segunda-feira, 31 de outubro de 2011

I FEIRA CIRCULAR DOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA DE MONSENHOR TABOSA-CE

Jantar Caipira com Zé Mulato e Cassiano


Jantar Caipira com:
                   Zé Mulato e Cassiano


Local: Restaurante Chão Nativo – Taguatinga  (Pistão Sul ao lado do Carrefour)
Dia: 04 de Novembro de 2011
Horário: 21 Horas
Entrada: R$ 35.00 por pessoa e com direito a bebidas não alcoólicas (caldos, petiscos e galinhada)
Informações: 3301-5888  /  3353-5244

                          Não perca!!!

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Att,
Clube do Violeiro Caipira de Brasília
QOF (Setor de Oficinas) Conjunto C Lote 7
CEP: 71727 - 503
Candangolândia - DF
Telefone: 61 - 3301 5888
Fax: 61 - 3301 1267
Volmi Batista: 61 - 9964 7945 / 7818 0222 / Id Nextel 125*37074
Geralda Luzia: 61 - 8451 8282 / 7818 7407 / Id Nextel 125*15844
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http://www.clubedovioleirocaipira.com.br/

Hoje é o dia do Saci Pererê

Quem é o Saci?

Você sabia que existe um dia, no Brasil, dedicado à comemoração do Saci? E o Saci você sabe quem é? Onde ele surgiu? Já ouviu alguma vez a história desse personagem fantástico?
Saci Pererê
Saci Pererê
Saci é um personagem brasileiro mitológico1  que habita o imaginário popular brasileiro principalmente no interior do país onde ainda se mantém o hábito dos mais velhos, de contarem histórias aos mais jovens nas tranqüilas e claras noites de lua.
Representado atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca. De Norte a Sul do Brasil, além do nome, são várias também as definições e representações atuais que se tem dele. No nordeste, de uma forma geral ele segue a representação antes descrita que é a mais conhecida atualmente e a mais popular.
No Sul e Sudeste há algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é retratado como um menino negro perneta de gorro vermelho que se diverte atormentando a vida dos caminhoneiros e aventureiros que gostam de viajar. Deixando-os areados ele os faz perder o destino. Ranços culturais europeus podem ter influenciado o Saci em Minas Gerais onde ganhou acessórios como: “um bastão, laço ou cinto, que usa como a “vara de condão” das fadas européias” (site: http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html). Já em São Paulo, apesar de manter essas mesmas características básicas ele possui um boné em lugar do gorro.

De onde vem o (s) Saci (s)?

Segundo a crença popular os Sacis vivem setenta e sete anos e se originam do bambu. Após sete anos de “gestação” dentro do gomo do bambu ele sai para uma longa vida de travessuras e quando morre se metamorfoseia em cogumelos venenosos ou em “orelhas de pau”. Quem é do interior ou já foi ao campo a passeio deve ter visto alguma vez, uma espécie de cogumelo que se forma nos troncos das árvores e que se parece com uma orelha. É isso que os matutos chamam de “orelha de pau”.

As principais características

Apesar das inúmeras definições dessa famosa entidade folclórica algumas características são mais presentes e recorrentes nas descrições do Saci. Sabe-se que em geral:
- é um ser que vive nas matas;
- é extremamente misterioso;
- é negro, pequeno e possui apenas uma perna;
- usa um capuz vermelho e um cachimbo;
- não possui pêlos no corpo;
- não possui órgãos para urinar ou defecar;
- só tem três dedos em cada mão;
- possui as mãos perfuradas;
- adora assoviar e ficar invisível;
- vive com os joelhos machucados, resultado das travessuras;
- tem o domínio dos insetos que atormentam o homem: mosquitos, pernilongos, pulgas, etc.;
- fuma em um pito e solta fumaça pelos olhos;
- adora fazer travessuras;
- pode, em momentos de bom humor ajudar a encontrar coisas perdidas;
- gira em torno de si feito um pião e provoca redemoinhos;
- pode ser malvado e perigoso;
- adora encantar as criancinhas faze-las perder-se na mata;

Saci: malvado ou apenas peralta?

Entre todas essas características uma é unânime: sua personalidade travessa. Algumas pessoas acreditam que ele é mau outros dizem que ele é apenas um garoto traquino que adora fazer pequenas travessuras, mas sem o intuito de fazer o mal, apenas de se divertir. Seja como for diz a lenda que ele é muito peralta. Adora assustar os animais, prendê-los, criar situações embaraçosas para as pessoas, esconder objetos, derrubar e quebrar as coisas, entre outras danações.
Diz a lenda que ele não é apenas um brincalhão ou um espírito mau. Tratar-se-ia de um exímio conhecedor das propriedades medicinais das ervas e raízes da floresta. Se alguém precisa entrar na mata e pegar algo, portanto, tem que pedir autorização do Saci, pois entrando sem permissão cairá inevitavelmente em suas armadilhas.

Como escapar do Saci?

Algumas pessoas afirmam que o único meio de driblar o negrinho é espalhando cordas ou barbantes amarrados pelo caminho. Assim ele se ocuparia em desatar os nós, dando tempo da pessoa fugir de sua perseguição. O Saci também tem medo de córregos e riachos, por isso, atravessar um pode ser uma alternativa, pois o Saci não consegue fazer a travessia.
Mas o único meio de controlar um Saci, segundo o mito, é tirando-lhe o gorro e prendendo-o em uma garrafa. Para isso é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento em um redemoinho. Só dessa forma se pega um Saci. Uma vez preso e sem o gorro que lhe dá poderes ele fará tudo que for mandado.
As origens
Diante de todas essas informações fica a pergunta: onde teria nascido a lenda do Saci? Os estudos sobre o folclore brasileiro apontam a origem indígena quando falam da lenda do Saci. Esse mito teria surgido na região Sul do Brasil durante o período colonial, por vota do final do século XVIII, por ocasião das Missões.
A alcunha pela qual o Saci é mais popularmente conhecido é Saci-Pererê, mas seu nome originalmente era Yaci-Yaterê de origem Tupi Guarani. De acordo com a região do Brasil ele pode, porém, ser conhecido por uma variedade de apelidos.
O dicionário Aurélio traz as seguintes variações de nomes do Saci: “Saci-cererê, Saci-pererê, Matimpererê, Martim-pererê” (AURÉLIO, 2005). Além dessas denominações Martos e Aguiar (2001, p. 75) apontam ainda: “saci-saçura, saci-sarerê, saci-siriri, saci-tapererê ou saci-trique”. Por ser considerado por alguns um perito na arte da transformação em aves, o negrinho travesso recebe ainda nomes de passarinhos nos quais se transforma, como por exemplo: matitaperê, matintapereira, sem-fim, entre outros (ibidem, p. 75). Na região às margens do Rio São Francisco ele é conhecido pela alcunha de Romão ou Romãozinho.

A metamorfose do Saci

Quando surgiu, o saci foi representado por um curumim2 endiabrado, de uma perna só e de rabo. Suas traquinagens tinham como objetivo atrapalhar a entrada dos intrusos na mata, ou seja, no território indígena. Era provavelmente uma forma encontrada pelos nativos de resguardar seu território da invasão dos indesejados homens brancos.
A figura original do Saci – garoto índio – sofreu alterações por ocasião da inserção, na cultura brasileira, de elementos africanos e europeus, trazidos para cá pelos negros escravos importados da África e pelos colonizadores.
Ao chegarem a terras brasileiras trazendo seus próprios mitos e difundindo-os entre os que aqui habitavam, africanos e europeus provocaram uma mescla de características das três culturas, assim, a lenda do saci ganhou elementos novos.
O Saci se transformou em um garoto negro de características físicas africanas. Alguns acreditam que a ausência da perna se deveu a uma perda sofrida em uma disputa de capoeira, luta praticada pelos negros africanos. Também ganhou um cachimbo, típico dos costumes africanos. Da cultura européia ganhou um elegante barrete vermelho que reza a lenda, é a fonte de seus poderes mágicos.
Conclusão
Apesar de todo o encanto dessa lenda e desse personagem. Mesmo com a resistência em alguns lugares da cultura de contar histórias, o que se percebe hoje é a desvalorização da cultura oral e o enfraquecimento desses costumes a cada dia.
Alguns fatores, porém têm contribuído para que o Saci não se apague da memória de nosso povo e facilitado o acesso de mais pessoas a essa lenda que integra o patrimônio literário e cultural brasileiro.
Graças à criatividade de escritores brasileiros como: Maurício de Souza, Monteiro Lobato e Ziraldo, esse personagem viajou do campo para as grandes metrópoles e até mesmo para o exterior através de suas obras.
Monteiro Lobato, escritor conhecido do público infantil, foi o primeiro a lembrar o Saci. Nas décadas de 1970 e 1980 o personagem apareceu nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo e o personagem ficou conhecido em todo o País. Este é, talvez, o escritor que mais difundiu esse personagem, primeiro através da obra escrita e depois através da obra televisionada, que hoje tem alcance internacional, levando nosso personagem ao conhecimento do mundo.
Maurício de Souza, criador da turma da Mônica, também incluiu o Saci nas suas histórias em quadrinho, principalmente nas do personagem Chico Bento, que é um matuto da roça. Outro que imortalizou o Saci em sua obra foi Ziraldo com a criação da turma do Pererê, que também alcançou as telas da televisão.
Além do impulso dado pela literatura, outro fato importante foi a criação, em 2005, pelo governo brasileiro, do dia nacional do Saci, que deve ser comemorado dia 31 de outubro. Essa idéia surgiu com o intuito de minimizar a importância que se dá à comemoração do dia das bruxas3, reduzindo assim, a influência de culturas importadas e favorecendo a valorização da cultura e do folclore nacionais.
1 O termo mitológico é utilizado aqui para designar um personagem que faz parte dos mitos da cultura brasileira. Segundo o Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0 mito é uma “narrativa na qual
aparecem seres e acontecimentos imaginários, que simbolizam forças da natureza, aspectos da vida
humana, etc. Representação de fatos ou personagens reais, exagerada pela imaginação popular, pela
tradição, etc”.
2 Criança indígena.
Bibliografia
AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0. Coordenação e edição: Margarida dos Anjos e Marina Baird Ferreira. Brasil: Editora positivo, 2004.
Enciclopédia: Nova pesquisa e saber. Português e folclore. São Paulo: Nova editora ltda.
LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo: Editora Brasiliense S.A. sem/data.
MARTOS, Cloder Rivas, 1942. Viver e aprender português, 2ª série. Cloder Rivas Martos, Joana D’Arque Gonçalves de Aguiar. 7. ed. Reform. São Paulo: Saraiva, 2001.
MEGALE, Nilza B. Folclore Brasileiro. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saci
Folclore Brasileiro Ilustrado: Lenda do Saci Pererê – © Copyright 2000-2007 – http://www.sitededicas.com.br
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm
http://www.brasilescola.com/folclore/saci-perere.htm
http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/mulasemcabeca.htm

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seminário Articulação de Entes e Agentes Culturais do DF / Formação,Produção e Difusão na UnB

A Universidade de Brasília - UnB e o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal - SESC/DF promovem e convidam a comunidade da UnB para o Seminário Articulação de Entes e Agentes Culturais do DF / Formação,Produção e Difusão, na quinta-feira, dia 27 de outubro, das 8h as 12h e das 14hàs 18h, no Auditório da Reitoria.
O Seminário objetiva a discussão de propostas e ações mais articuladas e contínuas entre os entes e agentes culturais do DF, no que se refere à formação, produção e difusão cultural, com a participação da comunidade universitária da UnB e interessados da comunidade externa.
As inscrições ESTÃO ABERTAS E podem ser feitas por meio do e-mail producaocultural@gmail.com.
Dividem as duas mesas propostas Articulação e Continuidade na Ação Cultural(manhã) e Perspectivas e Propostas para Ações Articuladas em Formação, Produçãoe Difusão Cultural (tarde) os palestrantes convidados: Secretário de Cultura do GDF, Hamiltom Pereira, o diretor do SESC-DF, José Roberto Macedo, o decano deextensão da UnB, Oviromar Flores, a diretora do Instituto de Artes da UnB, Izabela Brochado, o diretor da Casa da Cultura da América Latina CAL/DEX/UnB, Zulu Araújo, a professora Maria Duarte, do IdA, Marbo Ginnaccini, do Núcleo de Arte e Cultura e personalidades expressivas do meio cultural como Guilherme Reis,Tetê Catalão e Reco do Bandolim .
Como parte da programação e complementarmente ao Seminário, , no sábado, dia 29, serão lançados às 20h, no Teatro SESC Garagem 913 sul, os livros: A Educação Pela Arte  O Caso Brasília e A Educação Pela Arte O Caso Garagem. Na ocasião também terá o lançamento do documentário e catálogo fotográfico intitulados: Teatro Garagem: Celeiro Cultural de Brasília.
Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 3107-168 ou pelo e-mail roberio@unb.br.
Coordenadoria de Comunicação e Publicação
Decanato de Extensão - fones: 3107-0326-0330

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comunicação digital e direitos do autor em debate no Congresso Nacional


Comunicação digital e direitos do autor em debate no Congresso Nacional

Comunicação digital e direitos do autor em debate no Congresso Nacional

Autores, provedores de Internet e especialistas em direito autoral se unem a parlamentares para discutir a relação entre a democratização do acesso à informação e a remuneração dos produtores de conteúdo nas diversas áreas do conhecimento e das artes no Brasil. Temas como a criação de um marco regulatório específico e a atualização da legislação vigente (Lei de Direito Autoral – Lei nº 9.610/98) serão discutidos durante seminário que será realizado no próximo dia 25 de outubro, no Auditório Petrônio Portela do Senado Federal, em Brasília.

Os avanços tecnológicos na última década, o surgimento de diversas plataformas na comunicação digital e um vácuo na regulação do setor são discussões mundiais prementes e devem gerar muita repercussão entre internautas, juristas, acadêmicos, legisladores e, principalmente, os autores brasileiros, que alegam ser prejudicados pela inexistência de mecanismos capazes de assegurar uma remuneração compatível com a capacidade de consumo gerado pela Rede Mundial de Computadores.

Eles também reclamam que a propriedade intelectual da produção de conteúdo musical, cinematográfico, audiovisual, literário, científico, acadêmico, tecnológico e de outras linguagens culturais que circulam na Internet não se encontra devidamente protegida, já que a lei não vem acompanhando a dinâmica e a velocidade do consumo desses produtos. Uma realidade que coloca na ilegalidade a maior parte dos donwloads praticados na rede.

Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ), que preside a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura no Congresso Nacional e é uma das autoras da iniciativa, o momento é oportuno para que o Brasil esteja alinhado às discussões mundiais sobre o assunto. “Está na hora de avançarmos nessa discussão e identificar soluções capazes de equilibrar o direito de remuneração dos autores e o acesso democrático da sociedade. Precisamos retirar da ilegalidade os consumidores que necessitam baixar os produtos na rede”, defende. Para ela, o país não pode continuar caminhando em descompasso com a realidade das novas plataformas tecnológicas que surgiram nos últimos 13 anos. “Quando aprovamos a nossa Lei de Direito Autoral sequer podíamos prever o surgimento dessas ferramentas e da nova modalidade de consumo”, completa.

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO: clicar aqui.

SERVIÇO:

O Seminário “Comunicação Digital, Conteúdos e Direitos do Autor” é uma iniciativa da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura no Congresso Nacional em parceria com a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados e o apoio da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. Os debates serão realizados a partir das 9h do dia 25 de outubro (terça-feira), no Auditório Petrônio Portela, Senado Federal, Brasília.

INSCRIÇÕES:

As inscrições podem ser realizadas até às 18h do dia 24/10 (segunda-feira) pelo e-mailcctci.decom@camara.gov.br No campo destinado ao assunto, digitar “Seminário de Conteúdos da Internet e Direitos do Autor” e no corpo da mensagem, informar nome completo, cidade, estado e área de atuação.

INFORMAÇÕES:

Tel.: 61-3215-5622 (Frente Parlamentar em Defesa da Cultura)

AQUI: convite em PDF.

domingo, 23 de outubro de 2011

Carroça de Mamulengos - A arte de uma família brasileira






O Carroça de Mamulengos é uma companhia de teatro que nasceu apresentando por praças, ruas, feiras e palcos de todo Brasil. As cenas, os personagens, os bonecos, foram criadas a partir do nascimento dos filhos, ganharam vida e construíram suas próprias histórias. De uma companhia de teatro nasceu uma família. O pai Carlos a mãe Schirley os filhos Maria, Antonio, Francisco, João, os gemêos Pedro e Mateus, as gêmeas Luzia e Isabel, e os músicos Beto Lemos e Ana Rosa Guedes são artistas saltimbancos que vivem exclusivamente para sua arte tendo o palco como extensão do lar.
para maiores informações:www.carrocademamulengos.com.br

Poesia no Açougue

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Encontro de Comunicação e Cultura na Facitec - Taguatinga DF

Vem aí o 6º Ecomc, Encontro de Comunicação e Cultura da Facitec. O evento é organizado todos os anos pelos alunos de comunicação social que estão cursando a matéria de assessoria de comunicação. E esse ano não poderia ser diferente, a galera tá correndo atrás pra fazer um evento super bacana.
O tema deste ano é "Mídias Sociais", e a programação ocorre nos dias 25, 26 e 27 de outubro, no turno matutino (das 8h às 11h30) e no noturno (das 20h às 22h30). Serão oficinas, debates, palestras, música, sorteios e muito mais!

Todas as atrações são gratuitas e participando no contraturno, você ainda ganha horas complementares. As atrações também são abertas ao público externo, então aproveite a oportunidade e chame seus amigos, os amigos dos amigos, e todos os comunicólogos de plantão que você conheça.

No dia 25, está confirmado a palesta com a comunicóloga Mônica Nóbrega. O tema da palestra é “Linguagem e comunicação integrada com as redes sociais” . Mônica é pulicitária, pós graduada em comunicação de massa, construiu toda sua carreira profissional focada nas várias formas e linguagens da comunicação.

Serviço:
ECOMC - Encontro de Comunicação e Cultura
Data: 25/10/2011
Horárario:08h30
Palestra de abertura
“Linguagem e comunicação integrada com as redes sociais”

Palestrante: Mônica Nóbrega

Para participar das oficinas é preciso confirmar antes. Palestras aberta ao público

Programação no site: http://www.facitec.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1197&It

terça-feira, 18 de outubro de 2011

AICC Brasil - Leituras do mundo em Pacajus CE


Quem Somos

A Aicc é uma Organização não Governamental, fundada em 23 de Maio de 2004, por um grupo de amigos, com a proposta de incluir socialmente a comunidade de Pacajus e entorno, através da inclusão digital, cultural, uso e disseminação do software livre para o fortalecendo das redes e as ações, entre outras instituições promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades.
Incentivar o protagonismo dos diversos atores envolvidos nos nossos projetos é,  o início para as  ações que nos conduzem a lançar um novo olhar para o outro, criando vínculos, fortalecendo a cooperação local e regional, propondo de maneira criativa a integração do conhecimento com o uso das tecnologias de informação e comunicação.
Missão: Desenvolver, apoiar e reconhecer ações da sociedade civil que promovam o desenvolvimento humano , de forma sustentável, baseadas na educação, cultura livre, utilizando também, as tecnologias de informação e comunicação.
Visão: Ser percebido como agente transformador social, dentro de nossa linha de atuação nas comunidades, como projeto que valoriza as atitudes inovadoras, propondo políticas efetivas para o bem comum.
Valores:
  • Solidariedade
  • Ética
  • Inovação
  • Criatividade
A Associação Integrando e Construindo o Conhecimento – AICC mantém desde agosto de 2011, no município de Pacajus/CE a Estação Digital da AICC. O projeto é uma iniciativa da AICC em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB). A meta é capacitar em Informática básica, moradores da comunidade, alunos e professores da rede pública de ensino, além de descendentes de quilombolas que moram na região.  O local está equipado com dez computadores, servidor de acesso à internet e impressora.

De acordo com a coordenadora do Projeto, Silvia Maria de Paiva, os alunos tem acesso a cursos de Pacote Office para inclusão no mercado de trabalho; Edição de Vídeo; Software Livre; Informática Educativa para educadores da rede pública de ensino, municipal e Estadual; e Oficina de Metareciclagem, com cursos de montagem e manutenção de computadores e rede.  A Estação também dispõe de mais um computador, para as oficinas de edição de vídeos e aulas de audiovisual.  

A Fundação Banco do Brasil iniciou o Programa de Inclusão Digital em 2004, com foco na implantação de estações em comunidades de baixa renda e no estímulo ao desenvolvimento local e hoje já são mais de 280 estações em funcionamento em todo país.

Serviço
Estação Digital da AICC

Local: Rua Geraldo Biú, nº 95 – Buriti – Pacajus (CE)
Contato: (85) 8887-3204

sábado, 15 de outubro de 2011

Estudantes de São Paulo e Embu fazem projeto conjunto de educomunicação por meio das redes sociais

por Marcelo Modesto
Acorde

Jovens atendidos pela ONG Acorde integram inclusão digital e educação
Uma parceria firmada há um ano está unindo as experiências em redes sociais presentes nas atividades do colégio Dante, em São Paulo, e o reforço escolar de estudantes da cidade de Embu, na região metropolitana. A ideia, contam os participantes, é simular processos jornalísticos com os alunos do ensino médio e fundamental auxiliados pela ONG Acorde, despertando interesses por temas diversos e por conteúdos escolares como redação, pesquisa e atividades interdisciplinares. 


Os jovens de Embu visitam o colégio semanalmente, encontram-se com os participantes das oficinas, trocam experiências e levam as propostas para a sua comunidade. A parceria já começa a ficar mais palpável, com o projeto de um blog com informações culturais e de eventos próximos a Embu, a ser realizado pelos próprios moradores da região. 



Além disso, os jovens atendidos pela ONG Acorde recebem aulas específicas no colégio Dante sobre diversos conteúdos. O relato dos pais, em sua grande maioria, não poderia ser mais receptivo. Os estudantes desenvolveram um ambiente de união, através de espaços de aprendizagem colaborativa, integrados por redes sociais, como a plataforma Ning da ONG Acorde, que já tem 2 anos de existência.



A ideia de trabalhar em conjunto teve como base a experiência dos alunos e alunas do colégio paulistano, que participam desde 2007 do projeto extracurricular Dante em Foco. As atividades do projeto são combinadas por e-mail, SMS, e os alunos se encontram para discutir pautas, matérias e cobertura de eventos, em oficinas que simulam o trabalho jornalístico.


Divulgação/Colégio Dante

Videorreportagens transmitidas via web são algumas das atividades do projeto

Todos os conteúdos produzidos pelo Dante em Foco são disseminados via web, por redes sociais e outros meios. Além disso, sob coordenação de Renata Pastore, Verônica Cannatá e Marcella Chartier, as oficinas não utilizam as redes sociais somente para a disseminação. Um exemplo, lembra Marcella, é o caso de uma revista a ser publicada sobre a África, com dois africanos que foram entrevistados via Facebook. “Os alunos aprendem sobre como procurar informações nas redes, mas também como checar esses conteúdos. Desenvolvem assim um senso crítico sobre eles”. 



Entre outros exemplos de atividades realizadas pelos alunos, estão telejornais, produzidos para a internet, organização e disseminação de flash mobs, e a manutenção de dois blogs: Dante Catraca, que reúne eventos culturais na região da Avenida Paulista, a preço acessível (até 10 reais), e o próprio blog do projeto, que organiza as atividades do grupo, e é o principal canal de comunicação dos trabalhos, sempre alinhado com as redes sociais. Todas essas ações estão sendo discutidas e muita já são também trabalhadas pelos estudantes de Embu.



Primeiros passos

Com a inserção cada vez maior dos jovens no mundo virtual, e principalmente nas redes sociais, questões como privacidade e segurança tomaram um contorno mais drástico e tornaram-se essenciais para pais e educadores. Sônia Bertocchi, especialista em tecnologia educacional, aponta essa como uma das principais razões pelas quais as escolas não se aprofundam no uso das redes sociais. 




Porém, mesmo as escolas não se apropriando dessas ferramentas, elas acabam adentrando o ambiente escolar através dos alunos. Os jovens levam, na opinião de Sônia Bertocchi, a cultura das redes para dentro da escola, ainda que em forma de “rebeldia”, ou para além das normas que as escolas estabelecem em seus espaços, o que não somente aumenta o desafio, como faz com que sua solução precise ser urgente. 



As coordenadoras do projeto do Dante afirmam que, assim como a escola deve preparar os alunos para os desafios do “mundo real”, ela deveria também oferecer esse preparo para o mundo virtual. No caso das atividades realizadas no colégio, Renata Pastore pontua que os pais estão mais receptivos para a ideia de seus filhos participarem em atividades online. Ela aponta, inclusive, que os alunos recebem conteúdos sobre ética e segurança na internet, e que, durante a realização das atividades das oficinas, não ocorreu nenhum caso de mal uso ou exposição inadequada. 



Aprendizagem colaborativa

Sônia Bertocchi também concorda que as escolas devem tratar dessas questões em seus currículos: “assim como a escola se ocupa em ensinar os alunos a estarem no mundo presencial, deve ocupar-se também com sua estada no virtual”. Ela aponta, ainda, que apesar de as escolas estarem um passo atrás na questão do uso de inovações, esse quadro avança, mesmo que aos poucos. 



Na opinião de Sônia, as redes sociais, quando bem utilizadas dentro de uma proposta pedagógica, podem proporcionar um espaço que oferece condições de várias cabeças pensarem em conjunto e trocarem informações. Quando isso ocorre, as probabilidades de se potencializar a aprendizagem crescem. Nesse sentido, ela lembra, “ambientes online que estimulem, potencializem a troca de saberes são, ou deveriam ser, bem-vindos sempre”.



Artigo relacionado




Para saber mais 

Blog do Dante em Foco: http://dante.foco.blogdante.com.br/



SaferNet – SaferDic@s: orientações para um uso correto e seguro da internet:http://www.safernet.org.br/site/prevencao


Plataforma Ning da ONG Acorde: http://acorde.ning.com/