sábado, 22 de fevereiro de 2014

Lançamento do livro "Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores" - Volume 3


O Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Itaipu Binacional, convida para o lançamento do livro "Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores" - Volume 3, a realizar-se no próximo dia 25 de fevereiro de 2014, terça-feira, às 17h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília/DF.
Esta é mais uma publicação do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (MMA-MEC). 
Solicitamos a confirmação de sua presença até o dia 21 de fevereiro, pelo email: educambiental@mma.gov.br ou pelo tel. 61-2028-1207.
Venha participar!
Cordialmente,
Departamento de Educação Ambiental/DEA-SAIC








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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014





FERROVIA NORTE-SUL JÁ OPERA NO TRECHO PALMAS TO A ANAPOLIS GO PARA TRANSPORTAR MATERIAL DA OBRA

CONSTRUTORAS DA FERROVIA NORTE-SUL JÁ UTILIZAM TRECHO PARA TRANSPORTAR MATERIAL DA OBRA

obrasO trem passou pelo Túnel 2, próximo ao Pátio Multimodal de Anápolis.
19/02/2014 - Assessoria de Comunicação
O trecho da Ferrovia Norte-Sul que liga o município de Palmas (TO) a Anápolis (GO) já está sendo utilizado para o transporte do material da própria obra, servindo para acelerar os trabalhos das construtoras. O segmento, que se encontra em fase de acabamento, foi utilizado pela primeira vez pelas empresas contratadas pela Valec para o transporte de 4.125 dormentes de concreto (cerca de duas mil toneladas), no último dia 9.
O material será utilizado nas obras do Pátio Multimodal de Anápolis, um dos principais pontos de transbordo da ferrovia. Com 22 vagões, o trem saiu de Palmas (TO) no dia 9 de fevereiro, rumo a Uruaçu (GO). No dia 13, o material seguiu para Anápolis (GO). A viagem não apresentou problemas.
O trecho de 855 quilômetros deve ser totalmente concluído ainda neste primeiro semestre. Quando pronta, a Ferrovia Norte-Sul terá a extensão de 4.155,6 quilômetros e cortará os estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Coleta seletiva começa nesta segunda-feira e será oferecida em todo o DF

CORREIOWEBFique atento aos horários em que o caminhão passará na sua residência ou trabalho
Mariana Niederauer
Publicação: 17/02/2014 

Lucia faz a separação dos resíduos e descarta o material em um supermercado: consciência e educação (Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
Lucia faz a separação dos resíduos e descarta o material em um supermercado: consciência e educação
Começa hoje a coleta seletiva de lixo em todas as regiões administrativas do DF. Antes, apenas Lago Norte, Brazlândia, Asa Sul e Asa Norte (quadras 100, 200, 300 e 400) e duas quadras do Lago Sul contavam com o serviço, coordenado pela Secretaria de Limpeza Urbana (SLU). Agora, um dos principais desafios será conscientizar a população. Moradores e condomínios precisam ficar atentos aos horários e à forma correta de separar os resíduos sólidos.

De acordo com a pesquisa Ciclosoft, de 2012, apenas 8% da população da cidade é atendida pelo sistema de coleta seletiva, percentual que, em 2002, estava em 20%. O presidente da SLU, Gastão Ramos, explica que o início da coleta em todas regiões é uma ação fundamental para fechar o Lixão da Estrutural. Ele acrescenta que o governo já começou a campanha de conscientização dos moradores. “Iniciamos a distribuição de panfletos que mostram como separar o lixo seco do lixo úmido”, explica. No total, serão entregues 1 milhão de cartilhas até a próxima semana.

Os caminhões da coleta seletiva vão recolher somente os materiais secos (papel, plástico, vidro e alumínio). Já os veículos da coleta convencional, responsáveis por retirar o descarte orgânico — produtos de origem animal e vegetal —, continuarão cumprindo a escala e o itinerário normalmente. Cesar Victor do Espírito Santo, superintendente executivo da organização não governamental Fundação Pró-Natureza, ressalta a importância da participação dos cidadãos no processo. “É algo que não depende só de governo, depende da sociedade civil também. Tem muita gente que não dá importância à coleta seletiva, acha que a rua é uma lixeira”, alerta.

O condomínio em que a servidora pública aposentada Lucia Alves, 58 anos, mora, no Jardim Botânico, não está na rota da coleta seletiva, pois trata-se de uma área particular. Mesmo assim, Lucia separa todo o lixo por tipo — papel, plástico, metal e vidro — e descarta em um supermercado no Lago Sul. “Nós reciclamos tudo. Não é fácil, porque acaba acumulando um pouco até jogarmos fora, e precisamos fazer um trabalho de educação com as crianças também”, relata. Os netos dela já aprendem a importância do processo na escola e colocam em prática na casa da avó. “Acho que, quando nós fazemos um pouco, ajudamos no todo. Espero que tenhamos uma geração mais cuidadosa”, conclui. Os horários da coleta seletiva por região administrativa estão disponíveis no site.

UM PROBLEMA ESTRUTURAL

LIXÃO DA ESTRUTURAL
EM FUNCIONAMENTO DESDE OS ANOS 1960

ATERRO DE SAMAMBAIA
COMEÇO DE OPERAÇÕES PREVISTO PARA MAIO DE 2014


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014


Crianças do MST ocupam Ministério da Educação, em Brasília


12 de fevereiro de 2014

Da Página do MST
Cerca de 750 Sem Terrinha e professores das áreas rurais ocupam na manhã desta quarta-feira (12/02) o Ministério da Educação (MEC), em Brasília. As crianças saíram em marcha do Ginásio Nilson Nelson, onde acontece o VI Congresso do MST, e permanecerão no Ministério até às 12h.
“Viemos aqui para denunciar à sociedade e ao governo o descaso com a educação. Nossa intenção não é sentar com o ministro, não viemos pedir, viemos denunciar”, afirma Márcia Mara Ramos, que integra o setor de educação do MST.
O MST denuncia o fechamento de 37 mil escolas no campo nos últimos 12 anos, a ausência de uma política de erradicação do analfabetismo e a desvalorização dos profissionais da educação. As crianças produziram uma carta-manifesto, que será lida no Ministério.
Situação
“Quando as escolas são fechadas na área rural, as crianças são obrigadas a andar muito ou ficar muito tempo em ônibus precários para chegar às salas de aula”, relata Márcia. “A maioria dos ônibus que fazem esse deslocamento está em situação lamentável, sem as condições mínimas de segurança. Em alguns estados do Nordeste, esse transporte é feito ainda em pau de arara”, exemplifica.
Márcia explica que o Movimento reivindica a construção de 400 escolas nos assentamentos da Reforma Agrária, para atender à demanda das famílias.
“Hoje, existem apenas 76 mil escolas no campo, e muitas delas funcionam sem biblioteca, laboratórios, algumas até sem água encanada”, destaca.
Rian da Silva Carvalho, de 11 anos, mora no assentamento Dorcelina, no Mato Grosso do Sul. Ele gasta todo dia duas horas para chegar na escola e voltar pra casa.
Além de querer estudar mais perto de onde vive, ele reclama que a estrada é ruim e o ônibus não é confortável. “Também acho que deveria ter mais professores na escola. Às vezes falta. E também que a comida fosse mais gostosa, mais saudável”, diz.
Marcha
Os 16 mil participantes do VI Congresso Nacional do MST realizam uma marcha por Brasília nesta quarta-feira (12/02). Os Sem Terra saem às 14h do ginásio Nilson Nelson, onde acontece o Congresso, e irão até a Esplanada dos Ministérios.
O ato vai denunciar a atual estagnação da Reforma Agrária no Brasil. Para o MST, este é um dos piores períodos para a Reforma Agrária: apenas 7.274 famílias foram assentadas em 2013, a partir da desapropriação de 100 áreas, em 21 estados.
Dados do Incra apontam que foram assentadas 30 mil famílias, número superestimado, já que inclui áreas públicas na Amazônia.
Leia abaixo o manifesto dos Sem Terrinha:
MANIFESTO DOS SEM TERRINHA À SOCIEDADE BRASILEIRA 
Nós somos Sem Terrinha de acampamentos e assentamentos de todo o Brasil e estamos participando do VI Congresso Nacional do MST e da Ciranda Infantil Paulo Freire. Viemos protestar pelos nossos direitos, por Reforma Agrária e lutar por um Brasil melhor.
Tem gente que tem preconceito com os Sem Terra e com os Sem Terrinha. Nos acampamentos e assentamentos do MST tem animais, pessoas, escolas, árvores e plantações. A plantação é muito importante para nós, não tem como viver sem alimentos.
O agronegócio é apenas uma monocultura, é uma coisa que só planta uma lavoura. Para que as plantas não estraguem é preciso usar muito veneno, que trazem doenças e perda da qualidade da comida. No agronegócio tudo é mercadoria!
Já nos acampamentos e assentamentos plantamos para comer e para vender para o povo da cidade. É uma policultura, há várias plantações e criações de bichos. Lá tem macaxeira, feijão, milho, melancia, galinha, bode, gado e suíno. E não precisa usar veneno, porque com a criação de bichos pode diminuir bastante os besouros e as lagartas que estragam as plantações. As terras são todas roçadas para poder plantar.
Mas queremos um assentamento melhor, que tenha saúde, divertimento e escolas. As atividades feitas nas escolas tem que melhorar, pois não dá pra ser assim. Existem muitas escolas que não estão dentro dos nossos acampamentos e assentamentos e que não tem transporte para nos levar.
O transporte é muito difícil, porque quando precisa ir para a escola da cidade é preciso andar muito para conseguir chegar no ponto de ônibus. Quando chove não tem ônibus e faltamos na aula. Queremos que o transporte não vá para lugares muito longe.
Somos dos acampamentos e assentamentos e queremos que lá no campo tenha escola. Precisamos de uma educação melhor. Queremos que nossos professores sejam do assentamento para que não faltem muito. Como é difícil o transporte entre a cidade e o campo os professores acabam faltando e os alunos perdendo aula.
Queremos também uma alimentação saudável para que nós, os alunos, não passemos mal na escola. Em nossas escolas precisamos de atividades extra-curriculares, fazer da escola um lugar de lazer, aberta para a comunidade nos finais de semana. Precisamos de cursos de informática, piscina de natação, quadra esportiva e muito mais.
Nós, Sem Terrinha, estamos chamando os outros Sem Terra, os amigos do MST e o povo para ajudar a conquistar nossos direitos e cobrar isso do MEC. Como a luta não é fácil, precisamos de mais gente!
Sem Terrinha pelo direito de viver e estudar no campo!
Brasília – DF – 10 a 14 de fevereiro de 2014.