Haddad: governo Lula arrumou a casa, e vida do povo começa a melhorar
Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, Fernando Haddad fala do Desenrola Brasil e explica como medidas adotadas no primeiro semestre já trouxeram resultados positivos para a economia
Publicado em
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta-feira (2), que, graças às medidas adotadas no primeiro semestre pelo governo Lula, o país está iniciando um ciclo de desenvolvimento que tornará a vida das brasileiras e dos brasileiros muito melhor.
“Nos últimos anos, entramos numa fase de baixo crescimento, de briga política, de polarização, de desentendimento. E tudo que o presidente Lula quer é o quê? Harmonizar o Brasil de novo para o Brasil voltar a sonhar, voltar a crescer, para as famílias terem segurança”, disse, ao participar do programa Bom dia, Ministro (assista abaixo).
Haddad lembrou que, no primeiro semestre, governo e Congresso Nacional aprovaram uma série de leis, incluindo a reforma tributária, que colocou ordem na casa e que, certamente atrairá investimentos para o país, o que representa mais empregos e mais renda para a população.
“Nós demos um choque de credibilidade no país, porque a coisa estava completamente desgovernada. O governo anterior, sobretudo em 2022, durante a eleição, começou a gastar dinheiro a rodo para ver se revertia o desfavoritismo eleitoral, foram mais de R$ 300 bilhões de dinheiro público investidos na eleição de 2022, e isso deixou um rombo orçamentário que está sendo administrado”, ressaltou.
Resultados pedem juros mais baixos
As medidas adotadas já surtiram efeito, destacou Haddad. Por exemplo: a inflação, que estava acima de 10%, hoje está em 3,2%; o dólar caiu de quase R$ 6 para a casa dos R$ 4,70; e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que regula os aluguéis, está tendo deflação este ano.
Além disso, quatro agências de rating, que dão notas para a economia dos países, melhoraram a avaliação do Brasil, que também recebeu elogios do FMI (Fundo Monetário Internacional), em um relatório recente.
Tudo isso, acredita o ministro, deve fazer com que o Banco Central comece a reduzir a taxa de juros, o que contribuirá ainda mais para que as empresas voltem a investir no Brasil.
“Quando a taxa começa a cair, todo mundo olha para a trajetória dela no tempo. Um investidor não olha para a taxa de juros hoje, ele olha para a taxa ao longo do processo. Ele faz a conta e começa a identificar que talvez não seja tão vantajoso manter o dinheiro guardado. Com o investimento aumentando, você começa a ter mais renda, diminui o desemprego, você começa a ter um ciclo virtuoso”, explicou.
Ouça na Radio PT:
Desenrola Brasil já beneficiou 3,5 milhões
Outro assunto abordado por Haddad na entrevista foi o programa Desenrola Brasil, criado pelo governo Lula para ajudar os brasileiros que têm dívidas a limpar seus nomes.
Nas duas primeiras semanas do programa, os bancos já renegociaram R$ 2,5 bilhões em pequenas dívidas, desnegativando 3,5 milhões de CPFs. E a previsão é que o valor chegue a R$ 50 bilhões até o fim do ano.
LEIA MAIS: Tire suas dúvidas sobre o programa Desenrola Brasil
“O Desenrola é uma iniciativa inédita do governo federal. Não tem precedente na história do Brasil, um programa tão complexo, que envolve dívidas privadas, ou seja, que não são dívidas com o governo, mas entre consumidores e fornecedores, bancos e clientes”, disse Haddad. “Procure o banco caso tenha dívida inscrita até 31 de dezembro de 2022”, aconselhou.
No próximo mês, o Desenrola deve entrar em uma nova fase, quando as pessoas poderão renegociar dívidas não bancárias (com lojas por exemplo).
Juros do cartão devem baixar
“O brasileiro sempre quer ficar com seu nome limpo, mas com essas taxas de juros, a pessoa nem sempre consegue. Ela entra no crediário, no crédito rotativo do cartão e não consegue sair. O governo pela primeira vez está fazendo um amplo programa para equacionar esse problema”, ressaltou.
Sobre cartão de crédito, Haddad informou que o governo Lula já está tomando medidas para que os juros cobrados nesse tipo de transação não seja tanto alto (hoje, está em 437,3% ao ano).
“O varejo, o governo e os bancos estão sentados numa mesa com o compromisso de resolver de uma vez por todas esse problema, que é um problema grave para as famílias brasileiras”, avisou, prometendo resultados ainda este ano.
Da Redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário