quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Reflexões da Campanha, por Carlos Saraiva

Companheiros(as)

Estamos vivendo um momento muito interessante e perturbador da campanha da nossa companheira Dilma.
A grande imprensa, os fascistas, neonazistas, saudosos da ditadura, estão adotando uma nova e eficiente tática.
A comparação entre os governos FHC- Lula ficou para um segundo plano. Admitem de maneira cínica, a superioridade de Lula, em respeito a sua popularidade e o descrédito e desmoralização de FHC.
Assim precisam desconstruir Dilma e o PT. Dilma “inexperiente”, não confiável, que vai trair o Lula, e se deixar levar e ser manipulada pelo PT. Trazem para a cena o famoso antipetismo, alimentado por uma classe média , medrosa e preconceituosa. Lula governou e fez um grande governo porque soube domar o PT. A desconstrução da Dilma é feita de várias formas e métodos. Aí surge o grande homem, do “Bem”, que vai salvar o grande pais que está nascendo. Serra não é dessa maneira o seguidor de FHC, mas representa o futuro iniciado por Lula. Fará um governo de união nacional, acima dos partidos e sobretudo ético, pois não terá o PT ao seu lado. Contraditório, paradoxal, mas não é. O programa do Serra parece nosso, solto, coloquial, humano. Coloca e realça tudo que foi feito pelo governo Lula, mostrando sua história Ao lado de Jango, em defesa da democracia e luta contra a ditadura, perfeito, e ainda pergunta onde estava Dilma. Enquanto isso o nosso programa, torna-se repetitivo, burocrático e formal. Um primor de mistificação, de cinismo, próprio de uma direita, que tem em seus quadros, egressos da esquerda e se vale de uma imprensa golpista e da vacilação de ressentidos antipetistas.
O que fazer? Acho que as comparações devem continuar, os programas devem ser mais leves e coloquiais, mas sobretudo o alvo deverá ser a desconstrução do Serra.
Como pode ser do “bem” quem estimula o ódio, a intolerância , a mentira e a violência. Como pode defender a liberdade de expressão quem a trata com desrespeito e grosseria, no trato com os próprios agentes da mídia quando os questionamentos o desagradam. Como pode falar em governo de união nacional quem criminaliza os movimentos sociais. Como pode falar em corrupção e ética, quem esteve comprometido e que ajudou à coloca-las na lata do lixo, vede privatizações. Quem pode falar em educação, quem a destruiu em seu Estado, inclusive no governo FHC, contra as escolas técnicas. Como falar em Protec quem sempre foi contra o ProUni. Reforçar a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa , BNDES, quem tudo fez para liquida-los, estimulando ou as privatizações ou seus usos privados.Como pode falar em salário mínimo, vantagens para o trabalhador e em melhoria aos aposentados quem sempre foi contra qualquer beneficio e votou contra , como mostra sua atuação no parlamento. Como pode falar em melhorar o Bolsa Família quem foi contra.falar em política econômica eficiente quem ajudou à afundar esse pais com as privatizações. Falar em ficha limpa quem a tem suja. Não esse pais que está nascendo, só pode continuar à crescer e se desenvolver com aquela que participou de todo esse processo Dilma e não quem sempre foi oposição. Precisamos realçar sem medo o papel do PT na política brasileira e seu engajamento junto aos movimentos sociais, de onde veio e ajudou a fundar e fortalecer. PT que foi formado com a participação de todas correntes de pensamento libertário, inclusive cristãs e os mais diferentes matizes da religiosidade. Partido que sempre cultivou mais do que a tolerância o respeito ao “outro” e “outros”. Dessa maneira não podemos aceitar a mentira, o jogo sujo e o cinismo de uma direita travestida de uma moral de ocasião e de uma ética de esgoto. Não podemos ficar reféns da agenda construída pela mídia e fabulada pelo mau caratismo de Serra. Acho portanto que não devemos sucumbir com respostas defensivas e me parece rebaixadas, como carta- compromisso à quem quer que seja. A hora é de liquidar com esse mentiroso contumaz. Esse é o alvo. Vamos à luta pois um novo pais construído por Lula, está nascendo, e com Dilma vai continuar crescendo e se desenvolvendo mais justo, solidário e igual. Assim como a esperança venceu o medo, o amor vencerá o ódio.
Saudações petistas e democráticas.

Saraiva

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