Zaida (**)
Passa a ponte
Atravessa o lago
A cidade vai diminuindo
as luzes, também!
Um portão, se abre!
Um jardim secreto se desvenda...
Luzes se acendem
Em cada passo uma nova surpresa
Flores, muitas flores
Cheiro de mato,
Muita mata.
Profundo silêncio se misturam
as respirações... Nossas!?
E da natureza, também
Grilos chiam
Um chalé
Cortinas coloridas
Será um novo mundo?
Não sei... não sei...
Mas, existe a Filó
Filomena!
Alegre e receptiva
Carência evidencia...
Talvez... Talvez...
Há que deixar passar
Passar os primeiros encantos
Há que deixar o rio correr
Num chalé de jardins secretos
Haverá sempre aquele refúgio
Onde eu possa me esconder
E escondida vou relaxando
Relaxada vejo vidas passarem...
Ah... Finalmente, um refúgio!
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(**) Zaida é uma poetisa brasiliense
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