Edital Cultura Viva - Fomento a Pontões de Cultura
Formulário de Inscrição
Número da Inscrição
CANDIDATURA
MINHA CANDIDATURA REPRESENTA O EIXO
Agentes (proponentes)
- Agente responsável pela inscriçãoAgente individual (pessoa física) com os campos CPF, Data de Nascimento/Fundação, Gênero, Orientação Sexual, Raça/Cor, Email Privado e Telefone 1 obrigatoriamente preenchidosId: 144Nome: DuarteLocalização: 0,0Descrição Curta: Escritor, Roteirista e Diretor de CinemaNome completo ou Razão Social: Jesus Duarte FilhoCPF ou CNPJ: 25.132.078/0001-90Data de Nascimento/Fundação: 2016-07-04Email Público: duarte.george@gmail.comEmail Privado: redeccom@gmail.comTelefone 1: 62991391655Telefone 2: 62991391655Endereço: Avenida Pedro Ludovico, 776 , Setor Central, 75023-150, Anápolis, GOCEP: 75023-150Logradouro: Avenida Pedro LudovicoNúmero: 776Bairro: Setor CentralMunicípio: AnápolisEstado: GO
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Espaço Vinculado
SCDC/MinC - Fomento a PONTÕES DE CULTURA - Edital 09/2023 Cultura Viva - Inscrição 729209613
- 4. Cultura Digital, Comunicação e Mídia Livre
2. INFORMAÇÕES BÁSICAS DA ENTIDADE CULTURAL
- COMUNICAR - INSTITUTO EDUCATIVO COMUNICACAO E ARTE
- 08850749000130
- COND MANSOES ENTRELAGOS FA3 CONJUNTO E NUMERO 5
- Sobradinho
- DF
- 73.255-900
- (61) 32725727
3. INFORMAÇÕES DA REPRESENTAÇÃO DA ENTIDADE CULTURAL
- Moacir Martins Macedo
- Campo não informado.
- Presidente
- Não desejo informar
- Campo não informado.
- Não desejo informar
- Campo não informado.
- NÃO
- NÃO
- NÃO
- NÃO
- Campo não informado.
- COND MANSOES ENTRELAGOS FA3 CONJUNTO E NUMERO 5
- Sobradinho
- DF
- 73.255-900
- (61) 32725727
- 01-11-2004
- 468481 SSPDF
- 18633633191
- SIM
- Produtor Cultural
- mais de 10 anos
4. EXPERIÊNCIAS DA ENTIDADE CULTURAL
- mais de 15 anos
- NÃO
- Administrativos, Geográficos / de localização, Saúde, Formação, Estruturais, Econômicos, Sociais, Parcerias
- Campo não informado.
- Zona urbana central, Área de vulnerabilidade social, Zona urbana periférica, Unidades habitacionais, Territórios indígenas (demarcados ou em processo de demarcação), Áreas atingidas por barragem, Território de povos e comunidades tradicionais (ribeirinhos, louceiros, cipozeiro, pequizeiros, vazanteiros, povos do mar etc.), Regiões com alto índice de violência, Regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, Comunidades quilombolas (terra titulada ou em processo de titulação, com registro na Fundação Palmares)
- intercâmbio e residência artístico-culturais, cultura e educação, conhecimentos tradicionais, cultura e direitos humanos, livro, leitura e literatura, cultura, infância e adolescência, cultura circense, agente cultura viva, memória e patrimônio cultural, cultura e juventude, economia criativa e solidária, cultura digital, cultura e saúde, cultura, comunicação e mídia livre
- Campo não informado.
- Televisão, Produção Cultural, Saúde Sociologia, Patrimônio Material, Novas Mídias, Moda Museu, Meio Ambiente, Literatura, Jornalismo, História, Gastronomia, Filosofia, Educação, Direito Autoral, Dança, Cultura Negra, Cultura Indígena, Cultura Digital, Comunicação, Cinema, Artesanato, Arte Digital, Arquivo, Arqueologia, Antropologia, Arquitetura-Urbanismo, Arte de Rua, Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Cultura Cigana, Cultura Estrangeira (imigrantes), Cultura LGBT, Cultura Popular, Design, Economia Criativa, Esporte, Fotografia, Gestão Cultural, Livro, Jogos Eletrônicos, Leitura
- Campo não informado.
- Afro-Brasileiros, Estudantes, Idosos, Indígenas, Juventude, Mulheres, Pessoas com deficiência, População de Rua, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiro, Ribeirinhos, População de Baixa Renda, Mestres, praticantes, brincantes e grupos culturais populares, urbanos e rurais, Pessoas ou grupos vítimas de violência, Grupos assentados de reforma agrária, População Rural, Quilombolas, Pescadores, LGBTQIA+, Crianças e Adolescentes, Imigrantes, Agentes Culturais, artistas e grupos artísticos e culturais independentes, Ciganos, Populações em áreas de vulnerabilidade social, População sem teto
- Campo não informado.
- Primeira Infância, Crianças, Adolescentes e Jovens, Adultos, Idosos
- mais de 601 pessoas
- 4.8. Descreva as atividades desenvolvidas pela entidade culturalobrigatório*77 / 800
- https://redeccom.blogspot.com/2023/10/httpsredeccomblogspotcom202310rede.html
- 4.9. A iniciativa cultural é atendida ou apoiada por programas, projetos e ações de governo (municipal, estadual ou federal) ou de organizações não governamentais? Cite quais são.obrigatório*77 / 800
Sim. Desenvolvendo Oficinas Comunitárias de Produção Audiovisual, buscando a convergência de ações de diversos Programas governamentais já existentes desde os governos Lula e Dilma, em ação ou desativados, junto as comunidades.
Busca parcerias com entidades da sociedade civil, implementando ações de convergência dos programas de incentivo ao Livro e Leitura já existentes (Arca das Letras/Mala do Livro/Sala Verde/Pontos de Leitura/Cultura Viva/Pontos de Cultura/RECID – Rede de Educação Cidadã) além daqueles em desenvolvimento que se apresentam.
A articulação de diversas atividades formativas, tendo como público alvo adolescentes, jovens e adultos do campo e da cidade, capacitando Agentes facilitadores junto a Pontos de Cultura,Bibliotecas comunitárias e domiciliares,
disponibilizando instrumentais de leitura do mundo que auxiliem as comunidades na busca da elevação da auto estima e organização em seus territórios.
https://redeccom.blogspot.com/2023/10/httpsredeccomblogspotcom202310rede.html
- 4.10. De que forma a entidade cultural desenvolve suas ações em rede com outras instituições e(ou) grupos e coletivos culturais?obrigatório*77 / 800
· Desenvolvendo oficinas vivenciais em produção audiovisual, rádio, blogs e redes sociais, com editorias que abordam o cotidiano das comunidades envolvidas, estruturando rotinas diárias em Agências Comunitárias de Comunicação, espaços de atuação profissional em ambiente de ensino-aprendizagem, gerando produtos audiovisuais (ficção, documentário, clip, etc.,) incluídos em projetos apresentados nos editais da Lei Paulo Gustavo em nível municipal, distrital e estadual e tantos outros junto ao mercado de economia solidária, capacitando jovens e adultos para atividades de comunicação comunitária, gerando conteúdo para redes sociais e programas de rádio e TV para veiculação na web e em espaços na programação da Rede Pública de Televisão, Rádios e Canais Comunitários de TV.
Realização de Mostras de Audiovisual Comunitário e do programa de TV “REDE COMUNITÁRIA” (TV BRASIL – Redes Sociais) a partir do produto gerado na aprendizagem prática das oficinas, divulgando as ações das comunidades como Unidades Comunitárias de Comunicação, além de iniciativas de empreendedorismo solidário identificadas e desenvolvidas no âmbito dos programas governamentais e comunitários.
- https://redeccom.blogspot.com/2023/10/httpsredeccomblogspotcom202310rede.html
- 4.11. A entidade cultural articula ações em rede com escolas públicas ou privadas do Município/Estado/DF? Se sim, de que forma e em quais escolas?obrigatório*81 / 800
Sim. A articulação com a rede das Escolas da Família Agrícola do estado de Goiás culminou com seminário sobre educação no campo na Tenda Multiétnica do FICA 2023, Festival Internacional de Cinema Ambiental na Cidade de Goiás, gerando um coletivo de produção audiovisual para produção de abordagens sobre educação no campo e a realidade dramática do bioma cerrado.
Em parceria com o CEPAFRE Centro de Educação Paulo Freire e Pontos de Cultura do DF 1OO Dimensão, Cia Artcum, Bonecaria, desenvolveu a campanha Livro na Mão Arma Não que fez parte das exposições do Ponto de Cultura Menino Ceilândia em escolas da rede pública, distribuindo livros com os bonecos gigantes de Mestre Algodão ao som do Frevo enredo “O Menino de Ceilândia vem rompendo a escuridão/E o que ele traz na mão/É um livro/Arma não ...”
- https://redeccom.blogspot.com/2023/10/rede-comunitaria-de-comunicacao-escola.html
- 4.12. A entidade cultural desenvolve ações de proteção ao patrimônio cultural material e imaterial brasileiros? Se sim, quais ações e de que forma?obrigatório*81 / 800
· Sim. O registro e divulgação das manifestações celebrativas da Cultura Popular nas redes sociais em blogs e páginas como Memórias dos Povos do Cerrado, Onde a anta bebe água?, Brasilíada Café Concerto Multimídia
- https://redeccom.blogspot.com/2023/10/rede-comunitaria-de-comunicacao-escola.html
- 4.13.A entidade cultural realiza ações de redes para capacitação e mobilização? Se sim, de que forma?obrigatório*3 / 800
- Sim
- 4.14. A entidade cultural realiza ações para desenvolvimento, acompanhamento e articulação de atividades culturais em parcerias com a rede estadual/distrital (Eixo 1) ou com redes temáticas/setoriais/identitárias (Eixo 2), e com outros Pontos/Pontões de Cultura já certificados pelo Cadastro Nacional? Se sim, de que forma?obrigatório*85 / 800
- sim https://redeccom.blogspot.com/2023/10/rede-comunitaria-de-comunicacao-escola.html
- 4.15. A entidade cultural realiza ações para valorização e reconhecimento do trabalho desenvolvido por outros grupos, coletivos e entidades culturais locais para ampliação da Rede de Pontos de Cultura? Se sim, de que forma?obrigatório*86 / 800
- Sim. https://redeccom.blogspot.com/2023/10/rede-comunitaria-de-comunicacao-escola.html
- 4.16. Desde que ano a entidade cultural possui o Selo Cultura Viva como Ponto / Pontão de Cultura?obrigatório*
- 4.17. Informe se a entidade cultural já foi selecionada em algum Edital da Cultura Viva.obrigatório*
- 4.17.1. Em caso positivo, especifique qual(ais) e o(s) ano(s):
- 2005 2006 2007
- Anexo 5 – Planejamento do Projetoobrigatório*on-729209613 - 652dba35ccc49 - Anexo 5 Planejamento do Projeto.docx
MINISTÉRIO DA CULTURA
SECRETARIA DE CIDADANIA E DIVERSIDADE CULTURAL
EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA Nº 09, DE 31 DE AGOSTO DE 2023
CULTURA VIVA - FOMENTO A PONTÕES DE CULTURA
A POLÍTICA DE BASE COMUNITÁRIA RECONSTRUINDO O BRASIL
ANEXO 5
PLANEJAMENTO DO PROJETO
RETIFICADO
(rubricar todas as páginas)
A ENTIDADE CULTURAL E O PROJETO PROPOSTO
Nome da Entidade Cultural:
COMUNICAR - INSTITUTO EDUCATIVO COMUNICACÃO E ARTE
CNPJ:
08.850.749/0001-30
Nome da pessoa responsável legal pela entidade cultural:
Moacir Martins Macedo
Cargo:
Presidente
Nome da pessoa responsável tecnicamente pelo projeto:
George Mendonça Duarte
Título do projeto:
REDE COMUNITÁRIA DE COMUNICAÇÃO
ESCOLA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA
Eixo/Categoria de inscrição:
Eixo 2 – Temático/Setorial/Identitário e na Categoria 4 Cultura Digital, Comunicação e Mídia Livre
Para entrarmos em contato:
Telefones:
62 99139-1655
61 98120-2772
E-mails:
comunicar.contatos@gmail.com
Nome do projeto: REDE COMUNITÁRIA DE COMUNICAÇÃO
ESCOLA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA
2. PROPOSTA DE TRABALHO
Defina o Objeto do Termo de Compromisso Cultural, de forma concisa e em conformidade com O QUE e ONDE se pretende realizar.
Orientação:
Não inserir quantidades nem detalhamentos do projeto que poderão prejudicar o cumprimento do objeto durante a realização das ações propostas.
O objeto do Termo de Compromisso Cultural consiste na criação de Unidades Comunitárias de Comunicação nos diversos Territórios aos quais pertencem os Pontos de Cultura que integrarão a Rede formada a partir das Oficinas Comunitárias de Produção Audiovisual, ministradas pela Escola de Expressão e Comunicação Comunitária, para a realização de produtos audiovisuais em que o processo de criação reflita uma utilização consciente e proativa da linguagem audiovisual em todas as suas formas de apresentação (vídeo, TV, cinema, internet). Durante o período do projeto propomos o treinamento e a qualificação de jovens e adultos em diversas funções da cadeia produtiva que estrutura a realização desses produtos audiovisuais. A introdução desses jovens/adultos no mercado de trabalho tende a fazer deles multiplicadores da experiência propositiva que aqui trazemos, em paralelo às ações de qualificação profissional.
As Unidades Comunitárias de Comunicação funcionam como centros de produção local e regional, estruturadas nos Pontos de Cultura, atuando como pólos de formação para e pelas linguagens da Comunicação Comunitária (Audiovisual, Rádio, Redes Sociais, etc.) e como correspondentes da Central da Rede Comunitária de Comunicação. Apresentadas as características, meandros e potencialidades destas linguagens, estabelece-se junto ao usuário uma forma de contato dele para o mundo, dele para a comunidade e em retorno da comunidade por meio dele.
A produção audiovisual envolve extensa cadeia produtiva, com amplo espectro de sub-funções, envolvendo diversos setores da sociedade e várias etapas na formação profissional. Assim, uma assistente de figurino pode se especializar a partir de sua capacidade como costureira, ou um assistente de cenografia se inicia nas suas habilidades de marcenaria e eletricidade.
A realidade das funções de entrada no mercado do audiovisual é a mais próxima possível da realidade da população economicamente desprivilegiada e talvez muito longe ainda do ambiente especializado da indústria cinematográfica e do pretenso glamour hollywoodiano.
Pretende-se também, fornecer um instrumental que permita ao público alvo contar suas histórias, expressar sua visão do mundo, na perspectiva da comunidade. A expressão dessas realidades apresentadas na forma de produção audiovisual integra os indivíduos na sociedade, seja pela inserção nos processos de comunicação de massa, resultado primário da exposição dessa produção, quer seja na capacitação do indivíduo para lidar com os diversos elementos que compõem o espectro mesmo dessa forma de produção.
Sobre os interesses recíprocos da entidade cultural e da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, descreva de que forma o projeto possui conformidade com:
as competências da Secretaria de Cidadania e da Diversidade Cultura, de acordo com o Decreto nº 11.336, de 1º de janeiro de 2023.
Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/D11336.htm
O Projeto está em sintonia com as competências ministeriais no sentido de promover e fomentar o acesso aos meios de produção, formação e difusão cultural, a prática da interculturalidade, os direitos individuais e coletivos, a proteção e o reconhecimento da diversidade étnica, de raça e gênero.
as metas do Plano Nacional da Cultura (PNC).
Link: http://pnc.cultura.gov.br/metas-do-pnc/
Entre as Metas do PNC, estaremos contribuindo para: Implementação do Sistema Nacional de Cultura; Cartografia da Diversidade Das Expressões Culturais; Segmentos Culturais com Cadeias Produtivas; Sustentabilidade Econômica da Produção Cultural; Formação Continuada de Professores; Aumento de Pessoas Qualificadas em Cursos e Oficinas; Estímulo ao Funcionamento de Pontos de Cultura; Difusão Cultural e Intercâmbio; Produção de Filmes Brasileiros; Incremento de Equipamentos Culturais; Disponibilização de Conteúdos na Internet; Acesso a Equipamentos; Participação na Produção Audiovisual Independente e Comunidades Beneficiadas com Ações de Comunicação.
as ações estruturantes da Política Nacional de Cultura Viva que serão abarcadas no projeto, de acordo com o art. 5º da Lei Cultura Viva nº 13.018/2014.
Serão desenvolvidas ações que visam o atendimento das políticas públicas integradas e a promoção da interculturalidade, entre elas: Cultura, Comunicação e Mídia Livre; Cultura e Educação; Cultura Digital; Economia Criativa e Solidária;, Livro, Leitura e Literatura; Memória e Patrimônio Cultural; Cultura e meio Ambiente; Cultura e Juventude; Cultura, Infância e Adolescência e Agente Cultura Viva.
Indique o público-alvo que será beneficiado com a realização do projeto e com o objeto proposto:
Jovens e adultos residentes nos Territórios dos Pontos de Cultura, que frequentarão as oficinas presenciais e à distância da Escola de Expressão e Comunicação Comunitária. Tais participantes serão encaminhados nas diversas funções do espectro de produção audiovisual, da produção radiofônica, de eventos e em redes sociais, seja em funções individuais, seja como grupo, com apoio de instituições parceiras, canais comunitários e outras associações locais, que passam a gerar uma produção local independente. As próprias Unidades Comunitárias de Comunicação devem absorver a mão de obra formada, colocando participantes de destaque na função de monitores e multiplicadores de conhecimento.
Descreva o problema a ser resolvido a partir da realização do projeto, considerando as dificuldades e os problemas socioculturais que se pretende resolver com a realização do projeto.
Baixa qualificação na área técnica da produção audiovisual, agravada pela dificuldade de acesso aos recursos materiais e educativos, em meio ao universo comunicacional dominado pela narrativa de uma mídia hegemônica, exclusivista e afastada da realidade da população mais carente.
Indique os resultados esperados após a realização do projeto, considerando os desdobramentos e os resultados das metas.
Identificar e selecionar os agentes de mudança (futuro pessoal técnico, comunicadores comunitários, roteiristas e diretores) e trabalhar o perfil empreendedor dessas pessoas;
Estimular o associativismo ordenado, facilitado pela necessidade natural de dividir tarefas nas diversas fases de realização de um produto de comunicação (evento, audiovisual, rádio etc);
Qualificar jovens em 400 horas de treinamento, de acordo com planilha exposta a seguir, divididas em 12 tópicos de aplicação específica e 7 tópicos teóricos;
Inserção no mercado de trabalho de no mínimo 30% (trinta por cento) dos jovens qualificados. Podem ser inseridos em atividades produtivas os jovens que já tenham ultrapassado 80% (oitenta por cento) da qualificação prevista. Caso não existam vagas para todos, deverão ser estabelecidos critérios de seleção para o preenchimento das vagas disponíveis ou um estímulo à associação e ao empreendedorismo.
Constituir pelo menos um empreendimento por equipe até a metade do período de execução do projeto, visando a incubação por igual período. A inserção poderá ser realizada por meio da formalização dos empreendimentos, via associativismo/cooperativismo, empreendimentos individuais e/ou coletivos ou ainda, como complementação de metas, via emprego formal.
Estabelecer datas de referência para monitoria e efetiva realização do primeiro conjunto de produções audiovisuais (inicialmente até 9 projetos – incluindo produção de peças para internet, vídeo e TV);
Complementar cursos com ações pontuais de educação básica, em caso de falhas estruturais evidenciadas no nível inicial de instrução dos participantes;
Estabelecer cronograma de treinamento e capacitação profissional dos inscritos;
Buscar estabelecer parcerias (1 para cada 50 participantes) com instituições e empresas de comunicação, buscando a sustentabilidade do projeto;
Criar um canal na web para transmissão e divulgação do processo de construção e dos produtos dos cursos;
Promover a exibição pública e a transmissão desde as primeiras produções, pelos canais e website do projeto (broadcasting), como forma de estímulo aos participantes;
Divulgação junto a imprensa e mídia especializada;
Inscrever as peças produzidas em festivais e mostras competitivas, identificadas pela assessoria de comunicação, como forma de auferir experiência e promover oportunidades de networking aos produtores;
Estabelecer Termos de Cooperação Técnica com o Setor Público e com Instituições, como escolas técnicas e faculdades para a formação de novos profissionais e a participação em eventos.
Contextualize a relação entre o projeto e os objetivos e diretrizes do edital de seleção, considerando o objeto do Edital, seus critérios de seleção, o Eixo e a categoria de inscrição e o valor do Termo de Compromisso Cultural.
Ao moldar a Ação principal Oficinas Comunitárias de Produção Audiovisual, nas quais jovens e adultos frequentam aulas presenciais e à distância da Escola de Expressão e Comunicação Comunitária, absorvendo/alinhando as 5 metas padronizadas propostas pelo edital de seleção, a saber, Bolsa Agente Cultura Viva, Mapeamento e Diagnóstico, Formação e Capacitação, Articulação e Mobilização da Rede e Qualificação digital da Rede Cultura Viva, o Pontão de Cultura Rede Comunitária de Comunicação dispõe o seu plano de ação que já vem executando desde 2020, pelo qual tem realizado oficinas e atendimentos junto a Pontos de Cultura, Bibliotecas Comunitárias, entre outros espaços afins, para formatar projetos a serem apresentados nos editais locais das Leis de Fomento Cultural (Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc). Ao representar o Eixo 2 - Setorial/ Temático /Identitário na categoria 4 Cultura Digital, Comunicação e Mídia Livre, busca um planejamento de execução do valor do Termo de Compromisso Cultural pactuado.
Explicite a capacidade técnica e gerencial da entidade cultural para realizar o projeto, detalhando as ações já realizadas que comprovem 3 (três) anos de experiência no objeto proposto (ou objeto similar) e que demonstrem a capacidade de executar as metas previstas e o período de 12 meses de execução.
O instituto Comunicar tem desenvolvido ao longo dos últimos 15 anos diversas atividades na área de produção audiovisual, de pesquisa do patrimônio cultural, de educação ambiental, pesquisa e registro das atividades artísticas na Primeira Infância, tendo produzido entre outros: o filme Grande Sertão Peruaçu: Caminhos dos Gerais (2012), selecionado para o 3º Festival de Cinema de Montes Claros-MG; o catálogo 35 Anos de Vídeo Independente de Brasília (2018); a pesquisa Bebês Nascem Poetas (2018-2019), sobre a capacidade criativa das crianças de 0 a 5 anos, envolvendo diversas creches, espaços culturais, centenas de crianças e que deve gerar um documentário; o livro Almanaque das Águas (2011, inédito), em parceria com a UNESCO e a Agência Nacional das Águas; o canal Videoteca no Youtube, trazendo uma série de entrevistas com diretores e técnicos do audiovisual, além de uma mostra da produção brasiliense resgatada e restaurada dos últimos 40 anos. Acorando a Rede Comunitária de Comunicação tem apoiado a estruturação da Escola de Expressão e Comunicação Comunitária.
3. MOTIVAÇÃO DO PROJETO
3.1. Defina os objetivos do projeto:
Orientação: definir os objetivos respondendo às seguintes questões:
O que se pretende alcançar com a realização do projeto?
Quais objetivos do Pontão de Cultura e da Lei Cultura Viva nº 13.018, de 22/07/2014, serão atendidos com a realização do projeto?
Defina o objetivo geral:
Dentro de uma visão ampla, em que se quer também abrir perspectivas educacionais, orientando os jovens quanto aos caminhos acadêmicos possíveis, a depender das escolhas e usos do ferramental de produção audiovisual, o objetivo geral do projeto é incluir socialmente jovens e adultos, focando em dois aspectos:
1. A capacitação em funções específicas, pertinentes ao espectro de produção audiovisual, que pode levar a uma absorção pelo mercado audiovisual, carente deste tipo de profissional de apoio ou mesmo em mercado correlato às funções nas quais o aprendiz se qualifica; e
2. Na concepção, estruturação e desenvolvimento de ações de incentivo ao empreendedorismo, que levem à produção independente, a partir da organização de equipes no trabalho coletivo proporcionado pelos programas do projeto.
A capacitação nas áreas em questão, para o ambiente digital, com formação de equipes de produção devidamente qualificadas, propicia aos participantes o desenvolvimento de habilidades e a capacidade de atuação em todas as mídias contemporâneas: televisão, rádio, cinema, jornais, revistas eletrônicas e sobretudo na Internet, hoje um poderoso meio de interação entre as comunidades e com enorme penetração e poder de inclusão de pessoas que orbitam o território do participante, além das possibilidades da interconectividade virtual.
(No anexo I, ao fim deste projeto, acrescentamos uma compilação de todas as funções do espectro cinematográfico, afim e compreensíveis também no espetro audiovisual como um todo. Neste projeto, específico em sua primeira onda de aplicação.
As Funções que este projeto aborda e para as quais foram desenvolvidas oficinas específicas são, a saber:
Assistência de Direção
Operador de Câmera
Operador de Áudio
Operador de Luz e Elétrica
Fotografia
Produção
Figurino
Cabelo e Maquiagem
Cenografia (cenotécnico)
Edição
Finalização e Computação Gráfica
Criação de Roteiro )
Defina os objetivos específicos (listar, no máximo, dez objetivos específicos):
Os objetivos específicos abaixo são relacionados aos diversos elementos que se pretende trabalhar e cujas transformações individuais contribuirão para a alteração global da situação enfrentada.
Qualificação do jovem para o mercado de trabalho, nas diversas funções do espectro audiovisual;
Inserção dos jovens no mercado de trabalho, seja em funções individuais ou na produção coletiva, propiciando a eles uma visão das alternativas de acesso em diferentes fases da elaboração de peças audiovisuais;
Implementar a consciência da realidade social em que vivem e valorizar a história individual e coletiva dos participantes;
Promover a integração da população em torno da elaboração de peças que falem de e para a comunidade, refletindo suas realizações e demandas, e com isso fornecer subsídios para a melhoria do nível cultural da população local;
Apresentar mecanismos e incentivar que os participantes comecem seu próprio negócio;
Estruturar equipes para gerenciamento completo de projetos audiovisuais, fortalecendo a auto-estima, a integração, o acesso à informação e a formação educacional.
3.2. Descreva os motivos que deram origem ao projeto, com indicação de dados históricos de projetos similares e/ou fontes de informações disponíveis:
Evitar extensões do texto que não sejam importantes para o entendimento do projeto pela Comissão de Seleção.
A Rede Comunitária de Comunicação é uma iniciativa de mais de uma centena de produtores da cena do audiovisual de todo o país cuja característica mais marcante é a forte relação da sua produção com as necessidades e a agenda dos movimentos populares e das comunidades locais, vitimadas pelo apartheid da Informação e das Comunicações.
A Rede Comunitária de Comunicação, primeiro, organizou-se como Rede Comunitária de Produção Audiovisual dos Pontos de Cultura para prover conteúdos atuais e representativos da realidade brasileira, atendendo a execução do plano de trabalho do convênio assinado com o Ministério da Cultura no âmbito do Programa Cultura Viva, gerando programas para serem exibidos na programação da TV Nacional Canal 2 Brasília e da NBR, o canal do governo federal(Acordo de Cooperação Radiobrás/MinC). Um programa semanal integrou as grades destes canais por 12. Meses nos anos de 2006/2007, e nesse tempo foram exibidas 43 produções. A Rede atendeu a mais de 120 produtoras e a retirada desse programa da grade da TV Nacional e NBR, frustrou as expectativas colocadas nessa parceria importantíssima. A Rede, no entanto, continuou a dar passos no sentido de construir uma articulação sólida dos grupos produtores, respeitando a sua diversidade para que mantenham e aprofundem suas relações comunitárias, mas reforçando a sua integração com ações e projetos nacionais capazes de fortalecer e expandir a produção e a distribuição audiovisual autenticamente COMUNITÁRIA.
Um viés importante, que não pode ser secundarizado, foi garantir que essa produção autenticamente COMUNITÁRIA fosse realizada com recursos já existentes ou com recursos criados pelas próprias comunidades, garantindo às respectivas comunidades locais o controle político da sua informação, através do olhar "particular" dos produtores locais, e o controle econômico do resultado, através do emprego e da geração de recursos locais para sustentar essa produção. Há um compromisso político para transformar esse viés, que foi fruto do voluntarismo e da radicalidade precursores da constituição da Rede, num princípio observado estritamente pela Rede e pelas produtoras integrantes.
Na Rede, a criação da TV Pública despertou novas expectativas e há um entendimento de que a justificação política e o sentido ético dessa iniciativa, apresentada pelo governo como um marco da democratização da informação e das comunicações, dependem essencialmente da maneira pela qual a TV Pública recepcionará e apoiará a produção audiovisual COMUNITÁRIA e como dispensará solidariedade concreta ao segmento da Comunicação COMUNITÁRIA no debate estético e mercadológico acirrado pela própria emergência da TV Pública. A TV Pública espera-se vai acolher as escolhas estéticas distintivas da Comunicação COMUNITÁRIA e reservará o espaço de exibição necessário para torná-las compreensíveis para o seu público. Portanto, a Rede vê a TV Pública como um empreendimento pedagógico que amplie os horizontes estéticos e políticos dos produtores e do público que assiste essa produção.
Há, portanto, na Rede, mais do que expectativas difusas em relação à TV Pública. Há um querer concreto das produtoras participantes de produzir e de ver essa sua produção sendo apresentada com destaque na TV Pública. Para realizar esse "querer" a Rede está trabalhando para superar os problemas comuns ao segmento da Comunicação COMUNITÁRIA, originados na carência geral de recursos e nas decorrentes dependência e falta de autonomia relativamente a eventuais apoiadores que venham a suprir essas carências. Presentemente, o foco desse trabalho é ampliar e reforçar a qualidade técnica e melhorar as práticas de gestão das produtoras. O objetivo é fazer com que todas as produtoras da Rede alcancem padrões mínimos de qualidade técnica e adotem práticas de gestão uniformes. Essa padronização e uniformização é necessária porque a Rede, além do Convênio de Produção e Exibição com a TV Pública, cujo essencial já foi explanado, almeja usar, prioritariamente, programas federais para alcançar esses objetivos.
Com o objetivo de ampliar e reforçar a qualidade técnica das produtoras, a Rede Comunitária de Comunicação apresenta o seu Plano Nacional de Qualificação com a criação da Escola de Comunicação e Expressão Comunitária, elaborando projeto específico para atender editais de Programas Federais de qualificação e geração de emprego e renda, promovendo também interdisciplinaridade/transversalidade na integração de programas governamentais que tenham jovens como protagonistas.
3.3. Informe outros aspectos que a entidade cultural considera relevantes para a complementação da motivação do projeto:
O projeto é para formar jovens e adultos com carências culturais, sociais e econômicas, possibilitando sua profissionalização para as funções técnicas de COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA. A ênfase na adjetivação COMUNITÁRIA é necessária, pois a formação desse profissional pretende superar as carências que o marginalizam e a sua integração no segmento da Comunicação COMUNITÁRIA, que deverá construir seu desenvolvimento e ampliação com esses profissionais das próprias comunidades. Ainda que este seja um conceito importante para a Rede Comunitária de Comunicação, há antecedentes que justificam a sua adoção como critério, particularmente, para o projeto Escola de Comunicação e Expressão Comunitária.
A informática, as artes e os esportes têm sido apresentados, repetidamente, como as alternativas mais viáveis para a inclusão e a ascensão social do jovem. Nas artes, a produção audiovisual, com uma "indústria" de muita visibilidade, é destacada com essa mesma argumentação. Ocorre que esta argumentação é aceita como fato, tanto por planejadores como também pela população jovem. Os primeiros se aplicam em identificar "oportunidades" e criar programas para aproximar o jovem dessas "oportunidades", enquanto este dedica suas energias e gasta os recursos, com que poderia suprir outras necessidades, para ter acesso ao conhecimento e à informação, e para desenvolver e melhorar habilidades nessas áreas. Infelizmente, as "oportunidades" são escassas ou estão distantes do jovem, com escolaridade, formação profissional, informação cultural e situação social e econômica deficientes. Portanto, esse jovem é uma vítima, pois é, continuamente, traído nas suas expectativas. Está em tempo de começar a reverter este quadro.
O projeto prevê a formação técnica de jovens e adultos das comunidades pertencentes aos Territórios Dos Pontos de Cultura, escolhidas em função do potencial para o empreendedorismo em comunicação comunitária. A Rede apresentará essas escolhas fundamentadas com informações de cada uma das comunidades, colhidas nos seminários presenciais de diagnóstico. A quantidade de jovens e adultos que serão formados em cada comunidade será uma função determinada pelos compromissos de integração desses profissionais nas respectivas unidades comunitárias produtoras de comunicação locais. Como as unidades produtoras integrantes da Rede apresentam grande diversidade de constituição jurídica, organização administrativa e relações de produção e comerciais, a integração desses profissionais será em conformidade com essas características particulares, mas haverá compromissos claros, quantificados, mas obviamente condicionados à expansão do mercado das respectivas produtoras. Essa hipótese não é irrealista, porque a Rede também trabalha com as outras dimensões da questão e, relativamente ao mercado, citou anteriormente uma parceria com a TV Pública, o Convênio de Produção e Exibição com a TV Pública.
O principal objetivo deste projeto é criar Unidades Comunitárias de Comunicação nos Territórios dos Pontos do Cultura, para a realização de peças audiovisuais, onde o processo de criação reflita uma conscientização do meio audiovisual em todas as suas formas de apresentação (vídeo, TV, cinema, internet).
Durante o período do projeto propomos o treinamento e qualificação de jovens e adultos em diversas funções complementares da cadeia produtiva que estrutura a produção dessas peças audiovisuais. A introdução desses jovens/adultos no mercado de trabalho tende a fazer deles multiplicadores da experiência que se propõe ocorra em paralelo às ações de qualificação profissional.
As Unidades Comunitárias de Comunicação serão centros de produção local e regional estruturadas em Pontos de Cultura, atuando como pólos de formação para e pelas linguagens da Comunicação Comunitária(Audiovisual, Rádio,Redes Sociais, etc.) e como correspondentes da Central da Rede Comunitária de Comunicação. Apresentadas as características, meandros e potencialidades destas linguagens, estabelece-se junto ao usuário uma forma de contato dele para o mundo, dele para a comunidade e da comunidade através dele.
No caso da produção audiovisual, sua cadeia produtiva tem um espectro de sub-funções que encontra abrigo em diversos setores da sociedade, ou não seria uma assistente de figurino, alguém que especializou sua capacidade como costureira? Ou um assistente de cenografia alguém que se iniciou nas habilidades de marcenaria e eletricidade?
A realidade das funções de entrada no mercado do audiovisual é mais próxima da realidade possível de uma população economicamente desprivilegiada do que o pretenso glamour hollywoodiano.
Pretende-se também, fornecer um instrumental que permita ao público alvo contar suas histórias, expressar sua visão do mundo, na perspectiva da comunidade. A expressão dessas realidades apresentadas na forma de produção audiovisual integra os indivíduos na sociedade, seja pela simples comunicação de massa; resultado primário da exposição dessa produção,seja na capacitação do indivíduo para os diversos elementos que compõe o espectro dessa forma de produção.
Comunicação é a palavra chave do século XXI. Sociedades cada vez mais midiáticas precisam verticalizar suas ações sociais para integrar seus cidadãos. A comunicação com função social adquire uma importância insubstituível para se atingir esses pressupostos impositivos da contemporaneidade, com a colaboração para a formação de uma esfera pública de idéias e informações capazes de contribuir para a consolidação de uma sociedade democrática, republicana, livre, igualitária e moderna.
O público alvo para implantação desse projeto constitui-se de jovens e adultos das comunidades dos territórios onde se situam os Pontos de Cultura. De forma articulada é focado na essência cidadã destas comunidades abordadas e atendidas. A valorização dos indivíduos, sua qualificação em um espectro de ocupações tão vasto como o que envolve a produção audiovisual pode envolver muito mais do que o universo de participantes propostos para o programa. A ação reflete-se nas famílias e até mesmo na amplitude do Território, que invariavelmente será cenário de partida para a prática e efetiva produção. Ler o Território que é cenário dessas vidas é discuti-lo, valorizá-lo e propor ações de mudança e melhoria.
A Comunidade é um agrupamento social ativo e compromissado, ainda que necessitado de orientação de fundo social e humanista para desenvolvimento de possibilidades para seus moradores. Falta uma inclusão social responsável, e assim, e com ela a geração de desenvolvimento e qualidade de vida com a possibilidade de inserção no mercado de trabalho. A consolidação de ações entre sociedade civil, terceiro setor e setor público resultam em reivindicações pertinentes à realidade da população local, em busca de soluções de sustentabilidade para suas próprias vidas.
As Unidades Comunitárias de Comunicação aqui propostas serão um veículo desse processo de mudança de destino, de assertividade de sua presença social como comunidade, valorizando a essência humana, a história do individuo que compõe a história da comunidade que faz a história do território e a história de todos nós.
As comunidades dos Povos onde se inserem os Pontos de Cultura, como Territórios da Paz e da Cidadania, querem contar suas histórias, isso enquanto escrevem uma nova em tempo real. No cerne dos agrupamentos sociais que habitam tais territórios, estão jovens, em idade escolar, com avidez de desenvolvimento, mas sem formação específica, ou mesmo consciência de seu potencial nessa área de expressão (audiovisual) que podem produzir um documento social e politicamente relevante de suas realidades, e no processo adquirir habilidades e orientação técnica que efetivem sua inserção em um mercado de trabalho em franca expansão, e, graças ao relativo barateamento dos recursos mínimos para produção de peças audiovisuais, mais acessível do que nunca àqueles com espírito empreendedor.
O audiovisual em sua forma mais popular, a Televisão, guarda em sua relação com a população um elemento mítico, que a distancia nessa aura de mistério tecnológico. O apelido “Fábrica de Sonhos”, dado a Hollywood das décadas de 1940 e 1950, é hoje aplicado à TV Brasileira com a produção de novelas, em uma evoluída concepção melodramática, representando essa relação de constante interação entre a população e seus desejos. Há controvérsias se é a TV que inspira o sonho de sua audiência ou se a audiência reflete seus sonhos na tela do televisor. Qualquer que seja a verdade dessa questão é inegável a relação simbiótica entre as partes. Curiosamente, a relação técnica com a configuração desta “máquina de sonhos” é de total alienação. Como um grande mágico, a máquina televisiva não revela a todos, seus truques.
É preciso trazer para essas comunidades, a real possibilidade de fazer sua própria história.
A busca de inserção dessas comunidades e, antes de tudo, de seus membros como cidadãos, seres políticos conscientes e não exclusivamente como técnicos do setor audiovisual, passa pela sustentação da auto-estima destes indivíduos e pela conscientização através da prática da existência de outros caminhos para a realização dos seus sonhos. Junto a essa formação de consciência social proposta quer-se possibilitar a reivindicação ordenada e politicamente correta de serviços que possa suprir as necessidades identificadas e documentadas através das realizações da Unidade Comunitária de Comunicação.
4. ABRANGÊNCIA DO PROJETO
4.1. Qual é a relação entre a realidade da Rede para qual será executado o projeto e as ações propostas?
As Unidades Comunitárias de Comunicação aqui propostas serão um veículo desse processo de mudança de destino, de assertividade de sua presença social como comunidade, valorizando a essência humana, a história do individuo que compõe a história da comunidade que faz a história do território e a história de todos nós.
As comunidades dos Povos onde se inserem os Pontos de Cultura, como Territórios da Paz e da Cidadania, querem contar suas histórias, isso enquanto escrevem uma nova em tempo real. No cerne dos agrupamentos sociais que habitam tais territórios, estão jovens, em idade escolar, com avidez de desenvolvimento, mas sem formação específica, ou mesmo consciência de seu potencial nessa área de expressão (audiovisual) que podem produzir um documento social e politicamente relevante de suas realidades, e no processo adquirir habilidades e orientação técnica que efetivem sua inserção em um mercado de trabalho em franca expansão, e, graças ao relativo barateamento dos recursos mínimos para produção de peças audiovisuais, mais acessível do que nunca àqueles com espírito empreendedor.
O audiovisual em sua forma mais popular, a Televisão, guarda em sua relação com a população um elemento mítico, que a distancia nessa aura de mistério tecnológico. O apelido “Fábrica de Sonhos”, dado a Hollywood das décadas de 1940 e 1950, é hoje aplicado à TV Brasileira com a produção de novelas, em uma evoluída concepção melodramática, representando essa relação de constante interação entre a população e seus desejos. Há controvérsias se é a TV que inspira o sonho de sua audiência ou se a audiência reflete seus sonhos na tela do televisor. Qualquer que seja a verdade dessa questão é inegável a relação simbiótica entre as partes. Curiosamente, a relação técnica com a configuração desta “máquina de sonhos” é de total alienação. Como um grande mágico, a máquina televisiva não revela a todos, seus truques.
É preciso trazer para essas comunidades, a real possibilidade de fazer sua própria história.
A busca de inserção dessas comunidades e, antes de tudo, de seus membros como cidadãos, seres políticos conscientes e não exclusivamente como técnicos do setor audiovisual, passa pela sustentação da auto-estima destes indivíduos e pela conscientização através da prática da existência de outros caminhos para a realização dos seus sonhos. Junto a essa formação de consciência social proposta quer-se possibilitar a reivindicação ordenada e politicamente correta de serviços que possa suprir as necessidades identificadas e documentadas através das realizações da Unidade Comunitária de Comunicação.
4.2. Considerando a amplitude do Eixo e da categoria de inscrição e das atividades realizadas pela entidade cultural, defina o campo de atuação do projeto:
Eixo 1 - Estadual / Distrital
O projeto atenderá:
Eixo 2 - Temático / Setorial / Identitário
O projeto atenderá:
( )
até 25% dos municípios do estado
( )
até 25% dos estados brasileiros
( )
entre 25,1% e 50% dos municípios do estado
( )
entre 25,1% e 50% dos estados brasileiros
( )
entre 50,1% e 75% dos municípios do estado
( )
entre 50,1% e 75% dos estados brasileiros
( )
entre 75,1% e 100% dos municípios do estado
(X)
entre 75,1% e 100% dos estados brasileiros
Descreva os efeitos que o projeto terá para a Rede e para a implementação da Política Nacional de Cultura Viva:
a - Sociais:
O projeto pega o trem da produção audiovisual para abordar em seus diversos vagões os elementos que compõe esse cenário socialmente insalubre, dando condições a essas famílias para a descoberta de uma estrutura, um caminho que as coloquem dentro do padrão básico estabelecido pelo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Dessa forma conseguir-se-ia resgatá-los em sua cidadania, inaugurando uma nova fase em suas vidas.
b - Culturais:
O papel da Unidade Comunitária de Comunicação é de, primariamente, capacitar jovens em diversas funções que servem de porta de entrada na cadeia produtiva do audiovisual. As diversas oficinas que constituem o projeto (19 ao todo, entre gerais e específicas) devem qualificar operadores de câmera, operadores de áudio, operadores de luz e Elétrica, fotógrafos, assistentes de figurino, técnicos de cabelo e maquiagem, cenotécnicos, bem como profissionais de edição com habilidades para edição computadorizada.
c - Econômicos:
Como já mencionado na introdução, tais funções, embora caracterizadas no programa como dedicadas à produção audiovisual, encontram lugar tanto em sua carreira individual (fotógrafo, operador de câmera, cabeleireira, etc), como em ocupações correlatas que fazem uso das habilidades aqui direcionadas ao audiovisual (profissional com conhecimento de softwares gráficos, pessoal com habilidade na produção de eventos, etc).
A escolha de uma Unidade Comunitária de Comunicação para a ação em cada comunidade justifica-se no alcance dessa qualificação proposta. Quer-se a solidificação de um centro de produção que ao término do período do projeto passe as mãos da comunidade e a ela sirva como canal de divulgação, reivindicação, crescimento cultural e valorização da própria comunidade, mas em paralelo, ferramenta para inserção do jovem morador em um mercado de trabalho especializado e ainda carente de profissionais em nível de entrada (técnico de apoio) com conhecimento do setor e potencial de crescimento. A inclusão programática de uma visão empreendedora pretende promover a associação desses jovens, a se iniciar na formação de equipes de trabalho dentro projeto e incentivada e assessorada na segunda fase de sua condução. O objetivo é de promover, dentro desse cenário comunitário, ações de empreendedorismo que reafirmem uma alteração de percepção e atitudes em relação às formas tradicionais de emprego e dos meios disponíveis para a geração de renda e a auto-sustentabilidade.
O jovem brasileiro em especial é naturalmente empreendedor e o estabelecimento de diretrizes que possam apoiá-los no desenvolvimento de suas vocações e aptidões, qualificando-os e impregnando neles uma nova cultura empreendedora, capaz de gerar riquezas materiais e sociais, pode representar a diferença de escolhas em suas vidas.
d - Ambientais:
Esse projeto quer ser um caminho para que o jovem tenha papel central na definição de seu futuro. Com base no conceito de protagonismo juvenil, o projeto deve buscar a qualificação para o trabalho, para o saber empreender e o desenvolvimento integral do jovem na busca de formas sustentáveis de geração de renda, resultando na melhoria da qualidade de vida comunidade em que está inserido.
Defina o Plano de Comunicação e Divulgação do projeto:
Elaborar um Plano de Comunicação e Divulgação de acordo com as ações e atividades previstas nas Metas.
AGÊNCIA ESCOLA
Como atividade permanente, a Escola de Expressão e Comunicação Comunitária manterá a sua agência/produtora para o desenvolvimento de produtos próprios e outros contratados no mercado para desenvolvimento em regime de ensino/aprendizagem. Assim, como produto de aprendizagem prática das oficinas de produção audiovisual do projeto REDE COMUNITÁRIA DE COMUNICAÇÃO/ESCOLA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA, será realizado o programa de TV “REDE COMUNITÁRIA”, uma estratégia que objetiva divulgar as ações das comunidades/Territórios, onde estão inseridas as Unidades Comunitárias de Comunicação, além de iniciativas de empreendedorismo comunitário identificadas e desenvolvidas no âmbito dos programas governamentais, capacitando jovens e adultos para atividades de produção audiovisual e gerando como produto programas de TV para veiculação em espaços na programação das emissoras da EBC, UnB TV e demais canais da Rede Pública de Televisão e Canais Comunitários.
OBJETIVOS:
Desenvolver atividades de comunicação comunitária (TV, Rádio, Site, Assessoria de Comunicação), mantendo a editoria do programa semanal de TV REDE COMUNITÁRIA, como prática de aprendizagem das oficinas de capacitação em produção audiovisual.
Promover interdisciplinaridade/transversalidade na integração de programas governamentais direcionados a jovens e adultos, pautando e divulgando alternativas de empreendedorismo e ações comunitárias que os tenham como protagonistas
Item / Peça
(o que será realizado?)
Formato / Suporte
(como é a peça? Formato, duração, suporte)
Quantidade / Período
(quantidade e unidade de medida)
Veículo / Circulação
(como e onde será utilizada a peça?)
Estratégia de divulgação
(quais serão os procedimentos para a divulgação com a peça?)
Programa de TV
Rede Comunitária
4 blocos
50 minutos
Periodicidade: Semanal
TV s públicas
Canal You Tube
Divulgação nas redes sociais
Acrescentar quantas linhas forem necessárias, considerando um item por linha.
5. METAS DO PROJETO
Descrição das metas e serviços previstos:
Orientação:
Informações: devem estar de acordo com as Metas e Etapas da Aba “Crono Físico” do Sistema Transferegov.
Metas padronizadas: devem seguir as orientações descritas no item 8 do Edital e não podem ser excluídas.
Outras Metas: podem ser incluídas em prol do objeto do projeto.
Resultados esperados: devem considerar o objeto previsto, o objetivo geral e objetivos específicos do projeto.
Produtos gerados: devem ser de acesso livre e distribuição gratuita.
As Metas e Etapas previstas neste Planejamento do Projeto serão cadastradas no Sistema Transferegov, caso a entidade cultural seja selecionada.
META 1 - BOLSA AGENTE CULTURA VIVA
CONDIÇÕES DA BOLSA AGENTE CULTURA VIVA:
>> os Agentes Cultura Viva por meio de currículos, para apoio e assistência técnica relacionados ao objeto do projeto proposto e associados às metas estabelecidas no Plano de Trabalho, com atividades descritas no Planejamento do Projeto (Anexo 4) e no Termo de Concessão de Bolsa - Agente Cultura Viva (Anexo 11), com o objetivo de beneficiar jovens de idade entre 18 a 24 anos, com os seguintes critérios:
Os Pontões de Cultura das categorias do eixo 1 e do eixo 2, deverão levar em consideração as ações estruturantes desenvolvidas em conjunto com o Comitê Gestor (item 1.4) e, preferencialmente, devem selecionar um jovem de cada Ponto de Cultura que compor o Comitê Gestor, por meio de análise curricular, para ser beneficiado pela Bolsa Agente Cultura Viva. Os demais jovens serão selecionados dentro da abrangência de atuação do projeto do Pontão de Cultura.
No Eixo 1, a entidade cultural deverá selecionar, no mínimo, 10 (dez) Agentes Cultura Viva.
No Eixo 2, a entidade cultural deverá selecionar, no mínimo, 20 (vinte) Agentes Cultura Viva.
Carga horária de 20 (vinte) horas semanais, sendo o máximo de 6 (seis) horas diárias.
O valor da Bolsa Agente Cultura Viva será de R$ 900,00 (novecentos reais) por mês.
A Bolsa Agente Cultura Viva compreenderá um período de, no mínimo, 8 (seis) meses no projeto.
Caso o Agente Cultura Viva esteja matriculado na rede de ensino, será necessário entregar à entidade cultural o comprovante de matrícula e os horários escolares, para que suas atividades no projeto não interfiram na frequência escolar.
Critérios de seleção dos bolsistas:
Interesse em atuar no campo da comunicação comunitária em qualquer área de formação oferecida pela Escola de Expressão e Comunicação Comunitária
b) Plano de Ação dos Bolsistas:
Orientação para preencher o Plano de Ação dos Bolsistas abaixo:
O quadro abaixo apresenta ações mínimas que os bolsistas deverão desenvolver, considerando as Metas padronizadas do projeto, podendo ser incluídas outras atividdes no Plano de Ação.
É responsabilidade da entidade cultural definir as atividades dos bolsistas, de acordo com metodologias próprias de atuação.
Nº
Plano de Ação dos Bolsistas
Atividades a serem realizadas
Como o bolsista realizará o apoio e assistência técnica às atividades propostas?
1
Formação com a Rede Estadual/Distrital ou a Rede Temática/Setorial/Identitária sobre a Política Nacional de Cultura Viva
Oficinas on line/presenciais para desenvolvimento de conteúdos sobre a Política Nacional de Cultura Viva nas diversas áreas da Comunicação Comunitária.
Participando integralmente das Oficinas on line e das Oficinas presenciais práticas culminantes da aprendizagem que resultarão em produtos audiovisuais e demais produtos de comunicação. A divulgação destes produtos proporcionarão a vivência cotidiana de animação de redes sociais planejadas pelas editorias locais e da Central da Rede Comunitária de Comunicação
2
Diagnóstico sobre a diversidade cultural do Estado/DF ou da Temática/Setorial/Identitária
3
Busca ativa e estímulo à inscrição de grupos, coletivos e entidades culturais no Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura para ampliação da Rede Cultura Viva
4
Diagnóstico sobre os espaços e equipamentos culturais utilizados pelos Pontos de Cultura certificados, grupos, coletivos e entidades culturais no âmbito de atuação do projeto, bem como de espaços públicos com potencial de utilização pelos Pontos e Pontões de Cultura, visando à utilização e às melhorias dos espaços nos territórios de abrangência do Projeto
5
Articulação intersetorial de políticas públicas de cultura com as redes estaduais/distrital ou redes temáticas/setoriais/identitárias de Pontos e Pontões de Cultura
6
*outra atividade (acrescentar outras atividades, se necessário, incluindo as respectivas linhas no quadro)
c) Ações de acessibilidade cultural previstas na Meta:
d) Haverá previsão de itens de despesa de natureza de CAPITAL para esta Meta?
( X ) Sim ( ) Não
Se sim, defina abaixo:
Finalidade do equipamento / bem para a realização da Meta e das atividades previstas:
Gravação, edição e transmissão/divulgação de Produtos Audiovisuais
Local onde serão alocados os equipamentos / bens, com justificativa da escolha do espaço, localização, capacidade de pessoas, informações do tipo de local (praça, auditório, sala, centro de convenções, salões e congêneres):
Na Central de Produção de Conteúdo da Escola de Expressão e Comuniação Comunitária e nos Pontos de Cultura integrantes do Conselho Gestor
e) Resultados esperados para a Meta:
f) Produtos gerados com a realização da Meta:
Documentários, clips
g) Meios de comprovação da Meta:
( X ) Relatório de atividades periódico
( X ) Lista de presença
( X ) Material de comunicação e divulgação (físico ou digital)
( X ) Clipping com publicações, reportagens etc
( X ) Material fotográfico (com data de realização das ações)
( X ) Material audiovisual
( ) Outro. Qual? Blog, Podcast
META 2 - MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO
CONDIÇÕES DO MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO:
>> Prever as etapas mínimas abaixo, podendo ser incluídas novas, para:
novas inscrições no Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura para ampliação da Rede Cultura Viva;
diagnóstico da Rede Cultura Viva atual, de acordo com as diretrizes, objetivos, ações estruturantes, finalidades e conceitos da Lei Cultura Viva;
diagnóstico de espaços e equipamentos culturais utilizados e com potencial de utilização pelos Pontos de Cultura.
>> Atividades a serem realizadas: devem estar de acordo com as informações do Mapeamento e Diagnóstico - Anexo 13 do Edital.
>> O quadro abaixo apresenta etapas mínimas, podendo ser incluídas outras pelo Pontão de Cultura candidato.
a) Plano de Ação do Mapeamento e Diagnóstico:
Nº
Objetivos da Meta
Atividades a serem realizadas
Como serão realizadas as atividades?
1
Mapeamento e mobilização de entidades, grupos e coletivos culturais com potencial de atuação no âmbito da Política Nacional de Cultura Viva, para ampliação da Rede Cultura Viva
Montar editoria permanente nas Unidades Comunitárias de Comunicação para identificação e abordagem de grupos e coletivos culturais com potencial de atuação no âmbito da Política Nacional de Cultura Viva, para ampliação da Rede Cultura Viva
As Unidades Comunitárias de Comunicação cumprirão pautas de visitas a grupos e coletivos culturais locais/regionais para o registro de imagens, posterior edição e envio a Central da Rede
2
Diagnóstico da atual Rede de Pontos e Pontões de Cultura já certificados no Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura
3
Diagnóstico sobre os espaços e equipamentos culturais utilizados pelos Pontos de Cultura certificados, grupos, coletivos e entidades culturais no âmbito de atuação do projeto, bem como de espaços públicos com potencial de utilização pelos Pontos e Pontões de Cultura
4
*outra atividade (acrescentar outras atividades, se necessário, incluindo as respectivas linhas no quadro)
b) Ações de acessibilidade cultural previstas na Meta:
c) Haverá previsão de itens de despesa de natureza de CAPITAL para esta Meta?
( X ) Sim ( ) Não
Se sim, defina abaixo:
Finalidade do equipamento / bem para a realização da Meta e das atividades previstas:
Local onde serão alocados os equipamentos / bens, com justificativa da escolha do espaço, localização, capacidade de pessoas, informações do tipo de local (praça, auditório, sala, centro de convenções, salões e congêneres):
d) Resultados esperados para a Meta:
O resultado poderá ser integrado sem ônus ao banco de dados do Registro do Patrimônio Imaterial (Decreto n° 3.551/2000).
e) Produtos gerados com a realização da Meta:
f) Meios de comprovação da Meta:
( X ) Relatório de atividades periódico
( X ) Lista de presença
( X ) Material de comunicação e divulgação (físico ou digital)
( X ) Clipping com publicações, reportagens etc
( X ) Material fotográfico (com data de realização das ações)
( X ) Material audiovisual
( X ) Outro. Qual? Blog, Podcast
META 3 - FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
CONDIÇÕES DA FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO:
>> As ações de formação e/ou capacitação devem possuir material pedagógico a ser disponibilizado em plataforma digital pela entidade cultural por, no mínimo, 10 (dez) anos após a entrega da prestação de contas do Termo de Compromisso Cultural, com acesso, distribuição e domínio públicos e gratuitos.
>> Todas as candidaturas deverão prever a realização de uma campanha de promoção da cidadania e da diversidade cultural, com foco nos direitos humanos e no combate à violência e às discriminações para fortalecer a democracia. A campanha poderá ter transversalidade com outros temas de importância para a atuação do Pontão de Cultura, preferencialmente com os seguintes temas: consumo consciente e preservação ambiental; cultura de paz e bem viver; combate à desinformação.
>> O produto da Campanha deve prever a produção de conteúdo audiovisual e/ou gráfico com suporte em plataforma digital e disponibilizado pela entidade cultural por, no mínimo, 10 (dez) anos após a entrega da prestação de contas do Termo de Compromisso Cultural, com acesso, distribuição e domínio públicos e gratuitos.
Planos de Formação e Capacitação
Orientações:
>> Eixo 1: elaborar processos formativos relacionados à apresentação da Política Nacional de Cultura Viva, aos direitos culturais, políticas públicas e instrumentos estaduais e nacionais de fomento.
>> Eixo 2: elaborar processos formativos em âmbito nacional para a Rede Cultura Viva, relacionados à temática/setorial/identitária e respectivas políticas públicas.
Plano de Formação e Capacitação 1
Tema da ação de formação / capacitação
CAMPANHA LIVRO NA MÃO ARMA NÃO
OFICINA DE DIREÇÃO E PRODUÇÃO DE ARTE
A produção do conteúdo audiovisual/gráfico desta campanha ensejará a introdução dos temas da promoção da cidadania e da diversidade cultural nos roteiros,com foco nos direitos humanos e no combate à violência e às discriminações para fortalecer a democracia.
Ementa
(resumo do conteúdo da formação / capacitação)
1ª Aula - 4 horas
INTRODUÇÃO:
- Origem e Fundamentos da Direção e Produção de Arte para peças audiovisuais
- Abordagem do conhecimento
- Noções de História do Homem
- Introdução à Estética
- A interdisciplinaridade no processo criativo
- A compreensão para organizar (a visão global da obra)
- Decupagem e avaliação técnica dos roteiros da campanha LIVRO NA MÃO ARMA NÃO (a visão específica)
2ª Aula - 4 horas
CENOGRAFIA:
- Avaliação da matéria anterior
-Histórico
- A compreensão do espaço cênico
- Analogia diferenças na cenogafia para teatro. cinema e vídeo
- O palco, o set e a contra-regra, os profissionais envolvidos
- A cenotécnica. As possibilidades de instalações
- A maquinária e iluminação
PESQUISA:
- Assistir a dois filmes sobre o tema da Campanha, escolhidos entre os indicados
- Avaliação crítica-comparativa
TRABALHO EM GRUPO
- Ler os roteiros propostos para a campanha"LIVRO NA MÃO ARMA NÃO"
- Apresentar análise técnica
3ª Aula - 4 horas
FIGURINO:
- Avaliação da matéria anterior
- Histórico
- Conceituação de Moda
- Importância da pesquisa e observação permanente
- A relação entre a matéria-prima utilizada e a forma-tipos de acabamento
- As possibilidades de transformação através dos complementos
- A vivência
- Maquiagem. Cabelos. Adereços
- A continuidade
- A relação do ator com o traje de interpretação
- Atelier de costura, camarim, tinturaria e lavanderia
- Os profissionais envolvidos
- O figurino produzido e o "conseguido"
PESQUISA: - 4 horas
- Recolhimento de amostras de material
- Observação das diferentes estruturas dos trajes
TRABALHO EM GRUPO - 4 horas
- Decupagem de cenários e locações
- Avaliação, organização e dimensionamento do espaço cênico
4ª Aula - 4 horas
PROGAMAÇÃO VISUAL:
- Avaliação da matéria anterior
- Histórico
- A possibilidade de interferência na obra
- O projeto gráfico
- O design e o artesanato
- A cor e seu significado
- O adereço no teatro, cinema e vídeo
- Os profissionais envolvidos
- A pós-produção
PESQUISA: (monitorada) - 4 horas
- Tipologia gráfica dos períodos abordados pelos projetos (jornais, revistas, publicidade)
- Embalagem de produtos da época
- Forma dos objetos
TRABALHO EM GRUPO (monitorado) - 4 horas
- Levantamento dos objetos necessários
- A produção gráfica relacionada com a cenografia
- Abertura e encerramento
- Levantamento de figurino
5ª Aula - 4 horas
DIREÇÃO DE ARTE:
- Avaliação de todo material conseguido
- Sonorização (sonoplastia, música incidental, música criada e produzida)
- Pesquisa e produção de arte, analogias e diferenças
- Conceitos de interdisciplinaridade
- Moda e imagem
- Pré e Pós- produção
- Relação do Diretor de Arte com Diretor, Produtor, Equipe Técnica e Atores
- O produto filme/vídeo como um todo - o Story-Board - a seleção da pesquisa, a escolha da imagem.
PESQUISA: - 4 horas
- Músicas e Jingles de época
- Observação das diferentes estruturas dos trajes
TRABALHO EM GRUPO (monitorado) - 4 horas
- Propostas de conceitos audiovisuais sobre a Campanna LIVRO NA MÃO ARMA NÃO
6ª Aula - 2 horas
AVALIAÇÃO:
- Apresentação dos trabalhos uma semana após a aula
Público beneficiário
Quantidade de vagas para participantes
Critérios de seleção para os participantes (caso a procura exceda a quantidade de vagas)
Nº de turmas
Período da formação / capacitação
(mês de execução – do 1º ao 12º mês, quantas vezes na semana, período do dia, hora/aula)
Materiais pedagógicos
Plano de Formação e Capacitação 2
Tema da ação de formação / capacitação
Combate às Fake News
Oficina de Roteiro
Ementa
(resumo do conteúdo da formação / capacitação)
Oficina de Roteiro com a temática das Fake News e seu poder desagregador no seio das classes sociais
Público beneficiário
Quantidade de vagas para participantes
Critérios de seleção para os participantes (caso a procura exceda a quantidade de vagas)
Nº de turmas
Período da formação / capacitação
(mês de execução – do 1º ao 12º mês, quantas vezes na semana, período do dia, hora/aula)
Materiais pedagógicos
Plano de Formação e Capacitação 3
(acrescentar as informações individualmente para cada Plano previsto)
Plano da Campanha de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural:
A campanha precisa ter foco nos direitos humanos e no combate à violência e às discriminações para fortalecer a democracia; poderá ter transversalidade com outros temas de importância para a atuação do Pontão de Cultura, preferencialmente com os seguintes temas: consumo consciente e preservação ambiental; cultura de paz e bem viver; combate à desinformação
Defina as estratégias para a realização da Campanha:
Como será realizada a produção do conteúdo audiovisual e/ou gráfico, com suporte em plataforma digital com acesso, distribuição e domínio públicos e gratuitos?
A metodologia proposta pela Escola de Expressão e Comunicação Comunitária prevê todos os processos de ensino aprendizagem das oficinas utilizando a linguagem audiovisual em seus diversos formatos de produção, além da redação de reportagens em blogs, perfis e também entrevistas em podcasts, gerenciados por editorias permanentes nas Agências Escolas administradas pelos Pontos de Cultura integrantes do Conselho Gestor
Ações de acessibilidade cultural previstas:
Intérprete Libras, audiodescrição, legendas e outras ações previstas
d) Haverá previsão de itens de despesa de natureza de CAPITAL para esta Meta?
( X ) Sim ( ) Não
Se sim, defina abaixo:
Finalidade do equipamento / bem para a realização da Meta e das atividades previstas:
Câmeras para gravação de imagens
Computador/Ilha de edição
Computador com Internet para produção de textos e criação de conteúdos e animação de Redes Sociais
Local onde serão alocados os equipamentos / bens, com justificativa da escolha do espaço, localização, capacidade de pessoas, informações do tipo de local (praça, auditório, sala, centro de convenções, salões e congêneres):
Nas instalações dos Pontos de Cultura integrantes do Conselho Gestor
Resultados esperados:
Estruturação de Agências Escolas de Expressão e Comunicação Comunitária que comporão a rede de Unidades Comunitárias de Comunicação correspondentes da Rede Comunitária de Comunicação na realização de produtos como o programa de TV REDE COMUNITÁRIA
Produtos gerados:
Programa de TV REDE COMUNITÁRIA
g) Meios de comprovação da Meta:
(X ) Relatório de atividades periódico
( X ) Lista de presença
( X ) Material de comunicação e divulgação (físico ou digital)
( X ) Clipping com publicações, reportagens etc
( X ) Material fotográfico (com data de realização das ações)
( X ) Material audiovisual
( ) Outro. Qual? _________________________________________________
META 4 - ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DA REDE
CONDIÇÕES DA ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO EM REDE:
>> Promover ações de articulação para promoção e difusão das iniciativas culturais realizadas pelos Pontos de Cultura, podendo ser incluídas novas etapas na Meta.
>> Prever reuniões periódicas do Comitê Gestor do Pontão de Cultura durante a realização do projeto, com publicização das datas dos encontros e disponibilização das atas em meio virtual.
>> Realizar Encontro, Fórum ou Seminário (em formato virtual, híbrido ou presencial) de Pontos e Pontões de Cultura no âmbito do projeto e do Eixo de inscrição, que resulte na sistematização de um documento com propostas para o Fórum Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura.
>> O Pontão de Cultura poderá mobilizar os Pontos de Cultura de abrangência da sua rede para atuação a favor das Redes de segurança alimentar e nutricional e combate à fome e estimular a integração dos pontos de cultura às redes de cidadania do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci.
a) Plano de Articulação e Mobilização da Rede:
Orientação para preencher o Plano de Ação de Articulação e Mobilização abaixo:
O quadro abaixo apresenta etapas mínimas, de acordo com o item 8 do Edital.
O Pontão de Cultura poderá mobilizar os Pontos de Cultura de abrangência da sua rede para atuação a favor das Redes de segurança alimentar e nutricional e combate à fome e estimular a integração dos pontos de cultura às redes de cidadania do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci.
Nº
Objetivos da Meta
Atividades a serem realizadas
Como serão realizadas as atividades?
1
Articulação intersetorial de políticas públicas e as redes estaduais/distrital e/ou temáticas/setoriais/identitárias de Pontos e Pontões de Cultura
Assessorar, treinar e acompanhar Pontos de Cultura, grupos e coletivos com as Oficinas Comunitárias de Produção Audiovisual na apresentação de projetos nos Editais da Lei Paulo Gustavo e Lei Aldir Blanc 2, gerando produções locais que irão compor a programação da Rede Comunitária de Comunicação apresentada nos diversos canais de plataformas, TV. Rádio e streaming
Participação de Agentes nos grupos proponentes de projetos nos editais
2
Encontro, Fórum ou Seminário de Pontos e Pontões de Cultura
3
*outra atividade (acrescentar outras atividades, se necessário, incluindo as respectivas linhas no quadro)
b) Ações de acessibilidade cultural previstas na Meta:
c) Haverá previsão de itens de despesa de natureza de CAPITAL para esta Meta?
( X ) Sim ( ) Não
Se sim, defina abaixo:
Finalidade do equipamento / bem para a realização da Meta e das atividades previstas:
Local onde serão alocados os equipamentos / bens, com justificativa da escolha do espaço, localização, capacidade de pessoas, informações do tipo de local (praça, auditório, sala, centro de convenções, salões e congêneres):
d) Resultados esperados para a Meta:
e) Produtos gerados com a realização da Meta:
Prever a sistematização de um documento com propostas para o Fórum Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura
f) Meios de comprovação da Meta:
( X ) Relatório de atividades periódico
( X ) Lista de presença
( X ) Material de comunicação e divulgação (físico ou digital)
( X ) Clipping com publicações, reportagens etc
( X ) Material fotográfico (com data de realização das ações)
( X ) Material audiovisual
( ) Outro. Qual? _________________________________________________
META 5 - QUALIFICAÇÃO DIGITAL DA REDE CULTURA VIVA
CONDIÇÕES DA QUALIFICAÇÃO DIGITAL DA REDE:
>> Prever o desenvolvimento de ferramenta, plataforma ou solução digital e aperfeiçoamento de métodos de gestão de projetos, dados, informações e conhecimentos, visando à qualificação e monitoramento da Política Nacional de Cultura Viva, disponibilizada em código aberto, com documentação completa da ferramenta/plataforma/solução digital para auxiliar outros desenvolvedores de software no uso de forma eficiente e eficaz com objetivo de promover futuras atualizações e melhorias colaborativas e gestão compartilhada com a Comissão Nacional de Pontos de Cultura e o Ministério da Cultura.
>> A ferramenta, plataforma ou solução digital deverá ser programada para atender necessidades das redes de Pontos de Cultura, por exemplo: compartilhamento de conteúdos produzidos por Pontos e Pontões de Cultura; articulação e participação de ações em rede; disponibilização de materiais e conteúdos para formação e capacitação da Rede; criação artística; produção de indicadores etc.
>> A ferramenta/plataforma/solução digital deverá ser elaborada em processos participativos, com envolvimento de redes de Pontos e Pontões de Cultura e suas esferas de participação e, preferencialmente, agregada à Plataforma Rede Cultura Viva.
ESSA META É PADRONIZADA APENAS PARA A CATEGORIA “CULTURA DIGITAL, COMUNICAÇÃO E MÍDIA LIVRE” (EIXO 2)
a) Plano de Qualificação Digital da Rede Cultura Viva:
Orientação para preencher o Plano de Ação de Qualificação Digital da Rede Cultura Viva abaixo:
O quadro abaixo apresenta etapas mínimas, de acordo com o item 8 do Edital.
Nº
Objetivos da Meta
Atividades a serem realizadas
Como serão realizadas as atividades?
1
Desenvolvimento de ferramenta, plataforma ou solução digital e aperfeiçoamento de métodos de gestão de projetos, dados, informações e conhecimentos
2
*outra atividade (acrescentar outras atividades, se necessário, incluindo as respectivas linhas no quadro)
b) Ações de acessibilidade cultural previstas na Meta:
c) Haverá previsão de itens de despesa de natureza de CAPITAL para esta Meta?
( X ) Sim ( ) Não
Se sim, defina abaixo:
Finalidade do equipamento / bem para a realização da Meta e das atividades previstas:
Computadores com internet para recepção dos conteúdos de ead da Escola de Expressão e Comunicação Comunitária, animação de redes sociais com compartilhamento de conteúdos produzidos por Pontos e Pontões de Cultura; articulação e participação de ações em rede; disponibilização de materiais e conteúdos para formação e capacitação da Rede; criação artística; produção de indicadores etc.
Local onde serão alocados os equipamentos / bens, com justificativa da escolha do espaço, localização, capacidade de pessoas, informações do tipo de local (praça, auditório, sala, centro de convenções, salões e congêneres):
Nos Pontos de Cultura sedes das Unidades Comunitárias de Comunicação onde funcionarão as Agências Escolas geradas pelas Oficinas de formação realizadas
d) Resultados esperados para a Meta:
Equipes de produção de conteúdo local formadas nas Oficinas trabalhando nas diversas posições da cadeia produtiva da comunicação comunitária, animação de redes sociais, rádio, TV, streaming
Produtos gerados com a realização da Meta:
Blogs, canais no You Tube, Perfis e páginas, podcasts, reportagens para um bloco do programa de TV Rede Comunitária.
Ferramenta, plataforma ou solução digital com acesso, distribuição e domínio públicos e gratuitos.
f) Meios de comprovação da Meta:
( X ) Relatório de atividades periódico
( X ) Lista de presença
( X ) Material de comunicação e divulgação (físico ou digital)
( X ) Clipping com publicações, reportagens etc
( X ) Material fotográfico (com data de realização das ações)
( X ) Material audiovisual
( ) Outro. Qual? _________________________________________________
6. COMITÊ GESTOR DO PONTÃO DE CULTURA
6.1. Considerando a atuação do Comitê Gestor do Pontão de Cultura, preencha o quadro baixo:
CONDIÇÕES DO COMITÊ GESTOR:
>> Eixo 1 - estadual/distrital (Anexo 1) - O Comitê deverá ser composto da seguinte forma:
No mínimo, 5 (cinco) Pontos de Cultura da rede de atuação da entidade cultural;
Pontos de Cultura certificados no Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura até a data de publicação deste Edital, sendo grupos, coletivos ou entidades culturais, que possuem atuação cultural e sede em, preferencialmente, 5 (cinco) municípios diferentes da unidade da federação onde será executado o projeto.
>> Eixo 2 - temático/setorial/identitário (Anexo 2) - O Comitê deverá ser composto da seguinte forma:
No mínimo, 5 (cinco) Pontos de Cultura da rede de atuação da entidade cultural;
Pontos de Cultura certificados no Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura até a data de publicação deste Edital, sendo grupos, coletivos ou entidades culturais, que possuem atuação cultural e sede em, preferencialmente, 5 (cinco) municípios diferentes e, obrigatoriamente, em pelo menos 3 (três) regiões brasileiras distintas.
>> A entidade cultural que celebrar o Termo de Compromisso Cultural terá 30 dias após recebimento dos recursos para incluir no Comitê Gestor do Pontão de Cultura, no mínimo, um Ponto e/ou Pontão de Cultura de cada região brasileira que ainda não foi contemplada em seu Comitê.
>> A entidade cultural deverá comprovar a parceria com os pontos de cultura por meio da Carta de Anuência de participação no Comitê Gestor do Pontão de Cultura (Anexo 5), a ser emitida individualmente pelos parceiros.
Orientações para preenchimento do quadro abaixo:
Tipo do Ponto de Cultura: definir se é coletivo cultural (sem CNPJ) ou entidade cultural (com CNPJ).
Ação Estruturante: definir apenas 1 (uma), a predominante, de acordo com o relação do item 4.5 do Formulário de Inscrição (art. 5º da Lei Cultura Viva nº 13.018/2014).
Nº
Nome do Ponto de Cultura
Tipo do Ponto de Cultura
Ação Estruturante predominante
Cidade
UF
Atividade a ser desempenhada no projeto
1
2
3
4
5
6
*outro Ponto de Cultura (acrescentar outros Pontos de Cultura, se necessário, incluindo as respectivas linhas no quadro)
6.2. De que forma a entidade cultural fará a construção participativa do Comitê Gestor para articulação, promoção, difusão dos Pontos de Cultura da rede estadual/distrital ou das redes temáticas /setoriais /identitárias?
7. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL E SERVIÇOS PARA O PROJETO
Preencha os quadros abaixo, de acordo com a Ficha Técnica / Contratação de Pessoal e Serviços para realização do projeto:
Profissional / Serviço 01
Cargo/Função no Projeto
Atividades a serem desempenhadas no projeto
Forma de contratação
( ) seleção de currículo, informar:
qualificação mínima exigida como critério de seleção:
critério de desempate, caso a quantidade de propostas exceda o número de vagas para o cargo:
( ) contratação direta, informar:
nome completo:
CPF / CNPJ:
É membro da comunidade local? ( ) SIM ( ) NÃO
É membro da entidade cultural? ( ) SIM ( ) NÃO
Se sim, qual cargo que ocupa na entidade cultural?
Carga horária (hora/dia/semana/mês) de dedicação ao projeto
Os Encargos sociais e trabalhistas serão custeados como?
( X ) com recursos do projeto, informar:
Especificação do encargo: ______
Valor: ______
( ) com recursos próprios
Profissional / Serviço 02
Cargo/Função no Projeto
Atividades a serem desempenhadas no projeto
Forma de contratação
( ) seleção de currículo, informar:
qualificação mínima exigida como critério de seleção:
critério de desempate, caso a quantidade de propostas exceda o número de vagas para o cargo:
( X ) contratação direta, informar:
nome completo:
CPF / CNPJ:
É membro da comunidade local? ( ) SIM ( ) NÃO
É membro da entidade cultural? ( ) SIM ( ) NÃO
Se sim, qual cargo que ocupa na entidade cultural?
Carga horária (hora/dia/semana/mês) de dedicação ao projeto
Os Encargos sociais e trabalhistas serão custeados como?
( ) com recursos do projeto, informar:
Especificação do encargo: ______
Valor: ______
( ) com recursos próprios
Profissional / Serviço 03
Cargo/Função no Projeto
Atividades a serem desempenhadas no projeto
Forma de contratação
( ) seleção de currículo, informar:
qualificação mínima exigida como critério de seleção:
critério de desempate, caso a quantidade de propostas exceda o número de vagas para o cargo:
( ) contratação direta, informar:
nome completo:
CPF / CNPJ:
É membro da comunidade local? ( ) SIM ( ) NÃO
É membro da entidade cultural? ( ) SIM ( ) NÃO
Se sim, qual cargo que ocupa na entidade cultural?
Carga horária (hora/dia/semana/mês) de dedicação ao projeto
Os Encargos sociais e trabalhistas serão custeados como?
( ) com recursos do projeto, informar:
Especificação do encargo: ______
Valor: ______
( ) com recursos próprios
Acrescentar quantos quadros forem necessários, considerando um quadro para cada profissional ou serviços a ser contratado para realização do projeto.
8. CAPACIDADE TÉCNICA E OPERACIONAL DA ENTIDADE CULTURAL PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO
8.1. Especifique as ações a serem desenvolvidas diretamente pela equipe da entidade cultural na execução do projeto e descreva as atividades que serão realizadas diretamente por pessoal próprio da entidade cultural celebrante do Termo de Compromisso Cultural, uma vez que essas informações serão consideradas para avaliação da atuação da entidade como executora, gestora administrativa e financeira do projeto:
. Mapa de Ação, objetivos específicos e quantificação de resultados
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
OFICINAS TEÓRICAS
Empreendedorismo
/Economia solidária
Instruir os participantes sobre a possibilidade de iniciar seu próprio negócio. Noções de gestão e caminho jurídico e burocrático.
Conceitualizar economia solidária. Instruir o jovem de forma a torná-lo ciente de sua responsabilidade para com a família e comunidade em termos de planejamento de ações.
Formação de grupos independentes;
Criação de pequenos grupos de produção para eventos e serviços no mercado audiovisual.
Jovens multiplicadores dos conceitos de economia solidária junto às famílias
Geração de renda familiar;
Melhoria na relação do jovem com a comunidade e família.
Melhor empregabilidade indireta (família)
Progresso e confiança do participante e seu universo de relacionamento.
Monitoração e controle do número de jovens que partem para a formação de grupos autônomos.
Trabalho conjunto da assistência social e coordenação técnica
Imagem Pessoal
Trabalhar a postura do jovem. A atitude frente ao mercado de trabalho. Prepará-lo para entrevistas de trabalho e orientá-lo nos aspectos de valorização da imagem
Jovens mais seguros e pró-ativos.
Facilidade no processo de emprego
Jovem empregado
Progresso individual e reflexo no círculo de relacionamento
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto
Planejamento de Mídia
Apresentar os conceitos de planejamento de projetos de mídia. Qualificar os participantes para que entenda um projeto de mídia suas fases e funções.
Consciência e conhecimento do processo de planejamento
Trabalhos mais bem estruturados e maior empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Produção Executiva (administração financeira e gerenciamento do Job)
Familiarizar os participantes com as funções administrativas de um trabalho de produção.
Apresentar casos de gestão financeira de projetos e passar um modelo de conduta pra desenvolvimento de seus trabalhos
Noções claras de produção refletidas na produção dos alunos
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
História do Cinema I (introdução ao Audiovisual)
Fundamentação do universo audiovisual. Segundo o definido pelo pesquisador Arlindo Machado, trata-se do Pré-cinema – toda a prática de experiência com comunicação que antecede a criação e utilização do cinema como concebido hoje.
Fundamentação sólida para criação de peças audiovisuais contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
História do Cinema II (Prática, movimentos de câmera, gêneros...)
O cinema do século XX, estruturado a partir da semântica de DW Griffith, com a aplicação prática dos conceitos até hoje adotados para movimento de câmera, planos, roteiro, etc.)
Fundamentação sólida para criação audiovisual contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
“Pré-roteiro”
(a substância da produção cinematográfica)Estudo e introdução a tradução de história de um meio (literatura) para outro (audiovisual)
Fundamentação sólida para criação audiovisual contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
OFICINAS ESPECÍFICAS
Assistência de Direção
Introduzir o participante no universo da direção, iniciando-o pela função de assistência.
Profissionais capazes de ler com autonomia roteiros técnicos e agregar valor às produções com um olhar diferenciado.
Trabalhos autorais, com qualidade e indicadores de boa qualidade profissional
Resposta do público para os projetos produzidos;
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto.
Operador de Câmera
Mais do que a prática específica no manuseio do equipamento, permitir um desenvolvimento próprio que agregue ao projeto, com uma visão individual da prática do instrumento.
Profissional capacitado a operar equipamento de vídeo, seja para cinema, TV ou vídeoprodução.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Operador de Áudio
Além do treinamento específico em técnicas de sonoplastia e captura de áudio, conceituar o participante para percepção da importância do som (e mesmo da música) na produção audiovisual.
Profissional capacitado a operar equipamento de áudio, seja para cinema, TV ou vídeoprodução.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Operador de Luz e Elétrica
Capacitar e qualificar jovens nessa importante função de apoio a produção.
Jovem trabalhando em função que envolve manutenção elétrica e projetos de iluminação, não só para produção audiovisual, mas também em trabalhos que envolvam eletricidade e iluminação
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Fotografia
A essência do cinema é a mesma da fotografia tradicional analógica, ou seja, a captura em película de uma imagem. Qualificar o jovem a aplicar os conceitos básicos da fotografia na produção de vídeos e filmes.
Formação de fotógrafos, com um olhar particular para a produção de filmes.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Retratos da comunidade, um documento do momento da região
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Produção
Desenvolver e qualificar um profissional capaz de gerenciar a produção de peças audiovisuais, organizando e colaborando com o mapeamento e execução de um projeto de vídeo.
Formação de uma equipe de produtores, criativa e hábil para solução de peças audiovisuais e também eventos e projetos que requeiram estruturação logística.
Trabalhos de qualidade.
Espera-se que os conceitos aprendidos sejam levados a comunidade onde age o produtor.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Figurino
Capacitar profissionais para trabalho, não apenas em cinema e vídeo, mas em outras áreas onde o profissional figurinista é usado (teatro, propaganda).
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função.
Multiplicação de conhecimento, via contato estimulado com a comunidade e instituições parceiras.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Cabelo e Maquiagem
Agregar ao profissional que já tenha uma capacitação básica na área um diferencial de qualificação que agregue valor a seu potencial de empregabilidade.
Melhoria na capacitação inicial do jovem.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Multiplicação de conhecimento, via contato estimulado com a comunidade e instituições parceiras.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Cenografia (cenotécnico)
Qualificar profissionais para apoio a construção de cenários, para cinema e para situações afins (propaganda, teatro, eventos, feitas, vitrines, etc).
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função.
Ações junto a comunidade.
A partir de incentivo a trabalho junto à comunidade, multiplicação de ações e impacto sobre vizinhança
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Edição
Qualificar profissionais para edição eletrônica, capacitando e qualificando em softwares de uso dedicado, usados também na publicidade.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Finalização e Computação Gráfica
Junto com a oficina de edição, quer-se capacitar jovens para familiarização e capacitação informática que agreguem a seu conhecimento básico (requisito) de computação.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Criação de Roteiro
Possibilitar o desenvolvimento narrativo e capacitação de elementos que saibam “contar histórias” visualmente.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
8.2. Liste a equipe da entidade cultural envolvida no projeto e que não será remunerada:
Nome
Cargo/Vínculo
Função
Horas/Dia
Acrescentar quantas linhas forem necessárias, considerando uma linha para cada pessoa que atuará no projeto de forma voluntária.
8.3. Indique outros projetos em etapa planejamento, execução, prestação de contas ou que já tenham sido executados com mesmo objeto ou objeto similar ao proposto neste Edital, especificando o órgão ou instituição responsável pelo apoio/financiamento, duração, período de realização, local/abrangência, atividades desenvolvidas, dentre outras informações que tenham consonância com o objeto deste projeto atual:
8.4. Indique a estrutura organizacional, os equipamentos e a estrutura tecnológica que o proponente possui para realizar o projeto: o espaço físico, o quadro de pessoal e as ferramentas tecnológicas para o desenvolvimento de atividades pertinentes e compatíveis em características e prazos do projeto proposto:
9. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
9.1. Qual a perspectiva de continuidade das ações do Pontão de Cultura após a conclusão do projeto deste edital?
Compromisso Futuro
Quanto à aplicação
A aplicação deste projeto piloto é balizada por experiências similares de produção coletiva e por embasamento teórico em pesquisas realizadas pela equipe da Rede Comunitária de Comunicação.
A viabilização de um processo de duas fases de ocorrência paralela, a saber, conscientização e prática, almeja expor realidades transformadas em produtos culturais comercializáveis. A partir do exercício prático da produção, criar-se-ão opções de inserção que passam pelo Webcasting, filme publicitário, documentários e todo o espectro de produtos derivados da prática audiovisual aplicada.
O compromisso de formação social dos participantes e de acompanhamento de ações de empreendedorismo incentivadas e apoiadas pelo projeto busca um feedback quando dos primeiros resultados práticos com a veiculação dos trabalhos transformados em produto cultural (Programa de TV, DVD, Streaming under request, podcast, etc)
O projeto se compromete a amplificar esforços já existentes no local, que em face de um canal de divulgação, agrega interesse a toda a produção feita na área de aplicação.
As parcerias descritas anteriormente, em adição à amplificação da atuação social junto a comunidade, terá, quando da obtenção de recursos solicitados, um ganho qualitativo e efetiva realização do potencial artístico da comunidade. Através do resgate de identidade proposto, gerar-se-á uma fonte de recursos para a comunidade, com a atuação de seus membros e todo o envolvimento decorrente e previsto na segunda onda de aplicação (segundo grupo – vide cronograma).
É importante citar que o projeto busca o recurso descriminado em suas planilhas como forma de agilizar um esforço que, outrossim, demoraria mais tempo para se efetivar, como possível perda de um momentum que é fundamental para o sucesso das ações. A determinação do grupo idealizador, no entanto, suplanta o desafio da obtenção de recursos e já coloca em movimento os mecanismos para articulação do projeto, junto com os jovens e adultos assistidos nesta proposta.
Quanto ao Monitoramento e Avaliação das Ações
O monitoramento será realizado pelo Conselho Gestor do Projeto, formado por representantes indicados pelas instituições parceiras, acompanhando e avaliando processualmente o cumprimento das ações de qualificação, formalização do empreendimento e de inserção dos jovens, mantendo cadastro individualizado dos beneficiários, bem como listas de presença que comprovem a freqüência dos jovens nos cursos realizados.
Cabe a Coordenação Geral do Projeto o envio, aos concedentes de recursos por convênio, dos instrumentos de monitoramento e de avaliação previamente definidos, contendo relatórios mensais, parciais e finais, para avaliação. A Coordenação fica incumbida ainda de fornecer o acesso às informações referentes às ações executadas, sempre que solicitadas.
Identificar e selecionar os agentes de mudança (futuro pessoal técnico, comunicadores comunitários, roteiristas e diretores) e trabalhar o perfil empreendedor dessas pessoas;
Estimular o associativismo ordenado, facilitado pela necessidade natural de dividir tarefas nas diversas fases de realização de um produto de comunicação(evento, audiovisual, rádio,etc,.);
Qualificar jovens em 400 horas de treinamento, segundo planilha com quantidade de horas exposta na seqüência em 12 tópicos de aplicação específica e 7 tópicos teóricos;
Inserção de no mínimo 30% (trinta por cento) dos jovens qualificados. Poderão ser inseridos em atividades produtivas ou mercado do trabalho os jovens que já tenham passado por 80% da qualificação prevista. Caso não existam vagas para todos, deverão ser estabelecidos critérios de seleção para o preenchimento das vagas disponíveis ou estimulo a associação e ao empreendedorismo.
Constituir pelo menos um empreendimento por equipe até a metade do período de execução do projeto, visando a incubação por igual período. A inserção poderá ser realizada por meio da formalização dos empreendimentos, via associativismo / cooperativismo, empreendimentos individuais e/ou coletivos ou ainda, como complementação de meta, via emprego formal.
Estabelecer datas de referência para monitoria e efetiva realização do primeiro conjunto de produções audiovisuais (inicialmente até 9 projetos – incluindo produção de peças para internet, vídeo digital e TV);
Em caso de falhas estruturais evidenciada pelo nível de instrução dos participantes complementar curso com ações pontuais de educação básica;
Estabelecer cronograma de treinamento e capacitação profissional dos inscritos;
Estabelecer 3 ou mais parcerias (1 para cada 50 participantes) com entidades e empresas de comunicação, buscando a sustentabilidade do projeto;
Promover a exibição pública e transmissão das primeiras produções via transmissão eletrônica pelo site do projeto (broadcasting);
Para produções em mídia digital, elaborar edições (com até 2 horas de produção em curtas e médias metragens, mais making off e institucionais do centro) e a divulgação destas junto a imprensa e mídia especializada;
Inscrever as peças produzidas em festivais , e toda e qualquer mostra competitiva identificada pela assessoria de imprensa e divulgação do projeto) como forma de auferir experiência e promover oportunidades de networking aos produtores;
Estabelecer Termos de Cooperação Técnica entre Setor Público, Entidades, Instituições, como escolas e faculdades para formação de novos profissionais e participação em eventos.
9.2. Inclua informações que considerar relevantes e que ainda não foram descritas nos campos deste Planejamento do Projeto, diante da especificidade do projeto e da atuação da entidade cultural:
1. Apresentação do projeto original
Rede Comunitária de Comunicação/Escola de Expressão e Comunicação Comunitária
A Rede Comunitária de Comunicação é uma iniciativa de mais de uma centena de produtores da cena do audiovisual de todo o país cuja característica mais marcante é a forte relação da sua produção com as necessidades e a agenda dos movimentos populares e das comunidades locais, vitimadas pelo apartheid da Informação e das Comunicações.
A Rede Comunitária de Comunicação, primeiro, organizou-se como Rede Comunitária de Produção Audiovisual dos Pontos de Cultura para prover conteúdos atuais e representativos da realidade brasileira, atendendo a execução do plano de trabalho do convênio assinado com o Ministério da Cultura no âmbito do Programa Cultura Viva, gerando programas para serem exibidos na programação da TV Nacional Canal 2 Brasília e da NBR, o canal do governo federal(Acordo de Cooperação Radiobrás/MinC). Um programa semanal integrou as grades destes canais por 12. Meses nos anos de 2006/2007, e nesse tempo foram exibidas 43 produções. A Rede atendeu a mais de 120 produtoras e a retirada desse programa da grade da TV Nacional e NBR, frustrou as expectativas colocadas nessa parceria importantíssima. A Rede, no entanto, continuou a dar passos no sentido de construir uma articulação sólida dos grupos produtores, respeitando a sua diversidade para que mantenham e aprofundem suas relações comunitárias, mas reforçando a sua integração com ações e projetos nacionais capazes de fortalecer e expandir a produção e a distribuição audiovisual autenticamente COMUNITÁRIA.
Um viés importante, que não pode ser secundarizado, foi garantir que essa produção autenticamente COMUNITÁRIA fosse realizada com recursos já existentes ou com recursos criados pelas próprias comunidades, garantindo às respectivas comunidades locais o controle político da sua informação, através do olhar "particular" dos produtores locais, e o controle econômico do resultado, através do emprego e da geração de recursos locais para sustentar essa produção. Há um compromisso político para transformar esse viés, que foi fruto do voluntarismo e da radicalidade precursores da constituição da Rede, num princípio observado estritamente pela Rede e pelas produtoras integrantes.
Na Rede, a criação da TV Pública despertou novas expectativas e há um entendimento de que a justificação política e o sentido ético dessa iniciativa, apresentada pelo governo como um marco da democratização da informação e das comunicações, dependem essencialmente da maneira pela qual a TV Pública recepcionará e apoiará a produção audiovisual COMUNITÁRIA e como dispensará solidariedade concreta ao segmento da Comunicação COMUNITÁRIA no debate estético e mercadológico acirrado pela própria emergência da TV Pública. A TV Pública espera-se vai acolher as escolhas estéticas distintivas da Comunicação COMUNITÁRIA e reservará o espaço de exibição necessário para torná-las compreensíveis para o seu público. Portanto, a Rede vê a TV Pública como um empreendimento pedagógico que amplie os horizontes estéticos e políticos dos produtores e do público que assiste essa produção.
Há, portanto, na Rede, mais do que expectativas difusas em relação à TV Pública. Há um querer concreto das produtoras participantes de produzir e de ver essa sua produção sendo apresentada com destaque na TV Pública. Para realizar esse "querer" a Rede está trabalhando para superar os problemas comuns ao segmento da Comunicação COMUNITÁRIA, originados na carência geral de recursos e nas decorrentes dependência e falta de autonomia relativamente a eventuais apoiadores que venham a suprir essas carências. Presentemente, o foco desse trabalho é ampliar e reforçar a qualidade técnica e melhorar as práticas de gestão das produtoras. O objetivo é fazer com que todas as produtoras da Rede alcancem padrões mínimos de qualidade técnica e adotem práticas de gestão uniformes. Essa padronização e uniformização é necessária porque a Rede, além do Convênio de Produção e Exibição com a TV Pública, cujo essencial já foi explanado, almeja usar, prioritariamente, programas federais para alcançar esses objetivos.
Com o objetivo de ampliar e reforçar a qualidade técnica das produtoras, a Rede Comunitária de Comunicação apresenta o seu Plano Nacional de Qualificação com a criação da Escola de Comunicação e Expressão Comunitária, elaborando projeto específico para atender editais de Programas Federais de qualificação e geração de emprego e renda, promovendo também interdisciplinaridade/transversalidade na integração de programas governamentais que tenham jovens como protagonistas.
O projeto é para formar jovens e adultos com carências culturais, sociais e econômicas, possibilitando sua profissionalização para as funções técnicas de COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA. A ênfase na adjetivação COMUNITÁRIA é necessária, pois a formação desse profissional pretende superar as carências que o marginalizam e a sua integração no segmento da Comunicação COMUNITÁRIA, que deverá construir seu desenvolvimento e ampliação com esses profissionais das próprias comunidades. Ainda que este seja um conceito importante para a Rede Comunitária de Comunicação, há antecedentes que justificam a sua adoção como critério, particularmente, para o projeto Escola de Comunicação e Expressão Comunitária.
A informática, as artes e os esportes têm sido apresentados, repetidamente, como as alternativas mais viáveis para a inclusão e a ascensão social do jovem. Nas artes, a produção audiovisual, com uma "indústria" de muita visibilidade, é destacada com essa mesma argumentação. Ocorre que esta argumentação é aceita como fato, tanto por planejadores como também pela população jovem. Os primeiros se aplicam em identificar "oportunidades" e criar programas para aproximar o jovem dessas "oportunidades", enquanto este dedica suas energias e gasta os recursos, com que poderia suprir outras necessidades, para ter acesso ao conhecimento e à informação, e para desenvolver e melhorar habilidades nessas áreas. Infelizmente, as "oportunidades" são escassas ou estão distantes do jovem, com escolaridade, formação profissional, informação cultural e situação social e econômica deficientes. Portanto, esse jovem é uma vítima, pois é, continuamente, traído nas suas expectativas. Está em tempo de começar a reverter este quadro.
O projeto prevê a formação técnica de jovens e adultos das comunidades pertencentes aos Territórios Dos Povos do Cerrado, escolhidas em função do potencial para o empreendedorismo em comunicação comunitária. A Rede apresentará essas escolhas fundamentadas com informações de cada uma das comunidades, colhidas nos seminários presenciais de diagnóstico. A quantidade de jovens e adultos que serão formados em cada comunidade será uma função determinada pelos compromissos de integração desses profissionais nas respectivas unidades comunitárias produtoras de comunicação locais. Como as unidades produtoras integrantes da Rede apresentam grande diversidade de constituição jurídica, organização administrativa e relações de produção e comerciais, a integração desses profissionais será em conformidade com essas características particulares, mas haverá compromissos claros, quantificados, mas obviamente condicionados à expansão do mercado das respectivas produtoras. Essa hipótese não é irrealista, porque a Rede também trabalha com as outras dimensões da questão e, relativamente ao mercado, citou anteriormente uma parceria com a TV Pública, o Convênio de Produção e Exibição com a TV Pública.
O principal objetivo deste projeto é criar Unidades Comunitárias de Comunicação nos Territórios Dos Povos do Cerrado, para a realização de peças audiovisuais, onde o processo de criação reflita uma conscientização do meio audiovisual em todas as suas formas de apresentação (vídeo, TV, cinema, internet).
Durante o período do projeto propomos o treinamento e qualificação de jovens e adultos em diversas funções complementares da cadeia produtiva que estrutura a produção dessas peças audiovisuais. A introdução desses jovens/adultos no mercado de trabalho tende a fazer deles multiplicadores da experiência que se propõe ocorra em paralelo às ações de qualificação profissional.
As Unidades Comunitárias de Comunicação serão centros de produção local e regional estruturadas em Pontos de Cultura, atuando como pólos de formação para e pelas linguagens da Comunicação Comunitária(Audiovisual, Rádio,Redes Sociais, etc.) e como correspondentes da Central da Rede Comunitária de Comunicação. Apresentadas as características, meandros e potencialidades destas linguagens, estabelece-se junto ao usuário uma forma de contato dele para o mundo, dele para a comunidade e da comunidade através dele.
No caso da produção audiovisual, sua cadeia produtiva tem um espectro de sub-funções que encontra abrigo em diversos setores da sociedade, ou não seria uma assistente de figurino, alguém que especializou sua capacidade como costureira? Ou um assistente de cenografia alguém que se iniciou nas habilidades de marcenaria e eletricidade?
A realidade das funções de entrada no mercado do audiovisual é mais próxima da realidade possível de uma população economicamente desprivilegiada do que o pretenso glamour hollywoodiano.
Pretende-se também, fornecer um instrumental que permita ao público alvo contar suas histórias, expressar sua visão do mundo, na perspectiva da comunidade. A expressão dessas realidades apresentadas na forma de produção audiovisual integra os indivíduos na sociedade, seja pela simples comunicação de massa; resultado primário da exposição dessa produção,seja na capacitação do indivíduo para os diversos elementos que compõe o espectro dessa forma de produção.
Comunicação é a palavra chave do século XXI. Sociedades cada vez mais midiáticas precisam verticalizar suas ações sociais para integrar seus cidadãos. A comunicação com função social adquire uma importância insubstituível para se atingir esses pressupostos impositivos da contemporaneidade, com a colaboração para a formação de uma esfera pública de idéias e informações capazes de contribuir para a consolidação de uma sociedade democrática, republicana, livre, igualitária e moderna.
O público alvo para implantação desse projeto constitui-se de jovens e adultos das comunidades dos territórios onde se situam os Pontos de Cultura. De forma articulada é focado na essência cidadã destas comunidades abordadas e atendidas. A valorização dos indivíduos, sua qualificação em um espectro de ocupações tão vasto como o que envolve a produção audiovisual pode envolver muito mais do que o universo de participantes propostos para o programa. A ação reflete-se nas famílias e até mesmo na amplitude do Território, que invariavelmente será cenário de partida para a prática e efetiva produção. Ler o Território que é cenário dessas vidas é discuti-lo, valorizá-lo e propor ações de mudança e melhoria.
A Comunidade é um agrupamento social ativo e compromissado, ainda que necessitado de orientação de fundo social e humanista para desenvolvimento de possibilidades para seus moradores. Falta uma inclusão social responsável, e assim, e com ela a geração de desenvolvimento e qualidade de vida com a possibilidade de inserção no mercado de trabalho. A consolidação de ações entre sociedade civil, terceiro setor e setor público resultam em reivindicações pertinentes à realidade da população local, em busca de soluções de sustentabilidade para suas próprias vidas.
As Unidades Comunitárias de Comunicação aqui propostas serão um veículo desse processo de mudança de destino, de assertividade de sua presença social como comunidade, valorizando a essência humana, a história do individuo que compõe a história da comunidade que faz a história do território e a história de todos nós.
As comunidades dos Povos onde se inserem os Pontos de Cultura, como Territórios da Paz e da Cidadania, querem contar suas histórias, isso enquanto escrevem uma nova em tempo real. No cerne dos agrupamentos sociais que habitam tais territórios, estão jovens, em idade escolar, com avidez de desenvolvimento, mas sem formação específica, ou mesmo consciência de seu potencial nessa área de expressão (audiovisual) que podem produzir um documento social e politicamente relevante de suas realidades, e no processo adquirir habilidades e orientação técnica que efetivem sua inserção em um mercado de trabalho em franca expansão, e, graças ao relativo barateamento dos recursos mínimos para produção de peças audiovisuais, mais acessível do que nunca àqueles com espírito empreendedor.
O audiovisual em sua forma mais popular, a Televisão, guarda em sua relação com a população um elemento mítico, que a distancia nessa aura de mistério tecnológico. O apelido “Fábrica de Sonhos”, dado a Hollywood das décadas de 1940 e 1950, é hoje aplicado à TV Brasileira com a produção de novelas, em uma evoluída concepção melodramática, representando essa relação de constante interação entre a população e seus desejos. Há controvérsias se é a TV que inspira o sonho de sua audiência ou se a audiência reflete seus sonhos na tela do televisor. Qualquer que seja a verdade dessa questão é inegável a relação simbiótica entre as partes. Curiosamente, a relação técnica com a configuração desta “máquina de sonhos” é de total alienação. Como um grande mágico, a máquina televisiva não revela a todos, seus truques.
É preciso trazer para essas comunidades, a real possibilidade de fazer sua própria história.
A busca de inserção dessas comunidades e, antes de tudo, de seus membros como cidadãos, seres políticos conscientes e não exclusivamente como técnicos do setor audiovisual, passa pela sustentação da auto-estima destes indivíduos e pela conscientização através da prática da existência de outros caminhos para a realização dos seus sonhos. Junto a essa formação de consciência social proposta quer-se possibilitar a reivindicação ordenada e politicamente correta de serviços que possa suprir as necessidades identificadas e documentadas através das realizações da Unidade Comunitária de Comunicação.
2. Justificativa
O projeto pega o trem da produção audiovisual para abordar em seus diversos vagões os elementos que compõe esse cenário socialmente insalubre, dando condições a essas famílias para a descoberta de uma estrutura, um caminho que as coloquem dentro do padrão básico estabelecido pelo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Dessa forma conseguir-se-ia resgatá-los em sua cidadania, inaugurando uma nova fase em suas vidas.
O papel da Unidade Comunitária de Comunicação é de, primariamente, capacitar jovens em diversas funções que servem de porta de entrada na cadeia produtiva do audiovisual.
As diversas oficinas que constituem o projeto (19 ao todo, entre gerais e específicas) devem qualificar operadores de câmera, operadores de áudio, operadores de luz e Elétrica, fotógrafos, assistentes de figurino, técnicos de cabelo e maquiagem, cenotécnicos, bem como profissionais de edição com habilidades para edição computadorizada.
Como já mencionado na introdução, tais funções, embora caracterizadas no programa como dedicadas à produção audiovisual, encontram lugar tanto em sua carreira individual (fotógrafo, operador de câmera, cabeleireira, etc), como em ocupações correlatas que fazem uso das habilidades aqui direcionadas ao audiovisual (profissional com conhecimento de softwares gráficos, pessoal com habilidade na produção de eventos, etc).
A escolha de uma Unidade Comunitária de Comunicação para a ação em cada comunidade justifica-se no alcance dessa qualificação proposta. Quer-se a solidificação de um centro de produção que ao término do período do projeto passe as mãos da comunidade e a ela sirva como canal de divulgação, reivindicação, crescimento cultural e valorização da própria comunidade, mas em paralelo, ferramenta para inserção do jovem morador em um mercado de trabalho especializado e ainda carente de profissionais em nível de entrada (técnico de apoio) com conhecimento do setor e potencial de crescimento.
A inclusão programática de uma visão empreendedora pretende promover a associação desses jovens, a se iniciar na formação de equipes de trabalho dentro projeto e incentivada e assessorada na segunda fase de sua condução. O objetivo é de promover, dentro desse cenário comunitário, ações de empreendedorismo que reafirmem uma alteração de percepção e atitudes em relação às formas tradicionais de emprego e dos meios disponíveis para a geração de renda e a auto-sustentabilidade.
O jovem brasileiro em especial é naturalmente empreendedor e o estabelecimento de diretrizes que possam apoiá-los no desenvolvimento de suas vocações e aptidões, qualificando-os e impregnando neles uma nova cultura empreendedora, capaz de gerar riquezas materiais e sociais, pode representar a diferença de escolhas em suas vidas.
Esse projeto quer ser um caminho para que o jovem tenha papel central na definição de seu futuro. Com base no conceito de protagonismo juvenil, o projeto deve buscar a qualificação para o trabalho, para o saber empreender e o desenvolvimento integral do jovem na busca de formas sustentáveis de geração de renda, resultando na melhoria da qualidade de vida comunidade em que está inserido.
3. Objetivo Geral
Dentro de uma visão ampla em que se quer também abrir perspectivas educacionais, orientando os jovens quanto ao caminho acadêmico possível dependendo da função e solução escolhida para uso do ferramental de produção audiovisual, o objetivo geral do projeto é incluir socialmente jovens, de duas maneiras distintas:
1. Pela capacitação em funções específicas, pertinentes ao espectro de produção audiovisual, o que leva a uma absorção pelo mercado audiovisual, carente deste tipo de profissional de apoio ou em mercado correlato às funções a que o jovem se qualifica; e
2. Pela estruturação, organização e desenvolvimento de ações de incentivo ao empreendedorismo que levem a produção independente a partir do trabalho coletivo das equipes estruturadas no programa do projeto.
A capacitação dos jovens das áreas em questão, para a produção digital, através da formação de equipes de produção, devidamente qualificadas, propicia aos participantes, além do desenvolvimento de habilidades em diversas capacidades componentes do processo de produção para todas as mídias: TV, cinema e internet, uma poderosa ferramenta de interação com a comunidade e de inclusão indireta de pessoas que orbitam o sistema do participante.
No anexo I, ao fim deste projeto, acrescentamos uma compilação de todas as funções do espectro cinematográfico, afim e compreensíveis também no espetro audiovisual como um todo. Neste projeto, específico em sua primeira onda de aplicação.
As Funções que este projeto aborda e para as quais foram desenvolvidas oficinas específicas são, a saber:
Assistência de Direção
Operador de Câmera
Operador de Áudio
Operador de Luz e Elétrica
Fotografia
Produção
Figurino
Cabelo e Maquiagem
Cenografia (cenotécnico)
Edição
Finalização e Computação Gráfica
Criação de Roteiro
4. Objetivos EspecíficosOs objetivos específicos abaixo são relacionados aos diversos elementos que se pretende trabalhar e cujas transformações individuais contribuirão para a alteração global da situação enfrentada. Estão necessariamente articulados ao Objetivo Geral.
4.1 Quadro Geral de Objetivos:
Objetivo Específico
Resultados Esperados
Atividades a serem implementadas
Qualitativos
Quantitativos
Qualificação do jovem para o mercado de trabalho, nas diversas funções do espectro audiovisual.
Capacitação técnica satisfatória em nível que atenda esse segmento.
80% da massa de jovens do programa certificados nas funções específicas a que foram treinados.
Oficinas específicas, aulas teóricas, prática intensiva de produção para vídeo, TV e web.
Inserir o jovem no mercado de trabalho desse segmento, seja em funções individuais ou na produção coletiva, dando a eles a visão de alternativas de acesso em diferentes fases do processo de elaboração de peças audiovisuais.
Produção de peças audiovisuais autônomas com produção de grupo empreendedor de alunos e/ou participação efetiva de membros do grupo discente em produções de empresas estabelecidas no mercado.
Satisfação manifesta de alunos empregados em funções afins com sua nova qualificação
Inserir pelo menos 30% dos jovens atendidos no projeto no mercado de trabalho, ou abertura de empreendimento formal, buscando o maior aproveitamento possível, dentro do conteúdo e do processo proposto.
Curso de empreendedorismo e economia solidária. Acompanhamento e assessoria na busca e realização dos vínculos empregatícios.
Implementar a consciência da realidade social em que vivem e valorizar a história individual e coletiva dos participantes.
Participação da comunidade, manifestada em ações de órgãos representativos da comunidade (associações).
Quantificação crescente da participação de moradores em ações do grupo produtor de peças audiovisuais.
Atuação de assistentes sociais em trabalho junto às famílias dos participantes.
Envolvimento da comunidade na fase de pesquisa para elaboração de roteiros.
Promover a integração da população em torno de elaboração de peças que falem de e para a comunidade, refletindo suas realizações e demandas, e com isso dar subsídio à melhoria do nível cultural da população local.
Participação da comunidade, manifestada em ações de órgãos representativos da comunidade (associações).
Orgulho da história individual.
Realização da taxa de empregabilidade.
Melhoria nos indicadores sociais da comunidade em termos de renda, violência, estudo.
Trabalho contínuo de inserção da comunidade nas ações didáticas do centro, incluindo-a como tema, fonte de histórias para roteirização e, ao mesmo tempo, divulgar junto dela todos os produtos do centro audiovisual.
Possibilitar aos participantes mecanismos para que comecem seu próprio negócio.
Sucesso na empregabilidade do grupo discente em funções representativas do processo de produção audiovisual
Controle da porcentagem de alunos que efetivamente optaram pelo auto-empreendedorismo.
Efetivar apoio junto a parceiros para absorção de participantes e assessorar grupos que optarem pelo desenvolvimento autônomo.
Estruturar equipes para gerenciar adequadamente projetos audiovisuais e fortalecer a auto-estima ao proporcionar acesso à informação global e formação educacional.
Formação de equipes de produção com representantes de cada setor.
Quantificar a produção de peças e as equipes formadas como resultado da aplicação das oficinas de instrução geral e específicas.
Aplicação das oficinas teóricas e práticas de cunho geral e específico.
4.2 Comentários sobre as áreas específicas de desenvolvimento:
🡪 Roteirização (criação de Roteiro): Capacidade narrativa para produção de textos (roteiros), que nada mais são do que a estruturação de uma idéia ou história em forma de projeto escrito para captura de imagens, posterior edição e finalização para confecção da peça audiovisual.
🡪 Pré-produção: Toda a gama de serviços de apoio a captura de imagens e também composição de cenografia para a realização do audiovisual. Vai de serviços de carpintaria, eletricidade (cenografia) e costura (figurino) a iluminação, administração de direitos de imagem, logística de apoio a gravação e alimentação.
🡪Produção: Capacidade de administrar o processo de execução da obra audiovisual, suprindo os elementos necessários para o andamento do plano de gravação. Atividades vão desde o orçamento e locação de equipamentos, passando pela organização das gravações e eventos, coordenação com os demais membros da equipe e supervisão da desprodução e pós-produção.
Quer-se preparar o jovem para as diversas funções da equipe de produção, como produtor de platô, secretário de produção, produtor de elenco e assistente de produção.
🡪 Direção: Capacidade de gerenciar a tradução em imagens do texto do roteiro com todos os seus requisitos. Sob o tema Direção está o aprendizado de operação de câmaras, a escolha das lentes, e o entendimento de sua influência nas características do material captado, as opções de enquadramento, de foco e de movimentos de câmera, etc.
🡪 Direção de arte (figurino, cenografia): Práticas de confecção de roupas e cenários (projeto e execução) com formação assessoria em oficinas onde são apresentados instrumentos, técnicas e linguagens do setor de cenografia de cinema, TV e vídeo. O participante capacita-se a funções como de cenotécnico, assistente, maqueteiro, aderecista, técnico de palco, técnico de TV ou de cinema em cenografia.
🡪 Direção de fotografia (iluminação): Busca desenvolver um olhar sensível e crítico do aluno em relação à iluminação de um set de filmagem. O jovem conhece as ferramentas técnicas e estéticas para criar efeitos, valorizar o cenário e os elementos de cada cena.
Além das técnicas de iluminação, exercita conhecimentos fundamentais de elétrica, sendo habilitado a gerenciar os elementos periféricos relacionados à luz e sua função essencial na composição de imagens.
🡪 Pós-produção: Apoio no processo que se aplica após a captura das imagens para execução do audiovisual, incluindo todos os elementos requeridos para uma edição e finalização bem sucedidas.
🡪 Edição: Ensina o aluno a operar switcher de vídeo, remote, mixer de áudio e demais hardwares para edição e sincronização. Além disso, também o capacita a usar softwares de edição (Adobe Premiére, Final Cut, entre outros).
O jovem analisa e seleciona materiais diversos para organizá-los segundo a orientação de um roteiro; identifica os princípios de funcionamento dos equipamentos de captação de som e vídeo para avaliar a qualidade do produto; e interpreta roteiros e scripts para estabelecer cortes de forma a garantir o entendimento completo da mensagem. A intenção é capacitar o jovem a trabalhar como operador e editor de VTs e assistente de edição.
🡪 Finalização: Aqui o jovem toma contato com conceitos tradicionais de design no que diz respeito à organização plástica do campo visual para que o aluno desenvolva trabalhos para a área audiovisual.
Apresentam-se os softwares Photoshop, Illustrator e After Effects e capacita-se o jovem nas diversas especialidades da computação gráfica para o mercado audiovisual e de impressão, como efeitos visuais, design de gráficos em movimento, ilustração digital, tratamento de imagem e design de conteúdo tridimensional.
A formação de técnicos específicos, segundo a tendência e facilidade para esta ou aquela função, enquanto trabalhando a produção coletiva tematizada pela leitura consciente da realidade do ambiente em que vivem deve muni-los de instrumentos que, mesmo em ocupações vicinais do espectro audiovisual, possibilitem geração de renda aos agentes envolvidos.
Cada um dos elementos da cadeia de suprimento de uma produção audiovisual envolve diversas funções em que o treinamento específico, em si só, constitui capacitação técnica aplicável em diferentes contextos. Carpinteiro, eletricista, fotógrafo, costureira especializada, diagramador, editor gráfico, operador de áudio, operador de câmera, cenógrafo – tratam-se de funções que podem evoluir para universos externos ao do audiovisual.
O grupo em formação à medida em que produz suas peças audiovisuais em sua interação com a comunidade em que se insere, vai atender primeiramente uma demanda local, em nível municipal. Posteriormente, no trabalho de acompanhamento e desenvolvimento de relações com instituições de ensino e de ação social, haverá expansão para regiões que manifestem a carência desse tipo de produção, sempre voltada a relatar o momento político-social da comunidade abordada.
Além das disciplinas específicas quer-se estruturar um curso que siga em paralelo com todo o projeto, com disciplinas de estruturação teórica, também na forma de palestras e oficinas.
5. Público AlvoJovens e adultos residentes nos Territórios dos Povos do Cerrado, que freqüentarão as oficinas presenciais e à distância da Escola de Comunicação e Expressão Comunitária- Rede Comunitária de Comunicação. Tais participantes serão encaminhados nas diversas funções do espectro de produção audiovisual, de produção de rádio, eventos e redes sociais Web, seja em funções individuais, seja como grupo que, com apoio de parcerias com instituições, canais comunitários e outras associações locais, passa a gerar uma produção local independente. As próprias Unidades Comunitárias de Comunicação devem absorver a mão de obra formada, colocando participantes de destaque na função de monitores e multiplicadores de conhecimento.
6. MetodologiaFormato 1- Oficinas Presenciais
Durante as oficinas presenciais serão produzidas edições do programa de TV “REDE COMUNITÁRIA” com 26 minutos de duração cada. O programa será dividido em edições temáticas. Os temas serão definidos pelo conteúdo das disciplinas teóricas da qualificação básica. Assim, a disciplina Cidadania, por exemplo, terá seu conteúdo desenvolvido dentro do programa televisivo, como tema central de uma edição. Já os conteúdos específicos da área de produção cultural – audiovisual, serão desenvolvidos na prática durante a produção dos programas.
Os professores/instrutores do tronco de disciplinas específicas de conteúdo audiovisual, todos profissionais da área, se posicionarão como chefes de equipe que orientarão os alunos, seus assistentes, a auxiliá-los nas tarefas referentes a sua área de atuação.
A esse formato, será necessário iniciar o curso com noções teóricas próprias da produção audiovisual fundamentais para um conhecimento prévio do trabalho em equipe que será realizado. Essa será a primeira etapa do curso que terá duração de duas semanas. Aqui, aulas expositivas de introdução ao audiovisual serão realizadas no próprio ambiente de produção montado na comunidade. Nessa primeira etapa os alunos optarão pela função que exercerão na produção, uma das áreas de especialização.
A terceira semana de curso inaugura a produção da primeira edição temática do programa de TV que se estenderá até a sexta semana de curso. Chamaremos a fase de produção dos programas de segunda etapa do curso. Teremos quatro blocos de produção / formação nesta etapa. Cada bloco da segunda etapa se organizará da seguinte forma:
2 semanas de pré-produção
1 semana de produção
1 semana de edição e finalização
No final da quarta semana de produção os alunos serão premiados com a exibição pela TV Pública e na internet da edição do programa recém finalizado.
Como haverá quatro blocos dessa segunda etapa do curso, nas quais serão produzidas edições do programa televisivo, os alunos terão oportunidade de mudar de função de uma edição para outra. Assim, aqueles que não se adaptarem ou não se identificarem com a função exercida durante a produção da primeira edição, junto com a orientação de seu professor/chefe de equipe, terão uma chance de escolher uma área de formação de sua preferência.
As duas últimas semanas do curso serão reservadas às disciplinas de empreendedorismo, formação de cooperativas, elaboração de currículos multimídia e distribuição e mercado. Essas disciplinas demandam uma experiência prévia da realidade da produção audiovisual para que façam sentido. Aqui, os alunos participarão diretamente do processo de sua inserção profissional.
Conteúdo Programático:
200 horas: Disciplinas Teóricas de Formação Básica
Valores Humanos
Ética e Cidadania
Educação Ambiental
Saúde
Qualidade de Vida
Apoio a elevação da escolaridade
Inclusão Digital
1ª ETAPA:
Algumas dessas disciplinas, compondo 30 horas de formação, serão oferecidas durante as duas primeiras semanas de curso, na chamada 1ª ETAPA, quando os conceitos éticos e de cidadania que norteiam o trabalho de equipe e o trabalho de televisão deverão ser apresentados aos alunos.
2ª ETAPA:
Outras dessas disciplinas, compondo 160 horas dedicadas a essa formação teórica básica deverão ser preenchidas ao longo da segunda etapa do curso, compondo o conteúdo temático dos programas. Dessa forma o conteúdo, em vez de ser ministrado em sala de aula por professores, será pesquisado pelos próprios alunos que o debaterão, entrevistarão especialistas de áreas, enfim, construirão seu próprio conhecimento enquanto constroem seu programa de TV.
3ª ETAPA:
As 10 horas restantes, referentes às disciplinas teóricas de formação básica, serão reservadas para as duas últimas semanas de aula. É fundamental que disciplinas voltadas para a avaliação do processo de trabalho e da cidadania sejam ministradas no final do curso, quando os alunos já tiverem uma experiência prática do processo.
200 horas de conteúdo específico
Essas 200 horas de conteúdo específico se dividirão da seguinte forma:
1ª ETAPA:
10 horas nas duas primeiras semanas de aula serão dedicadas a disciplinas teóricas preparatórias para o trabalho de produção audiovisual.
Serão elas:
História do Cinema e da televisão I (introdução ao Audiovisual) 5 horas/aula – 150 alunos
Roteiro e Reportagem (a substância da produção cinematográfica)5 horas/aula 150 alunos
2ª ETAPA:
160 horas serão reservadas às disciplinas específicas que serão desenvolvidas na prática da produção do programa de TV “CERRADOS GERAES”.
Aqui os alunos serão divididos em turmas/equipes específicas de aprendizado. Como estarão todos produzindo o mesmo programa temático, apesar de desenvolverem funções específicas distintas, terão todos o mesmo tema central das disciplinas teóricas básicas.
As equipes se dividirão da seguinte forma:
Assistência de Direção
Operador de Câmera e Fotografia
Operador de Áudio
Elétrica e Maquinária
Produção e Produção executiva
Figurino
Cabelo e Maquiagem
Cenografia (cenotécnico)
Edição Web design e Animação
Criação de Roteiro
3ª ETAPA:
Empreendedorismo/Economia solidária
Imagem Pessoal / Elaboração de um currículo multimidia
Produção Executiva (administração financeira e gerenciamento de job)
6.1 Pré-Seleção dos participantes
Os participantes do projeto devem se submeter a uma avaliação e entrevista para qualificação de suas habilidades de expressão e conformidade com a proposta do projeto. As oficinas que compõe a estrutura do projeto são divididas em parte teórica de conhecimento geral e parte específica. Os alunos pré-selecionados, durante as duas primeiras semanas de curso, serão direcionados às disciplinas/funções práticas de acordo com seus interesses e habilidades apreendidos durante as primeiras duas semanas de aulas teórica.
Aplicação das oficinas:
Após serem direcionados às disciplinas/funções específicas, de acordo com suas habilidades e interesses apreendidos após as duas primeiras semanas teóricas referente à 1ª ETAPA quando serão realizados debates em aula e os alunos estarão respondendo a questionários, cada interessado vai ocupar uma vaga de intenção específica.
Na 2ª ETAPA, aquele que optar por figurino durante a produção da primeira edição do programa, não fará parte, aqui, da equipe de operação de câmera, porém, da primeira para a segunda edição do programa, poderá haver uma adequação de interesses e troca de funções.
Na 3ª ETAPA, os alunos serão divididos em 3 grupos de 10 alunos para as disciplinas gerais de finalização do curso.
Oficinas teóricas:
A assiduidade deverá ser superior a 80%, como requisito para obtenção do certificado de conclusão do curso e para inclusão nos grupos que venham a ser formados.
O projeto prevê a substituição de participantes e/ou remanejamento interno até o segundo mês de sua implantação.
Trabalho em Equipe
As diversas funções, distribuídas segundo o conjunto de vagas acima apresentado, visa montar intuitivamente equipes completas de produção. O critério para oferta das vagas considerou a proporção comumente praticada por produtoras em termos de numero de elementos. Tão logo o grupo passe pela primeira fase de oficinas teóricas, onde se inter-relacionam e descobrem afinidades nas atividades propostas, começam-se a criar grupos de trabalho para atividades conjuntas que unem elementos das diversas oficinas específicas. A ênfase no trabalho coletivo é essencial para o processo de agregação e construção de valores que sustenta o projeto
Produção de Peças
A aplicação do treinamento usa a prática como motivadora de ações. Logo na 3ª semana do curso começam as produções das edições do programa de TV. Ao cabo de quatro semanas os programas serão exibidos publicamente na Internet e na TV Pública. O primeiro programa exibido servirá como parâmetro para auto-avaliação do progresso e qualificação dos participantes para a continuidade do processo de produção e assim por diante.
Veiculação
As edições do programa serão veiculadas em formato digitalizado, via site do projeto e na TV Pública.
Término
Ao fim do projeto, uma segunda série de trabalhos deve atestar a capacitação dos jovens para o mercado e sua adequação em termos competitivos para as diversas funções específicas. A produção do primeiro ano da Escola de Comunicação Comunitária deve gerar um DVD que traz, além das peças efetivamente produzidas, todo um making of e diário da experiência do grupo. Esse documento é material de divulgação e referência para a replicabilidade do projeto.
O Portal na Web
A construção de um Website para o projeto tem diversas justificativas e intenções. Deseja-se:
Comunicar o avanço do projeto, quinzenalmente, apresentando resultados e cronogramas de eventos
Criar canal de comunicação com comunidade, parceiros e sociedade em geral, através de ações de interatividade (Blog, fotoblog)
Divulgar as produções e abrigar “diários de produção” – a história dentro da história
Auxiliar os participantes, dando-lhes visibilidade e uma referência para contatos.
Criar espaço para que parceiros e sociedade em geral envolvam-se no projeto.
10. Mapa de Ação, objetivos específicos e quantificação de resultados
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
OFICINAS TEÓRICAS
Empreendedorismo
/Economia solidária
Instruir os participantes sobre a possibilidade de iniciar seu próprio negócio. Noções de gestão e caminho jurídico e burocrático.
Conceitualizar economia solidária. Instruir o jovem de forma a torná-lo ciente de sua responsabilidade para com a família e comunidade em termos de planejamento de ações.
Formação de grupos independentes;
Criação de pequenos grupos de produção para eventos e serviços no mercado audiovisual.
Jovens multiplicadores dos conceitos de economia solidária junto às famílias
Geração de renda familiar;
Melhoria na relação do jovem com a comunidade e família.
Melhor empregabilidade indireta (família)
Progresso e confiança do participante e seu universo de relacionamento.
Monitoração e controle do número de jovens que partem para a formação de grupos autônomos.
Trabalho conjunto da assistência social e coordenação técnica
Imagem Pessoal
Trabalhar a postura do jovem. A atitude frente ao mercado de trabalho. Prepará-lo para entrevistas de trabalho e orientá-lo nos aspectos de valorização da imagem
Jovens mais seguros e pró-ativos.
Facilidade no processo de emprego
Jovem empregado
Progresso individual e reflexo no círculo de relacionamento
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto
Planejamento de Mídia
Apresentar os conceitos de planejamento de projetos de mídia. Qualificar os participantes para que entenda um projeto de mídia suas fases e funções.
Consciência e conhecimento do processo de planejamento
Trabalhos mais bem estruturados e maior empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Produção Executiva (administração financeira e gerenciamento do Job)
Familiarizar os participantes com as funções administrativas de um trabalho de produção.
Apresentar casos de gestão financeira de projetos e passar um modelo de conduta pra desenvolvimento de seus trabalhos
Noções claras de produção refletidas na produção dos alunos
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
História do Cinema I (introdução ao Audiovisual)
Fundamentação do universo audiovisual. Segundo o definido pelo pesquisador Arlindo Machado, trata-se do Pré-cinema – toda a prática de experiência com comunicação que antecede a criação e utilização do cinema como concebido hoje.
Fundamentação sólida para criação de peças audiovisuais contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
História do Cinema II (Prática, movimentos de câmera, gêneros...)
O cinema do século XX, estruturado a partir da semântica de DW Griffith, com a aplicação prática dos conceitos até hoje adotados para movimento de câmera, planos, roteiro, etc.)
Fundamentação sólida para criação audiovisual contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
“Pré-roteiro”
(a substância da produção cinematográfica)Estudo e introdução a tradução de história de um meio (literatura) para outro (audiovisual)
Fundamentação sólida para criação audiovisual contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
OFICINAS ESPECÍFICAS
Assistência de Direção
Introduzir o participante no universo da direção, iniciando-o pela função de assistência.
Profissionais capazes de ler com autonomia roteiros técnicos e agregar valor às produções com um olhar diferenciado.
Trabalhos autorais, com qualidade e indicadores de boa qualidade profissional
Resposta do público para os projetos produzidos;
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto.
Operador de Câmera
Mais do que a prática específica no manuseio do equipamento, permitir um desenvolvimento próprio que agregue ao projeto, com uma visão individual da prática do instrumento.
Profissional capacitado a operar equipamento de vídeo, seja para cinema, TV ou vídeoprodução.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Operador de Áudio
Além do treinamento específico em técnicas de sonoplastia e captura de áudio, conceituar o participante para percepção da importância do som (e mesmo da música) na produção audiovisual.
Profissional capacitado a operar equipamento de áudio, seja para cinema, TV ou vídeoprodução.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Operador de Luz e Elétrica
Capacitar e qualificar jovens nessa importante função de apoio a produção.
Jovem trabalhando em função que envolve manutenção elétrica e projetos de iluminação, não só para produção audiovisual, mas também em trabalhos que envolvam eletricidade e iluminação
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Fotografia
A essência do cinema é a mesma da fotografia tradicional analógica, ou seja, a captura em película de uma imagem. Qualificar o jovem a aplicar os conceitos básicos da fotografia na produção de vídeos e filmes.
Formação de fotógrafos, com um olhar particular para a produção de filmes.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Retratos da comunidade, um documento do momento da região
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Produção
Desenvolver e qualificar um profissional capaz de gerenciar a produção de peças audiovisuais, organizando e colaborando com o mapeamento e execução de um projeto de vídeo.
Formação de uma equipe de produtores, criativa e hábil para solução de peças audiovisuais e também eventos e projetos que requeiram estruturação logística.
Trabalhos de qualidade.
Espera-se que os conceitos aprendidos sejam levados a comunidade onde age o produtor.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Figurino
Capacitar profissionais para trabalho, não apenas em cinema e vídeo, mas em outras áreas onde o profissional figurinista é usado (teatro, propaganda).
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função.
Multiplicação de conhecimento, via contato estimulado com a comunidade e instituições parceiras.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Cabelo e Maquiagem
Agregar ao profissional que já tenha uma capacitação básica na área um diferencial de qualificação que agregue valor a seu potencial de empregabilidade.
Melhoria na capacitação inicial do jovem.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Multiplicação de conhecimento, via contato estimulado com a comunidade e instituições parceiras.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Cenografia (cenotécnico)
Qualificar profissionais para apoio a construção de cenários, para cinema e para situações afins (propaganda, teatro, eventos, feitas, vitrines, etc).
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função.
Ações junto a comunidade.
A partir de incentivo a trabalho junto à comunidade, multiplicação de ações e impacto sobre vizinhança
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Edição
Qualificar profissionais para edição eletrônica, capacitando e qualificando em softwares de uso dedicado, usados também na publicidade.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Finalização e Computação Gráfica
Junto com a oficina de edição, quer-se capacitar jovens para familiarização e capacitação informática que agreguem a seu conhecimento básico (requisito) de computação.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Criação de Roteiro
Possibilitar o desenvolvimento narrativo e capacitação de elementos que saibam “contar histórias” visualmente.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
7. Inserção de Participantes
A inserção tem como base o compromisso dos parceiros deste projeto (empresas, entidades, ONGs, faculdades, rádios e canais comunitários de tv, empresas de comunicação e centros culturais). As entidades participantes da rede devem comprometer-se em pelo menos 30% (trinta por cento) de inserção para os jovens devidamente cadastrados no projeto.
Estes jovens receberão apoio logístico e estímulo através dos conceitos do empreendedorismo, sendo instruídos com conceitos e conhecimento para formação de grupos de produção independente para produção de um produto cultural comercializável em diversos níveis da indústria audiovisual (Webcasting, vídeo, TV, publicidade, Cinema, etc.).
O grupo gestor fará o monitoramento quanto ao desenvolvimento e encaminhamento dos jovens e será responsável pela avaliação do progresso do projeto e eventuais correções de rota que se façam necessárias.
8. Trabalhos Comunitários
É responsabilidade social da Rede Comunitária de Comunicação- Escola de Comunicação Comunitária encaminhar os jovens, em processo de formação e qualificação neste projeto, para que contribuam para o benefício da região em que residem, com trabalhos comunitários ligados direta ou indiretamente à produção, além de acompanhar a realização dos mesmos e solicitar, quando da execução do serviço, declaração documental da entidade favorecida. Caberá ao órgão gestor, orientar as entidades favorecidas, pelo trabalho comunitário, e estabelecer normas e condutas, nos procedimentos para que não se caracterize precarização ou substituição de mão de obra. É condição, no caso de recebimento da Bolsa pelo aluno, a comprovação documental dos trabalhos comunitários, cabendo ao órgão gestor solicitar e fiscalizar a veracidade dos mesmos.
9. Compromisso Futuro
Quanto à aplicação
A aplicação deste projeto piloto é balizada por experiências similares de produção coletiva e por embasamento teórico em pesquisas realizadas pela equipe da Rede Comunitária de Comunicação.
A viabilização de um processo de duas fases de ocorrência paralela, a saber, conscientização e prática, almeja expor realidades transformadas em produtos culturais comercializáveis. A partir do exercício prático da produção, criar-se-ão opções de inserção que passam pelo Webcasting, filme publicitário, documentários e todo o espectro de produtos derivados da prática audiovisual aplicada.
O compromisso de formação social dos participantes e de acompanhamento de ações de empreendedorismo incentivadas e apoiadas pelo projeto busca um feedback quando dos primeiros resultados práticos com a veiculação dos trabalhos transformados em produto cultural (Programa de TV, DVD, Streaming under request, podcast, etc)
O projeto se compromete a amplificar esforços já existentes no local, que em face de um canal de divulgação, agrega interesse a toda a produção feita na área de aplicação.
As parcerias descritas anteriormente, em adição à amplificação da atuação social junto a comunidade, terá, quando da obtenção de recursos solicitados, um ganho qualitativo e efetiva realização do potencial artístico da comunidade. Através do resgate de identidade proposto, gerar-se-á uma fonte de recursos para a comunidade, com a atuação de seus membros e todo o envolvimento decorrente e previsto na segunda onda de aplicação (segundo grupo – vide cronograma).
É importante citar que o projeto busca o recurso descriminado em suas planilhas como forma de agilizar um esforço que, outrossim, demoraria mais tempo para se efetivar, como possível perda de um momentum que é fundamental para o sucesso das ações. A determinação do grupo idealizador, no entanto, suplanta o desafio da obtenção de recursos e já coloca em movimento os mecanismos para articulação do projeto, junto com os jovens e adultos assistidos nesta proposta.
Quanto ao Monitoramento e Avaliação das Ações
O monitoramento será realizado pelo Conselho Gestor do Projeto, formado por representantes indicados pelas instituições parceiras, acompanhando e avaliando processualmente o cumprimento das ações de qualificação, formalização do empreendimento e de inserção dos jovens, mantendo cadastro individualizado dos beneficiários, bem como listas de presença que comprovem a freqüência dos jovens nos cursos realizados.
Cabe a Coordenação Geral do Projeto o envio, aos concedentes de recursos por convênio, dos instrumentos de monitoramento e de avaliação previamente definidos, contendo relatórios mensais, parciais e finais, para avaliação. A Coordenação fica incumbida ainda de fornecer o acesso às informações referentes às ações executadas, sempre que solicitadas.
10. Mapa de Ação, objetivos específicos e quantificação de resultadosQualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
OFICINAS TEÓRICAS
Empreendedorismo
/Economia solidária
Instruir os participantes sobre a possibilidade de iniciar seu próprio negócio. Noções de gestão e caminho jurídico e burocrático.
Conceitualizar economia solidária. Instruir o jovem de forma a torná-lo ciente de sua responsabilidade para com a família e comunidade em termos de planejamento de ações.
Formação de grupos independentes;
Criação de pequenos grupos de produção para eventos e serviços no mercado audiovisual.
Jovens multiplicadores dos conceitos de economia solidária junto às famílias
Geração de renda familiar;
Melhoria na relação do jovem com a comunidade e família.
Melhor empregabilidade indireta (família)
Progresso e confiança do participante e seu universo de relacionamento.
Monitoração e controle do número de jovens que partem para a formação de grupos autônomos.
Trabalho conjunto da assistência social e coordenação técnica
Imagem Pessoal
Trabalhar a postura do jovem. A atitude frente ao mercado de trabalho. Prepará-lo para entrevistas de trabalho e orientá-lo nos aspectos de valorização da imagem
Jovens mais seguros e pró-ativos.
Facilidade no processo de emprego
Jovem empregado
Progresso individual e reflexo no círculo de relacionamento
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto
Planejamento de Mídia
Apresentar os conceitos de planejamento de projetos de mídia. Qualificar os participantes para que entenda um projeto de mídia suas fases e funções.
Consciência e conhecimento do processo de planejamento
Trabalhos mais bem estruturados e maior empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Produção Executiva (administração financeira e gerenciamento do Job)
Familiarizar os participantes com as funções administrativas de um trabalho de produção.
Apresentar casos de gestão financeira de projetos e passar um modelo de conduta pra desenvolvimento de seus trabalhos
Noções claras de produção refletidas na produção dos alunos
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
História do Cinema I (introdução ao Audiovisual)
Fundamentação do universo audiovisual. Segundo o definido pelo pesquisador Arlindo Machado, trata-se do Pré-cinema – toda a prática de experiência com comunicação que antecede a criação e utilização do cinema como concebido hoje.
Fundamentação sólida para criação de peças audiovisuais contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
História do Cinema II (Prática, movimentos de câmera, gêneros...)
O cinema do século XX, estruturado a partir da semântica de DW Griffith, com a aplicação prática dos conceitos até hoje adotados para movimento de câmera, planos, roteiro, etc.)
Fundamentação sólida para criação audiovisual contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
“Pré-roteiro”
(a substância da produção cinematográfica)Estudo e introdução a tradução de história de um meio (literatura) para outro (audiovisual)
Fundamentação sólida para criação audiovisual contextualizadas com o momento midiático
Trabalhos de qualidade e uma conseqüente capacitação que facilite sua empregabilidade
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
OFICINAS ESPECÍFICAS
Assistência de Direção
Introduzir o participante no universo da direção, iniciando-o pela função de assistência.
Profissionais capazes de ler com autonomia roteiros técnicos e agregar valor às produções com um olhar diferenciado.
Trabalhos autorais, com qualidade e indicadores de boa qualidade profissional
Resposta do público para os projetos produzidos;
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto.
Operador de Câmera
Mais do que a prática específica no manuseio do equipamento, permitir um desenvolvimento próprio que agregue ao projeto, com uma visão individual da prática do instrumento.
Profissional capacitado a operar equipamento de vídeo, seja para cinema, TV ou vídeoprodução.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Operador de Áudio
Além do treinamento específico em técnicas de sonoplastia e captura de áudio, conceituar o participante para percepção da importância do som (e mesmo da música) na produção audiovisual.
Profissional capacitado a operar equipamento de áudio, seja para cinema, TV ou vídeoprodução.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Operador de Luz e Elétrica
Capacitar e qualificar jovens nessa importante função de apoio a produção.
Jovem trabalhando em função que envolve manutenção elétrica e projetos de iluminação, não só para produção audiovisual, mas também em trabalhos que envolvam eletricidade e iluminação
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Fotografia
A essência do cinema é a mesma da fotografia tradicional analógica, ou seja, a captura em película de uma imagem. Qualificar o jovem a aplicar os conceitos básicos da fotografia na produção de vídeos e filmes.
Formação de fotógrafos, com um olhar particular para a produção de filmes.
Empregabilidade alta, quantidade de produção (seja em trabalhos autônomos, seja em emprego direto)
Retratos da comunidade, um documento do momento da região
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Produção
Desenvolver e qualificar um profissional capaz de gerenciar a produção de peças audiovisuais, organizando e colaborando com o mapeamento e execução de um projeto de vídeo.
Formação de uma equipe de produtores, criativa e hábil para solução de peças audiovisuais e também eventos e projetos que requeiram estruturação logística.
Trabalhos de qualidade.
Espera-se que os conceitos aprendidos sejam levados a comunidade onde age o produtor.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Figurino
Capacitar profissionais para trabalho, não apenas em cinema e vídeo, mas em outras áreas onde o profissional figurinista é usado (teatro, propaganda).
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função.
Multiplicação de conhecimento, via contato estimulado com a comunidade e instituições parceiras.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Cabelo e Maquiagem
Agregar ao profissional que já tenha uma capacitação básica na área um diferencial de qualificação que agregue valor a seu potencial de empregabilidade.
Melhoria na capacitação inicial do jovem.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Multiplicação de conhecimento, via contato estimulado com a comunidade e instituições parceiras.
Empregabilidade alta.
Monitoração e controle do de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Qualificação
Metas de aplicação
Meio de verificação
Oficinas
Objetivo
Resultado esperado
Impacto previsto
Quantificação
Cenografia (cenotécnico)
Qualificar profissionais para apoio a construção de cenários, para cinema e para situações afins (propaganda, teatro, eventos, feitas, vitrines, etc).
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função.
Ações junto a comunidade.
A partir de incentivo a trabalho junto à comunidade, multiplicação de ações e impacto sobre vizinhança
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Edição
Qualificar profissionais para edição eletrônica, capacitando e qualificando em softwares de uso dedicado, usados também na publicidade.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Finalização e Computação Gráfica
Junto com a oficina de edição, quer-se capacitar jovens para familiarização e capacitação informática que agreguem a seu conhecimento básico (requisito) de computação.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
Criação de Roteiro
Possibilitar o desenvolvimento narrativo e capacitação de elementos que saibam “contar histórias” visualmente.
Um profissional capaz de atuar em diferentes níveis e em áreas variadas dentro do escopo da função
Alta empregabilidade
Monitoração e controle do número de jovens empregados.
Análise dos relatórios de instrutores e relatórios de progresso do projeto (coordenação técnica)
11. Aplicação e SustentabilidadePropõe-se uma avaliação periódica com vistas a alcançar um estágio de sustentabilidade do projeto. O processo de avaliação contempla a produção de relatórios dos instrutores para acompanhamento das ações.
A sustentabilidade passa por um mapeamento das dificuldades ao longo da implantação e condução do projeto. É importante que se registre diariamente os resultados de andamento das ações. O ineditismo do projeto traz consigo riscos e situações que se não resolvidas de imediato podem comprometer os resultados.
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
11.1.1 O monitoramento será realizado pelas entidades da Rede Comunitária de Comunicação, acompanhando e avaliando processualmente o cumprimento das ações de qualificação, formalização do empreendimento e de inserção dos jovens, mantendo cadastro individualizado dos beneficiários, bem como listas de presença que comprovem a freqüência dos jovens nos cursos realizados.
Cabe às entidades participantes da rede o envio, à Coordenação Geral do Projeto, dos instrumentos de monitoramento e de avaliação previamente definidos, contendo relatórios mensais, parciais e finais, para avaliação por parte da mesma. As entidades ficam incumbidas ainda de fornecer o acesso às informações referentes às ações executadas, sempre que solicitadas.
Monitoramento, nos moldes de Incubadora de Empresas, por Equipe Técnica e Conselho Gestor eleito pelos jovens da comunidade e representantes da entidade ao longo de aproximadamente 12 meses; período que se acredita adequado para independência do negócio e pressupõe-se que os jovens inseridos no mercado de trabalho contarão com posição mais estável nos postos em que ocupam.
MARKETING DO PROJETO
Divulgação da Unidade Comunitária de Produção Audiovisual na comunidade, através de palestras junto a órgãos de representação local e discussões promovidas pelos organizadores da Unidade em conjunto com os primeiros participantes do projeto e convidados da indústria do audiovisual;
Articulação das entidades públicas e privadas para a oferta de oportunidades de especialização, cursos e emprego aos participantes quando da conclusão do curso;
PARCERIAS
Parceria junto a Rede Pública de Televisão, TV Brasil, UnB TV, Canais Comunitários, TV SESC, TVs Universitárias – Legislativas, Judiciárias entre outras) para absorção e divulgação do material produzido e inserção na grade de programação.
Identificação e aglutinação dos jovens empreendedores;
11.4 CAPACITAÇÃO:
Aplicada em níveis diferentes de orientação, e segundo as fases e categorias de desenvolvimento de um projeto de audiovisual.
As três grandes fases são:
A elaboração da história (argumento, roteiro, e escolha de formatação da peça);
Pré-produção e Produção (casting, fotografia, iluminação, operador de câmera), Operador de áudio, Direção de arte (figurino, cenografia), Direção;
Pós-produção (digitalização, edição, finalização, efeitos, trilha).
A freqüência mínima exigida nas ações de qualificação do empreendedorismo é de 75%, seguindo o critério do Plano Nacional de Qualificação (PNQ).
Para efeitos de cumprimento da meta de qualificação, será aceita a taxa de evasão de 10%, conforme estabelece o PNQ. A substituição de aprendizes que porventura deixarem de freqüentar os cursos somente poderá ser efetivada, no máximo, até a execução de 25% das ações de qualificação.
Orientações adicionais complementares à produção de audiovisual
desde noções simples do processo associativo até a gestão empresarial, envolvendo orientações jurídicas, contratuais, entre outras;
Iniciar ao longo do processo de produção de peças a constituição de Associações ou Cooperativas, após a realização do primeiro conjunto de produções, para viabilizar novas ações e realizações independentes;
As produções iniciais serão veiculadas na Web, onde um diário de implantação do projeto será desenvolvido com atualizações quinzenais. Uma vez terminada o primeiro conjunto de produções o site do projeto passa a ter um caráter de divulgação para desenvolvimento de novas parcerias e interação com o grupo de criação;
Monitoramento do processo através de equipe técnica designada;
Consolidação do processo associativo com a implantação do negócio.
12. Avaliação dos ResultadosPropõe-se uma avaliação contínua, através do Conselho Gestor da Rede Comunitária de Comunicação. Tal Conselho prevê a presença de representantes das entidades e caso haja necessidade, um representante de órgão concedente de recursos por convênio, O Conselho, em reuniões periódicas agendadas em sintonia com a apresentação de resultados (peças audiovisuais que são produtos da RedeCCom) deve avaliar o impacto do treinamento e o aproveitamento das ações empreendedoras junto à sociedade. A avaliação da porcentagem de absorção dos profissionais pela indústria e a conseqüente geração de renda para a comunidade também são avaliadas na oportunidade.
Relatórios de monitoramento serão gerados para acompanhamento das ações propostas e registro de recomendações de possíveis correções no andamento de ações. A avaliação da eficácia servirá para ampliação dos cursos e projetos com base em Incubadoras Populares de outros segmentos, possibilitando trabalho não só com o jovem, mas também junto aos seus familiares.
13. Metas (quadro geral)Identificar e selecionar os agentes de mudança (futuro pessoal técnico, comunicadores comunitários, roteiristas e diretores) e trabalhar o perfil empreendedor dessas pessoas;
Estimular o associativismo ordenado, facilitado pela necessidade natural de dividir tarefas nas diversas fases de realização de um produto de comunicação(evento, audiovisual, rádio,etc,.);
Qualificar jovens em 400 horas de treinamento, segundo planilha com quantidade de horas exposta na seqüência em 12 tópicos de aplicação específica e 7 tópicos teóricos;
Inserção de no mínimo 30% (trinta por cento) dos jovens qualificados. Poderão ser inseridos em atividades produtivas ou mercado do trabalho os jovens que já tenham passado por 80% da qualificação prevista. Caso não existam vagas para todos, deverão ser estabelecidos critérios de seleção para o preenchimento das vagas disponíveis ou estimulo a associação e ao empreendedorismo.
Constituir pelo menos um empreendimento por equipe até a metade do período de execução do projeto, visando a incubação por igual período. A inserção poderá ser realizada por meio da formalização dos empreendimentos, via associativismo / cooperativismo, empreendimentos individuais e/ou coletivos ou ainda, como complementação de meta, via emprego formal.
Estabelecer datas de referência para monitoria e efetiva realização do primeiro conjunto de produções audiovisuais (inicialmente até 9 projetos – incluindo produção de peças para internet, vídeo digital e TV);
Em caso de falhas estruturais evidenciada pelo nível de instrução dos participantes complementar curso com ações pontuais de educação básica;
Estabelecer cronograma de treinamento e capacitação profissional dos inscritos;
Estabelecer 3 ou mais parcerias (1 para cada 50 participantes) com entidades e empresas de comunicação, buscando a sustentabilidade do projeto;
Promover a exibição pública e transmissão das primeiras produções via transmissão eletrônica pelo site do projeto (broadcasting);
Para produções em mídia digital, elaborar DVDs (com até 2 horas de produção em curtas e médias metragens, mais making of e institucionais do centro) e a divulgação destes junto a imprensa e mídia especializada;
Inscrever as peças produzidas em festivais , e toda e qualquer mostra competitiva identificada pela assessoria de imprensa e divulgação do projeto) como forma de auferir experiência e promover oportunidades de networking aos produtores;
Estabelecer Termos de Cooperação Técnica entre Setor Público,Entidades, Instituições, como escolas e faculdades para formação de novos profissionais e participação em eventos.
16. Cronograma de Execução
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
Mês 01
Mês 02
Mês 03
Mês 04
Mês 05
Mês 06
Mês 07
Mês 08
Mês 09
Mês 10
Mês 11
Mês 12
Mês 13
Diagnóstico Sócio Econômico
Divulgação junto à comunidade
Pré-Seleção dos Jovens
Cadastramento dos Jovens
Articulação c/ entidades pública e privada
Estabelecimento de Parcerias
Reuniões Comunitárias
Seminários de Sensibilização
Formação de Equipe
Adequação do Espaço
Capacitação dos Educadores
Aprovação do Conteúdo Programático
Inicio das Aulas
Remanejamento possível de jovens
Aula Inaugural
Aulas Teóricas Gerais
Aulas Específicas
Inicio da Prática na área de
estudoDefinição de Roteiros para as Peças a serem produzidas
Início da Produção
Gravações
Primeiro conjunto de Peças Audiovisuais
Apresentações em Eventos
Lançamento do Site
Divulgação de peças via site
Consolidação de Parcerias
Cerimônia de Graduação
Revisão do Projeto
Lançamento do Projeto para o próximo período
17. AGÊNCIA ESCOLA
APRESENTAÇÃO
Como atividade permanente, a Escola de Expressão e Comunicação Comunitária manterá a sua agência/produtora para o desenvolvimento de produtos próprios e outros contratados no mercado para desenvolvimento em regime de ensino/aprendizagem. Assim, como produto de aprendizagem prática das oficinas de produção audiovisual do projeto REDE COMUNITÁRIA DE COMUNICAÇÃO/ESCOLA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA, será realizado o programa de TV “REDE COMUNITÁRIA”, uma estratégia que objetiva divulgar as ações das comunidades/Territórios, onde estão inseridas as Unidades Comunitárias de Comunicação, além de iniciativas de empreendedorismo comunitário identificadas e desenvolvidas no âmbito dos programas governamentais, capacitando jovens e adultos para atividades de produção audiovisual e gerando como produto programas de TV para veiculação em espaços na programação das emissoras da EBC, UnB TV e demais canais da Rede Pública de Televisão e Canais Comunitários.
OBJETIVOS:
Desenvolver atividades de comunicação comunitária (TV, Rádio, Site, Assessoria de Comunicação), mantendo a editoria do programa semanal de TV REDE COMUNITÁRIA, como prática de aprendizagem das oficinas de capacitação em produção audiovisual.
Promover interdisciplinaridade/transversalidade na integração de programas governamentais direcionados a jovens e adultos, pautando e divulgando alternativas de empreendedorismo e ações comunitárias que os tenham como protagonistas
REDE COMUNITÁRIA
Programa de TV
Duração: 26 minutos
Veiculação: TV BRASIL/EBC, UnB TV e Rede Pública de Televisão
Periodicidade: Semanal
Horário: A definir
Faz-se constar que o ANEXO 6 - Crono Físico e Plano de Aplicação Detalhado é parte deste Planejamento do Projeto.
Brasília,16/10/ 2023.
Moacir Martins Macedo
Assinatura
NOME COMPLETO
- Anexo 6 – Crono Físico e Plano de Aplicação Detalhadoobrigatório*on-729209613 - 652de1d509936 - Anexo 6 Crono Físico e Plano de Aplicação Detalhado.pdf
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