segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Boa, Wilmar!

"Eu não tenho perna para andar em todas as casas, então eu quero tomar a perna de vocês emprestada. Eu queria que vocês me emprestassem a garganta de vocês para vocês falarem por mim" Lula


Pesquisa Ipec: Lula tem 44% das intenções de voto, contra 32% do outro, 7% de Ciro e 3% de Tebet


 


Anitta posta foto no VMA e faz aceno a Lula

Poucos minutos antes da apresentação histórica no VMA 2022, a cantora Anitta, de 29 anos, compartilhou o look usado no tapete vermelho com os fãs e não deixou de fazer uma referência ao ex-presidente Lula (PT) — candidato à Presidência da República. 

Por meio dos stories, no Instagram, a dona do hit "Envolver" compartilhou dois cliques de um vestido vermelho com decote vazado da famosa grife italiana Schiaparelli. As imagens também trazem o número 13 dentro de uma estrela vermelha em referência a logomarca do PT (Partido dos Trabalhadores). Anitta integra o time de artistas brasileiros que manifestam apoio publicamente a favor ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais no Brasil.


Em encontro com parlamentares europeus, Lula defende "repactuar" a ONU

 Em encontro com parlamentares europeus, Lula defende "repactuar" a ONU

Aos parlamentares, Lula defendeu ainda que o Brasil precisa ter protagonismo no combate às mudanças climáticas

Victor Correia

 (crédito: Ricardo Stuckert)(crédito: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira (29/8) ser preciso "repactuar" a Organização das Nações Unidas (ONU) para enfrentar as mudanças climáticas. O presidenciável disse ainda que, se eleito, vai agir para que as mudanças sejam feitas no órgão internacional.

"A geografia do mundo mudou, os países mudaram. O que nós precisamos é repactuar os participantes da ONU. É tentar colocar outros países, de outros continentes, para que a gente crie uma nova governança e preste atenção em uma coisa séria", disse o ex-presidente durante encontro com uma delegação de parlamentares europeus em São Paulo. "A gente não resolverá a questão climática se não tiver uma governança mundial que decida e que todos tenham que cumprir", completou

Lula recebeu 13 parlamentares e representantes da Associação Progressista dos Democratas e Socialistas do Parlamento Europeu em um hotel da capital paulista. Entre os presentes estava a líder do grupo, a espanhola Iratxe García Pérez. Também compareceram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador do programa de governo da campanha, Aloizio Mercadante, e o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP). Os parlamentares entregaram a Lula um documento com sugestões para a relação entre Brasil e União Europeia, caso o petista seja eleito.

"Não queremos transformar a Amazônia em um santuário"

O candidato defendeu, em seu discurso, que o Brasil precisa ser protagonista na questão climática. "O Brasil precisa compartilhar a pesquisa para que a gente descubra tudo o que existe de riqueza na biodiversidade da Amazônia. O Brasil vão vai se fechar em copas, o Brasil pretende fechar parceria com muitos países", disse Lula. "A gente não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, a gente quer explorar da Amazônia aquilo que a biodiversidade pode oferecer", completou. 

O petista também criticou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, afirmando que ela acontece "no quintal da Europa". "Para nós é muito claro que a não concorda em hipótese alguma com a ocupação territorial de algum país por um outro país. Acho que a guerra foi precipitada, faltou conversa, liderança, faltou interesse em evitar a guerra", comentou.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Fala de Lula no Jornal Nacional divulga o Arroz orgânico do MST

Arroz do MST fica entre os assuntos mais comentados após Lula no JN 

Produtores de arroz orgânico do MST Imagem: Alexandre Garcia 

Camilla Freitas De Ecoa

A produção de arroz orgânico do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) citado pelo ex-presidente Lula (PT) durante entrevista no Jornal Nacional na última quinta-feira (25) fez com o que o assunto fosse um dos mais comentados do Twitter. Na entrevista, o presidenciável afirmou que a produção do grão orgânico pelo movimento é a maior do Brasil. Segundo estimativa do MST, cerca de 15 mil toneladas são colhidas na próxima safra. A produção do grão é feita pelo movimento no Rio Grande do Sul e emprega 389 famílias em 10 municípios. 

Pernambuco, Lula visita acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Pernambuco Imagem: Ricardo Stuckert/Divulgação

O MST é considerado o maior produtor de arroz orgânico da América Latina há mais de 10 anos, segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Ao todo, são 3.700 hectares de plantação. Para se ter uma ideia do tamanho dessa área, os gramados dos estádios do Internacional, o Beira-Rio, e o do Grêmio, a Arena do Grêmio, não correspondem juntos a 0,038% da área destinada ao plantio de arroz orgânico.

Os lotes destinados à plantação de arroz orgânico e onde vivem as famílias dos agricultores do MST são chamados de assentamentos agrícolas. Um assentamento é um conjunto de unidades agrícolas instaladas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) onde originalmente existia um imóvel rural que, apesar de ter um proprietário, não era utilizado d.. -e maneira devida conforme prevê a Constituição.

Segundo o MST, a sua colheita orgânica da safra de 2020/2021 foi estimada em 12,4 mil toneladas, para 2021/2022 a safra estimada é de 15 mil toneladas. Imagem: Tiago Giannichini


Durante a entrevista ao Jornal Nacional, Lula expôs justamente essa questão. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os assentamentos não acontecem em terras onde há produção. Seguindo o que diz a lei, movimentos sociais de trabalhadores rurais acampam e passam a produzir em terras improdutivas, ou seja, que não tem sua destinação social garantida. Assim, são amparados pela lei e estão possibilitados de receber a titulação original da terra pelo Estado.

"O arroz orgânico é tudo de bom porque hoje em dia os insumos são todos muito caros. Aqui é bem mais fácil porque não tem que colocar veneno. Se a gente vai comer o arroz daqui, come com tranquilidade porque sabe que não tem agrotóxico", Marinês da Luz Bierhals, agricultora do MST de Charqueadas, a cerca de 50 minutos de carro de Porto Alegre.

Além de não conter agrotóxicos, que podem, segundo pesquisas, fazer mal para a saúde, o arroz orgânico produzido pelas famílias do Rio Grande do Sul também pode chegar mais barato para na mesa dos brasileiros. Em 2020, quem comprou 5 kg do convencional chegou a pagar, em algumas regiões do Brasil, R$ 40. Enquanto isso, na mesma época, 5 kg do arroz orgânico gaúcho saía por R$ 27,50 (vendidos em sacos de 1kg por R$ 5,50).

 Bruno Gagliasso posta fotos com Lula: "Conte conosco, meu presidente"

"Meu voto é pela educação, pelo meio ambiente, pelos mais vulneráveis. Pro Brasil ser feliz de novo é #Lula13, meu povo!", disse Bruno Gagliasso

(crédito: Reprodução/Instagram @brunogagliasso/Ricardo Stuckert)(crédito: Reprodução/Instagram @brunogagliasso/Ricardo Stuckert)

O ator Bruno Gagliasso usou as redes sociais, nesta sexta-feira (26/8), para compartilhar fotos do encontro com o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

No Instagram, Bruno Gagliasso publicou fotos onde aparece dando e recebendo um carinhoso beijo de Lula.

Na legenda, o ator falou sobre o conteúdo da conversa com o candidato, entre eles, o combate ao racismo na infância e políticas públicas para a população mais vulnerável.

"Hoje, conversei com nosso próximo presidente sobre a importância do combate ao racismo na infância. Sobre como é fundamental oferecer letramento racial nas escolas públicas e privadas. Como é vital restaurar políticas públicas e trabalhar pelas populações mais vulneráveis, em especial negros, indígenas e quilombolas", escreveu ele.

Bruno falou também como a conversa lhe deu esperanças de um futuro melhor para o Brasil.

"Saio deste encontro com as esperanças renovadas e com a certeza de que outro Brasil, mais justo e solidário, é possível. Um país de todos e todas. Um Brasil de ideias, que investe na educação, que protege seus biomas, que respeita sua gente e permite seu povo a sonhar", disse ele em outro trecho.

O ator publicou ainda um vídeo do encontro, ressaltando a luta pela cultura e o letramento racial.

"Estamos firmes e fortes, pela cultura, pelo letramento racial, por tudo. Juntos", afirmou Bruno.

"Meu voto é pela educação, pelo meio ambiente, pelos mais vulneráveis. Pro Brasil ser feliz de novo é #Lula13, meu povo!", escreveu ele na legenda.

 Cecília Sóter - correioweb

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Rede Comunitária de Comunicação: Melhor presente de aniversário de George Mendonça ...

Rede Comunitária de Comunicação: Melhor presente de aniversário de George Mendonça ...: Melhor presente de aniversário de George Mendonça Duarte neste 25 de agosto foi a entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva Presidente do Bras...

Melhor presente de aniversário de George Mendonça Duarte neste 25 de agosto foi a entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva Presidente do Brasil 2023/2026


Melhor presente de aniversário de George Mendonça Duarte neste 25 de agosto foi a entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva Presidente do Brasil 2023/2026

Caetano Veloso diz ter chorado com entrevista de Lula no JN



Caetano Veloso diz ter chorado com entrevista de Lula no JN 

O cantor Caetano Veloso disse que chorou assistindo a entrevista de Lula no JN. O artista ressaltou que votará no petista porque ele "arrebata". "Chorei vendo Lula no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata. Sou um brasileiro típico. Voto em Lula. Rio de Janeiro inteligente, vote em Marcelo Freixo! Nada de falsas nuances", escreveu. 

terça-feira, 23 de agosto de 2022

 

A reação da democracia e o avanço da esperança, por Aloizio Mercadante

Essa onda de esperança chamada Lula começa novamente a pesar o pêndulo da história em favor do povo brasileiro nessa encruzilhada histórica em que nos encontramos, escreve Mercadante

Divulgação

Mercadante: Lula permanece sendo a grande esperança que pulsa no coração do povo brasileiro (Foto: Divulgação

Na semana em que teve início oficial a campanha eleitoral, a mais importante desde a redemocratização, a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Superior Tribunal Eleitoral marca um importante freio de contenção da institucionalidade contra o projeto golpista de Bolsonaro. Ao mesmo tempo, Lula segue liderando as pesquisas com ampla vantagem e é o único candidato que colocou na rua uma campanha com força para mobilizar multidões e realizar atos de massa pelo país.

Primeiro, a posse de Moraes foi uma forte demonstração de união do país em torno dos valores da democracia e da segurança do processo eleitoral. Além de quatro ex-presidentes da República os presidentes da Câmara e do Senado, ministros do Supremo Tribunal Federal, governadores, candidatos à Presidência, diversas autoridades e parlamentares prestigiaram a cerimônia.

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Na ocasião, um constrangido e isolado Bolsonaro assistiu Moraes ser ovacionado pelos presentes após um discurso em defesa da Justiça Eleitoral e do combate às fake news. O novo presidente do TSE chegou a dizer que a Constituição não permite a divulgação de mentiras que atacam eleições, em um claro recado ao ‘projeto Capitólio’ do atual mandatário do país.

Outro ponto que chamou atenção na cerimônia foi a desenvoltura de Lula, comparada à de Bolsonaro. Enquanto o estadista Lula foi o centro das atenções do mundo político presente, tendo sido o mais procurado por diversas autoridades para conversas institucionais, Bolsonaro ficou acuado em um canto cercado por seus próprios ministros, assessores e demais asseclas remunerados.

O simbolismo da posse de Moraes se soma aos atos em defesa da democracia de 11 de agosto e à Carta em Defesa de Democracia, que já reúne mais de 1 milhão de assinaturas. Bolsonaro sentiu a força da resistência democrática e, ao longo da semana, voltou a demonstrar desespero frente à iminente derrota eleitoral que se aproxima.

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No caso mais emblemático, o ex-capitão se envolveu em uma confusão física. Após ter sido chamado de “tchutchuca do Centrão” e ser questionado sobre medidas adotadas pelo governo, perdeu a compostura, agarrou a camisa e tentou tirar o celular de um youtuber de extrema direita na marra. Foi mais um gesto carregado da truculência e do autoritarismo que lhe é peculiar.

Bolsonaro chegou a declarar que respeitará o resultado das eleições, no caso da derrota. Apesar do aparente recuo, as forças democráticas precisam estar atentas. Foram reveladas mensagens de um grupo de empresários bolsonaristas no WhatsApp, nas defendendo um Golpe de Estado, caso Lula seja eleito. Talvez, o caso seja o primeiro grande teste para Moraes enfrentar à frente do TSE e mostrar que as ações em defesa da democracia não ficarão apenas no discurso de posse.

Mas, as péssimas notícias para Bolsonaro não param por aí. Outro fato de relevância foi a divulgação das pesquisas eleitorais após o início do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, que Bolsonaro sempre foi contra e só garantiu o pagamento até o final do ano. Ao contrário do que previam os marqueteiros do ex-capitão, nem mesmo o vale-tudo eleitoral do governo, com a tentativa descarada de comprar votos, foi capaz de recuperar a deteriorada imagem do presidente.

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Lula segue liderando as pesquisas com imensa vantagem e com possibilidade real de vitória ainda no primeiro turno. Bolsonaro permanece com uma rejeição alta e consolidada, acima dos 50%. Ou seja, o teto de Bolsonaro continua baixo e o piso alto, inviabilizando qualquer possiblidade de crescimento da chamada terceira via e mantendo a polarização já posta entre a esperança e a barbárie.

É verdade que o estelionato eleitoral, somado ao uso massivo da máquina de mentiras contra Lula e a radicalização do discurso na pauta dos costumes e dos valores anticivilizatórios, fez Bolsonaro oscilar positivamente dentro da margem de erro nas pesquisas. Entretanto, essa variação foi muito pequena diante do enorme esforço feito pela campanha da reeleição, que agrediu a paridade de armas na disputa eleitoral. Isso porque, apesar da sensação de alívio de curto prazo, não há perspectiva de retomada de crescimento sustentável, de inclusão social e de melhoria da distribuição de renda. A vida do povo continua muito dura, com desemprego, trabalho precarizado, fome, custo de vida altíssimo, salário-mínimo desvalorizado e famílias endividadas.

Nesse contexto, Lula permanece sendo a grande esperança que pulsa no coração do povo brasileiro. É também o único candidato que de fato mobiliza uma militância apaixonada e que percorre o país com eventos de massa, como os realizados na última semana em Belo Horizonte e em São Paulo.

Com o início da campanha e a adesão de mais três partidos e de André Janones ao nosso projeto, Lula começa a avançar também no enfrentamento nas redes sociais, em que sempre tivemos mais dificuldades. A candidatura Lula-Alckmin terá o maior tempo nas redes de televisão e rádio, que permitirá resgatar o legado dos governos de Lula e apresentar os projetos de futuro.

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Essa onda de esperança chamada Lula começa novamente a pesar o pêndulo da história em favor do povo brasileiro nessa encruzilhada histórica em que nos encontramos. O desfecho será uma enorme festa democrática e popular na Praça dos Três Poderes, em 5 de janeiro de 2023, com Lula subindo a rampa do Palácio do Planalto para dar início à reconstrução do Brasil.

Publicado na Focus Brasil, da Fundação Perseu Abramo

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Lula defende que política externa deve ser “altiva e ativa”

 

Lula defende que política externa deve ser “altiva e ativa”

Durante lançamento do livro “O Brasil no mundo – 8 anos de Governo Lula”, nesta segunda (22), ex-presidente afirmou que o país vai recuperar seu prestígio internacional

Foto: Cláudio Kabene

Fernando Haddad, Lula, Ricardo Stuckert e Celso Amorim, no lançamento do livro "O Brasil no mundo" (Foto: Cláudio Kbene)

O lançamento do livro “O Brasil no mundo – 8 anos de Governo Lula”, na noite desta segunda-feira (22/08), no Memorial da América Latina em São Paulo, reuniu ex-ministros, representantes de partidos políticos, personalidades de diferentes áreas e lideranças de movimentos sindicais e sociais, no que foi um evento de memória e reconhecimento das muitas ações do governo Lula, quando as relações internacionais se davam a partir de uma postura ativa e altiva do Brasil.

Em discurso de encerramento do evento, Lula lembrou esse Brasil que tratava a todos de forma igual, sem falar grosso com os países menores, nem fino com os maiores, e com foco em trocas bilaterais que fossem boas para todos, com atenção especial aos vizinhos da América Latina e aos irmãos dos países africanos. O ex-presidente afirmou que a política externa brasileira voltará a ser guiada por esses princípios e o Brasil recuperará seu prestígio internacional.

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“Quero dizer que não existe política externa ativa e altiva se não tiver um governo ativo e altivo. O Itamaraty tem muita gente conservadora, também tem gente de direita, mas o Itamaraty não decide as políticas que serão colocadas em prática. Quem define é o governo. E é através dessas políticas que o Itamaraty pode agir mais ou pode agir menos. Se tem governo que não dá orientação é muito mais fácil ficar na embaixada tomando drinque.”

O ex-presidente lembrou o papel decisivo do Brasil em diferentes momentos internacionais, agradeceu os ex-ministros, fez homenagem especial ao chanceler Celso Amorim, figura central na política externa, e fez referência a outros nomes relevantes em seus governos, como Marco Aurélio Garcia e Paulo César de Oliveira Campos, o POC.

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Lula agradeceu, especialmente, ao fotógrafo Ricardo Stuckert, organizador do livro e autor das quase 800 imagens que registram o protagonismo do Brasil nos oito anos de governo Lula, em encontro com lideranças e povos de todo o mundo.  Stuckert, que segue acompanhando o ex-presidente desde a saída do governo, fez um depoimento emocionado ressaltando principalmente o aspecto humano de Lula.

Ex-ministros presentes deram depoimentos no palco. Celso Amorim, que já era um embaixador respeitado em todo o mundo, quando virou ministro de Lula, disse que aquele foi o primeiro governo que a determinação era de fazer a política externa ativa e altiva, sem se render aos interesses de ninguém.

“O Brasil fez coisas boas em outros momentos, mas tinha uma certa timidez. Com a eleição de Lula, o povo brasileiro foi eleito, tinha autoestima, e isso nos permitia levar uma política externa adiante, sem medo de ser ativo, sem medo de ser altivo. Podíamos recusar agenda que não era do nosso interesse e, ao mesmo tempo, ter capacidade de nos reunir com latino-americanos e africanos. Era uma política desassombrada, sem medo da própria sombra.”

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O ex-ministro Fernando Haddad lembrou legados estruturais do ex-presidente, como ter mudado definitivamente o destino do Nordeste e a educação no Brasil e disse também que Lula tocou todos os quadrantes do planeta, com intenção não só de patrocinar intercâmbio comercial, mas fazer uma exposição da alma e da cultura do Brasil e um integração soberana no mundo. “O presidente Lula sempre teve uma postura que me chamou muita atenção. Ele nem baixava a cabeça nem empinava o nariz”.

A ex-ministra Matilde Ribeiro destacou o olhar para os países africanos e disse que essa relação foi importante também para as políticas afirmativas no Brasil. Matilde mencionou também a Unilab, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, criada pelo governo Lula, onde ela hoje é professora.

Do site lula.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Lançamento do livro O Brasil no Mundo com Lula

 

Para acabar de novo com a fome, Lula vai priorizar atenção às mulheres

Ex-ministra Tereza Campello antecipa que plano de governo para combater a fome terá política de cuidados específica para as mulheres

Antonio Cruz/Agência Brasil

Tereza Campello: "Mulheres enfrentam toda uma agenda de sofrimento" (foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello antecipou, nesta segunda-feira (22), em entrevista ao Jornal PT Brasil (assista abaixo), quais são as estratégias que Lula pretende adotar para acabar com a fome caso seja eleito.

Campello é uma das responsáveis por elaborar essa parte do plano de governo de Lula, a partir da contribuição de todos os partidos que apoiam a chapa Lula-Alckmin, de entidades da sociedade civil e das sugestões enviadas pela população por meio da plataforma on-line lançada pelo movimento Vamos Juntos pelo Brasil.

Segundo ela, a grande novidade na estratégia de combate à fome será a implementação de uma Política de Cuidados voltada especialmente para as mulheres.

“As mulheres, hoje, além de trabalhar e de enfrentar toda uma agenda de sofrimento, não têm o suporte necessário para que o filho esteja na educação infantil, que o idoso da família seja atendido, o que as sobrecarrega”, explicou Campello. “Então, uma das novidades será avançar nessa política de cuidados”, completou.

Retomada de estratégias

Além disso, outras estratégias já adotadas no passado, durante os governos Lula e Dilma, serão retomadas, adiantou a ex-ministra, a começar pela valorização do salário mínimo.

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“Nós vamos retomar a política de valorização do salário mínimo. O que a gente tinha no governo do presidente Lula? O salário mínimo crescendo acima da inflação. Agora, acontece o oposto no governo Bolsonaro: o salário congelado e os preços aumentando”, disse Campello.

Outras ações a serem retomadas, segundo a ex-ministra, serão: um programa de geração de empregos com carteira assinada; a recomposição de um programa de transferência de renda sério, mais amplo que o Bolsa Família e com valores maiores; e a retomada das políticas públicas de merenda escolar e de fortalecimento da agricultura familiar.

Assista à entrevista com Tereza Campello:

Da Redação