segunda-feira, 30 de novembro de 2009

BSB 50 Anos

E ja se ouve pelas quadras da cidade, o refrao do Pacotao
"Deus me acuda! Deus me Acuda!
Eu me engasguei com o panettone do Arruda!"

sábado, 28 de novembro de 2009

Dia da Beleza na RedeCCom

Neste domingo, 29 de novembro acontece o DIA DA BELEZA, evento beneficente com renda a ser revertida para os projetos sociais da Rede Missão, que congrega ongs como a Sonhar Acordado e Gente Nova, dedicadas a assistência de crianças com câncer. Reunindo os melhores profissionais da beleza para esta ação, o Dia da Beleza oferecerá serviços com valores promocionais a cargo de profissionais como Luiz Carlos Cabelo e Maquiagem, Villa Bella, Charlotte Hair,Your Hair, Make UP, Fattinery Cabelo e Maquiagem e Leila Coiffeur. Ainda contará com Massagem, curso de automaquiagem, podóloga, tratamento facial, design de sobrancelha, hidratação capilar, manicure e pedicure, depilação corporal, depilação a laser, marketing e imagem pessooal, workshops. Informações e inscrições no site www.diadabeleza.com
DIA DA BELEZA
29 de Novembro das 10 às 18 h
Centro Missão - Sede Rede Missão
QI 23 Conjunto 13 Casa 19 Lago Sul

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Maria do Rosário Caetano na RedeCCom



A Jornalista e Pesquisadora Maria do Rosário Caetano lançou o livro Cangaço - O Nordestern no Cinema Brasileiro, dentro da programação comemorativa dos dez anos de revitalização do Cine Teatro Santo Antônio de Paracatu- MG. O lançamento do livro, do qual Rosário é organizadora, ocorreu nas dependências da Câmara Municipal após sua palestra panorâmica sobre o Cinema Brasileiro. Profunda conhecedora do tema e esbanjando a simpatia que lhe é peculiar, Maria do Rosário teve a sua fala gravada pelos alunos da Escola de Comunicação Comunitária e o dvd da palestra será disponibilizado aos interessados pela RedeCCom.

Maria do Rosário Caetano em noite de autógrafos



Um Livro para o vereador Soldado Vanio

Com os alunos da Escola de Comunicação Comunitária Ailton Albernaz e Flávio
Cláudia Peres, produtora, Ailton, Rosário e Flávio. Imagens garantidas para o DVD
A vereadora Graça Jales, irmã de Rosário e Rosângela Carvalho, proprietária do Cine Teatro Santo Antônio.
Rosário e Graça em visita Pousada da Vila, com Cibele Bartels
As irmãs Graça, Rosário e Dorinha. Reencontro familiar.
O cineasta paracatuense Lavoisier Albernaz entre as irmãs Caetano.
Rosângela Carvalho, Maria do Rosário Caetano e George Duarte, coordenador da Rede Comunitária

terça-feira, 24 de novembro de 2009

GTA - Grupo de Trabalho Amazônico na RedeCCom

A Rede GTA – Grupo de Trabalho Amazônico possui uma rede com mais de 600 entidades, distribuídas nas 18 Coordenações Regionais nos nove estados da Amazônia Legal brasileira. Na Rede estão representados os segmentos que compõem a população da região: ribeirinhos, indígenas, pescadores, mulheres, jovens, seringueiros, pequenos agricultores, quebradeiras de coco babaçu, quilombolas e organizações de comunicadores, direitos humanos e culturais. A região com suas próprias características tem um sistema de comunicação diferente do restante do país, tanto nas áreas rurais, como urbanas. As comunidades estão distantes uma das outras muitas vezes milhares de quilômetros, sendo necessário viajar dias de barco pelos inúmeros rios para se ter acesso a determinados lugares. A aviação, além de deficitária, cobra um preço de altíssimo custo para a população local. Estradas não há, felizmente, pois caso existissem trariam danos irreversíveis àquela biodiversidade. Muitas localidades não possuem sistema telefônico fixo ou móvel. A grande maioria das embarcações, principal meio de transporte regional, não utiliza o sistema PX de comunicação. Internet há somente nos centros urbanos. As Rádios, quase em sua totalidade, são comerciais não correspondendo aos verdadeiros interesses dessas populações. A televisão, com sua programação produzida no sudeste, chega a muitos lares, basta um aparelho, uma antena parabólica e uma bateria. Buscando mudar essa situação, o GTA, com o apoio da Fundação Banco do Brasil, realizou entre junho e setembro de 2009, 10 oficinas de Inclusão Digital e Comunicação Comunitária. O trabalho mobilizou 113 pessoas oriundas das 18 regionais da Rede. Durante os cursos uma das tarefas foi a construção coletiva de um plano de comunicação que atendesse a variedade e diversidade das condições objetivas e subjetivas da região. Objetivas quanto à situação geográfica e subjetiva em relação às culturas e hábitos dessas populações.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Marcelia Cartaxo na RedeCCom

Foto: George Duarte/ Agência ECCom  https://www.facebook.com/groups/161276387264001/

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marcélia Cartaxo
Nome completo Marcélia de Souza Cartaxo
Nascimento 27 de outubro de 1963 (49 anos)
Cajazeiras, PB
Ocupação Atriz e diretora
Outros prêmios
Urso de Prata de Berlim, 1985.

Marcélia de Souza Cartaxo (Cajazeiras, 27 de outubro de 1963) é uma atriz brasileira. Atriz versátil, no cinema teve destaque no filme A hora da estrela, baseado no romance de Clarice Lispector, que lhe rendeu vários prêmios, inclusive Urso de Prata no Festival de Berlim, e como uma prostituta, no filme Madame Satã.[1]
Nos tempos de adolescência, Marcélia fugia de casa, na pacata Cajazeiras, para ensaiar às escuras, no quintal de amigos. Sua trupe era a "Turma do Mickey", composta por uma dúzia de crianças que encenavam um repertório dos mais convencionais; Sonhava em montar Chapeuzinho Vermelho e dublar As Frenéticas. Uma vez por ano, a turma ia para João Pessoa, que para a turma era sua Hollywood.
A mãe de Marcélia foi quem menos gostou da idéia de ver a filha virar atriz. Para ela, atriz se tornava prostituta e ator era vagabundo. De nada adiantaram as repreensões da mãe, Marcélia pegava as moedas que os fiéis depositavam no Santo Antônio de sua cidade e ia correndo para o cinema, sonhar com Greta Garbo e Marilyn Monroe. Chegou um dia a dizer que o santo devia ter achado um bom investimento, porque nunca a descobriram. E pensava: "Um dia lhe pago, meu santo."[2]
No começo da década de 80, o grupo de Marcélia resolveu montar Beiço de estrada, um texto original de Eliezer Filho, único universitário da equipe. Viajaram pelo Brasil todo, como parte do "Projeto Mambembão". Quando a montagem chegou a São Paulo, Marcélia encontrou a chance de sua vida: da platéia a cineasta Suzana Amaral observava o jeito tímido e forte daquela menina. A partir daí a toma impulso a carreira da atriz.[3][4]
Na semana em que viajou a Berlim para receber uma premiação por seu papel em A hora da estrela, a atriz foi fisicamente agredida por uma alemão xenófobo dentro de um ônibus, que justificou sua agressão por achar que Marcélia fosse judia.[5]
[editar]Carreira

[editar]Na televisão
2013 - O Canto da Sereia .... Salete
2011 - Aquele Beijo .... Damiana
2007 - Desejo Proibido .... Tonha (Antonieta)
2007 - A Pedra do Reino .... Tia Filipa Quaderna
2001 – Porto dos Milagres .... Quirina
2000 – Aquarela do Brasil .... Dora
1992 e 2000 – Você Decide (três episódios)
1999 – Suave veneno .... enfermeira
1997 – Mandacaru .... Amália
1995 – Tocaia Grande .... Vangé
1993 – Guerra sem fim .... Suely
1991 – Amazônia .... Das Dores
1990 – A história de Ana Raio e Zé Trovão .... Antônia
1990 – Mico preto .... Divina
1987 - Alta Rotação .... Márcia
[editar]No cinema
A Wikipédia possui o
Portal Cinema
Como atriz
2010 - Antoninha (curta-metragem) - Direção: Laércio Filho
2010 – Doce de Coco (curta-metragem).... Maria
2007 – Baixio das Bestas .... Ceiça
2007 – Batismo de Sangue .... Nildes
2006 - O Sonho de Inacim .... Bia
2006 – O Céu de Suely .... Marcelia
2005 – Crime delicado
2005 – Quanto vale ou é por quilo?
2003 – Tempo de ira (curta-metragem)
2002 – Madame Satã .... Laurita
2000 – Amélia
1998 – Policarpo Quaresma, herói do Brasil
1997 – For All – O trampolim da vitória
1995 – 16060
1995 – A árvore de marcação
1994 – Dente por dente (curta-metragem)
1992 – A última canção da Terra (curta-metragem)
1990 – Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
1988 – Sonhei com Você
1987 – Fronteira das almas
1986 – Brasa adormecida
1985 – A hora da estrela
Como diretora
2003 – Tempo de ira (curta-metragem)
[editar]Prêmios

Urso de Prata no Festival de Berlim, 1985, pelo filme A hora da estrela.
Prêmio de Interpretação no Festival de Brasília, pelo filme A hora da estrela.
Tempo de Ira, foi o grande vencedor do 7º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine (cinema digital) de Curitiba, 2003.

Marcélia Cartaxo (em inglês) no Internet Movie Database
Precedida por:
Débora Bloch
por Noites do Sertão Troféu Candango de Melhor Atriz
por A Hora da Estrela
1985 Sucedida por:
Louise Cardoso
por Baixo Gávea
Ana Beatriz Nogueira
por Vera
Precedida por:
Júlia Lemmertz
por A Cor do Seu Destino Troféu Candango de Melhor Atriz Coadjuvante
por Fronteira das Almas
1987 Sucedida por:
Xala Felippi
por O Mentiroso
Isa Kopelman
por Romance
Precedida por:
Dercy Gonçalves
por Oceano Atlantis Troféu Candango de Melhor Atriz Coadjuvante
por 16060
1995 Sucedida por:
Maria Sílvia
por Como Nascem os Anjos
Precedida por:
Juliana Carneiro da Cunha
por Lavoura Arcaica Grande Prêmio de Melhor Atriz
por Madame Satã
2003 Sucedida por:
Débora Falabella
por Dois Perdidos numa Noite Suja
Precedida por:
Jo Kennedy
por Wrong World Urso de Prata de Berlim
por A Hora da Estrela
(com Charlotte Valandrey por Rouge Baiser)
1986 Sucedida por:
Ana Beatriz Nogueira
por Vera

domingo, 22 de novembro de 2009

RedeCCom na Conferência Distrital de Comunicação

A Conferência Distrital de Comunicação terminou neste domingo,(22/11) com um saldo no mínimo interessante. Ao final das votações para eleger os delegados para a Conferência Nacional a ser realizada em Dezembro, pode se ver claramente os protagonistas em campo e suas referências. Não foi aquele passeio que aqueles grupos que estiveram mais ligados ao processo de organização da CONFECOM DF, imaginavam; uma legitimação pura e simples de suas propostas e práticas. O questionamento da votação em chapa, sem proporcionalidade na composição da lista de delegados e suplentes, foi o ponto alto que levou a reflexão sobre "a democracia" exercida pelos grupos que advogam deter o capital intelectual para representar a maioria na mesa de deliberações. Para todos nós que pregamos a comunicação como um direito de todos, é um fantástico ponto de discussão.

Joaquim Carvalho disse...
Ninguém pode imaginar que grupos organizados, trabalhando arduamente para construção do processo permita excluir companheiros e entidades divergentes mas que lutaram por um objetivo, para ceder espaços para paraquedistas de momento. O problema central não foi a questão da exclusão de um grupo por divergências políticas e/ou ideológicas e sim pela questão do reduzido numero de vagas para delegados e suplentes. Nenhuma entidade teve dois representantes, acrecentar alguem significa excluir outro. Mas o DF está de parabéns pois negras, deficientes, indios, estudantes, sindicalistas, rádios e TVs comunitárias, trabalhadores em comunicação, LGBTT, comunicação popular (a PARANOARTE Multimídia membro dessa rede), sistemas de comunicação popular, academia, foram contemplados. Assim entendo que o processo foi justo e democrático ... melhor seria que tivessemos vagas para cada segmento e também para os avulsos, FOI UMA DECISÃO DO COLETIVO QUE SE PRIORIZARIA OS DE SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E OS COM MAIOR TEMPO NA LUTA, PARAQUEDISTA NÃO. ABRAÇO FORTE
23 de Novembro de 2009 08:42

Pedro César disse...
Muito interessante esse debate. A Conferência de comunicação não poderia dizer amém aos seus "criadores" ou, segundo outros argumentos "pioneiros", que conseguiram cadeira cativa. Agora chamar as pessoas que provocaram o debate de paraquedista torna necessário saber quem são esses aproveitadores do movimento. Fiquei curioso agora. Concordo que o ponto alto foi a defesa da proporcionalidade na escolha dos delegados. Acho, sim, que o formato da conferência evitou o debate, o que não tira a importância da conquista com a realização das conferências estaduais e a nacional. Essa mobilização e debate precisa crescer, não ficar entre iluminados e precursores desse processo.

Pedro Batista
24 de Novembro de 2009 12:23

Benildes Rodrigues disse...
Ao meu ver a questão de fundo passa pela democracia. Como parte das entidades da sociedade civil que defendem e cobram democratização da comunicação no Brasil, age de forma anti-democrática e excludente? Essa foi a questão fundamental no processo deflagrado na escolha dos delegados. Os "iluminados" chegaram com a chapa pronta e queriam que todos referendassem os nomes "escolhidos" por eles. Nós sempre denunciamos e repudiamos esse tipo de prática política.
Entidades - sindicato que foram contrárias à proporcionalidade nas chapas que concorriam a delegados à Confecom, nos momentos de disputas em suas instâncias deliberativas, defedem fervorosamente a proporcionalidade. Como eles tinham a maioria na plenária e queriam levar os seus 10 cupinchas, o que fizeram? Passaram o trator.
Neste caso, o conteúdo: "democratização dos meios de comunicação" foi derrotado naquele momento, pelas entidades que defenderam e votaram pela forma/procedimento: "exclusão e alijamento".
Benildes Rodrigues
benildes13@fenaj.org.br,
27 de Novembro de 2009 09:10

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

1ª Conferência Distrital de Comunicação é aberta hoje no DF

A Primeira Conferência Distrital de Comunicação (Confecom/DF), que terá como tema: “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”, abrirá os trabalhos nesta sexta-feira, dia 20 de Novembro e seguirá pelo sábado e domingo, 20 e 22 de Novembro, na EAPE, Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, na 907 sul. A CONFECOM DF indicará os delegados para a Conferência Nacional de Comunicação marcada para os dias 17 e 18 de dezembro, também em Brasília.
Na programação da CONFECOM DF debates em três eixos temáticos (produção de conteúdo, meios de distribuição e cidadania), painéis temáticos e grupos de trabalho que vão debater e elaborar o documento a ser levado para a etapa nacional. Os formulários de inscrições podem ser preenchidos no site do GDF (http://www.gdf.df.gov.br/045/04501040.asp).
Serviço:
1ª Conferência Distrital de Comunicação
Dias 20, 21 e 22 de Novembro, na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (EAPE), na 907 sul.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

RedeCCom no XLII Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro





Lula, o Filho do Brasil,

abre hoje o Festival de Brasília

O filme Lula, o Filho do Brasil abrirá a 42ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro que começa hoje (17), às 20h, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro. A obra é baseada no livro de mesmo nome da jornalista Denise Paraná, publicado pela Editora da Fundação Perseu Abramo.

Neste ano, 366 produções foram inscritas no festival, cerca de 100 filmes a mais que na edição anterior.O número de películas de Brasília também cresceu. Ao todo, 52 filmes do Distrito Federal foram indicados.

Criado em 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais antigo do país. Idealizado por Paulo Emílio Salles Gomes, crítico de cinema, o evento que nasceu no início da ditadura militar, sempre teve caráter contestatório, o que levou à sua proibição durante os anos de 1972 e 1974.

Lula, o Filho do Brasil será exibido logo após apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Augusto Franco na RedeCCom

Palestra no JPPS.Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, uma realização NETCCON.UFRJ, ANDI e SESC-RioSegunda, 23.11.2009, das 9h30m às 13h-Entrada Gratuita!Auditório da CPM-ECO.UFRJ, Campus da Praia Vermelha, ao lado da piscina Como fazer para as Redes Sociais acontecerem:um desafio para os “tecelões” da DemocraciaPalestra de Augusto de Franco“Embora a chamada ciência política ainda não tenha se dado conta da existência desse nexo conotativo entre rede social e democracia, a democratização está co-implicada no aumento da distribuição das redes sociais (e não na aposta no padrão organizativo centralizado ou multicentralizado da maioria das instituições políticas, públicas e privadas, como os partidos e os chamamos movimentos sociais, as corporações, os sindicatos, as associações ou outras formas tradicionais de arrebanhamento), o que significa enfocar e valorizar o cidadão desorganizado e conectado que compõe o imenso contingente da sociedade civil.”
Na próxima segunda, dia 23, das 9h30m às 13h, o JPPS, o curso de extensão de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais oferecido pelo NETCCON-Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência.ECO.UFRJ, em convênio com a ANDI, e em parceria de realização com o SESC-Rio e seu projeto Redes Comunitárias, tem a alegria de receber para uma conversa Augusto de Franco, um dos maiores especialistas no Brasil na relação entre Redes Sociais e Democracia. Mais informações pelo e-mail evouriques@terra.com.br e pelo cel. 21.9205.1696.
Para ele, “Para a democracia não se trata de sonhar com coisas ideais, irrealizáveis, e sim de mudar a forma como nos comportamos política e administrativamente em termos orgânicos. É bom repetir: trata-se de mudar a matriz de projetos, programas e ações governamentais e não-governamentais em todos os níveis. Tudo ou quase tudo que organizamos atualmente a partir do padrão-mainframe, pode ser reorganizado segundo um padrão-network. Quem faz netweaving faz, pois, democracia. Afinal, é necessário reconhecer que tinha razão o pioneiro das redes, Robert Muller, quando escreveu há mais de 20 anos: “conforme caminhamos para o terceiro milênio, talvez a participação em networks se torne a nova democracia, um novo elemento importante no sistema de governança, um novo modo de vida nas complexas e miraculosas condições globais do nosso estranho e maravilhoso planeta vivo, girando e circulando no universo prodigioso em uma encruzilhada de infinidade e eternidade.
“Os netweavers são os "tecelões" (para aproveitar uma expressão de Platão, no diálogo “O Político”, que poderia ter sido feliz se não se referisse ao homem régio, possuidor da ciência régia da política) e os animadores de redes voluntariamente construídas. Na verdade, eles constroem interfaces para "conversar" com a "rede-mãe". Os netweavers não são necessariamente os estudiosos das redes, os especialistas em Social Network Analysis ou os que pesquisam ou constroem conhecimento organizado sobre a morfologia e a dinâmica da sociedade-rede. Os netweavers, em geral, são políticos, não sociólogos. E políticos no sentido prático do termo, quer dizer, articuladores políticos, empreendedores políticos e não cientistas ou analistas políticos.”
Augusto de Franco nasceu em 1950, no Rio de Janeiro. Foi membro do Comitê Executivo do Conselho da Comunidade Solidária, juntamente com Ruth Cardoso e Miguel Darcy e coordenador da AED -Agência de Educação para o Desenvolvimento. Elaborou várias tecnologias de desenvolvimento, como o DLIS -Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável, a Governança Solidária Local e o Pacto pela Democracia Local. É consultor da FIEP para a Rede de Participação Política do Empresariado, escritor, desenvolvedor de Nan Dai e netweaversda Escola-de-Redes. Publicou 16 livros sobre desenvolvimento, redes sociais e democracia, dentre os quais destacam-se “Capital Social”, “A Revolução do Local” e “Alfabetização Democrática”.
Leia por gentileza abaixo o terceiro capítulo da Versão Completa do artigo "5 Desafios para Reinventar a Políticado ponto de vista da sustentabilidade"..
ARTICULAR E ANIMAR REDES DISTRIBUÍDAS DE PESSOASAugusto de Franco
Com exceção da compulsória obediência às leis democraticamente aprovadas, qualquer tipo de centralismo, ou seja, de exigência incondicional de obediência à vontade do chefe ou de um comando colegiado, mesmo que seja à vontade de uma instância eleita, introduz um mecanismo autocrático, ainda quando se refira a questões decididas por ampla maioria. Decisões democráticas devem ser acatadas por aqueles que concordam com elas ou que, mesmo discordando do seu conteúdo ou da sua forma, admitem, entretanto, a necessidade de acatá-las em função de valores e objetivos que estimam estar em jogo, cabendo ao processo democrático ensejar a possibilidade de convencimento ou de geração de decisões as mais consensuais possíveis. Assim, nenhuma organização política de adesão voluntária que imponha, por exemplo, fidelidade aos seus membros mediante sanção ou ameaça do uso de sanção pode ser democrática, uma vez que fidelidade, na política como em qualquer outro campo da atividade humana, só é efetiva se for conquistada e consentida, jamais imposta. Via de regra o que está em jogo aqui não é o fortalecimento da democracia, mas o fortalecimento do poder (autocrático) dos chefes.
A centralização (como topologia da rede social), entretanto, vai muito além do centralismo (como procedimento político). A democratização é uma horizontalização – no sentido topológico de distribuição – das relações, enquanto que a centralização (tanto a monocentralização, quanto a descentralização, que na verdade é uma multicentralização) é uma autocratização. Em outras palavras, há uma relação intrínseca entre a forma (social) de conexão e o modo (político) de regulação de conflitos.
Embora a chamada ciência política ainda não tenha se dado conta da existência desse nexo conotativo entre rede social e democracia, a democratização está co-implicada no aumento da distribuição das redes sociais (e não na aposta no padrão organizativo centralizado ou multicentralizado da maioria das instituições políticas, públicas e privadas, como os partidos e os chamamos movimentos sociais, as corporações, os sindicatos, as associações ou outras formas tradicionais de arrebanhamento), o que significa enfocar e valorizar o cidadão desorganizado e conectado que compõe o imenso contingente da sociedade civil.
Não há como garantir que uma rede articulada voluntariamente manifestará os mesmos fenômenos que são próprios da rede social que existe em qualquer sociedade independentemente de nossos esforços organizativos (sim, o que recentemente vem sendo chamado de ‘sociedade-rede’ – e. g., Guéhenno, 1993; Castells, 1996 – se refere a qualquer sociedade, pois o que varia é a topologia e a conectividade, não o fato de ser sociedade-rede já que toda sociedade humana o é). As evidências, no entanto, mostram que, quanto mais distribuídas forem as redes que voluntariamente articulamos, mais elas conseguem se sintonizar ou se comunicar com essa rede social que existe desde que existam conexões entre pessoas, independentemente de nossos esforços organizativos (e que poderíamos chamar, como recurso explicativo, de “rede-mãe”).
As evidências mostram também que mais chances teremos de reproduzir, em redes voluntariamente construídas, os fenômenos que se manifestam na “rede-mãe” se essas redes que articulamos forem redes de pessoas (P2P ou peer-to-peer). Isto é, instituições hierárquicas conectadas entre si podem até tentar se articular em rede, mas dificilmente constituirão uma rede capaz de espelhar a “rede-mãe” – quer dizer, uma rede distribuída (P2P) – configurando-se quase sempre como estruturas conectivas com topologia descentralizada. O motivo é quase óbvio: instituições hierárquicas tendem a hierarquizar as redes de que fazem parte, que, assim, deixam de ser redes para se transformar em frentes de entidades ou em coligações de organizações tradicionais e, às vezes, em holdings.
Para a democracia não se trata de sonhar com coisas ideais, irrealizáveis, e sim de mudar a forma como nos comportamos política e administrativamente em termos orgânicos. É bom repetir: trata-se de mudar a matriz de projetos, programas e ações governamentais e não-governamentais em todos os níveis. Tudo ou quase tudo que organizamos atualmente a partir do padrão-mainframe, pode ser reorganizado segundo um padrão-network.
Quem faz netweaving faz, pois, democracia. Afinal, é necessário reconhecer que tinha razão o pioneiro das redes, Robert Muller, quando escreveu há mais de 20 anos: “conforme caminhamos para o terceiro milênio, talvez a participação em networks se torne a nova democracia, um novo elemento importante no sistema de governança, um novo modo de vida nas complexas e miraculosas condições globais do nosso estranho e maravilhoso planeta vivo, girando e circulando no universo prodigioso em uma encruzilhada de infinidade e eternidade”.
Os netweavers são os "tecelões" (para aproveitar uma expressão de Platão, no diálogo “O Político”, que poderia ter sido feliz se não se referisse ao homem régio, possuidor da ciência régia da política) e os animadores de redes voluntariamente construídas. Na verdade, eles constroem interfaces para "conversar" com a "rede-mãe". Os netweavers não são necessariamente os estudiosos das redes, os especialistas em Social Network Analysis ou os que pesquisam ou constroem conhecimento organizado sobre a morfologia e a dinâmica da sociedade-rede. Os netweavers, em geral, são políticos, não sociólogos. E políticos no sentido prático do termo, quer dizer, articuladores políticos, empreendedores políticos e não cientistas ou analistas políticos.
Nos sistemas representativos atuais os políticos, entretanto, não são netweavers e sim, exatamente, o contrário disso: eles hierarquizam o tecido social, verticalizam as relações, introduzem centralizações, obstruem os caminhos, destroem conexões, derrubam pontes (ou fecham os atalhos que ligam um cluster a outros clusters, separando uma região da rede de outras regiões), excluem nodos; enfim, introduzem toda sorte de anisotropias no espaço-tempo dos fluxos. Fazem tudo isso porque o tipo de poder com o qual lidam – o poder, em suma, de mandar alguém fazer alguma coisa contra a sua vontade – é sempre o poder de obstruir, separar e excluir. E é o poder de introduzir intermediações ampliando o comprimento da corrente, dilatando a extensão característica de caminho da rede social ou aumentando os seus graus de separação (ou seja, diminuindo a conectividade). Não é por outro motivo que os políticos tradicionais funcionam, via de regra, como despachantes de recursos públicos, privatizando continuamente capital social. Pode-se dizer que, nesse sentido, os políticos tradicionais são os anti-netweavers, na medida em que contribuem para tornar a rede social menos distribuída e mais centralizada ou descentralizada (isto é, multicentralizada).
Também não é a toa que todas as organizações políticas – mesmo no interior de regimes formalmente democráticos – têm topologia descentralizada (quer dizer, mais multicentralizada do que distribuída). Essa também é uma maneira de descrever, pelo avesso, o papel dos netweavers.
É claro que a "culpa" por esse comportamento "desenredante" não é dos políticos tradicionais individualmente. Eles são "produzidos" pelo próprio sistema político na medida em que esse sistema não está suficientemente democratizado. Em outras palavras, quanto mais democratizado estiver o sistema político mais o agente político atuará como um netweaver; e vice-versa.
Para articular e animar uma rede distribuída (netweaving) você precisa apenas conectar pessoas em torno de um propósito ou de uma causa. Por exemplo, se a sua causa for o desenvolvimento de uma localidade, você precisa apenas conectar todos os participantes de programas de desenvolvimento, governamentais ou não-governamentais, que existam na localidade. Mas a rede não deve se restringir a tais pessoas; pelo contrário: (no caso, do desenvolvimento comunitário) ela deve ser ampliada com todos aqueles que quiserem colaborar com o trabalho. Muita atenção, porém: trata-se de uma rede de pessoas, não de entidades, instituições ou organizações.
(Se você quiser ter acesso a uma metodologia simples de articulação e animação de redes – netweaving – aplicável à redes de desenvolvimento comunitário, clique no link: http://augustodefranco.locaweb.com.br/publicacoes_comments.php?id=103_0_4_0_C ).
Demos aqui o exemplo de uma rede de desenvolvimento comunitário. Mas tudo isso vale também para redes voluntárias de participação política (como, por exemplo, a Rede de Participação Política do Empresariado, uma experiência interessante que está sendo desenvolvida no Brasil a partir de 2006 com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná).
As redes de participação política podem, aliás, cumprir um papel importantíssimo na reinvenção da política, em especial em países como o Brasil, onde – ao contrário do que ocorre em outros países da Europa e da América – os partidos ainda detêm o monopólio legal do fazer político. Para assumir um cargo executivo ou legislativo no nosso sistema representativo, uma pessoa deve se filiar a um partido. E, ao fazer isso, um ator isolado certamente não terá forças para contrarrestar a tendência burocrática dominante no interior dos partidos, nem terá condições de quebrar o caciquismo vigente, que transformou os partidos em verdadeiros domínios feudais dos chefes políticos.
É muito difícil transpor tal obstáculo uma vez que as regras que concentram poder no topo da pirâmide organizativa dos partidos estão amparadas por uma legislação antidemocrática (que não será mudada por qualquer reforma política feita pelos interessados em mantê-la). Assim, é praticamente impossível mudar o comportamento partidário por meio da entrada, mesmo em massa, de novos filiados nos partidos que aí estão, a menos que tais filiados estejam suficientemente organizados e capacitados para tanto. E quem fará isso?
Bom, aqui também começamos a tangenciar uma possível solução. Se quisermos potencializar uma vertente de mudança da velha política de baixo para cima é necessário articular programas mais amplos de reforma da política que conectem milhares de cidadãos em torno de uma plataforma básica de ética na política, de defesa da democracia e de promoção do desenvolvimento.
Mas tudo indica que não adianta fazer isso criando um novo partido. Diante das regras, dos procedimentos e dos padrões organizativos hoje vigentes, um novo partido logo sucumbirá à lógica dos velhos partidos, deixando-se contaminar pelo ambiente deletério reinante. É necessário, portanto, fomentar novas formas organizativas, necessariamente segundo um padrão de rede e não hierárquico-burocrático, capazes de inspirar comportamentos mais éticos, mais democráticos e mais comprometidos com o desenvolvimento humano e social sustentável e capazes de funcionar como espécies de “meta-partidos”. Pessoas vinculadas a essas redes voluntárias de participação política cidadã poderão então entrar nos partidos que existem e se candidatar a cargos diretivos internos e a cargos representativos externos. Mas só conseguirão fazê-lo se estiverem suficientemente empoderadas por articulações que estão fora do domínio dos chefes tradicionais, os quais, como sabemos, não têm qualquer interesse na mudança das concepções e das práticas políticas vigentes.
(Para entrar em contato com essa temática (ou problemática), é impossível deixar de ler, por exemplo, o livro seminal de Pierre Levy (1994): “A inteligência coletiva”; o livro de Steven Johnson (2001): “Emergência”; o livro de Manuel Castells (2001): “A galáxia da Internet”; e dois textos recentes de David de Ugarte: “11M. Redes para ganar una guerra” (2006) e “El poder de las redes” (2006). Vale a pena explorar também (e levar a sério) a metáfora “The Matrix”, não apenas assistindo a trilogia, mas lendo a coletânea: Irwin, William (org.) (2002). “Matrix: bem-vindo ao deserto do real”.)

sábado, 14 de novembro de 2009

RedeCCom no Seminário de Educação Ambiental em Águas Lindas - GO

Seminário Educação Ambiental em Águas Lindas
Local: Quadra 46 conj. A Lote 01 Setor 08, 2º piso Sede da Secretaria de Educação
Abertura: Geraldo Messias de Queiroz – Prefeito de Águas Lindas
Profa Dra Rosângela Corrêa - Coordenadora do seminário UAB/UnB

Painel 1: 8:00 às 12:00
Moderador: Rogilson da Silva Gonçalves
Coordenador do Pólo da UAB/UnB

- "Os problemas ambientais no município de Águas Lindas"
José Orlando de Carvalho
Secretário Municipal de Meio Ambiente

- "Educação Ambiental e Ecologia Humana na Faculdade de Educação-UnB"
Cláudia Pato
Chefe do Departamento de Teoria e Fundamentos da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília

A Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um programa de grande vulto, criado pelo Ministério da Educação, em 2005, que tem como base a oferta de cursos e programas de formação superior, executados na modalidade a distância por instituições da rede pública de ensino superior, com o apoio de Pólos presenciais mantidos pelos municípios ou governos estaduais. Na graduação, a UAB/Universidade de Brasília (UnB) oferece os cursos de licenciatura em Artes Visuais, Biologia, Educação Física, Geografia, Letras/Português, Música, Pedagogia e Teatro. Ao participar do Programa UAB, a UnB busca, mais uma vez, cumprir seu compromisso institucional, contribuindo para a construção de um ensino superior brasileiro que atenda as necessidades de todos, sem perder de vista a missão da universidade de integração entre investigação, produção e difusão de conhecimento. Por esta razão, estamos realizando o I SEMINÁRIO "EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ÁGUAS LINDAS" como parte das atividades de extensão do curso de Pedagogia no dia 14 de novembro de 2009.

- "A construção da Educação Ambiental no Espaço Escolar"
Ana Tereza Reis da Silva, Professora Adjunta da Área de Educação Ambiental da Faculdade de Educação da UnB

- "O que torna a água linda pensando em Educação Ambiental"
Claudia Dansa
Coordenadora de Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília

Painel 2: 14:00 às 18:00
Moderadora: Maria de Jesus Ribeiro dos Santos Alves
Secretaria Municipal de Educação de Águas Lindas

- "Do lixo às Flores e Frutos - aproveitamento de resíduos urbanos para compostagem e utilização em sistemas agroecológicos de produção coletiva"
Jorge Arthur Oliveira
Ecoidéia

- "O Núcleo da Agenda Ambiental e a promoção de ações sustentáveis nos campi da UnB"
Mara Marchetti
NAA/UnB

- "As águas do Cerrado"
Clécio Gonçalves de Paula
Gestor Ambiental

- "Comunic-ação comunitária: o valor do registro pelo olhar local"
George Duarte
Rede Comunitária de Comunicação/Escola de Comunicação Comunitária

-"Educação Ambiental, descendo das águas"
Francisco de Assis da Silva Diretor Social - PRODELIS

- "Adote uma nascente"
Rosângela Azevedo Corrêa
Coordenadora da Área de Educação Ambiental e Ecologia Humana da FE/UnB

O evento é aberto ao público, gratuito e com direito a certificado por parte da Universidade de Brasília Apoio: Prefeitura de Águas Lindas-GO

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

RedeCCom no lançamento do livro Poemas sem fim de Nevinho Alarcão

Para o Milton Rui

Eu quero criar um poema
que te faça reviver
aquela antiga paixão
a vigilância feroz
atenta à suavidade

que te pegue pelas mãos
suba contigo as montanhas
e baixe contigo aos vales
faça correr pelos campos
e nade por sete mares

não simplesmente fazê-lo,
quero criar e nutrir
esse poema maior
e ser em todos momentos
por ele e para ele

Bem mais do que traduzir
sentimentos que são grandes
seja ele mesmo a grandeza
que te acolhendo nos braços
diga descansa meu filho

Que te alise os cabelos
e baixinho em teu ouvido
diga que está tudo bem
e te mostre a beleza
de ser um poema sem fim
--
{+}Nevinho
Venha para o Movimento Colaborativo http://sextapoetica.com.br/
!!

sábado, 7 de novembro de 2009

RedeCCom na TV Rodô

Como uma das ações dos movimentos sociais para divulgar a I Conferência Nacional de Comunicação – Confecom– no DF e nacional, foi montada a TV Rodô, dia 6 de novembro, das 18 às 20h, no térreo da Rodoviária do Plano Piloto.
O motivo da iniciativa foi sensibilizar e divulgar a etapa distrital da I Confecom, que acontece este mês no Distrito Federal, para cerca dos 15 mil transeuntes que diariamente transitam na rodoviária no caminho de casa, trabalho, escola, lazer, hospitais, shoppings, comércio. A etapa distrital serve de preparação para a I Conferência Nacional de Comunicação, a ser realizada de 14 a 17 de dezembro no Centro de Convenções Uylsses Guimarães.

Por ser um local de grande fluxo de pessoas, a Comissão Pró-Conferência Distrital de Comunicação, representante do movimento social de comunicação no DF, definiu esta ação para atrair a atenção destas pessoas para o debate sobre a comunicação, inédito no Brasil.
Pela primeira vez nós, brasileiros e brasileiras, teremos a oportunidade de debater a comunicação pelos os que são notícias, os que as produzem e os que as assistem. Dar voz a quem não tem voz. À população historicamente marginalizada, esteriotipada por propagandas, publicidades, anúncios. Violentada pelos conteúdos e imagens racistas, machistas e preconceituosas veículadas.Às mulheres como objeto sexual, e às crianças e adolescentes utilizados de forma sensacionalista e oportunista pelas propagandas infantis.

É necessário dar visibilidade democrática e irrestrita a todos e a todas. Sem discriminação racial, de gênero, escolaridade, social, econômica e religiosa.
Por tudo isso, a importância da TV Rodô. Na programação, entrevistas com entidades do movimento social do DF e de caráter nacional, além da apresentação de grupos culturais e vídeos temáticos.

A atividade foi promovida pelos Centro Acadêmico de Comunicação Social da UnB, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira/DF), Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social, Intervozes, Laboratório de Políticas em Comunicação da UnB, Movimento Negro Unificado/DF, Projeto Comunicação Comunitária, Radio Utopia-DF, RedeAfro, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário-DF, União Nacional dos Estudantes. Com apoio do DCE/UnB.

PRIMEIRA CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO - Documento Referência

O Documento Referência da Conferência Nacional de Comunicação já está disponível no site do Ministério das Comunicações e no site oficial da CONFECOM.
http://www.mc.gov.br/wp-content/uploads/2009/09/documento-de-referencia-x-061109.pdf
http://www.confecom.com.br/documentos

Feira de Economia Solidária acontece em Pirenópolis

Evento reunirá aproximadamente 100 empreendimentos da microrregião de Brasília
Trocas solidárias; comercialização de produtos e serviços que seguem uma política de preservação da natureza e o trabalho em parceria entre empreendedores, oficinas e palestras. Tudo isto você vai encontrar na Feira de Economia Solidária da Microrregião de Brasília que acontece em Pirenópolis a partir de amanhã, 6 de novembro e vai até o dia 8 de novembro.

Cerca de 100 empreendedores dos municípios que compõe a microrregião de Brasília vão se reunir na Praça Central (Igreja da Matriz) em Pirenópolis para vender produtos diferenciados e com preços acessíveis. A organização é do Fórum Estadual de Economia Solidária em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, FETAEG, Delegacia Regional do Trabalho, entre outras entidades.

Além da comercialização os empreendedores da Economia Solidária terão a oportunidade de participar de oficinas e do Seminário Ecobanco – Moeda Social com o secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/TEM), Maurício Sarda.

O seminário tem como objetivo explicar o funcionamento do Banco Pirapirê, um banco comunitário e que possibilita a troca do Real pela moeda social e também o que é esta moeda social, que no caso de Goiás chama-se Pequi. A utilização da moeda social Pequi para a compra de produtos durante a Feira de Economia Solidária será a grande novidade deste ano. O consumidor deverá trocar o Real pelo Pequi no Ecobanco e efetuar suas compras utilizando a moeda social. Ao final, o que sobrar, ele troca pelo Real.

O objetivo da Feira de Economia Solidária é divulgar esta nova forma de fazer negócios que privilegia a parceria, o respeito à natureza, a colaboração entre as pessoas para o trabalho coletivo, tudo isto como forma de gerar emprego e renda nas comunidades de todo o estado. A abertura oficial acontece dia 6 de novembro, na Praça Central de Pirenópolis, às 19 horas, com a presença de diversas autoridades.

Os organizadores estão disponíveis para entrevistas e esclarecimentos sobre esta nova forma de fazer negócio.

SERVIÇO:

ASSUNTO:Feira de Economia Solidária da Microrregião de Brasília

DATA: 6 a 8 de novembro

HORÁRIO: abertura às 19 horas

LOCAL: Praça Central, atrás da Igreja da Matriz, em Pirenópolis

CONTATO: Rosângela Aguiar - JP14.978/RJ - Assessoria de Imprensa - 62-8176-4982


Sexta Poética

Águas profundas

Não quero te falar das coisas que passaram
e que não são mais;
quero te contar tudo o que eu sinto
e a dor de não poder completar jamais
o que foi salvo como coisa incompleta,
aquilo que não foi bem colocado,
o que ficou contido em silêncio pendente _
e que vai sempre me fazer lembrar
os bichos humanos que somos,
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar
os descaminhos do mundo e planeta,
e com isso ferindo o semelhante
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
daquilo que é igual em mim e em você
e em qualquer um.
Quero te falar deste poema sem fim.

Nevinho

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Conferência Distrital de Comunicação acontecerá no fim de Novembro

A Rede Comunitária de Comunicação prepara-se para participar das reuniões preparatórias da Conferência Distrital de Comunicação, organizadas pelo governo do Distrito Federal com representantes das instituições que vão participar da Confecom-DF, numa prévia do encontro nacional, marcado para os dias 14, 15 e 16 de dezembro, em Brasília.

A maioria dos estados já realizou suas conferências, estando ainda previstos, além do encontro do Distrito Federal, sete eventos, que vão completar a discussão das políticas de comunicação que serão levadas ao encontro nacional.

Depois de realizados todos os eventos estaduais, serão sistematizadas as propostas apresentadas, o que envolve a participação de diversos ministérios. Tais propostas serão, então, levadas ao encontro nacional. A conferência distrital está prevista para a última semana de novembro.
A Conferência Nacional de Comunicação foi reivindicada por movimentos sociais e sindicatos, que pedem a revisão das políticas públicas do setor. Eles defendem, entre outras questões, novos critérios para as concessões de emissoras de rádio e TV e financiamento público para mídias comunitárias.