domingo, 22 de fevereiro de 2015

TV Sagarana Contando Rosa no Caminho do Sertão



TV SAGARANA - CONTANDO ROSA NO CAMINHO DO SERTÃO Em Sagarana,(Distrito de Arinos MG) existe um permanente clima evocando a literatura de Guimarães Rosa. Por ocasião do encontro de avaliação e planejamento do "Caminho do Sertão", evento de caminhantes que em 2015 terá sua segunda edição, autodeclarou-se o Ponto de Cultura TV Sagarana. E sob os auspícios da Biblioteca Rural Arca das Letras implantada no local, o contador de histórias Elson Barbosa contou um trecho de Grande Sertão:Veredas. Primeiro passo da caminhada!


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Jéferson Assumção é novo diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas

Jéferson Assumção é novo diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas



Jéferson Assumção será o novo diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), da Secretaria Executiva do Ministério da Cultura (MinC). (Foto de Janine Moraes)
13.2.2015 -  15:04
A edição de quinta-feira (12/2) do Diário Oficial da União trouxe a nomeação de Jéferson Assumção no cargo de diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), da Secretaria Executiva do Ministério da Cultura (MinC). Ele substitui Fabiano dos Santos, que assumirá como secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Cultura do Ceará.
Doutor em Filosofia pela Universidade de Léon (Uniléon), Espanha, Jéferson Assumção é escritor e jornalista. Foi secretário adjunto da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (de 2011 a 2014), secretário municipal de Canoas (RS) (entre 2009 e 2010) e coordenador-geral de Livro e Leitura do MinC (de 2007 a 2008). Também atuou como consultor para Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
De acordo com Assumção, sua gestão dará continuidade às pautas estruturantes da área, ou seja, os avanços necessários em termos de institucionalidade, financiamento e a implementação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
"Trabalharemos mais a relação entre leitura e a diversidade cultural do País, entre leitura cultural e educação. A leitura também precisa ser trabalhada junto com a comunicação e o ambiente digital.  Em relação à literatura, pretendemos aumentar nossa presença e da língua portuguesa no cenário internacional", afirmou o novo diretor.
"Queremos também articular o sistema de bibliotecas públicas às redes de bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, buscando com que nossas bibliotecas se transformem cada vez mais em centros culturais, nos quais o livro e os demais suportes de leitura conversem entre si", acrescentou.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Pedagogia da autonomia, de Paulo Freire Um projeto de Educação por André Azevedo da Fonseca

O projeto Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, consiste na produção de um conjunto de 30 vídeos, de 3 a 5 minutos de duração cada um, a serem veiculados semanalmente, de forma aberta e gratuita, no YouTube. O objetivo é apresentar os conceitos fundamentais do pensamento de Paulo Freire a partir de uma linguagem acessível a estudantes, professores e a todas as pessoas interessados em educação.
No total, a produção contempla cerca de duas horas de conteúdo. Decidi dividir o trabalho em 30 vídeos curtos para que o público não especializado tenha mais oportunidade de estabelecer esse primeiro contato com a obra de Paulo Freire. Além disso, esse formato é mais favorável ao compartilhamento nas redes sociais. A ideia é estimular a discussão permanente sobre a pedagogia freireana em ambientes não acadêmicos.
Cada vídeo será baseado em um dos subcapítulos do livro Pedagogia da autonomia, com referências à obra de Paulo Freire. O plano é publicá-los em sequência, todas as segundas-feiras, de março a setembro. A série completa estará disponível no meu canal no YouTube e também no site do projeto, sempre de forma aberta e gratuita.
Em termos de equipamento, já adquiri a câmera filmadora, o tripé e um sistema básico de iluminação que utilizo nos vídeos do meu canal. Já adquiri também um plano de hospedagem do site com templates profissionais de Wordpress.
Os recursos do financiamento coletivo serão investidos na aquisição de um notebook adequado para edição de vídeo, na assinatura do pacote de softwares de edição de Adobe (modalidade professor), na aquisição de um microfone profissional (meu microfone de lapela não tem boa qualidade) e na mão de obra para me auxiliar na edição dos 30 vídeos, além da taxa do Catarse.
Ps. Caso o projeto consiga captar um valor maior, os recursos excedentes serão utilizados em outras melhorias, como transcrição de legendas e tradução para espanhol e inglês, além de ações de promoção dos vídeos ou outras ações sugeridas pelos próprios investidores.
Meu nome é André Azevedo da Fonseca. Tenho doutorado em História (Unesp) e pós-doutorado no programa Avançado de Cultura Contemporânea (UFRJ). Sou jornalista formado na Universidade de Uberaba (Uniube), onde fui professor, coordenador do curso de Comunicação Social e desenvolvi o projeto Memorial Mário Palmério. Atuei como jornalista em um programa de entrevistas na Band, em Minas Gerais. Tenho alguns livros publicados, como Cotidianos culturais e outras historias e A construção do mito Mário Palmério além de reportagens, capítulos de livros e diversos artigos em congressos e revistas acadêmicas no campo da Comunicação, Educação e História. (Veja a lista completa no meu Currículo Lattes ).
Atualmente sou professor no Departamento de Comunicação do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Coordeno o Grupo de Pesquisa Imaginários na Comunicação Visual (Imagicom) e sou docente e pesquisador noPrograma de Pós-graduação em Comunicação.
Recentemente, aceitando um desafio de meus alunos, criei um canal no YouTube para discutir conceitos de Educação, Comunicação e Ciências Humanas. Essa tem sido mais uma experiência incrível! Produzi uma série sobre o livro "Sociedade sem Escolas", de Ivan Illich, e atualmente desenvolvo a série "Mitos e mitologias políticas," baseado no livro de Raoul Girardet, para discutir a presença de símbolos sagrados na política. Vejam aí:
Se você quiser se inscrever no canal e acompanhar os próximos vídeos, será muito bem-vindo(a)! Basta clicar aqui
Meu interesse pela pedagogia de Paulo Freire surgiu no início de minha carreira como professor universitário, em 2004. Estudei toda a sua obra para criticar a minha atuação em sala de aula e me senti profundamente inspirado pela sua pedagogia.
Nesses dez anos de prática docente, experimentei muitos desafios para empregar uma pedagogia libertária no contexto do atual sistema escolar. Errei mais que acertei. Sob grande desperdício de energia, elaborei planejamentos que desmoronaram no primeiro mês; propus abordagens que se mostraram confusas e inúteis; ministrei aulas duvidosas e experimentei a apatia e mesmo a hostilidade de alunos frustrados e desmotivados devido às minhas deficiências pedagógicas.
Ao lado desses fracassos, acumulei algumas experiências relevantes que merecem ser compartilhadas. Inspirado pela pedagogia freireana, envolvi os alunos em várias situações de aprendizagem que provocaram a curiosidade de muitos e levaram a investigações e descobertas estimulantes que honraram a sala de aula como um espaço genuíno de pesquisa e de geração de conhecimento. Vários trabalhos formulados em sala de aula se destacaram e foram reconhecidos em prêmios nacionais; muitos alunos planejaram uma carreira promissora, na academia ou no mercado de trabalho, a partir das experiências iniciadas em sala de aula ou nos projetos de ensino, de pesquisa ou de extensão; e os trabalhos que produzi ou orientei têm sido utilizados em práticas docentes e mesmo em projetos pedagógicos de cursos de Comunicação.
Minha principal reflexão teórica nesse sentido foi uma pesquisa em que relacionei a pedagogia de Paulo Freire ao ensino de Jornalismo, apresentada pela primeira vez no Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ)" em 2005 e uma versão resumida e atualizada foi publicada recentemente na Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo (Rebej).
Penso que essa série de vídeos vai contribuir muito mais para a compreensão crítica da obra de Paulo Freire.
O projeto começa a ser executado na primeira semana após o final da captação. A partir do início de março, será publicado um vídeo por semana, sempre às segundas-feiras, 11hs, durante 30 semanas consecutivas. A conclusão, com a publicação do último dos 30 vídeos, está prevista para setembro.
No vídeo acima, produzido no dia dos professores, discuto algumas questões do trabalho docente para sensibilizar pais e alunos para as causas dos professores.
Como Paulo Freire dispensa apresentações, preferi falar sobre ele aqui no final. Como disse no vídeo, Freire foi um dos pensadores mais importantes no campo da Educação. Sua obra foi traduzida em várias línguas e suas ideias são discutidas em todo o planeta. É difícil sintetizar a sua pedagogia em poucas palavras. Quem realmente lê os livros dele sabe que o seu raciocínio é muito complexo, porque ele tem muita consciência da amplitude de aspectos que dizem respeito à aprendizagem.
Mas alguns pontos são muito importantes.
A noção de que ensinar não é transferir conhecimento; que o aluno não é uma caixa vazia e deve ser sujeito do seu processo de aprendizagem; que professores e alunos podem aprender juntos quando constroem uma relação de confiança e de respeito pelos saberes de todos; que a sala de aula deve ser um ambiente de ensino e de pesquisa, de aprendizagem e geração de novos conhecimentos relacionados à vida dos alunos...
Há muito para falar sobre Paulo Freire. Por isso eu estou desenvolvendo esse projeto, que precisa da sua ajuda para ser realizado.
(Reparem que o som não está muito bom! Estão vendo como preciso de microfone a auxílio para a edição?)
Recentemente publiquei três vídeos para discutir o livro "Sociedade sem escolas", de Ivan Illich. Suas provocações são muito estimulantes e despertam discussões importantes sobre a indústria das escolas e a diferença entre escolarização e educação. Paulo Freire citou e foi citado por Ivan Illich, pois eles foram contemporâneos e compartilhavam algumas ideias. Mas Freire discordava da tese de destruição das escolas, pois ele defendia que essa instituição deveria ser transformada. Por tudo isso, é interessante levantar as duas visões para problematizar o tema, discutir as contradições e qualificar o debate. Os vídeos sobre Paulo Freire podem contribuir muito nessa discussão.
Pesquisa: O método Paulo Freire no ensino de Jornalismo

https://www.youtube.com/watch?v=0ynyC4V150k
https://www.youtube.com/watch?v=VrNvjU6JhMg


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015


2015 - O ANO DO FIM DA GLOBO

Resposta de um internauta que recebeu mensagem do informativo Bom Dia da Globo

Olá Bom Dia Brasil, acho que esta publicação contém informações enganosas. Acredito que não deveria estar no Facebook. Você poderia removê-la?
Vocês estão protagonizando o Fim da Globo neste ano em que comemoram seus 50 anos. É visível, as famílias já não ligam mais nos noticiários de vocês e as famílias da nova classe média só vêem SBT , Record e outros canais religiosos e de filmes. A GLOBO ACABOU, ISTO É UM FATO CONSTATADO. Um jornalismo equivocado, politicamente criminoso, com "jornalistas" que sedimentam uma visão social depreciativa da profissão. Hoje, família nenhuma encoraja filhos a se formarem em jornalismo.É revoltante ver apresentadores e repórteres com posicionamentos claramente vendidos/comprados num mercado onde a informação honesta e isenta deixou de existir. E ainda querem impingir o porta voz da ditadura militar Alexandre Garcia como guardião da moralidade. É pra vomitar. Estou aqui, com um click histórico, deixando de seguir vocês. Este é um gesto que tem se repetido intensamente pelo Brasil.
Removidos. Denunciados. Bloqueados. A minha linha do tempo agora está livre de vocês!

Jornalista comenta escândalos na Petrobras, que vive dia decisivo:http://


G1.GLOBO.COM




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

SAGARANA - MG - ENCONTRO DA UNICULT LANÇA A UNIVERSIDADE ABERTA DO SERTÃO


Clayton Nobre




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Encontro da Universidade das Culturas aproximou matrizes do sertão às tecnologias de rede em Sagarana

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Teve bão. Campus da UniCult desde 2013, o sertão mineiro de Guimarães Rosa foi cenário para o início oficial do ano letivo de 2015, em encontro sobre política cultural e participação social. Entre os resultados, uma vivência intensiva sobre as tecnologias sociais do cerrado e debates sobre a incidência política e abertura de diálogo entre sociedade e Estado. As oportunidades de participação social foram enfaticamente debatidas e propostas de novos encontros e projetos também foram apresentadas, como o Circuito Praça Pública organizado pelo DF em Movimento. "É preciso transcender o estado permanente da burocracia para um estado permanente de utopia”, comenta Lenissa Lenza, gestora do Banco Fora do Eixo, sobre as burocracias normalmente encontradas durante essas relações institucionais.
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Participaram da programação Branca Schulz, representando a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, o deputado distrital Joe Valle, o, até então, deputado estadual de Minas Gerais Almir Paraca, o coordenador de cultura de Ribeirão das Neves (MG), Rodolfo Ataíde e servidores do Governo do Distrito Federal, além de fazedores de cultura de Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás. A agenda lançou a Universidade Livre do Sertão em Sagarana (MG). Durante três dias de programação o encontro fez coro ao debate sobre a consolidação de um Estado-Rede.
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SERTÃO ROSEANO

A escolha de Sagarana como cenário da agenda também não foi por acaso. O Cresertão - Centro de Referência em Tecnologias Sociais do Sertão foi o espaço que acolheu os participantes. Com estrutura para debates, reuniões, alojamento e alimentação, o espaço oferece ainda um percurso pelas experiências desenvolvidas na região como a represa de barragem, a bambuzeria, a horta circular e a agrofloresta.
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O vilarejo, distrito de Arinos e localizado no noroeste de Minas Gerais, foi um dos primeiros assentamentos de reforma agrária do estado e hoje vive a partir da economia rural e agrícola. Inspiração da obra do escritor mineiro Guimarães Rosa, o ambiente é permeado de referências e trechos dos livros e textos de Rosa.
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NÃO-GRADE

A programação com módulos abertos e conversas livres possibilitou a maior integração entre os participantes ainda a maior fluidez do encontro. “O formato tradicional não permite uma circulação de ideias mais aberta para o acaso, para troca mais profunda de argumentos e ideias”, relata Clayton Nobre, membro do conselho gestor da UniCult. Afirma ainda, “A UniCult encara como metodologia oficial a não grade e leva pras rodas de debate aquele formato de conversa de bar e de corredor, que por ser mais livre e aberta ao espontâneo, acaba por ser mais estimulante e profundo que aqueles debates em que poucos falam e muitos escutam”.
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A diferença entre governança e governabilidade, sobre a necessidade de construção de tecnologias sociais e soluções sustentáveis para os desafios do século XXI e ainda sobre economia solidária também foram temas de conversa.
Cleudes Pessoa protagonizou um dos momentos emblemáticos na agenda de Sagarana quando entregou à assessora da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, uma carta formulada no Encontro do Bonito de Cultura Popular.
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