Foram 7.754.436 de pessoas
que participaram do Plebiscito
Popular da Constituinte,
das quais 97,05% afirmaram
que querem mudanças no sistema
político através de uma
Constituinte Exclusiva. Um
fato histórico.
O resultado representa de
forma clara a crise de representatividade
atual, além de
demonstrar que o povo quer
mudanças profundas no Brasil,
e quer ter a palavra, através de
uma assembléia eleita exclusivamente
para fazer a reforma
política, abrindo caminhos
para a resolução dos problemas
históricos do povo brasileiro:
distribuição da riqueza, da terra,
da moradia, da educação, da
saúde, dentre outros.
O Plebiscito Popular foi realizado de 01 a 07 de Setembro de 2014, por quase 500 organizações sociais, como Movimentos Sociais, Pastorais Sociais, Sindicatos, Grupos de Jovens, entre outros. Os votos foram realizados em mais de 40 mil urnas, em todos os estados do Brasil, e também na internet.
Não há dúvidas de que este resultado é uma grande vitória do povo brasileiro, pois foi organizado com trabalho voluntário de mais de 100 mil ativistas, que com escassos recursos, enfrentando a invisibilização da grande imprensa, mas com muita disposição em construir este grande debate com a sociedade brasileira.
Depois do Plebiscito Popular, é hora
de mobilizar pelo Plebiscito Oficial
Em Outubro, a votação popular
foi entregue em Brasília
aos Três Poderes: executivo,
legislativo e judiciário, por mais
de 1500 jovens ativistas que
participaram desta construção.
Nesta ocasião, a presidenta Dilma
Roussef se manifestou favorável
a Reforma Política através
de uma Constituinte, e reiterou
a importância da participação
popular neste processo.
No ato da entrega, na Câmara
dos Deputados e no Senado
Federal, foram protocolados,
em ambas as casas, Projetos de
Decreto Legislativo, que regulamentam
um Plebiscito oficial, organizado pelo Estado
Brasileiro, com a mesma pergunta
do Plebiscito Popular. Se
o projeto for aprovado, os eleitores
brasileiros irão às urnas
para dizer sim ou não à seguinte
questão: “Você é a favor de
uma Constituinte Exclusiva e
Soberana do Sistema Político?”.
Os setores mais conservadores,
da direita organizada se
recusam a aceitar a proposta
da Constituinte, pois sabem
que a abertura de um amplo
debate sobre uma Constituinte
exclusiva (com representantes
eleitos exclusivamente
para esta tarefa) coloca em risco os históricos privilégios
que estes detêm. Por isso,
agora, seus representantes no
Congresso Nacional correm
para fazer uma reforma política às costas da população,
para aprovar mais dispositivos
que garantam suas regalias
(saiba mais na página 3).
Mais do que nunca é preciso
que estejamos unidos e mobilizados
por esta bandeira, pois
só a pressão popular, vinda das
mobilizações de rua, pode fazer
com que o desejo de profundas
mudanças da maioria
da nação seja atendido. Participe
conosco dessa campanha!
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