sábado, 5 de dezembro de 2009

Poema da Sexta

Mãos vazias
Nevinho - Nevio Carlos de Alarcão

Minhas mão vazias
não carregam passados,
não tecem futuros,
não trazem presentes.
Gesticulam no espaço vazio,
no vazio destes momentos,
minhas mãos vazias.
Não têm suor de cabo de enxada,
não tem prazer de dorso macio,
minhas mãos vazias.
Minhas mãos vazias
apenas tomam da caneta
e me despem e me delatam.
Apenas tomam da caneta
e denunciam o meu vazio.
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