Bruno Gagliasso faz 41 anos e fala sobre envelhecer: 'Gosto da minha maturidade'
O ator ainda conta que o Rancho da Montanha, no interior do Rio de Janeiro, é seu projeto de vida e que atuar em seriados internacionais, como 'Operação Maré Negra', é bem parecido com o que é feito no Brasil: "Gente muito calorosa, que gosta de trabalhar"
Para comemorar os 41 anos, completados na última quinta-feira, Bruno Gagliasso embarcou para Fernando de Noronha, em Pernambuco, com a família e amigos. "Foi aqui que aprendi a me conectar com a natureza. Há 23 anos, quando pisei nessa terra, eu senti que fazia de fato parte da natureza. Eu precisava estar aqui no meu aniversário e me reconectar com Noronha", disse.
Em entrevista a Marie Claire, o ator conta que sua maneira ideal de envelhecer e viajar ou ficar no Rancho da Montanha, no interior do Rio de Janeiro, com a mulher, Giovanna Ewbank, e os filhos Titi, de 9 anos, Bless, de 8, e Zyan, de 2. "Gosto da minha maturidade. Gosto de ver meus filhos crescerem. Sou um cara nostálgico, mas consigo enxergar o lado bom da vida", reflete. É lá na propriedade também que Bruno resgata, reabilita e cuida de animais silvestre, dá abrigo a cavalos mal tratados e planta mais de 20 mil árvores. "É meu projeto de vida."
Bruno e Giovanna e os filhos Bless, Zyan e Titi — Foto: Reprodução/Instagram
MARIE CLAIRE Você acabou de completar 41 anos. Como lida com a passagem do tempo?
BRUNO GAGLIASSO Não tenho problema em envelhecer. Gosto da minha maturidade. Gosto de ver meus filhos crescerem. Sou um cara nostálgico, mas consigo enxergar o lado bom da vida. E a vida é assim: começo, meio e fim. Acho isso lindo. Cada um sabe envelhecer à sua maneira. A minha maneira é ficar no rancho e viajar com meus filhos e família.
MC O Rancho da Montanha não é só um lugar para onde vão aos finais de semana, feriados e férias. É quase um projeto de vida, certo?
BG O rancho é um projeto de vida. A gente já plantou mais de 20 mil árvores. De tanto plantar, começamos a ver mais água por lá. Começou a brotar. Também cuidamos e reabilitamos animais silvestre. E depois soltamos na natureza. É uma área muito grande, a gente tem o apoio do Ibama e do Instituto Vida Livre também. Ainda sou parceiro do pessoal do Garra. Mas o Garra leva outros animais, cavalo, cachorro, burro... Todos os nossos cavalos foram vítimas de maus tratos. E os animais que não são silvestres ficam no rancho. As crianças amam.
MC Recentemente, você estreou na série Operação Maré Negra. Como tem sido a experiência de trabalhar no exterior em produções internacionais
BG Operação Maré Negra é uma série espanhola/portuguesa, na qual faço um traficante. A história desse cara é real – um brasileiro que criou um submarino para transportar cocaína que saía da Amazônia e ia para Galícia, principal entrada de cocaína na Europa. E eu faço esse brasileiro, que é o cara que criou o negócio. Um personagem maravilhoso. Eu amei. Adorei trabalhar fora do Brasil. E, muito pelo contrário do que falam, é divertido e eles são muito parecidos com a gente. Gente muito calorosa, que gosta de trabalhar. Eles gostam do ofício. Então é muito próximo, é engraçado. Agora muita gente me fala sobre [essa] “coisa internacional”, mas é tão natural, sabe? Nunca foi meu sonho [estourar na carreira internacional]. Nunca tive [esse sonho]. Quero fazer bons personagens. E, hoje em dia, com o streaming tudo é internacional. O que a gente faz no Brasil também é! Tenho muito orgulho [da nossa produção] e, aqui, a gente faz a diferença.
MC Mês março, você e a Giovanna Ewbank fizeram 13 anos juntos. O que mais une vocês dois?
BG Nossa amizade. Somos muito transparentes um com o outro. A gente é cúmplice, a gente é amigo. Amor é isso. Amor une — se for real, verdadeiro e sincero. ‘Meu melhor amigo é meu amor’ e é verdade. A gente viveu muita coisa e parece pouco ainda. E o mais importante é se divertir. Tem que se divertir.
Por Laura Reif, redação Marie Claire — São Paulo
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