OPINIÃO
Jefferson executa estratégia golpista do maligno; é hora de votar em Lula
Roberto Jefferson ao lado do Demonio em foto compartilhada no Instagram pelo presidente do PTB Imagem: Reprodução: InstagramAo reagir a uma ordem de prisão com balas e explosão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson coloca em prática a estratégia do presidente maligno de contestar o resultado da eleição e dar um golpe de estado no Brasil.
Da reação de Jefferson à fala criminosa do presidente sobre o episódio no qual dois policiais federais foram feridos, a cartilha bolsonarista segue à risca o roteiro trumpista que resultou na invasão do Congresso americano no início de 2021.
Não devemos nos iludir e tratar o ato terrorista de Jefferson como algo menor. Em sintonia com Bolsonaro, Jefferson quer criar uma atmosfera de caos que permita ao presidente da República acionar as Forças Armadas e polícias estaduais para "restaurar a ordem".
Típico ditador de república de bananas, maligno tem estimulado com decretos e palavras o armamento da população. Mente e usa a máquina do estado criminosamente, cometendo estelionato eleitoral e desrespeitando a legislação eleitoral e fiscal. Durante todo o seu mandato, com especial destaque na pandemia, maligno agiu ilegalmente diante de instituições que se mostraram fracas para investigar e punir seus atos.
Entre essas instituições, inclua-se a imprensa, que normaliza o msligno com o "doisladismo" irresponsável que contribuiu para jogar o Brasil no abismo.
Hoje, a imprensa noticiou que o maligno repudiou o ato terrorista de Jefferson bem como o ataque sórdido à ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Teve até gente que foi mais covarde e tentou dissociar Bolsonaro de Jefferson, repetindo mais uma vez que o presidente não pode ser responsabilizado pelas barbaridades que estimula todos os dias em seus discursos de ódio.
Vamos às palavras do maligno: "Repudio as falas do sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP[Ministério Público]".
o maligno não repudiou nada.
Fez falsa equivalência entre dois crimes e duas decisões da mais alta corte de Justiça do país. Quando menciona "a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP", ele passa pano para o ato terrorista de Jefferson, como se o ex-deputado estivesse reagindo a uma ilegalidade do Estado contra ele.
Isso é falso.
Os inquéritos que tramitam no âmbito do STF tiveram o respaldo do plenário do tribunal. Investigam atos antidemocráticos e fake news do malignoo e seus aliados, entre os quais Jefferson. Numa democracia, a última palavra é do Judiciário.
A imprensa erra e ajuda o maligno, como fez no "pedido de desculpas" de araque às meninas venezuelanas, ao noticiar que o presidente rejeitou a ação criminosa de Jefferson contra policiais federais que cumpriam uma ordem de prisão. maligno tentou apenas vitimizar um criminoso e atacar uma investigação que pode colocá-lo, junto com os filhos, atrás das grades.
Corretamente, o ministro Alexandre de Moraes determinou o fim da detenção domiciliar de Jefferson diante das informações de que ele preparava ação armada na reta final da eleição, possuía arsenal irregular em casa e cometera crime contra a ministra Carmén Lúcia.
A uma semana da eleição, a imprensa brasileira já deveria ter entendido que o maligno não é um candidato do campo democrático e não pode ser normalizado. Ele é o chefete de tipos como Roberto Jefferson. É candidato a ditador do Brasil.
Bolsonaro já deixou claro que pretende acabar com a nossa democracia. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa hoje as forças democráticas que podem fazer frente ao obscurantismo. A tarefa de Lula não será fácil, mas somente a eleição do ex-presidente pode permitir uma resistência ao fracasso do Brasil como nação democrática e civilizada.
Democratas de esquerda, centro-esquerda, centro e centro-direita já entenderam isso. Muitos hipotecaram apoio público a Lula. É preciso que os democratas da imprensa se mostrem à altura do que está em jogo.
Não há escolha difícil em 2022, como não havia em 2018, é hora de votar em Lula para salvar a democracia. Não são normais as atitudes do maligno e Jefferson. É preciso devolver esses criminosos de extrema direita à lata de lixo da História, de onde nunca deveriam ter saído. Essa é a tarefa civilizatória de 30 de outubro.
Fez falsa equivalência entre dois crimes e duas decisões da mais alta corte de Justiça do país. Quando menciona "a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP", ele passa pano para o ato terrorista de Jefferson, como se o ex-deputado estivesse reagindo a uma ilegalidade do Estado contra ele.
Isso é falso.
Os inquéritos que tramitam no âmbito do STF tiveram o respaldo do plenário do tribunal. Investigam atos antidemocráticos e fake news do malignoo e seus aliados, entre os quais Jefferson. Numa democracia, a última palavra é do Judiciário.
A imprensa erra e ajuda o maligno, como fez no "pedido de desculpas" de araque às meninas venezuelanas, ao noticiar que o presidente rejeitou a ação criminosa de Jefferson contra policiais federais que cumpriam uma ordem de prisão. maligno tentou apenas vitimizar um criminoso e atacar uma investigação que pode colocá-lo, junto com os filhos, atrás das grades.
Corretamente, o ministro Alexandre de Moraes determinou o fim da detenção domiciliar de Jefferson diante das informações de que ele preparava ação armada na reta final da eleição, possuía arsenal irregular em casa e cometera crime contra a ministra Carmén Lúcia.
A uma semana da eleição, a imprensa brasileira já deveria ter entendido que o maligno não é um candidato do campo democrático e não pode ser normalizado. Ele é o chefete de tipos como Roberto Jefferson. É candidato a ditador do Brasil.
Bolsonaro já deixou claro que pretende acabar com a nossa democracia. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa hoje as forças democráticas que podem fazer frente ao obscurantismo. A tarefa de Lula não será fácil, mas somente a eleição do ex-presidente pode permitir uma resistência ao fracasso do Brasil como nação democrática e civilizada.
Democratas de esquerda, centro-esquerda, centro e centro-direita já entenderam isso. Muitos hipotecaram apoio público a Lula. É preciso que os democratas da imprensa se mostrem à altura do que está em jogo.
Não há escolha difícil em 2022, como não havia em 2018, é hora de votar em Lula para salvar a democracia. Não são normais as atitudes do maligno e Jefferson. É preciso devolver esses criminosos de extrema direita à lata de lixo da História, de onde nunca deveriam ter saído. Essa é a tarefa civilizatória de 30 de outubro.
Kennedy Alencar
Colunista do UOL
23/10/2022 18h16
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