A manhã de ontem foi significativa para as eleições que ocorrerão em outubro. Os pré-candidatos nos variados níveis fizeram despedidas dos cargos ocupados na vida pública para sair ao encontro dos eleitores. Nesse sentido, Brasília foi vista pelo país de modo especial. Foi aqui que o presidente Lula deu posse aos substitutos dos ministros que postulam cargos eleitorais, entre eles, é claro, a ex-ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff.
Dilma fez um discurso emocionado. Fez avaliação positiva de sua participação no governo. Agradeceu o apoio recebido do presidente Lula e disse um "até breve". Agora é botar o pé na estrada e para emplacar sua posição de continuadora da era Lula.
Nos eventos onde o presidente se faz presente, quase sempre, é ele a estrela da ocasião. Ontem seria natural que ele dividisse tal honra com Dilma. Por razões óbvia, é lógico. Todavia uma figura apareceu talvez do nada e deu o tom místico que faltava para o ato protocolar. A pessoa em questão é Mirian Stanescon, cigana do clã Kalderash. Com ar de seriedade, a cigana fez afirmação que coroa de otimismo a campanha de Rousseff. Ela disse: "As previsões apontam para uma grande ascensão feminina no mundo inteiro".
Se a previsão da cigana estiver correta, em janeiro de 2011, Dilma estará de volta ao Planalto. Não como competente colabodora de um político popular. Mas na posição de dirigente maior de um grande país. Os jornalistas presentes ao evento questionaram a ex-ministra. Queriam saber se ela se sente preparada para a sua primeira disputa eleitoral. A pré-candidata do PT não titubeou na resposta: "Acho que fui preparada na vida para muito mais do disputar uma eleição. A minha vida não foi uma coisa muito fácil. Difícil mesmo é aguentar a ditadura".
Simone- O amanhã
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