segunda-feira, 29 de julho de 2013

Anjos do altar mor da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, município de Pedro Leopoldo MG.


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História de Pedro Leopoldo/MG

Publicado em Terça, 01 Fevereiro 2011 13:15
Escrito por Granbel
A história da região de Pedro Leopoldo iniciou muito antes da chegada dos bandeirantes paulistas à região. A beleza natural e a formação cáustica de seus terrenos, proporcionaram a formação de grutas, que em muito contribuíram para que o homem primitivo aqui se instalasse em busca de proteção e abrigo.

Provas desta ocupação estão em toda a região: restos de cerâmicas, instrumentos, fósseis humanos em bom estado de conservação, pinturas rupestres, entre outros.

Foram estas provas que conquistaram o naturalista dinamarquês Peter Lund que por aqui se instalou, por volta de 1835, para estudar a pré-história da região.

Foi este mesmo Dr. Lund que encontrou fósseis humanos, que posteriormente ficaram conhecidos como "Homem da raça Lagoa Santa", datados da época pleistocênica do quaternário brasileiro.

Apesar de vários anos de estudos por parte do Dr. Lund, outros tantos por diversas universidades e comissões internacionais, muito ainda tem para ser estudado e revelado.

São, em todo município, mais de quinze sítios de valor arqueológico, espeliológico ou paleantológico, muitos sem nunca terem sido estudados, o que deixa em aberto boa parte da pré-história da região, que também é rica em pinturas rupestres. Algumas destas pinturas sugerem, por seu formato de "pente" e de sucessão de linhas, que os indígenas possuíam um sistema de anotação linear.

Segundo Celso Vale, professor de Zoologia da UFMG1, "a área é de muita importância pré-histórica, pois lá existe a Lapa do Sumidouro, o Lago do Sumidouro – de um acervo paisagístico muito grande – Gruta do Baú, Gruta da Cerca Grande, local considerado como berço da pré-história do Brasil.

Em Pedro Leopoldo, o mais promissor sítio arqueológico é o da Lapa Vermelha IV, neste sítio foram encontrados sedimentos antigos, em solo calcário e fossilizados, cujos carvões esparsos fornecem duas datações: 22.140 e mais de 25.000 BP, contudo, a origem humana destes carvões pode ser discutida pela escassez de outros achados nas mesmas camadas ou condições. Uma série sedimentos do pleistoceno, foram encontrados, possivelmente carregados para o antigo sumidouro. Desta série obteve-se datações entre 10.200 BP a 15.300 BP, também feitas a partir de carvões esparsos.

"(...) logo abaixo de uma datação de 12.960 BP, foi encontrado, intacto, o crânio de uma jovem pertencente à raça Lagoa Santa; outros ossos do mesmo indivíduo foram achados esparsos, levados pelas águas correntes, no mesmo nível, mas em profundidades diferentes em razão do forte mergulho duplo norte-sul e oeste-leste, que se manteve até o presente. Parte do Material lítio foi encontrado nesta série, no topo da qual foi encontrado o vestígio de uma fogueira alimentar. (...) No entanto, mais importante é a presença de uma pequena indústria, indiscutivelmente pleistocênica, na série amarela, e cuja idade intermediária é entre 16 mil e 22 mil anos: trata-se de poucos objetos em cristal de quartzo, de uma lasca de quartzito e de uma raspadeira de calcário metamorfizado típica, com uma linha de retoques profundos e outra marginal."2

O fóssil de "Luzia", como foi chamada a ossada da jovem encontrada na Gruta Lapa Vermelha IV em Pedro Leopoldo, foi submetida ao exame de DNA, pelo projeto GENOMA e foi constatado Ter maiores semelhanças com os antigos africanos do que com os povos asiáticos, criando uma nova tese sobre o roteiro usado para chegar à América: via Oceano Atlântico.

A história européia, contudo, nos leva a fazer a leitura histórica a partir da colonização portuguesa.

¹Diário de Minas – Sumidouro será cuidado agora com carinho. – 16.01.1975.

²Prous, André, Arqueologia Brasileira, 1992, pg. 131

A próxima notícia de povoamento provém das expedições saídas da Bahia e do Espírito Santo, em direção ao interior do Brasil penetrando e povoando até o alto Rio das Velhas, em pleno território mineiro. De modo que, quando da chegada dos bandeirantes paulistas à região, na Segunda metade do século XVII, por aqui já existiam currais de gado.

Para Alexandre Rodrigues Ferreira, a epopéia dos bandeirantes se filia à grande empresa dos descobrimentos marítimos. Segundo ele, Fernão Dias, Bartolomeu Bueno e Raposo Tavares são continuadores das realizações de Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Cabral, pois continuaram terra a dentro o trabalho dos navegadores terra a fora.

Segundo documentos do Arquivo Público Mineiro, os bandeirantes paulistas chegaram aqui seguindo as ordens de Fernão Dias Paes, provavelmente no dia 13 de março de 1673. Este havia enviado na vanguarda de sua bandeira uma expedição chefiada por Matias Cardoso a quem cabia plantar roças de milho e mandioca e reunir animais como porcos e galinhas, em toda extensão do percurso até o Serro Frio.

Em 21 de junho de 1674, Fernão Dias atravessa o Vale do Paraíba, a Serra da Mantiqueira e percorre incansavelmente os locais para pouso, em busca de ouro e pedras preciosas. Estes locais assinalados como pouso formaram posteriormente povoações, a saber: Ibituruna, Paraopeba (Betim), Sumidouro, Roça Grande (em Sabará), Itacambira, Itamarandiba, Esmeraldas Mato das Pedrarias e Serro do Frio.

Quando chegou a Sabará, Fernão Dias procurou ainda por três meses prata e esmeraldas, como não encontrou nada, voltou para o Sumidouro onde fundou um arraial e ficou a espera do auxílio solicitado à sua esposa, D. Maria Rodrigues Garcia Betim.

Na Quinta do Sumidouro, Fernão Dias construiu casa e uma capela, sendo que, em sua última jornada, antes mesmo de alcançar seu repouso na Quinta, veio a falecer, provavelmente de febre amarela, por volta de 1681. Os bandeirantes, contudo, permaneceram ainda nesta região por aproximadamente oito anos.

Em 1702, no alto do morro da Antiga Fazenda das Três Moças ou Fazenda da Cachoeira Grande, foi erguido um cruzeiro onde se lia a inscrição: 1702, e indica presença humana no local.

Na época áurea da extração de ouro e pedras em Minas Gerais, região passou a fazer parte do caminho de abastecimento da região aurífera, ou seja, as fazendas da região produziam gêneros alimentícios: milho, feijão e mandioca, criavam animais: porco, galinha e boi, com o objetivo de abastecer as regiões produtoras de ouro com as quais mantinham um intenso comércio. Segundo Marcos Lobato Martins3 "Ao redor do atual município de Pedro Leopoldo, a partir da Segunda metade do século XVII, aparecem referências a diversas localidades: Curral d’el Rei (hoje Belo Horizonte), Contagem das Abóboras, Capela Nova do Betim, Santa Quitélia (hoje Esmeraldas), Sete Lagoas, Venda Nova, Riacho da Areia, Olhos d’água, Pindaíbas (próxima a Venda Nova). A maioria destas localidades surgiram associadas ao fluxo comercial que se desenvolvia na região."

Na região de Pedro Leopoldo, a uma pequena distância do arraial do Sumidouro, localizava-se a Fazenda Jaguara, que funcionou como posto fiscal até 1765. A partir de então, com a decadência da mineração, o interior de Minas, incluindo a região de Pedro Leopoldo, consolida sua vocação agrícola.

Richard Burton, em sua viagem pelo interior do Brasil, iniciada em 07 de agosto de 1867, visitou nossa região seguindo antigos caminhos traçados por índios e bandeirantes. Uma vez hospedado na Fazenda Jaguara, Burton seguiu para conhecer novas regiões. Segundo ele próprio conta, para chegar à Lagoa Santa, seguiu o caminho que passava pela Quinta do Sumidouro: "No fim de uma hora, atravessamos o limite meridional da Fazenda Jaguara e a nove quilômetros da sede avistamos o sumidouro. A lagoa, segundo dizem, está ligada à de Olhos d’água, do outro lado do rio. Para oeste, fica a aldeia, preguiçosamente subindo uma forte encosta e muito parecida com um conjunto de formigueiros de térmicas.

Prosseguindo caminho, o que nos chamou atenção em seguida, foi a Quinta do Sumidouro, arraial de uma só rua, com uma capela muito nova, dedicada a Nossa Senhora do Rosário; foi trabalho, principalmente, do padre italiano Ver. Rafaelle Speranza, (...). Aqui ainda se lembra um trágico episódio na movimentada carreira de Fernão Dias Paes Leme, um dos aventurosos exploradores paulistas. Estava ele procurando as "pedras verdes" ou esmeraldas, perto das pestinhentas águas da lagoa chamada Vapabuçu, ou Lagoa Grande, e a dureza da vida dos expedicionários levaram muitos índios que o acompanhavam a se revoltarem."4

Alguns anos depois, uma visita acidental de Antônio Alves Ferreira da Silva à região, irá colocar Pedro Leopoldo na rota da indústria têxtil e modificar sua história.

Em 1890, Antônio Alves Ferreira da Silva, ao fazer uma visita a sua irmã, Angélica, na Fazenda Quilombo, em Pindaíbas, conheceu a Cachoeira Grande e viu nela um potencial hidráulico maior do que o da Cachoeira dos Macacos, em sua fazenda, onde ele já tinha uma fábrica têxtil instalada. A partir de então Antônio Alves dedicou-se a adquirir a Fazenda da Cachoeira Grande ou Fazenda das Três Moças, como também era conhecida. A fazenda estava hipotecada para um grupo de homens, como pagamento de dívidas de jogo, Antônio Alves negociou com cada um deles, até conseguir adquiri-la.

4Burton, Richard. Viagem de canoa de Sabará ao Oceano Atlântico. Pg. 36. Ed. Itatiaia, 1977

Em 1893, a pós a Assembléia com os fazendeiros da região, Antônio Alves, inicia as obras da fábrica e, em 1895, ela é inaugurada com todas as pompas. Pedro Leopoldo fica inserido no contexto mineiro das indústrias de tecido: Indústrias que nasceram do capital oriundo da agricultura e da pecuária, como era o caso do Sr. Antônio Alves Ferreira da Silva, fazendeiro e proprietário de escravos.

A fábrica acabou por atrair, para Pedro Leopoldo, diversas famílias da região que viriam suprir a necessidade de mão-de-obra para a produção, para a manutenção e para a administração da fábrica.

Nesta mesma época, 1895, é também inaugurada a Estação Ferroviária da Central do Brasil, que aqui foi denominada Dr. Pedro Leopoldo, em homenagem ao engenheiro responsável pela construção deste trecho e que havia falecido no ano anterior à sua inauguração.

A Estrada de Ferro, construída no outro lado do Ribeirão da Mata, vem contribuir para o desenvolvimento da região, favorecendo a comunicação do Arraial com outras localidades, facilitando o transporte de matéria-prima, do produto industrializado e da produção agrícola.

Em 1901, a maior parte da população de Pedro Leopoldo era trabalhador da fábrica de tecido e da estrada de ferro.5

Aos poucos a localidade que era conhecida como Cachoeira Grande, passou a ser conhecida pelo nome de sua Estação Ferroviária: "Pedro Leopoldo".

Em 1901, os chefes políticos locais, entre os quais Romero de Carvalho, Ottoni Alves Ferreira, Amando Belisário Filho e José Belizário Viana, pediram e conseguiram a elevação de Pedro Leopoldo a Distrito de Santa Luzia, pois até então, a região era freguesia de Matozinhos, que, por sua vez, era distrito de Santa Luzia.

A lei Estadual nº 843, de 1923 eleva Pedro Leopoldo a categoria de Município, sendo este instalado em 27 de janeiro de 1924, para no ano seguinte, 1925, Ter sua sede elevada a categoria de cidade. Neste período, o agente administrativo, ou prefeito municipal, era o próprio Presidente da Câmara Municipal, no caso de Pedro Leopoldo, o primeiro presidente da Câmara Municipal e portanto o primeiro prefeito de Pedro Leopoldo foi, justamente, Romero de Carvalho, um dos principais articuladores da emancipação política do município, e governou de 1924 a 1927.

Mesmo com Fábrica de Tecidos – adquirida em 1920 pela Cia Têxtil de Belo Horizonte – e com as incansáveis atividades da Estrada de Ferro, a economia do município baseava-se principalmente na agricultura e na pecuária.

A instalação a Cia de Cimento Portland Cauê, a partir dos anos 50, vem dar um novo impulso ao comércio, indústria e transporte da região. Juscelino Kubstcheck, então governador de Minas Gerais, passa a tomar providências para a melhoria das estradas de rodagem e a resolução dos problemas de fornecimento de energia elétrica.

A indústria de Pedro Leopoldo passa a explorar o potencial calcário da região e seguir na onda progressista comandada pelo governador e incentivada por Getúlio Vargas, inserindo-se o contexto nacional.

A Bandeira de Fernão Dias e a fundação do Arraial do Sumidouro

Fernão Dias Paes, senhor de muitas posses, tomou para si a incumbência e o ônus da aventura de procurar esmeraldas e diamantes, existentes, segundo os sertanistas locais, na Região do Rio das Velhas. Em 1672, conseguiu Fernão Dias, junto ao governador Affonso Furtado, poderes de chefe e governador de sua leva e terra de esmeraldas. Fernão Dias convoca então seus amigos e parentes e forma a sua bandeira. Neste mesmo ano, Matias Cardoso de Almeida, parente de Fernão, foi nomeado pelo governador, adjunto e sucessor de Fernão. A partir de então, uma caravana composta por "homens bons" e notáveis, bem como seus escravos, mamelucos e índios, que juntos formavam um verdadeiro exército, partiu em busca da "Terra das Esmeraldas".

Seguindo as trilhas de outros sertaneiros e dos próprios índios, Fernão Dias fundou o primeiro Arraial, próximo ao Rio Grande: Arraial de Ibipiruna (Serra Negra). Ao chegarem em Paraopeba, fundaram o seguindo arraial, Sant’ana. "Em seguida marcharam para o Anhanhonhacanhuva, água parada que some no buraco do mato", onde erigiram o terceiro arraial, São João do Sumidouro, destinado aos mais comoventes episódios desta jornada.

Foi a partir da fundação do Arraial do Sumidouro que os colaboradores de Fernão Dias, repensando as baixas sofridas no decorrer de todo percurso, a falta de provisões, as doenças contraídas pela caravana, e a falta de resultado das buscas, resolveram, um a um, retornar a seus lares e famílias. Fernão dias Paes, inconformado com a falta de resultado e não aceitando retornar derrotado, e mais ainda, acreditando na existência de pedras preciosas, envia carta solicitando auxílio para o Governador e para sua esposa. Enquanto aguardava, Fernão Dias escolheu um pedaço de terra mais fértil, onde cultivava cereais e criava pequenos animais domésticos. Este local foi posteriormente conhecido como Quinta do Sumidouro, e foi também onde seu fiel goianá levou ao seu conhecimento, a insurreição preparada por seu próprio filho, José Dias. Sem opção, e com receio de maiores conseqüências, Fernão Dias optou por castigar primeiramente, como exemplo, seu próprio filho, com a morte. Os demais foram degredados e não poderiam nunca mais retornar ao Arraial do Sumidouro.

Apesar desta diminuição significativa de sua comitiva, Fernão Dias pode contar com um bom número de Goianás, que muito o estimavam e que trouxeram também seus familiares para seguirem ao seu lado. Renovada a expedição, em 1680, e permanecendo com ele ainda Garcia Rodrigues, Borba Gato e Francisco Pires Ribeiro, entre outros, seguiram em outra expedição, abastecida regularmente pelas roças plantadas na Quinta do Sumidouro.

Nesta época, encontraram uma tribo de selvagens entre os quais aprisionaram um, que ao se ver bem tratado, levou a expedição até a Lagoa Vapabuçú, que ficava além da Itacambira, onde encontraram a "Terra das Esmeraldas". Contudo, a expedição foi acometida de doenças não esclarecidas, (alguns autores falam em febre-amarela, palustre, tifóide) que acabaram por vitimar vários integrantes. Após colher algumas amostras para comprovar o valor das pedras, Fernão Dias fundou a Serra, o arraial de Itacambira, para que servisse como o centro do povoamento, deixando para tanto seu chefe estacionário o cabo José de Castilhos. Antes de alcançar o Arraial do Sumidouro, morre Fernão Dias Paes, vitimado da tal febre palustre, típica do sertão.

A Quinta do Sumidouro abrigou a insurreição, mas também foi a mantenedora de alimentos de todas as expedições posteriores à sua fundação, não lhes deixando faltar mantimentos. Contudo, o grande chefe das expedições e fundador, não mais alcançou para nela desfrutar de seu descanso eterno. Foi sepultado no jazido de sua família em São Paulo em 1681.

Pedro Calmon resume em poucas palavras a importância da expedição de Fernão Dias: "De fato as pedras verdes não valiam a pena: porém o êxito da bandeira – exatamente a que mais impressionou a imaginação dos brasileiros – não estava neste tesouro enganoso – consistia na abertura do caminho geral para o interior do Brasil.

Mesmo após a morte de Fernão Dias, as excursões em busca das esmeraldas seguiram, tendo sempre como ponto de referência o Arraial do Sumidouro, que passou a ser a base das conquistas.

O local, contudo, foi bastante sacrificado devido aos conflitos entre Borba Gato e D. Rodrigo de Castelo Branco, o que levou muitos a se afastarem do local. Ali permaneceram principalmente índios e escravos, que, na obrigação de cultivar a terra para o abastecimento das expedições, acabaram por permanecer na região.

Atualmente, no local, pode-se visitar a Casa Fernão Dias e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, remanescentes deste período de intensas atividades.

A Capela Nossa Senhora do Rosário da Quinta do Sumidouro, que inclui-se na relação de primeiras capelas mineiras, datando presumivelmente do final do século XVII, princípio do XVIII. Não obstante às possíveis reformas ou mesmo reconstruções que sofreu ao longo dos séculos XVIII e XIX, possui feições típicas das capelas mineiras que se vinculam ao período minerador. Há poucos anos passou por uma restauração, sendo que está em andamento novo projeto, objetivando a restauração do altar-mor. Seu interior é bastante rico, pois, independente das reformas e modificações que recebeu em seu corpo, manteve seu imaginário interno, somente agregando-lhe valor. Seu retábulo tem características do estilo João V, da primeira metade do século XVIII. Seu altar e oratórios também são ornamentados e afirmam a característica escultorista de sua decoração. Em seu imaginário destacamos São Benedito, provavelmente vindo da fazenda Jaguara, São João Batista, Santo Antônio, Nossa Senhora com o menino Jesus e custódia com o Divino Espírito Santo.

A Quinta do Sumidouro nos oferece ainda belezas naturais, entre elas o Rochedo do Sumidouro, assim chamado por que na base de um rochedo de calcário, de aproximadamente 20 metros de altura, desaparece o volumoso Ribeirão, que corta a vargem mais ou menos ao meio, este ribeirão corre então por seu leito subterrâneo por aproximadamente 5 km, até surgir à margem direita do Rio das Velhas, denominado "Olho d’água".

Nesta região também encontramos várias grutas, em pedra calcária, muitas das quais já foram ou estão sendo estudadas pelas universidades locais. Entre elas podemos destacar a Gruta do Baú, que independente de sua beleza, é local de atividade constante dos alpinistas da região.

Entre marcos históricos e religiosos, belezas naturais e pré-históricas, muitos são os patrimônios que nos foram deixados e dos quais podemos nos orgulhar, visitar e preservar.

Data de Emancipação: 07/09/1.923
Desmembrado do Município de Santa Luzia
 (5 fotos)



segunda-feira, 15 de julho de 2013

15 de Julho - Dia Homem

No Brasil, desde 1992, o Dia do Homem é comemorado em 15 de Julho, por iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores. Um dos co-fundadores, Edson Marques, pretende que se altere o nome para Dia do Homem Livre.




De acordo com os criadores do Dia Internacional do Homem (19 de Novembro), os homens devem denunciar a discriminação que sofrem em áreas como educaçãosaúde, família, direitomídia, entre outras, projetando uma imagem positiva de si mesmos na sociedade e destacando suas contribuições. O Dia Internacional do Homem é celebrado com seminários públicos, atividades escolares, programas de rádio e televisão, passeatas e marchas pacíficas, debates e mostras de arte. Os pioneiros da data querem destacar as experiências masculinas na sociedade. Cada ano a celebração foca um tema diferente como, por exemplo, Ano da Saúde Masculina (2002) e Ano do Perdão e da Cura (2007).

  • Promover modelos masculinos positivos, não apenas de estrelas do cinema ou esportes, mas de homens do dia-a-dia cujas vidas são decentes e honestas;
  • Comemorar as contribuições masculinas positivas para a sociedade, comunidade, família, casamento, guarda de crianças e meio ambiente;
  • Concentrar sobre a saúde do homem e seu bem estar: social, emocional, físico e espiritual;
  • Destacar a discriminação profissional contra os homens nas áreas de serviços sociais, nas atitudes e expectativas sociais e no direito;
  • Melhorar as relações de gênero e promover a igualdade de gênero;
  • Criar um mundo melhor, onde as pessoas possam se sentir seguras e crescer para alcançar seu pleno potencial3
A data para celebrar o Dia Internacional do Homem foi dia 19 de Novembro e foi escolhida no dia 19 de Novembro de 1999, em TrinidadTobago.
A diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz da UNESCO, Ingeborg Breines, disse que a criação da data é "uma excelente idéia para equilibrar os gêneros".1 Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para combater o sexismo e, ao mesmo tempo, celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

III FÓRUM DA INTERNET NO BRASIL, hoje termina o prazo para solicitação de AUXÍLIO-PARTICIPAÇÃO.



CONSTRUINDO PONTES

Estamos conectados. Estamos em rede. Há dez anos navegávamos em velocidades e bandas bastante inferiores às que alcançamos hoje. Trilhas, faixas de frequências, sintonias, acessos sem fios, 3G, 4G, atalhos, hiperlinks. Hoje nos conectamos em movimento. Mas ainda há muito a percorrer. Sonhamos com proximidades nunca antes imaginadas. Proximidades são possíveis quando construímos pontes, acessos, consensos. Diálogos constroem futuros. Nossos passos aproximam nosso futuro.

Sabemos que as decisões sobre a internet, sobre seus modelos de governança, sobre seus novos marcos legais de cidadania, seus avanços tecnológicos não se resolvem na velocidade de um e-mail. A legada cultura digital emergente, que inova atitudes e (pro)move novos espaços de conversas, requer novas conexões. Novos temas. Novas regras. Novas formas. Novas pontes. É preciso dar tempo para descobrir o novo. Assim como construir novas pontes, conversas que consolidam consensos são demoradas.

Neste ano, o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br resolveu realizar o III Fórum da Internet no Brasil e Pré IGF Brasileiro 2013 na Região Norte do país, na cidade de Belém-PA, nos dias 3 a 5 de setembro. 

Sempre lembramos que nossa guiança são os "Dez Princípios de Governança e Uso da Internet no Brasil". Também acompanhamos a construção do temário do IGF - Internet Governance Forum e refletimos sobre os avanços e recuos destes 10 anos da Conferência Mundial sobre a Sociedade da Informação.

Quais assuntos são relevantes conversarmos?

Trilhas temáticas a serem debatidas no III Fórum da Internet no Brasil e Pré IGF Brasileiro 2013:

  • Universalidade, Acessibilidade e Diversidade
  • Inovação Tecnológica e Modelos de Negócios na Internet
  • Cultura, Educação e Direitos Autorais na Internet
  • Privacidade, Inimputabilidade da Rede e Liberdade de Expressão
  • Neutralidade de Rede
Seminário WSIS+10

Além das 5 trilhas temáticas, o CGI.br realizará também, no mesmo espaço do Fórum, o Seminário de Avaliação dos 10 anos da Cúpula Mundial da Sociedade da Informarção -Seminário WSIS+10, em parceria com a Divisão de Sociedade da Informação do MRE.

Participe! Juntemo-nos em nossas pontes de diálogos.

Inscrições a partir de 10/julho.

Se você ou sua instituição precisam de auxílio para participar, não perca o prazo de solicitação de auxílio participação até 05/julho.

ATENÇÃO para os prazos

Até 05/julho: prazo para solicitação de AUXÍLIO-PARTICIPAÇÂO.
Fim de julho: prazo de avaliação dos pedidos e comunicação dos selecionados
A partir de 10/julho:  inicia prazo para INSCRIÇÕES NO FÓRUM.

IMPORTANTE: o envio de pedido de auxílio-participação, não garante a inscrição automática no Fórum. Os solicitantes deverão providenciar no prazo adequado sua inscrição, conforme instruções que serão enviadas após o processo de avaliação.

https://www.facebook.com/redeccom