quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Produtores defendem política de cotas para conteúdos nacionais


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Escrito por Bruno Marinoni, Observatório do Direito à Comunicação, terça-feira, 26 de fevereiro de 2013   
Qua, 27 de Fevereiro de 2013 08:44
Representantes do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav), da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPI-TV), do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp) e da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro) estiveram no Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo a importância da política de cotas para conteúdos nacionais e independentes nas programações dos canais de TV por assinatura. Para Paulo Schmidt, presidente da Apro, “a cota de conteúdo brasileiro é uma semente e tem o objetivo de consolidar um espaço nos próximos dez anos. Vamos ter efetivamente uma indústria brasileira do audiovisual".
As defesas foram feitas no dia 25 (segunda-feira), durante a realização da segunda fase da audiência pública que discute a Lei 12.485/2011, que cria novas regras para a TV por assinatura no Brasil. O debate foi convocado pelo ministro Luiz Fux, relator do julgamento de três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 4679, 4756 e 4747) que questionam dispositivos da também chamada Lei de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). As audiências tiveram como objetivo ouvir um total de 30 representantes de órgãos públicos, iniciativa privada e sociedade civil para embasar a avaliação do relator sobre o tema.

Cotas

Os produtores brasileiros rebateram as críticas das programadoras internacionais e empresas de telecomunicações sobre as cotas de conteúdo. Débora Ivanov, do Siaesp, apontou que os próprios programadores estão buscando conteúdos adequados as grades dos canais. Segundo ela, a Lei de SeAC “é fruto de um pacto amplo de todos os agentes da sociedade civil e dos grupos político no Congresso” e tem se mostrado um sucesso. “É um momento histórico para nós que não queremos ver interrompido”, completou.

Falando pela ABPI-TV e pelo Sicav, o advogado Maurício Fittipaldi afirmou que é preciso “desfazer o sofisma de que cotas representam reserva de mercado” e que “a concorrência existe quando o Estado assume o papel de regulador e indutor”. Acrescentou ainda que o setor tem sofrido pela “informalidade nas condições de trabalho” e que a nova lei tem fomentado a estruturação do setor.

De outro lado, Roberta Westin, representante da seção brasileira da SKY disse que a lei 12.485 idealizou a política de cotas para promover a cultura nacional, desconsiderando elementos dessa cultura, como as notícias (referindo-se ao fato dos jornais não contarem para a cota) e os programas esportivos. “A cota representa um cerceamento à livre iniciativa da operadora”, afirmou.

Band super-representada

Um dos destaques das audiências públicas realizadas pelo STF foi o número de representações do grupo Bandeirantes entre os expositores. A empresa defendeu seu ponto de vista na segunda audiência por meio da participação de sua emissora de TV aberta, a TV Cidade (operadora de TV à cabo) e da Newco (empresa programadora), mas já havia participado também no último dia 18 na exposição da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA) feita pelo vice-presidente executivo da empresa, Walter Vieira Ceneviva.

A emissora defendeu as ações diretas de inconstitucionalidade movidas contra a Lei 12.485/11. Segundo Frederico Nogueira, vice-presidente da Band, há equívocos na regra do carregamento obrigatório (must carry) do sinal de canais de TV, assim como na decisão de que devem ter fim as licitações na TV por assinatura. O grupo questiona também os limites colocados à propriedade cruzada, que não permitem às empresas de programação de conteúdo operarem serviços de telecomunicações e vice-versa.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

OUTRO OLHAR - Cata do Pequi

Cata do Pequi, da Gabiroba e do Murici

Colher o pequi para obter o melhor do fruto demanda algumas recomendações; como esperar que ele caia do pé, evitando que se danifique os galhos da árvore ao se quebrar os talos, prejudicando a nova florada e frutificação. Os registros foram obtidos no cerrado da Reserva Particular de Patrimônio Natural Fundação Acangaú, município de Paracatu MG. Reportagem de Alessandro Silveira, imagens de George Duarte, edição de Francys de Oliveira. Produção: Agências Locutores Online e Foccus. Apoio: Programando o Futuro e Cáritas Diocesana de Paracatu; Realização: Agência Escola - Rede Comunitária de Comunicação.

Parceria vai permitir pesquisas de clonagens de animais da fauna do cerrado


Parceria vai permitir pesquisas de clonagens de animais da fauna do cerradoA partir de março, uma parceria firmada entre a Embrapa e o Zoológico de Brasília vai possibilitar estudos para a criação de animais desenvolvidos em laboratório. O lobo-guará e o cachorro-do-mato estão na fila da experiência científica

Clara Campoli correioweb
Publicação: 22/02/2013

Clique e entenda como acontece o processo de clonagem
Clique e entenda como acontece o processo de clonagem


Dia após dia, o veterinário Carlos Frederico Martins trabalha na clonagem de bovinos na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, no Centro de Transferência de Tecnologias de Raças Zebuínas com Aptidão Leiteira (Embrapa CTZL), da Embrapa Cerrados. Além disso, segue com estudos sobre a fertilidade de diferentes raças de gado. A partir de março, no entanto, o desafio é outro: em parceria com o Zoológico de Brasília, cientistas dos dois órgãos vão começar uma pesquisa similar em espécies silvestres presentes no parque.

O acordo está firmado e em fase de discussão. Falta definir diretrizes e escolher as espécies a serem desenvolvidas. A opção mais fácil seria a de um canídeo, como o lobo-guará. O animal, símbolo do cerrado brasileiro, pode ser um dos primeiros a serem estudados e, se possível, clonados. Outro exemplar sondado para a inauguração do projeto é o cachorro-do-mato, que também se encontra quase em risco de extinção.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Minicom garante que há espaço para todos os canais digitais mesmo nos grandes centros


Escrito por Teletime, Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013   
Qua, 20 de Fevereiro de 2013 23:11
Ao contrário do que demostrou um estudo da SET (Sociedade de Engenharia de Televisão) sobre a digitalização da radiodifusão em regiões de grande ocupação do espectro, o Ministério das Comunicações está confiante de que há espaço para todos os canais digitais e para a banda larga.

"O estudo da SET é muito bom, mas acreditamos que em relação a algumas premissas vamos precisar dar uma apertadinha", afirmou o secretário de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins, durante sua apresentação no Seminário Política de (Tele)Comunicações realizado em Brasília na quarta, 20.
O secretário garantiu que o ministério tem plena convicção de que haverá espaço para todas as emissoras, mesmo nas regiões onde o espetro está mais congestionado. "A coisa mais importante que o governo tem a dizer nesse momento é: vamos garantir espaço para todo o mundo, cobertura para todos os operadores e garantir que não haverá interferência", declarou.
As palavras do secretário, contudo, não foram capazes de tranquilizar os radiodifusores. O presidente da Abert, Daniel Slaviero, não escondeu o seu descontentamento com a forma com que o governo vem tratando a questão.
"Não tivemos nenhum acesso a estudos que comprovam isso. Por outro lado entregamos um estudo dizendo que em 4,5 mil (cidades) a tendência é que não haja problema, mas nos grandes centros onde há concentração econômica existe, sim, problema. E de lá para cá nós não tivemos acesso a nenhum estudo contraditório da agência ou do ministério, e isso tem trazido uma certa intranquilidade", disse Slaviero.
Segundo os dados do ministério, há 885 municípios em que é necessário desligar a transmissão analógica para liberar a faixa para a banda larga. Nesses municípios o cronograma de desligamento (originalmente previsto para 2016) será antecipado para a partir de 2015. Nos demais municípios em que a faixa não é ocupada (4,8 mil, segundo o Minicom) ou os canais poderiam ser migrados para a faixa de UHF sem desligamento do sinal analógico, o cronograma do switch-off começará em 2018.
Está agendada para esta quinta, 21, uma reunião do Minicom e da Anatel com a radiodifusão com o objetivo de mostrar para o setor os estudos do governo. Segundo Genildo Lins, será demostrado que mesmo nas regiões mais congestionadas a desocupação é possível. "O governo está seguro disso. Nós temos convicção do que estamos fazendo", garantiu.
Alvarez descarta a revisão do marco das mídias eletrônicas nesse governoPDFImprimirE-mail
Escrito por Lúcia Berbert, Telesintese, Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013   
Qua, 20 de Fevereiro de 2013 23:20
A revisão do marco regulatório da mídia eletrônica neste governo foi descartada pelo secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez. Segundo ele não haverá tempo hábil para a ampla discussão do tema na profundidade pretendida pelo ministro Paulo Bernardo, antes do período eleitoral de 2014.

“Essa é a minha avaliação”, disse Alvarez. Ele ressaltou que a discussão sobre o marco regulatório precisa ser conjunta com a revisão da LGT (Lei Geral de Telecomunicações) e o código Brasileiro de Telecomunicações para adaptar as legislações à convergência digital, o que demanda um tempo que já não há. “A ideia é fazer uma consulta com perguntas e respostas e depois outra, com a minuta do projeto para a nova discussão com a sociedade e isso não seria possível de ser concluída em um ano e meio”, justificou.
Alvarez, entretanto, não descartou a possibilidade de fazer alterações pontuais no Código Brasileiro de Telecomunicações para permitir a modernização dos processos de outorgas. Também admitiu a intenção de promover mudanças nas normas de radiodifusão pública e comunitária.
O secretário-executivo do MiniCom participou, nesta quarta-feira (20), do Seminário de Políticas de (Tele)Comunicações, realizado em Brasília.
De olho na TV, Twitter inaugura operação comercial no BrasilPDFImprimirE-mail
Escrito por IP News, Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2013   
Qua, 20 de Fevereiro de 2013 23:08
O Twitter reuniu a imprensa na manhã de quarta-feira (20) para anunciar o início oficial de suas operações comerciais no Brasil. A principal fonte de renda da empresa atualmente é a venda de twetts patrocinados, mensagens pagas que recebem destaque em espaços nobres da ferramenta.

Por isso, a meta é atrair agências e anunciantes abrindo a plataforma para negócios com empresas de todos os tamanhos.
O alvo principal são as 40 maiores agências do País, responsáveis pelo marketing de aproximadamente 200 empresas. Segundo os executivos da companhia, a estratégia é aproveitar a forte relação dos brasileiros com os canais televisivos naquilo que se convencionou chamar “segunda tela”, com o uso simultâneo do Twitter com a TV.
Segundo Guilherme Ribenboim, diretor geral do Twitter no País, a busca de uma maior interação entre o conteúdo da TV e a rede social permite campanhas mais interativas, e que muitas empresas já apostam nesta estratégia. “É o momento de mostrar oportunidades orgânicas para as marcas anunciarem no Twitter”, disse.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Assentamento Nova Lagoa Rica Paracatu MG

Rede Comunitária acompanha a Implantação do Telecentro Casa Digital no Assentamento Nova Lagoa Rica pela Cáritas Diocesana de Paracatu em parceria com a Prefeitura Municipal e Agência Escola/RedeCCom. Chegando junto, mais uma Biblioteca Rural Arca das Letras.                                Fotos: Alessandro Silveira - Agência ECCom



ÁLBUM II
Rede Comunitária acompanha a Implantação do Telecentro Casa Digital no Assentamento Nova Lagoa Rica pela Cáritas Diocesana de Paracatu em parceria com a Prefeitura Municipal e Agência Escola/RedeCCom. Chegando junto, mais uma Biblioteca Rural Arca das Letras.Fotos George Duarte Agência ECCom