Acontece neste sábado, dia 06, o II Festival de Boi-de-Reis de São Francisco MG, cidade situada à margens do lendário rio do mesmo nome que corta o sertão mineiro. Já em sua segunda edição, o Festival de Boi-de-Reis é um esforço conjunto do poder público municipal com movimentos culturais da cidade no sentido de fortalecer uma das mais ricas tradições da região, com notícias de seu acontecimento que remetem ao alvorecer do século passado.
A Presidente da Comissão Organizadora do evento e também Secretária de Turismo, Cultura e Esporte do município, Adalgisa Botelho Mendonça, juntamente com animadores culturais como Antonio Raposo, da Associação de Cultura, Arte e Educação - Cultuarte, não tem medido esforços em promover o resgate do Boi-de-Reis como expressão cultural que traduz as raízes criativas do ribeirinho são franciscano.
Histórico
O Boi-de-Reis é uma representação dramática (feita ao ar livre) em torno da vida, morte e ressurreição de um boi (o personagem travestido de boi mete-se embaixo de uma armação de madeira coberta por uma capa, a cabeça é feita da carcaça de um boi, coberta de papel de seda). O enredo apresenta Pai Francisco, vaqueiro cuja mulher, Catirina, está grávida e tem o desejo de comer o fígado ou o coração de um boi. Como eles são pobres, Francisco resolve matar o boi de estimação do patrão. Na hora que o boi está sendo morto, chega o dono e exige que o animal ressuscite. Entram, então, em cena, inúmeros personagens: o Doutor, o Curandeiro, o Bicho Tamanduá (Folharaz) a Onça, a Mulinha-de-ouro, as Catirinas e Vaqueiros.
Segundo Câmara Cascudo o “boi” parte desses dois personagens: Pai Francisco (preto velho) e Mãe Catirina (sua mulher) . Pai Francisco mata um boi muito precioso do seu patrão para satisfazer os desejos da mulher, Catirina. O auto reproduz a história, mostrando a morte e repartição das entranhas do animal e depois o trabalho do Curandeiro para ressuscitá-lo, diante da revolta do dono.
Deve ser a razão de aparecerem tantas entidades nas histórias: índios, curadores, bichos – muitos de acordo com a região. É o mundo fantástico das entidades de acordo com o gosto e crença popular.
O Boi-de-Reis de São Francisco guarda muita semelhança com o Bumba-meu-Boi do Maranhão, conforme descrição da Câmara Cascudo. A diferença que existe é quanto a ocorrência. Enquanto em São Francisco se dá no solstício de verão, mais propriamente no mês de janeiro, no Maranhão ele ocorre de maio a outubro, com o clímax em junho. No Maranhão , segundo registra a Comissão Maranhense de Folclore, o Bumba-meu-Boi “é um brinquedo de fé e devoção, uma forma de oração. Ainda hoje o boi é concebido e dançado e cantado em homenagem a santos católicos, mas também a entidades espirituais cultuados nos terreiros de tambor de mina, umbanda, pajelança, entre outros. O catolicismo é uma das concepções religiosas mais presentes na brincadeira. Essa ligação é estabelecida a partir da relação dos boieiros com os santos do período junino e, especialmente, com São João.”
As personagens do Boi-de-Reis de São Francisco tem origem, também, no Bumba-meu-Boi do Maranhão que refletem a multiplicidade de símbolos. ritos e mitos provenientes da ligação estreita entre o universo das religiões afro-maranhenses.
O Boi-de-Reis de São Francisco não guarda nenhum liame com a religiosidade. Não passa de uma recreação, folguedo folclórico. As músicas entoadas não fazem nenhuma alusão a divindades ou entidades, mas tão-somente contam a história do boi e narram as interferências de várias personagens, como numa ópera bufa.
Boi-de-Reis em São Francisco
Era assim....
"Todo mundo me dizia/ que este boi não saía/ meu boi está na rua/ com prazer e alegria/ saiu, saiu/ saiu daqui agora,/ saiu meu boi moreno/ neste instante, nesta hora". A alegria invadia a rua, despontando com toda volúpia comanda pelas caixas com repique de forte ritmo e o vozerio se levantando aos ares – uns cantando, outros aplaudindo e dezenas de crianças arreliando. Era só chegar Natal. Os grupos esperavam o dia 1º do ano, seguindo a tradição da jornada dos Três Reis Magos, para começar suas andanças, cruzando com os ternos dos foliões de Reis. Tempos em que o Boi-de-Reis, do jeito da cidade, era mais modesto, menos espalhafatoso e acompanhado por um séqüito quase reduzido aos próprios participantes que levantavam com as precatas a poeira das ruelas da cidade – mais bucólico e romântico, pois se ouvia as caixas, então de cedro ou tamboril, com couro de veado, acompanhadas de violões e violas. A chamada do boi que guardava uma certa distância da casa onde ele era "comprado" já valia o espetáculo. O coral, geralmente de mocinhas e crianças dos bairros pobres da cidade anunciava: "Todo mundo me dizia que este boi não saia..." A letra era uma resposta orgulhosa a quem ousava desafiar que o boi não sairia. Depois da chamada, quando o boi chegava saracoteando e se postava mansamente à frente da casa, uma voz apaixonada ganhava os ares, parecia arrancada do fundo da alma gemendo o primeiro verso: "Levanta, boi, vem comê capim/ ôi! dona da Casa, tenha dó de mim. Segunda-feira, sábado, domingo choveu, na porta do seu Domingos, foi que meu boi morreu!" Explodia o coral: "Ei boi! Levanta meu boi!. Ei! boi, abre a roda meu boi!. Ei boi, arremete o vaqueiro! Ei boi! abra a roda meu boi!"... e o Boi ia obedecendo as ordens numa belíssima coreografia, com a chita colorida (o seu couro) se inflando como balão ao sopro do vento nos seus volteios frenéticos, sacudindo como se acometido de violento sezão – avançava no rumo da assistência e se estancava com os chifres em cima do peito da menina espantada; rodopiava e voltava para o meio do terreiro e, depois, arremetia-se para o outro lado da roda, rodando, rodando, até receber a ordem do sossego: "Amaia meu boi! Amaia, meu boi! Amaia, meu boi!", para, mansamente, arrear as pernas e descansar um pouco (folga merecida e necessária para o dançarino miolo do Boi que, do lado de dentro erguia a pesada armação de varas revestida de panos coloridos e couro, fazendo com que ela tremesse toda, sacudisse violentamente e, ainda exibisse uma terrível coreografia de rodopiar e investir contra vaqueiros e assistentes). Os Vaqueiros e as Catirinas, na folga, conversavam com os tocadores, outros brincavam com o público, enquanto uma equipe cuidava de reanimar o boi aplicando-lhe injeções e ministrando-lhe doses imensas de elixir. O coral retornava depois do descanso, precedido da mesma voz apaixonada chamando o boi para a lida e tudo se reiniciava até que fosse determinado ao boi: "Vai saindo, meu boi! Vai saindo, meu boi" e ele deixava a praça, sacudindo-se todo, para desaparecer na escuridão. Os repiques das caixas redobravam e ficavam mais frenéticos entrando na cadência do "Carneiro", e ecoavam as vozes: "Olê-lê, Carneiro dê! Olá-lá, Carneiro dá! Quem quisé carneiro manso, manda o vaquero amansá", e a praça era invadida pelas catirinas que com os vaqueiros repetiam as amarradas dos carneiros no ritmo das caixas e da música. Dançavam e dançavam até serem dispersos pela invasão inesperada do "Bicho Tamanduá" – "Ei que bicho é aquele que vem acolá? É o bicho Tamanduá”!
E o bicho Tamanduá com sua roupagem de palha, da cabeça aos pés – imitando capa de carocha, vinha rolando no chão, agarrando e arrastando Vaqueiros ou Catirinas. Era uma dança muito dinâmica, agitada pelas batidas fortes e aceleradas das caixas com o reforço do coral numa cadência onomatopéica: "que bicho é aquele que vem acolá? É o bicho tamanduá!”. Estava o bicho a rolar pelo chão com Vaqueiros e Catirinas, quando adentrava na praça, dançando com graça e leveza, tão mimosa e encantada, a "Mulinha de Ouro" – "Mulinha de ouro, é ouro só”!... Depois do seu rápido e belo bailado ela deixava espavorida a praça que era tomada pela Onça: "Oiá a onça no pau! Cachorro nela!. Oiá a onça no pau! Cachorro nela”!... Começava renhida luta entre a Onça e os Vaqueiros. Cessavam, enfim, as vozes e as caixas. Os agradecimentos. Meninos curiosos queriam proximidades com o Boi e a Mulinha – de preferência –, mas se encolhiam quando aproximavam a Onça e o Bicho Tamanduá... O silêncio era de novo quebrado: as caixas voltavam ao repique e o coral retomava o refrão desafiador - "todo mundo me dizia...." – e, se arrastando, o grupo buscava outra praça, deixando saudades.
No dia 6 de janeiro fazia-se uma grande festa na casa do Imperador. Era a matança do boi. Muita dança e muito gole. Noite toda de alegria. Depois, só no começo do outro ano...
Não muito tempo era assim. Hoje, ocorreram muitas mudanças, são muitos grupos. Felizmente a tradição mantém-se firme e no gosto popular, principalmente das crianças (têm, às dezenas, os boizinhos de lata que zoam meses seguidos pelas ruas de seus bairros). Dois grandes ternos fazem a festa no dias atuais: o do Messias, mais tradicional e formoso, que substituiu o de Adão, o mais famoso deles por muitos anos, em São Francisco e outro, o do bairro Sagrada Família. Conquanto guardem muito da coreografia e da música tradicional, eles processaram muitas mudanças no folguedo. Não se perderam no brilho e na beleza – o que ficou mais rico e portentoso - mas a singeleza e a graça espontânea desapareceram totalmente, tornando-se o auto estilizado e comercializado. Para começar saem antes do dia 1º e atravessam todo o mês de janeiro – enquanto houver interesse do público o boi vai à rua com sua fulgurante bateria, hoje com surdo, tarol e bumbo, mais lembrando uma bateria de escola de samba com estrondosa cadência. Outra novidade foi a introdução de dois bois na mesma dança – não antagônicos, mas no mesmo auto. A competição entre os dois grupos vem ficando tão acirrada que já apareceu até mesmo um dragão. Nada melhor para a criançada, mas sem nenhuma explicação na tradição do folguedo em São Francisco , onde o dragão sequer tem lembrança no seu lendário...
O que importa é que, entra ano e sai ano, desponta o boi nas ruas, invade a cidade, ocupa as suas praças e arrasta multidões noite adentro, todos repetindo com imensa alegria: "Todo mundo me dizia que meu boi não sai..." e o teimoso todo ano sai com prazer e alegria.
Bois-de-Reis mais tradicionais de São Francisco
- Boi do Adão, do Matadouro, hoje Santo Antônio
- Boi do Messias – Bairro do Quebra
- Boi da Sagrada Família
Músicas do Boi-de-Reis
Todo mundo me dizia
Que esse boi não saia
Meu boi está na rua
Com prazer e alegria
Saiu, saiu daqui agora
La vem meu boi moreno
Neste instante nesta hora
Levanta, boi
Vem comer capim
Ei dona da casa
Tenha dó de mim
Segunda-feira
Sábado e domingo choveu
Na porta de ...
Foi que meu boi morreu
Ei boi... Ei boi...
Levanta meu boi
Ei boi... Ei boi...
Abra roda meu boi
Ei boi... Ei boi...
Afacera meu boi
Ei boi... Ei boi...
Amaia meu boi
Ei boi... Ei boi...
Vai saindo meu boi
Mulinha de Ouro
Mulinha de ouro
é ouro só. (repete várias vezes enquanto a mulinha dança)
Onça (entra a figura imitando a onça e o coral canta:
Olha a onça no pau
Cachorro nela (repete enquanto a onça estiver dançando)
Bicho Tamanduá
Entra uma figura vestida com uma capa de carocha que tenta pegar os vaqueiros, rolando as vezes com alguns no chão e o coral canta:
Que bicho é aquele que vem acolá
É o bicho tamanduá
Canto das Catirinas(grupo formado por homens com vestimenta de mulheres lembrando a mulher do pai Francisco)
Olê, lê, carneiro dê!
Olá, lá, carneiro dá!.
Quem quisé carneiro manso,
Manda o vaquero amansa.
Larga seu marido, muié,
Vem morá mais eu.
Seu marido é ruim, muié,
Quem é bom sô eu.
PROGRAMAÇÃO DO II FESTIVAL DE BOI DE REIS DE SÃO FRANCISCO/MG
Dia 07/01/2012
17:30 - Concentração dos grupos de boi de reis na Avenida JK
18:00 - Abertura Oficial e Início das apresentações dos Bois-de-Reis
18:00 - Apresentação do Boi da Aparecida
18:30 - Apresentação do Boi do Bandeirante
19:00 - Apresentação do Boi do Sobradinho
19:30 - Apresentação do Boi do Quebra
20:00 - Apresentação do Boi da Aparecida – Paulo Roberto
20:30 - Apresentação do Boi do São Lucas
21:00 - Apresentação do Boi do Sagrada Família
21:30 - Apresentação do Boi do Bandeirante
22:00 - Apresentação do Boi da Associação Resgatando a Vida
22:30 - Apresentação do Boi do Centro
22:50 - Resultado dos três vencedores
23:00 - Entrega dos prêmios
23:30 - Encerramento
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Rua Montes Claros, nº 200 – Centro – CEP 39.300-000 – CNPJ
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REGULAMENTO DO II FESTIVAL DE BOI DE REIS DE SÃO FRANCISCO/EDIÇÃO 2012
O presente regulamento estabelece as normas para a realização do II Festival de bois de Reis de São Francisco e as normas para a participação dos grupos de bois de reis interessados.
I- Da Promoção
Art. 1- O II festival de bois de reis de São Francisco é um festival de apresentações e uma atividade cultural, aberta a participação dos grupos de bois de reis. È uma realização da prefeitura Municipal de São Francisco, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer com a parceria da CULTUARTE e ONG PRESERVAR, e ocorrerá dia 07 de janeiro de 2012, às 18:00 horas, na Praça Centenário.
II – Do Objetivo
Art. 2 - O II festival de bois de reis de São Francisco tem por finalidade incentivar, valorizar e difundir uma das mais populares manifestações culturais do município e região. Objetiva, ainda, divulgar essa manifestação cultural imaterial inventariada pelo município no ano de 2009 e fomentar o surgimento de novos grupos de Bois de Reis, para resguardar essa tradição.
III – Das Inscrições
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Art. 3 - As inscrições dos grupos participantes serão recebidas até as 08:00 horas do dia 30 de dezembro de 2011 (sexta-feira). Deverão ser efetuadas em ficha própria do Festival e entregues pelo coordenador do grupo, na sede da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, onde a ficha de inscrição estará disponível: Avenida Montes Claros, nº 200 – Centro – São Francisco, de segunda a sexta, das 07:00 às 12:00 horas.
I- As ordens das apresentações obedecerão ao sorteio que será realizado no dia 30 de dezembro de 2011, às 09:00 horas, no Plenarinho Sebastião Rocha, de acordo com o Artigo 7 deste Regulamento.
II- No dia do sorteio, o coordenador responsável pela inscrição deverá entregar a relação de todos os integrantes dos grupos que deverão estar cientes de todas as normas deste Regulamento.
III- A inscrição é gratuita.
IV- Termo de Autorização
Art. 4 - O simples ato da inscrição dos grupos importa, para todos os efeitos, em termo de autorização para veiculação de imagem de sua participação no evento à prefeitura Municipal de São Francisco/Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer organizadora deste festival.
V- Dos Jurados
Art. 5 - A Comissão Julgadora será composta por cinco membros, dentre Conselheiros de Cultura, produtores culturais e/ou pessoas que tenham realizado pesquisas (ou vivências) sobre o boi de reis em são Francisco, de reconhecida competência na área.
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VI- Competência
Art. 6 - Compete à Comissão Julgadora escolherem os finalistas e os vencedores, atribuindo de forma inapelável e irrecorrível, os prêmios previstos neste regulamento.
VII- Da Ordem das Apresentações
Art. 7 - A Comissão Organizadora realizará no dia 30 de dezembro de 2011, às 09:00 horas, no Plenarinho Sebastião Rocha – Câmara Municipal de Vereadores, o sorteio que definirá a ordem e o horário das apresentações. Os participantes podem acompanhar ou não o sorteio.
I - Será lavrada uma ata que constará o registro do sorteio das apresentações, bem como todas as discussões realizadas na reunião.
II - Em nenhuma hipótese os grupos poderão alterar os horários de suas apresentações, definidos no sorteio.
III - Os grupos deverão estar no local da concentração, com todos os componentes, 30 (trinta) minutos antes do horário pré-estabelecido no sorteio realizado para ordem de apresentação, devendo um representante de cada grupo se apresentar à Comissão Organizadora do Festival.
IV- Haverá apresentação de cada grupo em seu bairro, nos dias 03, 04, 05 e/ou 06 de janeiro, onde se apresentarão na praça do referido bairro dois grupos de
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V- Cada grupo poderá apresentar somente um boi de reis e terá o tempo mínimo de 25 (vinte e cinco) e máximo de 30 (trinta) minutos para sua apresentação.
VI - Cada grupo deverá participar com o mínimo de 20 (vinte) e máximo 30 (trinta) integrantes fora os personagens (vaqueiros, mulinha de ouro, bicho tamanduá, onça, baianas, etc.) para evitar tumultos na hora das apresentações, bem como para não se prejudicar.
VII - As torcidas não poderão se misturar aos componentes que irão apresentar, sob pena do grupo todo ser desclassificado ou perder a pontuação.
VIII - Não será permitido nenhum material que possa ameaçar a segurança física dos participantes do evento. O descumprimento dessa determinação causará a desclassificação do grupo.
IX - Não será permitido qualquer contato com a comissão Julgadora antes do resultado final do julgamento.
X - O grupo que descumprir essas determinações será automaticamente desclassificado.
VIII- Da Premiação
Art. 8 - Os grupos de Bois de Reis receberão a seguinte premiação em dinheiro:
I- 1º lugar: R$ 400,00
II- 2º lugar: R$ 300,00
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III- 3º lugar: R$ 200,00
IV- Como forma de incentivo, os grupos participantes do quarto ao oitavo lugares, receberão uma premiação no valor de R$150,00 reais.
Art. 9 – Os critérios que serão pontuados nas apresentações serão os seguintes:
I- Boi mais bem representado e confeccionado com pelo menos dois personagens tradicionais (mulinha de ouro, bicho tamanduá, onça ou cavalo de pau);
II- Maior organização dos participantes e obediência a este Regulamento;
III- O grupo de boi de reis que tiver três ou mais caixas tradicionais, que apresentar melhor ritmo das caixas e melhor cantoria de forma que a letra fique audível, receberá pontuação extra no valor de três pontos.
IX- Do transporte
Art. 10 – O transporte até ao local das apresentações é de inteira responsabilidade de cada grupo.
XI- Da Ajuda de Custo
Art. 11 – Os grupos receberão uma ajuda de custo na forma de tecidos para a confecção dos bois e das roupas das baianas, bem como de instrumentos confeccionados nas oficinas em parceria com a CULTUARTE e ONG PRESERVAR na forma de empréstimo, que deverão ser devolvidos após o Festival.
XII – Da Divulgação
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Art. 12 – A relação dos grupos participantes e dos vencedores será divulgada no site da prefeitura municipal de São Francisco: www.prefeituradesaofrancisco.mg.gov.br .
XII – Resultado Final
O resultado final dos vencedores do Festival será anunciado 20 (vinte) minutos após a última apresentação podendo ser prorrogado pela Comissão Julgadora, caso faça necessário.
XIII - Disposições Gerais
Art. 13 – Os grupos poderão utilizar os equipamentos de sonorização disponível no local do evento, onde ocorrerão as apresentações, inclusive microfones sem fio para ressaltar a letra da música.
I – A apuração e somatória das notas será feita pela Comissão Julgadora que, após todas as apresentações, entregará à Comissão Organizadora do Festival, a relação em ordem de classificação, dos grupos vencedores até o terceiro lugar.
II – A Comissão Organizadora é responsável por julgar todos os casos e reclamações que venham ocorrer durante a realização deste Festival.
III – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora, cuja decisão é irrecorrível.
XIII - Disposições Gerais
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I – A simples inscrição dos grupos pressupõe a aceitação e concordância com todas as normas do presente regulamento, valendo como contrato de adesão.
São Francisco/MG, 26 de dezembro de 2011.
Adalgisa Botelho de Mendonça
Presidente da Comissão Organizadora
Contato:
Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer
Av. Montes Claros, 200 – Centro – São Francisco/MG.
Fone: (38)3631-2872
E-mail: turcel@prefeituradesaofrancisco.mg.gov.br
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FICHA DE INSCRIÇÃO DO II FESTIVAL DE BOIS DE REIS DE SÃO FRANCISCO/EDIÇÃO 2012
NOME DO GRUPO:
ANO DE CRIAÇÃO:
NOME DO RESPONSÁVEL:
TELEFONE:
ENDEREÇO:
BAIRRO:
N° DE INTEGRANTES E PERSONAGENS QUE INTEGRAM O GRUPO:
Declaro estar de acordo com todas as normas estabelecidas no Regulamento do II FESTIVAL DE BOIS DE REIS DE SÃO FRANCISCO/Edição 2012, comprometendo-me a cumpri-lo e fazer cumprir na integra, bem como respeitar a decisão dos jurados. As informações prestadas são verdadeiras e de minha responsabilidade.
DATA:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL:
Esse trem é bão dimais, uai!!!!!!!
ResponderExcluirVêm cá procês vê cuméquié.
kkkkkk isso que e mineiro só kkkks fuiz
ResponderExcluirE muito bom msm
ResponderExcluirOlha que bom! A cultura local é atração de renome. Os bois-de-reis são tradicionais. O boi de Messias do Quebra; O boi do bairro Aparecida; O boi do Santo Antônio (2014); O boi do São Lucas (de Pingo); O boi da Itasa (Sagrada Família); e o boi de Adão, ainda o mais famoso (apesar de que não mais existe). A herança cultural que perpassa de geração em geração. É magnífico ver as criancinhas se sacudindo ao som do ritmo do boi, sua cadência acentuada e marcante impulsiona a qualquer vivente. A lenda, a história das personagens cativa o visitante e o faz senhor da dança. Paixão com víveres. Senhores, senhoras, moças e jovens num só ritmo cultural. VENHA PARA CÁ VOCÊ TAMBÉM!
ResponderExcluirmeu boi ganhou em 3 lugar foi muito bom esse evento
ResponderExcluirmeu telefone 98248492