte e Cultura (FLAAC), ambos em 2012.

Hamilton também colocou como prioridade a descentralização dos eventos, a inserção de projetos culturais nas escolas e a revitalização da Casa do Cantador, na Ceilândia. "Temos que injetar o componente estético na corrente sanguínea da produção do conhecimento, que está na escola", afirmou. Ele considera que a ascensão social promovida pelo governo Lula não foi acompanhada por um necessário debate de valores.

Em reunião com professores, surgiram diversas outras propostas de parceria entre a UnB e o GDF. A professora Izabela Brochado, do Instituto de Artes, sugeriu uma parceria para revitalizar o Centro Cultural Renato Russo, na 508 Sul. "Podemos criar estágios para os nossos alunos lá", disse.

O Festival Interno de Música Candanga da UnB (Finca), Cometa Cenas, Tubo de Ensaios, os projetos de revitalização do patrimônio histórico de Planaltina e Museu Itinerante de Bonecos fazem parte do projeto. Também foi sugerido que a Universidade receba uma cadeira no Conselho de Cultura do DF.

O secretário-adjunto Miguel Ribeiro afirmou que a parceria será de mão-dupla. "A Secretaria também pode aproveitar muito do conhecimento produzido na UnB, tanto capacitando nossos servidores como produzindo pareceres técnicos", disse.

Hamilton Pereira aproveitou para conhecer o Memorial Darcy Ribeiro. Ficou encantado com as peças da coleção particular do antropólogo, principalmente uma carta assinada por vários intelectuais parabenizando Darcy pela criação da UnB. Manifestou ainda o desejo de realizar eventos no Beijódromo, aproveitando o auditório para 200 pessoas.

Foi a segunda visita que a UnB recebeu de um secretário de governo, em 10 dias de gestão. Para o reitor, mais que uma demonstração de reverência, a atenção do GDF implica responsabilidades. "Essas visitas demonstram que a Universidade tem uma imensa responsabilidade em relação ao Distrito Federal e também um imenso potencial de cooperação que pode ser desenvolvido", disse. "Nosso papel não é só produzir conhecimento, mas orientá-lo para a solução dos problemas da cidade".

A porta de saída dos criadores

por Px Silveira

O ex-ministro Juca Ferreira, senhor da cultura no Brasil por longos 8 anos, deu lugar a Ana de Hollanda já passando da hora. Reconhecidamente, ele deixa a herança de um ministério encorpado, com mais presença institucional e orcamentária. Mas deixa, também, um arcabouço fantasmagórico, por dentro do qual se esconde uma estrutura que resiste à mudança de ritmo e que se valia apenas das aparências para vencer seus desafios diários.

Ana de Hollanda vai ter que lidar ainda com outros fantasmas, como podem ser chamados os vários editais lançados no ano passado e para os quais não há orçamento e sequer apoio logístico, parecem ter saídos todos do gogó do ex-ministro, que na ânsia continuista se debruçou demasiadamente na campanha ‘Fica Juca’, que agora deixa suas sequelas para a classe artística arcar.

Outro ‘ponto’ problemático são os vários pontos de cultura espalhados pelo Brasil sem receber a parte que lhes cabe há mais de ano, de dois, de três…

A julgar pelo que se começa a saber depois das portas abertas, somente um choque de gestão, destes diretos de uma Itaipú, é que pode equacionar a demanda ministeriosa desde início de governo Dilma. E ainda assim, será preciso contar com muita criatividade e invenção, não da parte dos artistas, que, como sempre, estão afiados e prontos para ação, mas da equipe ministerial que agora assume. Com o detalhe de que terão que arrumar a casa sem reclamações, sem expor à imprensa os erros domésticos e, sobretudo, sem culpar a gestão anterior, que este governo é continuação daquele. Mas, felizmente, sem direito a repetir os erros, como quer a presidente eleita, para quem “continuar não é repetir”.

Entre os exageros da era de ferro de Juca Ferreira se inclui uma nada discreta perseguição aos seus críticos, chegando às raias das minúcias, destas que sequer vale a pena serem lembradas neste espaço. Também entre seus exageros está a retórica do apoio às culturas populares, enquanto o que se fez na verdade foi o apoio a áreas de interesse regionais e pessoais escolhidas sem os critérios oficialmente ostentados e utilizados simplesmente para criar fachadas e aparências.

Segundo dados apurados pelo CeM, o Ministério da Cultura deu mais dinheiro em um ano para a Cia de Ópera do Neschling (maestro que saiu do governo paulista, onde dirigia a orquestra) do que em todos esses anos via editais ou FNC para a área da cultura popular. Após se contemplado com verba de R$ 12 milhões, Neschling é dos primeiros a abandonar o barco, que vai singrando, espera-se, em águas passadas.

Ao focar seu olhar nos criadores, entende-se que a nova ministra pretende criar uma porta de saída para os agentes culturais que em meio à indigência cultural vieram da era do balconismo pré-Lula e vivem sem muita convicção a era das leis de incentivo e dos editais. A busca desta porta insere-se no esforço governamental equivalente à busca da porta de saída dos programas sociais representados pelo Bolsa Família. O Pac da Miséria é o Pac da indigência cultural. E a nossa porta de saída está na sustentabilidade criativa, que se ainda não sabemos onde fica, ao menos já palmilhamos seu território nas bordas da economia criativa e das indústrias culturais. Que seja muito bem vinda a Ana da hora.

Transmitindo e Comunicando,
Marcelo Arruda
Para o Debate.Como produtor cultural vejo que muito do que foi dito se reflete na Realidade, E refletem no que é feito (ou não é feito) na Base.
Mas sempre coloco um pé atrás com algo que um amigo sempre me falava: "mas este não é o Problema? qual é o problema?"
http://transmitindoecomunicando.blogspot.com/
http://twitter.com/moarruda_

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Programa Arca das Letras entrega novas bibliotecas rurais no Pará

O Programa Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário capacita agentes de leitura e entrega bibliotecas para comunidades rurais de Oeiras do Pará, no Território Baixo Tocantins, e de Tucumã, no Sul do Pará/Alto Xingu. A ação está sendo organizada pela Delegacia do MDA no Pará, em parceria com os sindicatos dos trabalhadores rurais dos municípios e com entidades locais. Em Oeiras do Pará as atividades de capacitação de agentes de leitura e de entrega de 05 bibliotecas para comunidades rurais aconteceram na manhã de domingo (9/01), na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Oeiras do Pará, com apoio da Associação de Mulheres que se Organizam e Lutam para Sobreviver (AMOLV), que fabricaram as arcas (móveis para bibliotecas).

Na quarta-feira, 12, será a vez do município de Tucumã receber mais 4 bibliotrecas em evento que vai reunir as comunidades no assentamento Vicinal 29 de junho com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e do agente de leitura Roni, o Fera do Computador, primeiro agente de leitura do município que articulou a fabricação das arcas.

O Pará já recebeu 269 bibliotecas rurais do Programa Arca das Letras .

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Prorrogado prazo para Chamada Pública para roteiros turísticos

Foram prorrogadas até 28 de janeiro de 2011 as inscrições para a Chamada Pública Talentos do Brasil Rural – Eixo Serviços que irá selecionar 24 roteiros turísticos por meio do projeto Talentos do Brasil Rural: turismo e agricultura familiar a caminho dos mesmos destinos. O objetivo é a inserção de produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico.

Poderão se inscrever instituições ou entidades representativas de roteiros turísticos compostos por, no mínimo, 10% de empreendimentos da agricultura familiar. Esses roteiros deverão estar acessíveis a no máximo três horas de viagem, por meio terrestre ou aquaviário, a partir de uma das 12 cidades sede da Copa do Mundo de 2014.

Os roteiros selecionados serão apoiados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e receberão um diagnóstico e um plano de ação para trabalhar a agricultura familiar como diferencial competitivo, além de apoio para a comercialização. Também está previsto que os empreendimentos da agricultura familiar presentes no roteiro recebam orientação técnica e qualificação para aperfeiçoamento de seus serviços ou instalações.

Serão investidos cerca de R$ 3 milhões no projeto, que é parceria entre o MDA, o Ministério do Meio Ambiente, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Agência de Cooperação Alemã (GTZ).

Para participar do projeto, os representantes dos roteiros deverão preencher a ficha de inscrição e enviá-la, junto com os demais documentos listados no edital, que encontra-se disponível no endereço: http://www.mda.gov.br/portal/saf/programas//div.

06 DE JANEIRO - DIA DE REIS

6 DE JANEIRO - DIA DE REIS

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Afonso Florence,novo Ministro do Ministério do Desenvolvimento Agrário, destaca a integração de programas do governo federal

A principal meta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na gestão da presidenta Dilma Rousseff é a integração das políticas da agricultura familiar às políticas de combate à pobreza e de inclusão social e o diálogo com os movimentos sociais.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (3) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, durante solenidade de transmissão do cargo realizada em Brasília. Florence destacou o combate à miséria extrema como foco da próxima gestão. "A presidenta Dilma estabeleceu esse objetivo como primeiro por meio de um conjunto de políticas para o campo e para a cidade; adensando a cadeia produtiva, garantindo crédito, comercialização justa e assistência técnica, além da continuidade e aprofundamento da política de reforma agrária e acesso à terra".

Florence garantiu a continuidade do "programa de mudanças" desenvolvido nos últimos oito anos. "Temos tido a capacidade de implementar políticas que reparam e constroem um horizonte afirmativo para todos os brasileiros. Nosso compromisso é com a continuidade desse processo."

O ministro destacou que o fortalecimento e aprofundamento de todas as políticas do MDA são fundamentais para manter o diálogo com os movimentos sociais. "O MDA tem uma experiência profícua de relação com os movimentos sociais e vamos manter os canais de negociação. O objetivo é único: uma pátria livre, soberana e de todos onde a agricultura familiar permita que tenhamos um país mais generoso."

A transmissão do cargo a Florence foi feita pelo ex-ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, que fez um balanço dos oito anos do governo Lula. Cassel destacou a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares no período como fator determinante para o sucesso do setor responsável por 70% da produção de alimentos no Brasil.

"Fomos capazes de reinventar o Ministério e fazer chegar políticas que sempre haviam sido negadas aos agricultores familiares”, frisou Cassel, referindo-se ao acesso à terra de 840 mil famílias e ao fortalecimento da comercialização, do crédito e da assistência técnica. "Talvez nosso principal legado seja o fato de que devolvemos para o Brasil uma agricultura familiar que estava escondida e uma reforma agrária que era tida como improdutiva. Devolvemos a autoestima do agricultor familiar."

Perfil

Natural de Salvador (BA), filho de professores da rede pública estadual, Afonso Florence tem 50 anos. É casado, pai de dois filhos e formado em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde também fez mestrado na área. Militante histórico do PT, sua trajetória é marcada pelo compromisso com as lutas sociais e do campo.

Eleito em 2010 deputado federal com mais de 143 mil votos, Afonso Florence iniciou a militância política na UFBA, onde presidiu o Diretório Central dos Estudantes. Ainda na Universidade, foi servidor público; pesquisador e diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO). Também foi professor da Universidade Católica de Salvador (UCSal) e coordenador do Programa de Pós-graduação em História.

No governo Jaques Wagner, Afonso Florence esteve à frente da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. Sua gestão foi marcada pelo diálogo com os setores sociais e compromisso com a universalização do acesso aos serviços públicos. Coordenou o Programa de Habitação da Bahia - Casa da Gente e teve atuação decisiva na elaboração e execução do Programa Água Para Todos – o maior programa de abastecimento de água do país, que contemplou mais de 2,5 milhões de pessoas com ligações de água e esgotamento sanitário no estado.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Discurso de posse da Ministra de Cultura Ana de Hollanda

MINISTRA DA CULTURA DO BRASIL

Brasília, 03 de janeiro de 2011.
Posse da nova ministra

Discurso de posse proferido pela nova ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

Excelentíssimos Srs. ministros e ministras, senadores e deputados, demais autoridades presentes, caríssimos servidores do Ministério da Cultura do Brasil,

Minhas amigas, meus amigos, boa tarde.

Antes de mais nada, quero dizer que é com alegria que me encontro aqui hoje. Uma espécie de alegria que eu talvez possa definir como uma alegria densa. Porque este é, para mim, um momento de emoção, felicidade e compromisso.

Sinto-me realmente honrada por ter sido escolhida, pela presidenta Dilma Rousseff, para ser a nova ministra da Cultura do meu país.

Um momento novo está amanhecendo na história do Brasil – quando, pela primeira vez, uma mulher assume a Presidência da República. Por essa razão, me sinto também privilegiada pela escolha. Também é a primeira vez que uma mulher vai assumir o Ministério da Cultura. E aqui estou para firmar um compromisso cultural com a minha gente brasileira.

Durante a campanha presidencial vitoriosa, a candidata Dilma lembrou muitas vezes que sua missão era continuar a grande obra do presidente Lula. Mas nunca deixou de dizer, com todas as letras, que "continuar não é repetir".

Continuar é avançar no processo construtivo. E quando queremos levar um processo adiante, a gente se vê na fascinante obrigação de dar passos novos e inovadores. Este será um dos nortes da nossa atuação no Ministério da Cultura: continuar – e avançar.

A política cultural, no governo do presidente Lula, abriu-se em muitas direções. O que recebemos aqui, hoje, é um legado positivo de avanços democráticos. É a herança de um governo que se compenetrou de sua missão de fomentador, incentivador, financiador e indutor do processo de desenvolvimento cultural do país.

Sua principal característica talvez tenha sido mesmo a de perceber que já era tempo de abrir os olhos, de alargar o horizonte, para incorporar segmentos sociais até então desconsiderados. E abrigar um conjunto maior e mais variado de fazeres artísticos e culturais. Em consequência disso, muitas coisas, que andavam apagadas, ganharam relevo: grupos artísticos, associações culturais, organizações sociais que se movem no campo da cultura. E se projetou, nas grandes e médias cidades brasileiras, o protagonismo colorido das periferias.

É claro que vamos dar continuidade a iniciativas como os Pontos de Cultura, programas e projetos do Mais Cultura, intervenções culturais e urbanísticas já aprovadas ou em andamento – como as ações urbanas previstas no PAC 2, com suas praças, jardins, equipamentos de lazer e bibliotecas. E as obras do PAC das Cidades Históricas, destinadas a iluminar memórias brasileiras. Enfim, minha gestão jamais será sinônimo de abandono do que foi ou está sendo feito. Não quero a casa arrumada pela metade. Coisas se desfazendo pelo caminho. Pinturas deixadas no cavalete por falta de tinta.

Quero adiantar, também, que o Ministério da Cultura vai estar organicamente conectado – em todas as suas instâncias e em todos os seus instantes – ao programa geral do governo da presidenta Dilma. Às grandes metas nacionais de erradicar a miséria, garantir e expandir a ascensão social, melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras, promover a imagem, a presença e a atuação do Brasil no mundo. A chama da cultura e da criatividade cultural brasileira deverá estar acesa no coração mesmo de cada uma dessas grandes metas.

Erradicar a miséria, assim como ampliar a ascensão social, é melhorar a vida material de um grande número de brasileiros e brasileiras. Mas não pode se resumir a isso. Para a realização plena de cada uma dessas pessoas, tem de significar, também, acesso à informação, ao conhecimento, às artes. É preciso, por isso mesmo, ampliar a capacidade de consumo cultural dessa multidão de brasileiros que está ascendendo socialmente.

Até aqui, essas pessoas têm consumido mais eletrodomésticos – e menos cultura. É perfeitamente compreensível. Mas a balança não pode permanecer assim tão desequilibrada. Cabe a nós alargar o acesso da população aos bens simbólicos. Porque é necessário democratizar tanto a possibilidade de produzir quanto a de consumir.

E aproveito a ocasião para pedir uma primeira grande ajuda ao Congresso, aos senadores e deputados agora eleitos ou reeleitos pela população brasileira: por favor, vamos aprovar, este ano, nesses próximos meses, o nosso Vale Cultura, para que a gente possa incrementar, o mais rapidamente possível, a inclusão da cultura na cesta do trabalhador e da trabalhadora. Cesta que não deve ser apenas "básica" – mas básica e essencial para a vida de todos. Em suma, o que nós queremos e precisamos fazer é o casamento da ascensão social e da ascensão cultural. Para acabar com a fome de cultura que ainda reina em nosso país.

A mesma e forte chama da cultura e da criatividade do nosso povo deve cintilar, ainda, no solo da reforma urbana e no horizonte da afirmação soberana do Brasil no mundo. Arquitetura é cultura. Urbanismo é cultura. Na visão tradicional, arquitetura e urbanismo só são "cultura" quando a gente olha para trás, na hora de tombamentos e restaurações. Isso é importante, mas não é tudo. Arquitetura e urbanismo são cultura, também, no momento presente de cada cidade e na criação de seus desenhos e possibilidades futuras. Hoje, diante da crise geral das cidades brasileiras, isso vale mais do que nunca.

O que não significa que vamos passar ao largo da vida rural, como se ela não existisse. O campo precisa de um "luz para todos" cultural.

De outra parte, o Ministério da Cultura tem de realmente começar a pensar o Brasil como um dos centros mais vistosos da nova cultura mundial.

Quero ainda assumir outro compromisso, que me alegra ver como uma homenagem ao nosso querido Darcy Ribeiro. Estaremos firmes, ao lado do Ministério da Educação, na missão inadiável de qualificar o ensino em nosso país. Se o Ministério da Educação quer mais cultura nas escolas, o Ministério da Cultura quer estar mais presente, mediando o encontro essencial entre a comunidade escolar e a cultura brasileira. Um encontro que há muito o Brasil espera – e onde todos só temos a ganhar.

Pelo que desde já se pode ver, o Ministério da Cultura, na gestão de Dilma Rousseff, não será uma senhora excêntrica, nem um estranho no ninho. Vai fazer parte do dia-a-dia das ações e discussões. Vai estreitar seus laços de parentesco no espaço interno do governo. Mas, para que tudo isso se realize, na sua plenitude, não podemos nos esquecer do que é mais importante.

Tudo bem que muita gente se contente em ficar apenas deslizando o olhar pela folhagem do bosque. Mas a folhagem e as florações não brotam do nada. Na base de todo o bosque, de todo o campo da cultura, está a criatividade. Está a figura humana e real da pessoa que cria. Se anunciamos tantos projetos e tantas ações para o conjunto da cultura, se aceitamos o princípio de que a cultura é um direito de todos, se realçamos o lugar da cultura na construção da cidadania e no combate à violência, não podemos deixar no desamparo, distante de nossas preocupações, justamente aquele que é responsável pela existência da arte e da cultura.

Visões gerais da questão cultural brasileira, discutindo estruturas e sistemas, muitas vezes obscurecem – e parecem até anular – a figura do criador e o processo criativo. Se há um pecado que não vou cometer, é este. Pelo contrário: o Ministério vai ceder a todas as tentações da criatividade cultural brasileira. A criação vai estar no centro de todas as nossas atenções. A imensa criatividade, a imensa diversidade cultural do povo mestiço do Brasil, país de todas as misturas e de todos os sincretismos. Criatividade e diversidade que, ao mesmo tempo, se entrelaçam e se resolvem num conjunto único de cultura. Este é o verdadeiro milagre brasileiro, que vai do Círio de Nazaré às colunatas do Palácio da Alvorada, passando por muitas cores e tambores.

Sim. A riqueza da cultura brasileira é um fato que se impõe mesmo ao mais distraído de todos os observadores. Já vai se tornando até uma espécie de lugar comum reconhecer que a nossa diversidade artística e cultural é tão grande, encantadora e fascinante quanto a nossa biodiversidade. E é a cultura que diz quem somos nós. É na criação artística e cultural que a alma brasileira se produz e se reconhece. Que a alma brasileira brilha para nós mesmos – e rebrilha para o mundo inteiro.

E aqui me permitam a nota pessoal. Mas é que não posso trair a mim mesma. Não posso negar o que vi e o que vivi. Arte e cultura fazem parte – ou melhor, são a minha vida desde que me entendo por gente. Vivência e convivência íntimas e já duradouras. Nasci e cresci respirando esse ar. Com todos os seus fluidos, os seus sopros vitais, as suas revelações, os seus aromas, as suas iluminuras e iluminações… E nesse momento eu não poderia deixar de agradecer ao meu pai e à minha mãe, que me abriram a mente para assimilar o sentido de todas as linguagens artísticas e culturais. É por isso mesmo que devo e vou colocar, no centro de tudo, a criação e a criatividade. O grande, vivo e colorido tear onde milhões de brasileiros tecem diariamente a nossa cultura.

A criatividade brasileira chega a ser espantosa, desconcertante, e se expressa em todos os cantos e campos do fazer artístico e cultural: no artesanato, na dança, no cinema, na música, na produção digital, na arquitetura, no design, na televisão, na literatura, na moda, no teatro, na festa.

Pujança – é a palavra. E é esta criatividade que gira a roda, que move moinhos, que revela a cara de tudo e de todos, que afirma o país, que gera emprego e renda, que alegra os deuses e os mortais. Isso tem de ser encarado com o maior carinho do mundo. Mas não somente com carinho. Tem de ser tratado com carinho e objetividade. E é justamente por isso que, ao assumir o Ministério da Cultura, assumo também a missão de celebrar e fomentar os processos criativos brasileiros. Porque, acima de tudo, é tempo de olhar para quem está criando.

A partir deste momento em que assumo o Ministério da Cultura, cada artista, cada criadora ou criador brasileiro, pode ter a certeza de uma coisa: o meu coração está batendo por eles. E o meu coração vai saber se traduzir em programas, projetos e ações.

Sei que, neste momento, a arte e a cultura brasileiras já nos brindam com coisas demais à luz do dia, à luz da noite, em recintos fechados e ao ar livre. E vamos estimular e fortalecer todas elas. Objetivamente, na medida do possível. E subjetivamente, na desmedida do impossível. Mas sei, também, que coisas demais ainda estão por vir, das extensões amazônicas à amplidão dos pampas, passeando pelos assentamentos da agricultura familiar, por fábricas e usinas hidrelétricas, por escolas e canaviais, por vilas e favelas, praias e rios – entre o computador, o palco e a argila. Porque, no terreno da cultura, para lembrar vagamente, e ao inverso, um verso de Drummond, todo barro é esperança de escultura.

É preciso descentralizar, sim. Mas descentralizar sem deserdar. É preciso dar formação e ferramentas aos novos. Mas garantindo a sustentação objetiva dos seus fazeres. Porque, como disse, muita coisa ainda se move em zonas escuras ou submersas, sem ter meios de aflorar à superfície mais viva de nossas vidas. É preciso explorar essas jazidas. Explorar a imensa riqueza desse "pré-sal" do simbólico que ainda não rebrilhou à flor das águas imensas da cultura brasileira.

Por tudo isso é que devo dizer que a atuação do Ministério da Cultura vai estar sempre profundamente ligada às raízes do Brasil. Pois só assim vamos nos entender a nós mesmos. E saber encontrar os caminhos mais claros do nosso futuro.

Minhas amigas e meus amigos, antes de encerrar, quero me dirigir às trabalhadoras e aos trabalhadores deste Ministério. De uma forma breve, mais breve do que gostaria, mas a gente vai ter muito mais tempo para conversar. De momento, quero apenas dizer o seguinte: seremos todos, aqui, servidores realmente públicos. Vou precisar, passo a passo, da dedicação de todos vocês. Vamos trabalhar juntos, somar esforços, multiplicar energias, das menores tarefas cotidianas, no dia-a-dia deste Ministério, às metas maiores que desejamos realizar em nosso país.

Em resumo, é isso. O que interessa, agora, é saber fazer. Mas, também, saber escutar. Quero que a minha gestão, no Ministério da Cultura, caiba em poucas palavras: saber pensar, saber fazer, saber escutar. Mas tenho também o meu jeito pessoal de conduzir as coisas. E tudo – todas as nossas reflexões, todos os nossos projetos, todas as nossas intervenções –, tudo será feito buscando, sempre, o melhor caminho. Com suavidade – e firmeza. Com delicadeza – e ousadia.

Mas, volto a dizer, e vou insistir sempre: com a criação no centro de tudo. A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais e do nosso fazer cotidiano. Por uma razão muito simples: não existe arte sem artista.

Muito obrigada.
Ana de Hollanda