segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lula escolhido o ‘homem do ano'

Lula escolhido o ‘homem do ano' Pela primeira vez, ‘Le Monde’ aponta a sua principal personalidade do planeta. Presidente ‘mudou a cara do continente’
Paris (França) - O importante jornal francês ‘Le Monde’ elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o “Homem do ano 2009”. É a primeira vez que o diário faz deferência a uma personalidade de destaque durante os últimos 12 meses, a exemplo do que a revista americana ‘Time’ já faz desde 1927.
A publicação francesa já sinalizara em setembro que aprovava o trabalho do presidente brasileiro, quando afirmou que Lula estava certo ao prever que a crise mundial desencadeada em 2008 seria “uma marolinha” no Brasil. No início deste mês, Lula já havia sido eleito a personalidade do ano pelo jornal espanhol ‘El País’.
A escolha do presidente brasileiro é justificada na capa e numa reportagem de quatro páginas na revista do jornal, que é publicada semanalmente. Além de lembrar a trajetória de Lula desde os tempos de sindicalista, o jornal diz que o político “mudou a cara da América Latina”.
“Aos olhos de todos, Lula encarna o renascimento de um gigante”, diz o texto. “Embandeirado dos países emergentes, mas também do mundo em desenvolvimento do qual se sente solidário, o presidente brasileiro, de 64 anos, colocou decididamente seu país em uma dinâmica de desenvolvimento”, acrescenta.
A luta do petista contra as desigualdades sociais e a defesa do meio ambiente também são citadas, assim como o fato de ele não ter tentado modificar a Constituição para um terceiro mandato. O ‘Le Monde’, porém, lembra os recentes escândalos de corrupção e os casos de nepotismo denunciados no País.
O nome de Barack Obama, que no início do ano se tornou o primeiro presidente negro dos EUA e ganhou o premio Nobel da Paz, chegou a ser cogitado, mas, segundo o ‘Le Monde’, ele mereceria mais ser eleito o “homem do ano” em 2008.

Revista Fora dos Eixos na RedeCCom

Visite o site da Fora dos Eixos, uma recomendação do nosso amigo poeta Menezes y Moraes http://www.nosrevista.com.br/
Ferocidade Publicitária ou Pela Vigência Imediata da Lei do Silêncio em Pirenópolis

Publicado por Redação em 28 de dezembro, 2009 A cidade turística de Pirenópolis (GO), vista do Beco da Lua

Por: João Vieira
Via E-mail, Especial para Nós – Fora dos Eixos

Vai ver que não é só nesta cidade turística que a selvageria sonora, ou apagão de civilidade tem lugar, reinando absoluto. Das poucas vezes que daqui saio, topo veículos equipados com (o desserviço) de Alto Falantes, a propagar produtos a altos decibéis, e/ou carros-de-passeio, sonorizados, somente pra deleite de seus estranhos donos. E bota estranho nisso!
Pirenopolis é um centro de tradição cultural como as Cavalhadas, que acontecem uma vez por ano, mobilizando turistas e a comunidade local
Aqui em Piri (como se diz) eles giram em corso, pelas ruas, às vezes noite inteirinha… Com a complacência (estranhíssima), da fiscalização e segurança públicas!
A estranheza proclamada com toda convicção, vem do hábito de “girarem”, os homens, solitos no mais das vezes acelerado, quase sempre com latinha de cerveja ou uma outra bebida, em corso – já o dissemos – ininterruptamente! Tivessem eles alguma mulher para cuidar à noite, uma simples namorada ou até uma mera amiga, não teriam tempo e nem por que ficar perturbando o sossego alheio. Isto sem querer aparentar-mo-nos preconceituosos…
Já durante o dia, desde que amanhece até quando anoitece, a tortura sonora advém do (desserviço) de alto-falantes, com empolgados locutores, secundados por estirões musicais bregas e/ou mal gastos ou de muito mau gosto, a propagar as excelências de tal ou qual produto ou (des)serviço à disposição de prováveis incautos (?).
Assim é que a propaganda renitente de “Bum-bum-Biquinis” compete e sufoca as trilhas natalinas, mas não só: também missas e celebrações de casamentos, batizados, bodas festivas, e as de natureza fúnebre – assim como demais cerimônias rituais, com ou sem cantos, na Igreja Matriz da cidade ou quaisquer dos seus templos. Também as sessões de teatro, e de cinema ou, se quiser, sagradas reuniões-de-família, no íntimo dos lares. Todos, todas, vulneráveis à poluição sonora! Por quê? Resposta óbvia e pronta: casario colonial, sem nenhum isolamento acústico; e com telhas, vamos dizer, movediças…
Coisas enfadonhas como a “paçoca de pilão” provada por Pedro Bial, apresentador da Rede Globo e Ana Maria Braga, idem, idem, anunciada por anos a fio… Também, também, uma galinha à cabidela servida aos pais de Zezé de Camargo e Luciano — Não! Definitivamente, verdadeiramente, é preciso botar luz ou arejamento na publicidade exposta ou explicita desses ermos brasílicos. Mas principal e providencialmente moderação!
A tragédia é que, já se disse, não é só aqui que o exagero, ou distorção comercial tem vez, lugar e todas as horas. No interiorzão brasileiro, onde quer que haja Energia e pretensos aprendizes da marquetagem, publicismo e manejo expedito de itens eletro-eletrônicos, a amplificação das falas, vozes e cantorias é certa. Líquida e certa! A questão é que Pirenópolis-turística, não é lugar comum, trivial. Um local a mais entre tantos outros. Tantos muitos…
Pirenópolis-pólo-turístico, especial, no tanto que Histórico, Ecológico,
Gastronômico e Climático – porquanto serrano. Cênico! Pirenópolis, sublinhe-se, tem um diferencial.

Em Pirenópolis, a natureza é uma dávida. Existem cachoeiras em todo lugar, inclusive em propriedades particulares, onde o turista paga uma taxa para
frequentá-las.
Generoso e abençoado diferencial – que parece ser do que mais vive, em altíssimo perfil, com dezenas e dezenas de pousadas-pensões e profissionais preparados como os artesãos, guias, cozinheiros, garçons, músicos e quejandos.
E o mais importante: é um burgo diminuto, pequenininho, entretanto sofisticado! E principalmente tranqüilo. E onde quaisquer exageranças, falhas – seja lá de que natureza ou campo de expressão for, tem certeiro e desconcertante realce.

Daí que…
* João Vieira está morador de Pirenópolis-Goiás. (Goyaz?)

Serviço

joaovieira01@pop.com.br

Lei do Silêncio

sábado, 26 de dezembro de 2009

E já vem o Reveillon!



Reveillon


Passa um e entra outro
Entram e passam sem serem vistos
O que passou passou e o que está por entrar
parece que já entrou.
Antes que os fogos terminem
que o clarão perca o brilho
que a taça seja saboreada
bem antes até que ela esteja cheia novamente
- fatalmente estará - a gravata borboleta desalinhada
a pintura da mulher borrada - antes
antes disso já esperamos por mais um "ano que vem".

Nevinho
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br/ !!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Retornos Amigos

José Menezes de Morais
23 dez
Amigos, editei os votos de Ano Novo na revista Nós - Fora dos Eixos. Pena que a imagem não ficou completa. Continuem enviando notícias. http://www.nosrevista.com.br/
Feliz Natal e um Ano Novo excelente.
Abraço,
Menezes

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O ANO NOVO VAI SER DEZ!


O que se publica

Sexo e poder são os principais atrativos para recrutamento de jovens para o tráfico
Marina LemleEspecial para o UOL NotíciasNo Rio de Janeiro
A sensação do poder armado e a conseqüente facilidade de conquistar mulheres são os grandes estímulos que levam crianças, adolescentes e jovens a entrarem para o tráfico, já que a atividade não rende mais financeiramente o que rendia há alguns anos. Essa é uma das principais conclusões da pesquisa "Meninos do Rio: jovens, violência armada e polícia nas favelas cariocas", lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro. O estudo foi promovido pelo Unicef e coordenado pela cientista social Silvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Criminalidade e Cidadania (Cesec), da Universidade Candido MendesEm entrevista exclusiva para o UOL, a autora contou que a capacidade das armas de atrair meninas - as chamadas "Maria Fuzil" - surgiu como um comentário constante nas entrevistas feitas com jovens, mães, lideranças comunitárias e técnicos de projetos sociais do Complexo do Alemão e de favelas e bairros da Zona Oeste do Rio. Além de sete grupos focais, reunindo 87 jovens, técnicos e mães, foi realizada uma pesquisa quantitativa executada por 14 jovens que entrevistaram 241 rapazes e moças de 14 a 29 anos.Outra revelação do estudo é que as razões alegadas para a entrada no tráfico são as mesmas que as de saída ou não entrada. "A única coisa realmente comum a todos os jovens que ingressam no crime é a presença de grupos ilegais armados na esquina de casa", diz Silvia. Para a pesquisadora, enquanto durar o controle territorial por traficantes e milícias em favelas do Rio, alguns jovens, mesmo sem convicção, vão "experimentar a vida".Veja abaixo trechos da entrevista, feita no final de semana no Rio de Janeiro.O que estimula crianças e adolescentes a entrarem para grupos armados em favelas cariocas? Silvia Ramos -Muitas vezes, as "causas" que explicariam porque um jovem entrou para o tráfico eram as mesmas que explicariam por que outro jovem não entrou. Famílias desestruturadas, falta de dinheiro, pais violentos, parentes envolvidos no tráfico... ouvimos de jovens que hoje estão na universidade que estas foram exatamente as razões para fugirem do crime e buscarem alternativas. As chamadas causas clássicas, sócio-econômicas, parecem hoje, mais do que em qualquer outro momento, muito frágeis para ajudar a compreender as forças que fazem de um trabalho que paga pouco e é perigoso ser ainda atraente para alguns. Então o que os leva a correr tamanhos riscos?Silvia Ramos -A capacidade das armas para atrair meninas surgiu como um comentário constante não só de traficantes, ex-traficantes e jovens de projetos, como de mães e assistentes sociais que trabalham com jovens nas favelas. Luiz Eduardo Soares e outros autores já tinham chamado a atenção para os aspectos simbólicos, ligados à afirmação e à visibilidade, envolvidos nas dinâmicas da violência armada. Mas certamente o que há de mais comum em todas as histórias é a presença, dentro da favela, na esquina perto de casa, de grupos armados ostentando armas e "mandando no pedaço". Como a "experiência", o "ir e vir", é uma característica da juventude contemporânea, experimentar a vida no crime poderia ser apenas uma passagem. Mas algumas vezes a passagem é fatal e esse garoto mata, morre ou vai preso.Quais as principais conclusões do estudo? Silvia Ramos -A conclusão principal é que é preciso ouvir os que estão no tráfico, os que saíram e os que trabalham no dia a dia das favelas com os jovens. Nós construímos estereótipos e certezas sobre o tráfico, as armas, as drogas e o crime, quando na verdade o mundo dentro dos grupos armados muda toda hora. Se quisermos entender o que está passando com esses meninos do Rio, precisamos ouvi-los. A segunda conclusão principal é: a única coisa realmente comum a todos os jovens que ingressam no crime é a presença de grupos ilegais armados na esquina de casa. Enquanto durar o controle territorial por traficantes e milícias em favelas do Rio, alguns jovens, às vezes sem muita convicção, vão experimentar "a vida", como eles dizem. Mas essa experiência às vezes é definitiva. Para o próprio ou para outro. O mesmo se passa com os carros, a velocidade, os esportes radicais, o risco e tantas coisas que "atraem" na juventude. Se não houver blitz, polícia, pardal e multa impedindo que um garoto pegue o carro do pai e acelere a 120 por hora numa curva, alguns jovens sempre vão "experimentar" essa sensação de perigo. E alguns vão matar e morrer.Quem são as principais vítimas e autores da violência letal no Rio de Janeiro e qual a relação com o foco do estudo? Silvia Ramos -Morrem 50 mil pessoas aproximadamente por ano no Brasil vítimas de homicídio. Nossa taxa de homicídios é a sexta maior do mundo, com 26 por 100 mil. Nossa taxa de homicídio de jovens de 15 a 24 anos é a quinta maior, chegando a 50 por 100 mil. No Rio de Janeiro, tomando apenas os jovens, a taxa ultrapassa os 100 por 100 mil. Quando olhamos apenas para os jovens do sexo masculino negros e pardos aos 23 ou 24 anos, a taxa de homicídios do Rio chega a 400 por 100 mil. No Rio, a morte violenta tem cara, cor e endereço: é um rapaz negro morador de uma favela, ou de um bairro da Zona Oeste, usando bermuda e boné. Os autores desses homicídios - ainda que não existam estatísticas para comprovar - são predominantemente jovens envolvidos em dinâmicas de grupos armados, em geral traficantes de drogas, que vivem nas favelas. Mas não só: no Rio, a polícia mata mais de 1000 pessoas a cada ano. Sempre nas favelas e bairros pobres. Por isso o foco do estudo foram as favelas e bairros da Zona Oeste do Rio. O que se pode fazer para mudar esse cenário?Silvia Ramos -Cabe ao governo e à polícia retirar os grupos armados que dominam áreas da cidade pelos fuzis e granadas. Cabe a nós, como sociedade, pensar em alternativas para rapazes que tiveram passagens pela vida de bandidos, em geral têm baixa escolaridade, mas desejam experimentar a "emoção de fazer parte da sociedade" ou de "andar livremente por Copacabana, Ipanema e Leblon, de cabeça erguida", como disse um jovem que saiu do tráfico e há um ano tem sua carteira assinada por meio de um projeto do AfroReggae. O AfroReggae está fazendo hoje, com mais de uma centena de jovens, aquilo que os governos deveriam se preocupar em fazer com milhares de garotos que estão nas favelas ou saindo das prisões.Por que alguns saem do crime e outros não? Silvia Ramos -Um disse que a namorada engravidou e ele precisava arrumar a vida. Outro disse que pensou na mãe, outro que viu um amigo sendo morto. Muitos disseram que a vida no tráfico é muito dura - 12 horas de trabalho, ganhando pouco, sob muito risco e ninguém fica rico. "A gente cansa, a ilusão acaba", disseram. O fato é que, com algumas exceções, quase todos os rapazes que hoje se encontram no tráfico aceitariam experimentar um emprego com carteira assinada e largar as armas. Poder circular livremente pela cidade é uma atração muito forte para garotos que têm armas, algum dinheiro e "fama" na favela, mas não podem levar a namorada ou o filho ao shopping mais próximo. Poder dormir uma noite inteira sem pensar que a polícia ou o "alemão" pode entrar, é um sonho que os que estão segurando as armas referem permanentemente. Existem jovens que vivem uma "vida dupla"?Silvia Ramos -Essa é outra novidade que encontramos. As identidades não são sempre puras, como "traficante", "estudante", "trabalhador", "bandido" ou "otário". Alguns garotos quando voltam da escola trabalham algumas tardes da semana na "endolação" (embrulhando as drogas), alguns trabalham de dia numa empresa e à noite ou no fim de semana prestam serviços para a boca. Outros são traficantes profissionais, mas paralelamente têm seus negócios inteiramente legais na favela. Se os negócios derem certo, planejam "sair do crime". Em resumo, as identidades instáveis, mutantes - ou as trajetórias ioiô, como denomina José Machado Pais - e a recusa aos rótulos também ocorre atualmente entre jovens de favelas e não só entre jovens de classe média. Como é a hierarquia e a dinâmica no tráfico? Silvia Ramos -A situação do tráfico nas favelas cariocas é bastante heterogênea. Não há mais padrões salariais, hierárquicos ou funcionais rígidos e a mudança ocorre não apenas de uma favela para outra, mas de uma semana para outra na mesma boca de fumo. O que predomina na maioria das comunidades é uma sensação de instabilidade, com chefes sendo mudados às vezes em semanas e muitos garotos novos tendo "muito poder", segundo palavras de traficantes e ex-traficantes entrevistados. Outra mudança importante é a mistura da função de traficante e de assaltante. É comum, em algumas favelas, que o traficante "vá para a pista" roubar, quando o movimento das drogas está fraco. Isso no passado era inconcebível e poderia custar a vida de quem desobedecesse. E o crack?Silvia Ramos -Ouvimos muitas reclamações e comentários indignados, inclusive de traficantes, sobre a entrada do crack e o estrago e degradação que está causando em algumas áreas. O que mais mata os integrantes de grupos? Silvia Ramos -Quando imaginamos as mortes nos grupos ilegais armados, sejam traficantes ou milícias, pensamos em grandes confrontos, onde o opositor é um policial ou um bandido de outra facção. Mas na prática mortes acontecem o tempo todo dentro dos grupos, por ciúmes, inveja, tensões interpessoais, familiares, namoros e às vezes por brigas típicas de adolescentes. A proximidade das armas contribui ainda mais para uma cultura masculina que naturaliza a resolução de conflitos na base do tiro. Um ex-traficante contou que era o "frente" da favela. Um garoto da boca foi pra rua e voltou com uma "twister", um tipo de moto. O frente pediu para dar uma volta, o garoto que trouxe a moto não deixou, disse que ele que roubou, a twister era dele. O "frente" disse: "tu tá pensando que tá falando com quem?" E disso desenvolveu-se uma disputa de "autoridade" que teria sido resolvida à bala se o garoto não tivesse cedido a moto. Típica briga de adolescentes. De fato, Alba Zaluar, nos primeiros estudos sobre os grupos armados - gangues, quadrilhas e galeras - chama atenção para este fato. Mas nas condições atuais, de crise e desorganização das bocas de fumo, há uma radicalização das decisões tomadas na base de disputas insanas e um aprofundamento da cultura da morte. Eu pessoalmente estou convencida que boa parte das "invasões" e tentativas de "tomadas" de territórios entre facções ou em confrontos com a polícia, que provocam tiroteios toda hora, mortes, perdas de armas, munições, dinheiro e drogas para os grupos... isso tem muito pouco de racionalidade econômica. O que predomina é uma lógica de gangue. E as milícias, também reagem na base do tiro?Silvia Ramos - Essa foi também a reação inicial das milícias quando finalmente a polícia resolveu combatê-las, no início do governo Sergio Cabral: jogaram bombas em delegacias, ameaçaram autoridades, executaram policiais, aumentaram as mortes. Mas passados quase três anos, tudo indica que vários grupos de milícia respondem com maior racionalidade econômica às investidas da polícia e tendem a se tornar menos visíveis no território, menos ostensivos e mais silenciosos, para manter a venda de sinal de televisão, gás, participação no transporte etc. O fenômeno é relativamente novo e não é possível ainda definir uma tendência definitiva, mas parece que a incapacidade dos grupos do tráfico de adaptar a venda das drogas no varejo a um modelo que não dependa do controle territorial armado - modelos que predominam em todas as outras cidades do Brasil - será uma das causas de sua decadência em várias favelas do Rio.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Retornos Amigos

João Fábio Ferrer para mim
mostrar detalhes 04:07 (14 horas atrás)
E ai George, ja estou aqui na Califórnia em Los Angeles. É uma loucura este lugar! E as uvas entao , puta que tio pariu. Estarei indo fazer um curso de Final Cut e Maya na próxima semana . Abraço

Rosângela Azevedo Corrêa para mim
mostrar detalhes 08:27 (10 horas atrás)
Muita luz no caminho de todos que trabalham na Rede Comunitária de Comunicação.
Um abraço em todos,
Rosângela Corrêa

Elber Sampaio Araújo para mim
mostrar detalhes 09:17 (9 horas atrás)
Saudades de vc , meu amigo. Obrigado pela lembrança, e espero que o seu natal também seja coberto de alegrias. Precisamos nos encontrar
abraços Elber Sampaio

Ricardo de Castro Íris Agência para mim
mostrar detalhes 10:42 (8 horas atrás)
Parabéns pela iniciativa!

Sexta Poética

Refúgio
Zaida (**)

Passa a ponte
Atravessa o lago
A cidade vai diminuindo
as luzes, também!

Um portão, se abre!
Um jardim secreto se desvenda...
Luzes se acendem
Em cada passo uma nova surpresa
Flores, muitas flores
Cheiro de mato,
Muita mata.

Profundo silêncio se misturam
as respirações... Nossas!?
E da natureza, também
Grilos chiam
Um chalé
Cortinas coloridas

Será um novo mundo?
Não sei... não sei...
Mas, existe a Filó
Filomena!
Alegre e receptiva
Carência evidencia...

Talvez... Talvez...
Há que deixar passar
Passar os primeiros encantos
Há que deixar o rio correr
Num chalé de jardins secretos

Haverá sempre aquele refúgio
Onde eu possa me esconder
E escondida vou relaxando
Relaxada vejo vidas passarem...
Ah... Finalmente, um refúgio!



--
(**) Zaida é uma poetisa brasiliense
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br !!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

CONFECOM - PLENÁRIA FINAL Aprovada legislação específica para rádios comunitárias na Amazônia

Confecom aprova legislação específica para rádios comunitárias na Amazônia
A realização da I Conferência Nacional de Comunicação possibilitou a realização, pela primera vez, de um amplo debate sobre as comunicações no país. A discussão sobre o marco regulatório, a produção conteúdo, os meios de distribuição e o controle social da comunicação ocorreu em todo o território nacional. Com a participação de mais de 1400 delegados e centenas de observadores, incluindo a sociedade civil, o setor empresarial e o poder público conseguiu ter a representatividade necessária.
O processo de mobilização e preparação da Confecom foi reproduzido na sua realização. Os setores mais organizados estiveram presentes defendendo suas históricas bandeiras pela democratização das comunicações. A ausência de setores importantes do empresariado de telecomunicações não foi surpresa. Pois, somente com a ausência de debates e mobilização é possível a manutenção do monópolio da informação, como ocorre, por um poderoso grupo que controla os veículos de comunicação. Assim mesmo, uma parte desse setor se fez presente e se dispôs a debater. Somente isso, faz com que a conferência tenha sido um fator histórico no fortalecimento do estado democrático de direito. A participação dos setores sociais desorganizados não ocorreu, semelhando às lutas existentes no país. O papel em levar essa luta em diante é dos mesmos que lutaram pela realização da Confecom.
O discurso do presidente Lula, na abertura do evento, ao defender que a conferência encaminhasse suas propostas ao Congresso Nacional para serem transformadas em lei teve grande significado. O governo foi um grande aliado em todo o processo. Infelizmente, durante sua fala, o presidente frustou os delegados, tentando justificar a repressão aos comunicadores de rádios comunitárias do Brasil. Um equívoco em sua fala.
Como o GTA - Grupo de Trabalho Amazônico representa os interesses majoritariamente de populações da floresta e tradicionais da Amazônia, concentramos nossa ação para incluir nas deliberações da Confecom a defesa de uma legislação específica em radios comunitárias para a Amazônia. E isso foi conseguido.
O Grupo de Trabalho 5 da Confecom tratou de rádios e tvs comunitárias. Por indicação do GTA foi proposto uma legislação diferenciada para rádios comunitárias na Amazônia. A proposta não atingiu o mínimo de 80% de votos no grupo, quórum necessário que fosse direto para as resoluções, devido o setor empresarial ter sido contrário a proposta. Diante da situação teve que ser encaminhada para discussão na Plenária Final, podendo ser aprovada ou rejeitada pela Confecom. A proposta acabou aprovada por unanimidade para a inclusão no relatório final da conferência.
Para os comunicadores comunitários e a população da região Amazônica foi uma conquista de grande importância. No entanto, é preciso ter claro que muitas lutas ainda virão, pois o setor empresarial e políticos reacionários de tudo farão para barrar esses avanços.
Todas as deliberações aprovadas durante a Confecom serão levadas ao governo que se comprometeu encaminhar, em forma de Projeto de Lei, ao Congresso Nacional.

Pedro César Batista - assessoria de comunicação GTA

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CONFECOM - TERCEIRO DIA

Pausa para o almoço antes da Plenária Final Parte I
Exposição de Fotos da Rádio Favela de Belo Horizonte no Restaurante
Marca da Rádio Favela
Nos corredores dos GTs Helena Iono do Canal Comunitário de Brasília e Pedro Batista do GTA
Rosangela Bars, diretora de programação da UnBTV, em foto histórica

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PRESIDENTE LULA ABRE A PRIMEIRA CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO

por Benildes Rodrigues

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou nesta segunda-feira (14), na abertura da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), a responsabilidade de todos em produzir um documento que atenda a maioria da população brasileira. "É preciso extrair a essência. A sociedade brasileira anseia pela democratização dos meios de comunicação. A nossa tarefa é tirar o melhor documento que a sociedade já foi capaz de produzir", defendeu.

Para o presidente, é hora de estabelecer novas relações e de apontar novos caminhos. Para tanto, lembrou, é preciso que todos estejam irmanados com o mesmo sentimento e disposição a fim de propor alteração, principalmente na legislação que "está ultrapassada".

De acordo com Lula, a Conferência deve cobrar debate público e transparente sobre a questão, principalmente dos postulantes à Presidência da República. Segundo ele, os candidatos devem se pronunciar sobre o tema de forma a expor ao País as ideias e convicções que defendem.

Lula disse ainda que a imprensa é livre e reafirmou compromisso que sempre teve com a liberdade de expressão. No entanto, fez questão de lembrar que muitas vezes a imprensa despreza os fatos, publica inverdades, dissemina calúnias. "A verdade é que os leitores, ouvintes, telespectadores sabem separar o joio do trigo. As críticas são implacáveis e severas à manipulação. Nada melhor para reparar os excessos cometidos pela imprensa que a própria liberdade de imprensa", lembrou.

O presidente lamentou a ausência de setores do empresariado na conferência. Para Lula, esses atores perderam a oportunidade de defender suas ideias. Na opinião do presidente, cada um sabe onde o "calo aperta". Lula acredita que não é se ausentando, ou tentando congelar o passado, que se lida com tema de tamanha complexidade e importância.

A conferência segue nesta terça-feira (15) no Centro de convenções, Ulisses Guimarães, em Brasília.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ECCom RedeCCom FE DEX UnB no CIAGO

Com o seminário Potencialidades e desafios do trabalho educativo na perspectiva do protagonismo juvenil, foi apresentado o projeto de parceria da Faculdade de Educação/UnB com o CIAGO, Centro de Internação de Adolescentes Granja das Oliveiras e Casa da Harmonia. No projeto, a Escola de Comunicação Comunitária da RedeCCom vai desenvolver atividades de qualificação em comunicação comunitária junto aos jovens internos, com oficinas de produção cultural, DJ-MC, fotógrafo social, cinegrafista e editor de vídeo. A programação contou com apresentações artísticas dos jovens, exposição de trabalhos artesanais e de pintura, panificação, serigrafia e alfaiataria. No evento, a professora Sonia Marises Carvalho, coordenadora dos projetos de extensão continuada da Faculdade de Educação/UnB, destacou a importância da profissionalização dos jovens em comunicação comunitária pelo foco da economia solidária, a ser desenlvolvido pela Rede Comunitária de Comunicação.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Escola de Comunicação Comunitária/Rede Comunitária de Comunicação - Projeto de Extensão de Ação Contínua - Faculdade de Educação - UnB


Projetos de Extensão de Ação Contínua: têm como objetivos o desenvolvimento de comunidades, a integração social e a integração com instituições de ensino. São projetos desenvolvidos ao longo do ano letivo, podendo ser renovados no ano seguinte, mediante solicitação encaminhada à Câmara de Extensão (CEX).

sábado, 5 de dezembro de 2009

Maria Coeli na RedeCCom, homenageada por Conceição Freitas no Correio Braziliense

50 bravos candangos »
Normalista formada na primeira turma, Maria Coeli de Almeida Vasconcelos viveu os tempos áureos da educação na nova capital, além de passar por uma tragédia política. E vive até hoje de ensinar Brasília aos brasilienses

por Conceição Freitas
Publicação: 05/12/2009 08:15 Atualização: 05/12/2009 08:32
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/12/05/cidades,i=159079/NORMALISTA+FORMADA+NA+PRIMEIRA+TURMA+MARIA+COELI+DE+ALMEIDA+VASCONCELOS+VIVEU+OS+TEMPOS+AUREOS+DA+EDUCACAO+NA+NOVA+CAPITA.shtml
A história do Brasil recente cruzou o caminho de Maria Coeli de Almeida Vasconcelos e deixou marcas profundas - de esperança e terror. A de esperança: ela era uma adolescente quando o pai entrou em casa positivamente exaltado. "Juscelino foi colocado na parede. Agora ele vai ter de construir a capital", anunciou. O deputado federal Manoel José de Almeida (PSD-MG) havia acompanhado o então candidato a presidente da República Juscelino Kubitschek ao comício de Jataí, no qual JK prometeu transferir a capital para o interior do país.

A pioneira em sua ampla casa no Lago Sul: dos tempos da Caravana da Integração Nacional até hoje, muitas páginas de curiosidades a contarA de terror: em 1970, o marido, o diplomata Paulo Dionísio de Vasconcelos, foi encontrado morto, dentro do carro, com um corte profundo no pescoço, em Haia, na Holanda. Vasconcelos acolhia exilados políticos e denunciava na Europa as atividades do regime de exceção. A versão oficial foi a de suicídio, mas houve missa de corpo presente no sepultamento em Belo Horizonte. O marido de Maria Coeli havia pertencido à JUC, Juventude Universitária Católica.Assim, o destino de Maria Coeli foi fortemente entrelaçado ao do Brasil da segunda metade do século 20. Dias antes da inauguração de Brasília, os Almeida deixaram Belo Horizonte. O pai veio com dois filhos de avião. A mãe preferiu vir de carro, com os outros filhos, acompanhando a Caravana da Integração Nacional. Saíram separados e por alguns dias continuariam separados na nova capital. Pai e mãe não conseguiram se reencontrar na cidade planejada. Ficaram perdidos um do outro por alguns dias, fato que mereceu matéria na revista Time. "Deputado perde a mulher em Brasília", foi o título da matéria, ou algo parecido.Reencontraram-se no restaurante do Saps (Serviço de Alimentação da Previdência Social), na unidade em frente à Igrejinha Nossa Senhora de Fátima. Três dias depois, toda a família de Coeli, pai, mãe e seis filhos, desceu para a Praça dos Três Poderes. "Não havia nada de barraquinha. Era só a grama limpinha e a gente cantando o Hino Nacional, tudo quanto é hino que dava vontade de cantar", lembra Maria Coeli, com seu jeito desarvorado e intenso de se expressar com a voz, as mãos, os olhos, a boca, a respiração. Tudo nela fala ao mesmo tempo.EmoçãoAtriz de teatro desde que dava aula para crianças, na Fundação Educacional Caio Martins, em BH, Maria Coeli conta o que todos viram na missa da inauguração de Brasília. O que a fotografia não mostra é como foi o choro de Juscelino. Não foi um soluço contido, um desabafo controlado. Foi um estouro saindo do peito, incontrolável, próprio de alguém que não tem nenhum domínio sobre o que naquele instante lhe acontece. Maria Coeli interpreta o choro compulsivo de Juscelino, o peito arfa e dele sai uma voz gutural.O baile: à noite, toda a família foi à festa no Palácio do Planalto. Maria Coeli colocou novamente o vestido de debutante, de alcinha e até o meio da canela. Na época, a mineirinha não sabia que era linda. Ela mesma reconhece hoje - tanto que era muito bonita quanto que disso não tinha noção. O cerimonial havia convidado cadetes para dançar com as moças da festa. A bela filha de deputado passou a noite dançando com um, de nome Muniz Freire, a quem ela nunca mais viu. "Ele era alto, bonito e sabia conversar. Nunca perdi tempo com quem não sabia conversar, ele sabia e percebeu que eu também. Não tomei chá de cadeira, adorei".Depois da festa, a família Almeida entendeu que estava de mudança para a nova capital. O pai de Maria Coeli, então, disse à filha: "Tudo o que você escrever aqui vai ter valor, porque não é todo dia que se constrói uma cidade no século 20. Brasília precisa de você". Nasceu aí o novo registro de nascimento da mineirinha de BH. "Desde então, passei a me senti responsável por esta cidade".Aluna da primeira turma de normalistas do Caseb, modelo de ensino da nova capital, Maria Coeli teve ideia de que iria experimentar um novo conceito de educação quando, no primeiro dia do ano letivo, a professora de sociologia mandou que os alunos fossem à rua fazer uma pesquisa: eles deveriam perguntar aos candangos o que eles faziam com o dinheiro que ganhavam em Brasília. Coeli encontrou seus entrevistados na agência de Correios e Telégrafos mais próxima. Na fila, ouviu dos operários da construção o que a professora queria saber: que em Brasília eles tinham alojamento e comida. O dinheiro que recebiam, mandavam para suas famílias.A primeira aula delimitava o antes e o depois na vida escolar de Maria Coeli. Em vez das "apostilas ensebadas" das escolas de BH, aulas ao ar livre, conhecimentos específicos pela manhã e exercícios de dança, música, desenho à tarde. E à noite, o melhor do dia: a primeira geração de adolescentes de Brasília caía no mundo. "Combinávamos nosso programa da noite lá no Caseb. Saíamos com a roupa do colégio e íamos para os acampamentos dançar forró. Eu só sabia o nível do rapaz pelo verbo, porque eram todos iguais. Sujos, sujos, sujos e ninguém ligava pra isso. Subia um cheiro forte de homem naqueles barracos de lâmina de madeira, os candangos usando aqueles chapelões. A gente chegava em casa às três horas da manhã. Não conheço ninguém que não tenha sido muito feliz naquela época".CasamentoA moça Maria Coeli chegou a Brasília noiva de Paulo Dionísio, um homem de 1,90m, que terminou o noivado para fazer o curso preparatório do Instituto Rio Branco. Depois do curso, o ex-noivo reconquistou a ex-noiva e os dois casaram-se em 1967. Juscelino e Sarah Kubistchek foram os padrinhos, mas ele não pôde comparecer, porque não podia entrar na cidade. Em 4 de agosto de 1970, Paulo Dionísio foi encontrado morto. Maria Coeli já tinha uma filha, Manoela, e estava grávida de nove meses da segunda, Maria Paula. Depois da tragédia, seus pais foram buscá-la na Holanda.Alguns anos mais tarde, Maria Coeli encontrou um novo companheiro, o artista plástico Douglas Marques de Sá, com quem vive numa inusitada casa em uma QL do Lago Sul. De pé direito duplo, sem paredes (exceto nos banheiros), a casa-ateliê é clara como um dia de sol. Do quarto, Maria Coeli vê a Torre de TV, o Congresso, os ministérios. A cerca é envolvida por pés de bucha, o que já provocou estranhamento na vizinhança. Do mesmo modo que um cupinzeiro que foi mantido no quintal.Maria Coeli é professora, artista plástica e documentarista. Deu aulas nas primeiras escolas da cidade, em escolas classe e no Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Tem quatro netos - Beatriz, Paulo Fernando, Maria Madalena e Raul Afonso - e mais de 50 vídeos, alguns deles sobre a história de Brasília. Por esses dias, tenta viabilizar um documentário sobre Sarah Kubitschek, a partir de 40 minutos de entrevista que fez com a primeira-dama, em 1989. "Ela era muito educada. Ensinou os pioneiros a serem civilizados. Era digna, nobre". O filme deve ser lançado nos 50 anos da cidade.A brava candanga lança um apelo a quem possa ajudar a esclarecer a morte do marido. Pede que façam contato porl mariacoeli2008@hotmail.com

Poema da Sexta

Mãos vazias
Nevinho - Nevio Carlos de Alarcão

Minhas mão vazias
não carregam passados,
não tecem futuros,
não trazem presentes.
Gesticulam no espaço vazio,
no vazio destes momentos,
minhas mãos vazias.
Não têm suor de cabo de enxada,
não tem prazer de dorso macio,
minhas mãos vazias.
Minhas mãos vazias
apenas tomam da caneta
e me despem e me delatam.
Apenas tomam da caneta
e denunciam o meu vazio.
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br/ !!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Primeiro Seminário da Escola de Comunicação Comunitária/RedeCCom abre novas perspectivas de parcerias e ações solidárias

Aconteceu nesta sexta feira, dia 04 de Dezembro de 2009, nas dependências da Escola de Comunicação Comunitária, SCS Quadra 02, Edifício OK, 5º Andar - Brasília-DF, o Primeiro Seminário Temporada de Parcerias 2010 da RedeCCom. O evento que ocorreu durante toda a manhã foi uma rica troca de experiências entre os expositores. O encontro foi aberto por George Duarte, Coordenador da RedeCCom/ECCom, que explanou sobre o novo formato da Rede Comunitária como Programa de Educação Aberta Continuada, PEAC, da Universidade de Brasília. Em seguida foram expositores  Afonso de Ligório – Comunicador Popular Comunitário – Rádio web Cut-DF, Eduardo Martins – Web Master – bonsresultados.com.br, Rosangela Gonçalves – ECCom – Unidade Paracatu – MG, Pedro Batista, coordenador de comunicação do GTA, Grupo de Trabalho Amazônico e Virgínio Beltrami – Coordenador do Mercado Solidário, PEAC que forma com a RedeCCom o Consórcio Solidário. Samuel Raonni – Gestor de TI RedeCCom/ECCom e Enos Augusto – Rádio CUT, alunos formados pela ECCom e que hoje já atuam como profissionais da Rede, falaram de suas trajetórias de aprendizado e atuação profissional.
Na opinião Virgínio Beltrame do Mercado Solidário, “o seminário atingiu os objetivos, conseguiu mostrar que a metodologia de rede é a forma mais viável de integração dos conhecimentos desenvolvidos pelos diversos agentes que compõem o seminário popular. Do ponto de vista prático, uma série de parcerias e ações foram firmadas, o que vai proporcionar agilização na Rede Comunitária de Comunicação e no Consórcio Solidário. O Consórcio Solidário é a integração de programas de extensão da UNB voltados para a Educação e Economia Solidária.
O consórcio integra os programas Escola de Comunicação Comunitária/RedeCCom, Mercado Solidário, Incubadora Social e Solidária, Rede de Educação Popular e Rede de Solidariedade, coordenados no âmbito da UnB pela professora Sonia Marises da Faculdade de Educação".
Todos os participantes falaram animadamente das suas experiências, vivencias , compartilhando assim muita força e esperança, numa dinâmica de explanação, perguntas, respostas e intervenções. Os participantes do seminário, segundo George Duarte, coordenador da RedeCCom, "expuseram suas experiências em perfeita sintonia com os objetivos da temporada de parcerias 2010". Afonso da CUT foi categórico ao afirmar: "na comunicação comunitária não tem pirataria, tem desobediência civil”.
Essas parcerias eficientes de homens e mulheres de boa vontade e ação eficaz, trarão com certeza uma primavera de bons frutos de comunicação honesta, preço justo, cidadania e valorização do trabalho dos que estão a margem do sistema tradicional.

Com Carinho Cósmico - Mira Alves, para a RedeCCom




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EBC em Debate

EBC debate com a sociedade seus dois anos de implantação

“Diálogo com a sociedade” é o tema do encontro que a Empresa Brasil de Comunicação – EBC - realiza nesta quarta-feira, (2/12), a partir das 9 horas, no Salão Vermelho do Hotel Nacional, em Brasília. O evento fará uma avaliação dos resultados e conquistas obtidos desde a criação da empresa, em outubro de 2007. Comprometido de origem com o direito à informação, a pluralidade de opiniões e com a representação da diversidade cultural brasileira, o sistema EBC reflete a vontade dos constituintes de o Brasil ter uma comunicação pública independente e democrática.
Em cinco debates com a participação de profissionais e militantes da comunicação pública, jornalistas, produtores culturais e professores universitários serão discutidos o sistema público de comunicação do ponto de vista da EBC e da sociedade; o funcionamento da Rede pública de televisão; conteúdos e programação das mídias públicas e os desafios e perspectivas para a EBC.
O complexo de comunicação da EBC é composto pela TV Brasil, oito emissoras de rádio, a agência de notícias (Agência Brasil) e a EBC Serviços, unidade destinada a prestar serviços remunerados a entidades públicas e privadas, entre elas a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM/PR). Está em criação o canal internacional da TV Brasil, uma demanda dos três milhões de brasileiros que moram no exterior. Os canais EBC são subordinados a um Conselho Curador independente e autônomo, com autoridade sobre a programação.
O Encontro será aberto pela diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, e terá transmissão ao vivo pela Internet através do blog EM CONSTRUÇÃO (www.ebc.com.br/emconstrução), permitindo o acompanhamento dos debates e o envio de perguntas em tempo real, via chat. O blog também disponibilizará textos, vídeos e links sobre os temas debatidos.

A íntegra da programação do Encontro EBC:


09h00 – 09h20: Abertura: Tereza Cruvinel - Diretora-Presidente da EBC.

09h20 - 11h00: Apresentação “EBC e Sistema Público - A visão da empresa” - expositores da EBC: Roberto Faustino - Diretor de Produção, Orlando Guilhon - Superintendente de Rádio e Luiz Henrique dos Anjos – Diretor Jurídico.

11h00 – 12h40: Apresentação “EBC e Sistema Público - O ponto de vista da Sociedade” - expositores: Beto Almeida - presidente da Associação de Amigos da TV Brasil, Dioclécio Luz - ouvinte/telespectador ativo indicado pela Ouvidoria, Bia Barbosa - representante do Coletivo Intervozes e integrante da Articulação Mulher e Mídia, Roseli Goffman - representante do FNDC - exposição e mediação: Laurindo Lalo - Ouvidor geral da EBC.


14h30 – 16h10: Debate “Sistema Público e Operação em Rede” - expositores: Regina Lima – presidente da ABEPEC, Steve Spencer – representante da ARPUB, Cláudio Magalhães – presidente da ABTU, José Roberto Garcez – Superintende de Rede da EBC – exposição e mediação: Paulo Miranda (Bsb) – vice-presidente da ABCCOM .

16h10 – 17h50: Debate “Conteúdo e Programação nas Mídias Públicas”- expositores: Tetê Moraes - Associação Brasileira de Cineastas (ABRACI), Antônio Brasil – jornalista e professor, James Görgen - Coordenador geral de Políticas Audiovisuais do Ministério da Cultura - exposição e mediação: Gabriel Priolli – Jornalista e especialista em TV Pública.


18h10 – 19h50: Debate “Desafios e perspectivas para o Sistema Público de Comunicação no Brasil” - expositores: Jorge da Cunha Lima – presidente da Fundação Padre Anchieta, Murilo César Ramos – professor da UNB e membro do Conselho Curador da EBC, Alberto Dines – jornalista e apresentador do Observatório da Imprensa – exposição e mediação: Evelin Maciel – Vice-presidente da ASTRAL.

19h50 – Sessão de encerramento.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Consórcio Solidário - A nova configuração da RedeCCom

Em reunião na nova sede dos programas de extensão da Universidade de Brasília, focados na Economia Solidária, foi proposto o novo formato de gestão compartilhada a ser desenvolvido pela Rede Comunitária de Comunicação/Escola de Comunicação Comunitária, Mercado Solidário e a Incubadora Social e Solidária. Participaram da mesa de discussão a coordenadora de Extensão da Faculdade de Educação/UnB, Sonia Marises, o coordenador do Mercado Solidário, Virgínio Belbrami, o coordenador da RedeCCom/ECCom, George Duarte, a vice-coordenadora do programa ECCom, Maria do Carmo Gonçalves, os colaboradores Clécio de Paula e Filipe Tomé, a escritora e artista plástica Mira Alves e o coordenador de TI Samuel Raonni.