Deputada Federal Adriana Accorsi diz que extrema direita tumultua a CPMI o tempo todo
Um dos primeiros embates foi entre o senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente provisório CPMI). O senador enquadrou o bolsonarista Marcos Do Val (Podemos-ES) que tentou tumultuar a sessão de instalação do colegiado na quinta-feira (25).
"Vossa Excelência está sendo antiético, interrompendo seu colega. Eu sei da sua procedência da polícia, mas aqui é Senado, não é delegacia de polícia. Vossa Excelência se mantenha calado. Aqui é Senado Federal, se comporte como senador" disse Alencar após Marcos do Val interromper a fala do senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Accorsi contou que na sequência pediu respeito como delegada de Polícia de carreira e questionou a atuação de Do Val.
"Pedi respeito como delegada de Polícia de carreira porque o senador Marcos do Val não é policial, embora ele use vestes, dizeres, arquétipos e símbolos, ele não é policial. Não é instrutor de polícia. Ele vem falar de 'busca da verdade' usando mentiras é uma grande hipocrisia", declarou a deputada.
Accorsi lembrou que o senador bolsonarista “está sendo investigado justamente por mentir sobre autoridades no Brasil”.
A deputada destacou que a estratégia de tumultuar utilizada pelos bolsonaristas não é apenas na CPI, mas também em comissões importantes. Segundo ela, a extrema direita procura constantemente tumultuar os debates, impossibilitando a discussão de projetos relevantes.
"Os bolsonaristas procuram tumultuar o tempo todo. Não conseguimos debater até agora um só projeto, mas nós estamos reagindo a esse comportamento porque a responsabilidade é muito grande e o país precisa da verdade, da justiça sobre esses atos criminosos terroristas e antidemocráticos”, afirmou.
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